Caro senhor Barata Cichetto:
Vamos por partes aqui.
Em primeiro lugar, eu ainda não respondi seu comentário no
meu blog, em resposta à Carta Aberta que publiquei a respeito do seu texto, por
pura falta de tempo. Falha minha, admito. Mas confesso que este motivo (a falta
de tempo) foi válido somente para um primeiro momento.
Afinal, sua atitude em apagar covardemente seu comentário cerca
de três ou quatro horas depois de postá-lo – ignorando o fato de que eu teria
acesso ao texto no meu e-mail – não apenas mostrou muito a respeito do seu caráter
como, no meu entendimento, automaticamente encerrou a discussão. O fato de eu tê-lo postado em meu blog, por conta própria, não anula isso.
Com seu comentário, eu havia percebido apenas que você se
comporta como dono da verdade, ignorando o fato de que qualquer verdade que
possua um dono deixa de ser verdade. Em momento algum, você rebate, discorda ou
derruba qualquer um dos meus argumentos. Eu apresentei fatos. Datas. Músicas.
Você, não.
Tudo o que você diz é que eu preciso me informar melhor.
Engraçado que você não aponta nenhum erro meu. Não apresenta
nenhum dado novo, nenhuma correção, nenhuma informação. Você apenas age
seguindo a cartilha do “quem concorda com meus argumentos é iluminado; quem
discorda ou rebate é um ser prepotente e que não tem metade dos meus
conhecimentos”. E, diga-se de passagem: o final do seu comentário (“passar
bem... mal!”) demonstra certa imaturidade.
Mas o que me importa, por enquanto, é que você apagar seu
comentário mostra que você é covarde. Covarde a ponto de me atacar dentro do meu
próprio blog e voltar atrás. E isso mostrou mais a respeito do seu caráter do
que qualquer texto que você escreva.
Mas esta, claro, é a minha opinião. E que, a bem da verdade,
nem seria postada visto que 1) o assunto havia se encerrado no momento em que
você mostrou sua verdadeira cara e apagou seu comentário; 2) eu mal me recordava
de você.
Entretanto, você fez questão de me relembrar de sua
existência no momento em que tomei conhecimento de um novo post seu no Whiplash,
desta vez sobre os plágios cometidos pelo Led Zeppelin. Curioso, comecei a ler e
dei de cara com um enorme parágrafo dedicado à minha pessoa, na introdução do
texto.
Antes de tudo, gostaria de esclarecer dois pontos.
O primeiro deles é que você parece ter se ofendido particularmente
com a frase “E, como se trata de um
texto seu, é claro que também está errado” que usei no meu texto. Você cita esta frase no comentário
apagado bem como no parágrafo dedicado a mim. Aparentemente, você entendeu isso
como um ataque pessoal a você.
Assim, sou obrigado a demonstrar que
não se trata de um ataque pessoal, apelando para números.
Eu uso esta frase a comentar o item oito
de seu texto (Elvis Presley). Até então, eu já havia identificado e corrigido
pelo menos cinco erros sobre a história do rock no que você escreveu (especificamente
nos itens 3, 4 e 5). Contando o erro do oitavo item, são seis erros.
Seis erros em oito itens. A média é
bem alta.
Com isso, acho que a minha frase “E, como se trata de um texto seu, é claro
que também está errado” se torna totalmente
justificada. Afinal, você ainda não havia publicado nenhuma informação correta.
Todos os seus argumentos, até então, são errados ou distorcidos (que nada mais
é que um modo educado de dizer que eles são “errados”).
Em tempo: vale lembrar que você ainda
faz o favor de dar razão a mim e à frase ao cometer novo erro (corrigido por
mim) no item nove. Grato. Então, se foi um ataque pessoal, ele foi validado por
você.
E, nunca é demais lembrar, você não
contestou nada do que eu disse. E eu faço questão de ressaltar este fato. Pelo
contrário. Sua resposta foi apenas que “eu preciso me informar mais”. É uma
resposta pobre e vazia, mas você tem todo o direito de emiti-la.
Contudo, não venha alegar que esta
frase foi um ataque pessoal. Não foi. Ela é um ataque ao seu texto pobre e
desinformado. Em momento algum ataquei “Barata
Cichetto, a pessoa”, mas sim “Barata
Cichetto, o autor do texto”, mesmo porque nunca tive sequer curiosidade para ir
atrás da pessoa Barata
Cichetto, visto que ela me é totalmente desinteressante.
Mas eu voltarei a isso em breve.
Antes, vamos ao segundo ponto.
No momento em que afirmei que iria redigir
meu texto como jornalista, apenas deixei claro que não estaria respondendo como
fã, usando um discurso inflamado e ofendido. E, veja bem, não estou “me
explicando” aqui, mas percebi que é necessário ajudar você a compreender meu
texto, algo que você parece ser incapaz de fazer sozinho.
A prova disso é que você construiu
todo um discurso me julgando com base na minha profissão, como se eu tivesse me
colocado na posição de dono da verdade.
Visivelmente ofendido porque eu desmantelei sua cultura de
almanaque – repleta de falhas e anedotas de bastidores – que você deve usar
para impressionar pessoas mais jovens em conversas sobre músicas, você partiu
simplesmente para ofensas, elaborando uma grandiosa teoria da conspiração na
qual eu, o jornalista déspota, preciso me defender de qualquer pessoa que possa
tomar “meu status de dominador da opinião pública”, que estou sentado “em cima
do meu rabo perfumado em redações de jornais e estúdios de televisão”.
Você ataca a mim, à minha profissão, elaborando todo um
discurso – também de almanaque e sem aplicação prática nenhuma – sobre a democratização
da informação, as mudanças ocorridas pela Terceira Onda. Tudo muito bonito.
Mas você simplesmente se omite de apontar meus erros.
E isso acontece somente por um motivo: aos seus olhos, meu
erro foi mostrar que seu texto é vazio, repleto de informações erradas. Meu
erro foi mostrar que seu texto não tem fundamento algum, e pretende causar
polêmica apenas para alimentar seu ego.
Não importa se estou certo ou não – e eu estou até o momento
em que você mostrar o contrário, algo que você perdeu a chance. Para você, meus
argumentos não valem nada. Você se recusa a dar atenção a eles somente por eles
contrariarem os seus.
Mais uma vez, bastante maduro.
Com isso, encerramos o segundo ponto e podemos seguir em
frente.
Como eu disse acima, a pessoa Barata
Cichetto me é totalmente
desinteressante. Na verdade, o texto poderia ser assinado por qualquer outra
pessoa que minha resposta teria sido a mesma. Não me importa nenhum dado sobre
o a pessoa Barata
Cichetto, salvo aquelas que estão publicadas no texto. O que
me importa é o texto em si. Meu problema é com ele, e não com seu autor.
Mesmo porque eu – ao contrário do que você possa imaginar –
sou totalmente a favor de que qualquer pessoa tenha o direito de expor sua
opinião sobre um assunto. Mesmo que a opinião dela seja uma bosta. Mesmo que
esta pessoa se chame Barata
Cichetto.
Agora, chega a ser engraçado uma pessoa que promove toda uma
cagação de regra a respeito da liberdade de expressão ataque pessoalmente uma
pessoa que simplesmente discorda de seus argumentos. Ou seja, eu havia apontado
em alguns momentos que seu texto era contraditório e tendencioso. Mas eu estava
errado: o problema não é com seu texto, é com você. Você é contraditório e
tendencioso.
E a prova disso é que você defende a democratização da
informação, mas se ofende quando alguém discorda da sua opinião. Por mais que
eu me esforce, a imagem de um garoto de 14 anos usando uma camiseta que ofende
a Rede Globo me vem à mente o tempo todo. Ou seja, seu discurso vale somente
para você; jamais para os outros.
Pois seu texto é vazio. Seus argumentos são vazios.
E isso não é um ataque pessoal, é uma mera conclusão.
Ataque pessoal, por outro lado, foi o que você fez ao me
chamar de “ameba”, de “idiota”, e usar como argumento textos isolados do meu
blog (interpretados de forma totalmente errada, como parece ser um hábito em seu
trabalho), ou a descrição do meu perfil – que você certamente não deve ter
identificado como a citação de um livro.
Isto sim é um ataque pessoal. Foi o que você fez comigo e foi
o que fez ao longo de todo o texto sobre rock, que originou a discussão. Você
não sabe agir de outro modo que não seja com análises rasas e tacanhas.
Mas, a partir do momento que você fez isso comigo, eu teria o
direito de devolver na mesma moeda. Eu poderia me ofender com o conteúdo da sua
mensagem e dar ouvido aos diversos leitores que vieram me mostrar seu trabalho.
Ah sim, bastante munição chegou aqui. Eu poderia discorrer aqui sobre seu
trabalho com textos e poesia, suas intervenções musicais, sobre sua
autobiografia não autorizada, usando termos não elogiosos e tentando construir
sua personalidade com base nisso.
Eu poderia fazer isso, pois foi exatamente o que você tentou
fazer comigo. Seria fácil de fazer. E, sinceramente, seria divertido de fazer.
Mas eu me recuso a fazer o mesmo, por três motivos. O
primeiro é que respeito demais meus leitores para colocar todos eles em contato
com o seu trabalho – algo que seria necessário aqui. O segundo motivo é que,
independente da qualidade (ou falta dela) em seu trabalho paralelo, seu texto continua
tendencioso e sem argumentos – e é isso que me importa.
Por fim, o terceiro e mais importante motivo: isto me dá a
chance de colocar em prática algo que aprendi de uns anos para cá:
“Jamais se rebaixe ao mesmo nível de um imbecil. Você
certamente vai ser derrotado, pois ele tem mais experiência neste campo que
você.”
Mais uma vez: isto não foi uma ofensa pessoal. Foi uma
conclusão natural a respeito da reação que você teve com meu texto.
Assim, encerro a discussão, deixando claro que enquanto o
debate manteve-se num bom nível, você perdeu. Desculpe ser tão direto assim,
mas quem decretou isso foi você. No momento em que você começou a me ofender, é
porque até você percebeu que seus argumentos são ridículos, e passou a lidar
com isso da melhor forma que sua maturidade encontrou.
Enquanto a discussão esteve em bom nível, você perdeu para
mim. No momento em que ela foi para o esgoto, você perdeu também. Desta vez, para
você mesmo, visto que jogou sozinho.
E você continuará jogando sozinho (e perdendo para você
mesmo), pois qualquer resposta da sua parte a partir de agora será ignorada, em
respeito aos meus leitores, a mim mesmo e ao bom senso.
E isto não tem absolutamente nada a ver com o fato de eu ser
jornalista, de eu ter informações sobre música que você não tem apenas porque
não pesquisou, tampouco por eu ter me ofendido com seu texto.
Tem a ver com o fato de você ser você.
Obrigado por me dar razão.
Passar bem,
Adeus.
Rob
Em tempo: gostei bastante do seu artigo sobre Raul Seixas.
36 comentários:
Discordar agora virou motivo pra ser chamado de ameba?
Que baixaria... eca.
Ameba é bonitinho, vai Rob. Deve ter sido o Besta-Fera que deu essa ideia pra ele.
Agora, falando sério: eu não entendo o Whiplash. Nunca gostei do site, e de uns anos pra cá eles estão com uma linha editorial meio sensacionalista. A Caras faz isso, mas pelo menos eles assumem.
- Ouch!
Pessoas como o Sr. Barata estão aí para provar que a humanidade não deu certo mesmo e que a boçalidade já faz parte da cultura.
Respondendo ao Nelson, Acho que a ideia do Whiplash é essa mesmo.
O público que curte rock está crescendo, evoluindo, e aprendendo a buscar informações direto na fonte. O site do Whiplash, embora ainda seja uma grande referência, está perdendo o público, e estão recorrendo à mesma atitude dos canais de TV para manter a audiência: "Coloca baixaria aí que o povo gosta!"
O que o senhor Barata está fazendo (e com grande efeito, já que até eu, que nunca leio o Whiplash, dei uma passadinha lá para ler o texto do cara) é exatamente isso. Ele está causando polêmica com seus textos ruins.
As pessoas não estão ali por causa do conteúdo do site. Então ali só para contrariar, defender, protestar, e até xingar o Barata.
Ponto para eles, pois estão conseguindo a "audiência" que queriam. =P
Quanto ao senhor, senhor Rob Gordon, para de responder esse infeliz.
Como vc mesmo bem lembrou “Jamais se rebaixe ao mesmo nível de um imbecil. Você certamente vai ser derrotado, pois ele tem mais experiência neste campo que você.”
ò.Ó
E um pouco pior... A cada comentário seu sobre esse cara, você leva os seus leitores a darem a eles o que eles querem: page view.
Quero voltar a ler os seus textos fantásticos aqui, e, sinceramente, prefiro deixar a "estrela de polêmica" desse cara se apagar junto com ele.
Bjs!!
Nesse momento ele deve estar conversando com seus amiguinhos na porta do McDonald's, já que não tem a coragem necessária para encarar a briga, dizendo como você é bobo, feio , chato e tem cara de meleca.
Por que a gente acaba perdendo muito mais tempo com quem não merece?
Aff, confesso que senti uma pontinha de vergonha alheia pelo Sr. Barata.
Só faltou ele te xingar de feio e que come meleca do nariz, kkkk
Ah, e tome cuidado, pq pela educação que ele se gaba de ter você está dorrendo o risco de receber uma visitinha da Mamãe dele, e levar uns puxões de orelha!
Que cara babaca, Rob. Desde quando discordar é motivo para ser chamado de ameba e idiota? Que nojo.
“Jamais se rebaixe ao mesmo nível de um imbecil. Você certamente vai ser derrotado, pois ele tem mais experiência neste campo que você.”
Você é meu herói ;)
Tem gente que me dá preguiça. Esse aí é um exemplo.
É tanta coisa pra comentar, é tanta babaquice desse ser pra se pesar... e é tão pouca vida que eu tenho pra gastar com essa gentinha, que só vou concordar com você e completar: ô fase.
Elise:
É um argumento totalmente condizente com os anteriores dele, em embasamento e profundidade.
Beijos
Rob
Nelson:
O Besta Fera teria sugerido o nome científico, é mais a cara a dele.
Quanto ao Whiplash... Eu realmente acho que eles não precisavam apelar para este tipo de coisa. O site tem um conteúdo muito bom, não precisam de matérias que polemizam gratuitamente. Acho que falta um certo critério ali na aprovação dos textos enviados pelos colaboradores.
Abraços!
Rob
Bob Mussini:
Né?
Abraços!
Rob
Ana Claudia:
Sim, são provas vivas disso. E, infelizmente, com mais espaço que merecem.
Beijos
Rob
Hydrachan:
Da minha parte a discussão está encerrada. E, como eu sou a única pessoa que possui a senha do Champ, a discussão ESTÁ encerrada. Mesmo porque não vale a pena se alongar nisso.
Beijos!
Rob
Varotto:
Tá aí a pergunta do século. E vale para muita coisa, não só para tempo, e não só para textos sobre música.
Abraços
Rob
Giovana:
Bem, algo me diz que sempre haverá um próximo texto. Quem sabe ele não nos surpreenda?
Beijos!
Rob
Camila:
Desde que você escreve sem embasamento, esperando que ninguém vá pesquisar e que todos aplaudam seu "vasto" conhecimento.
Beijos
Rob
Sil:
Obrigado. :)
Beijos!
Rob
Marina:
Disse tudo. Mesmo.
Beijos
Rob
Fê:
"Ô fase" resume bem. Resume muito bem.
Beijos!
Rob
Concordo com a hydrachan!
Manifesto aqui que desejo morrer seu amigo.
=P
Perde tempo não. Não vale a pena.
"Enquanto a discussão esteve em bom nível, você perdeu para mim. No momento em que ela foi para o esgoto, você perdeu também. Desta vez, para você mesmo, visto que jogou sozinho." - É isso aí! Colocou um ponto final com categoria! O discurso desse cara dá sono...
Bjs!
Sem querer bater palma pra maluco dançar, mas já notaram que ele não coloca um link no texto dele para sua carta aberta. Certamente a desculpa dele é "não querer dar cartaz a você". Mas qualquer chimpanzé lobotomizado sabe que o motivo é que ele sabe que qualquer um que ler sua argumentação, em contraposição ao discurso "você é feio, chato e idiota" do tal inseto, vai chegar à conclusão de que o cara não sabe do que fala.
Além de ser comprovadamente um imbecil.
Rob,
Como eu disse anteriormente, esse Barata é um imbecil!
E vc concorda :)
Abraços
Calma gente. Pode até parecer que ele é um perfeito imbecil, mas seria injusto dizer isso.
Porque ninguém é perfeito.
Utilizando a frase de "apresentação" da Blogueira Shame:
"Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador."
Acho que é a única que se encaixa como uma luva na situação.
AE ROB! Mais uma vez eu urrei um belo de um "TOOOMMAAAA" pra esse cara!
Eu AMO seus textos cara.
AHSUAHSUAEHUAE
Mas enfim, pra não ficar dando pilha pra discussão, eu me impressionei com o texto dos "plágios" do Led (um leitor havia citado ele na primeira carta aberta). Ele fez uma boa pesquisa, muitas coisas ali eram novas pra mim, e olha que eu já tinha um bom conhecimento sobre Zeppelin. Mas parece que ele tem um certo problema com a palavra "plágio". Travelling Riverside Blues é um cover, e assim como Crossroads, uma das músicas de Robert Johnson que mais teve versões de covers (Cream, Rush, Ten Years After, The Head Cat...), Crossroads também é um cover. Pelo jeito, trata-se de sensacionalismo mesmo, dizer que é plágio e deu.
Você é *oda Rob.
olá Rob, tudo bem? Aqui é o Marcus, leitor do blog desde 2010 - apesar de ter comentado apenas umas duas vezes - e também leitor do Whiplash.
Queria parabenizar pelas respostas excelentes a um texto de um autor que claramente quis polemizar pra se aparecer (pelo visto, ele ainda quer), atacando bandas sem o menor fundamento e sem argumentos.
Na contramão dele, você é uma inspiração pra que outras pessoas escrevam, devido a altíssima qualidade dos textos que escreve, inclusive me fazendo emocionar em alguns deles.
Novamente, parabéns pela resposta e por ser um escritor de mão cheia.
Abraços.
É como o felipe neto disse uma vez, não vale a pena discutir com os trolls, esse barata na certa é um troll. Se você responde, dá atenção, na mente dele, ele já venceu, não importa se ele é um imbecil, se os seus argumentos são inteligentes, ele já venceu. Na mente patética dele, ele já venceu.
http://prixviagragenerique50mg.net/ viagra commander
http://prezzoviagraitalia.net/ viagra generico
http://precioviagraespana.net/ precio viagra
Postar um comentário