Caro senhor Barata Cichetto:
Tive a oportunidade de ler seu texto O Suprassumo doSuperestimado: Os 11 Mais (Ou Menos), publicado no portal Whiplash, do qual sou
leitor.
Na verdade, eu já havia lido a primeira parte de seu ensaio,
abordando o tema, mas com foco na MPB. Confesso que não dei muita atenção por motivo
de gosto pessoal. Entretanto, esta nova postagem, que aborda o rock, me chamou
a atenção, dado que é meu gênero musical preferido.
Contudo, confesso que li sem dar muita atenção, visto que a maior
parte dos argumentos que você utiliza para nomear as onze pessoas mais
superestimadas do rock são a) errados; b) burros; c) reflexos do seu gosto
pessoal. Contudo, lendo pela segunda e com um pouco mais de calma, concluí que
alguém precisava desfazer o enorme desserviço que você prestou.
Assim, quero pedir licença e esclarecer seus erros ou desfazer frases
que você coloca como verdade absoluta (mesmo sendo baseadas no seu gosto
pessoal ou na sua falta de pesquisa), sobretudo em nome dos fãs mais novos, que
estão conhecendo o rock agora e poderiam ser influenciados pelo seu texto
imbecil; ou em nome de fãs destes artistas que possam ter se ofendido com suas
palavras.
Mas, antes de continuarmos, um aviso: eu não escrevi este texto
como fã. Sou fã de alguns artistas citados por você; não gosto de outros. Assino
este texto como jornalista, e meu objetivo é desfazer alguns pontos citados por
você;
Assim, respeitando a ordem do seu post original, vamos a alguns
comentários – e aos demais leitores, peço desculpas antecipadas pelo tamanho
desta postagem.
1 – John
Lennon
Lennon é considerado um dos maiores nomes – se não o maior – da história do rock, justamente pelo legado que ele construiu com suas composições à época dos Beatles, certamente o auge do seu trabalho. Tudo o que ele fez posteriormente ganhava peso somente graças ao seu trabalho com os Beatles. Assim, para provar que ele é superestimado, é preciso mostrar que suas composições à frente dos Beatles (ou seja, toda a base da fama e respeito que ele conquistou) são, na verdade, ruins.
Lennon é considerado um dos maiores nomes – se não o maior – da história do rock, justamente pelo legado que ele construiu com suas composições à época dos Beatles, certamente o auge do seu trabalho. Tudo o que ele fez posteriormente ganhava peso somente graças ao seu trabalho com os Beatles. Assim, para provar que ele é superestimado, é preciso mostrar que suas composições à frente dos Beatles (ou seja, toda a base da fama e respeito que ele conquistou) são, na verdade, ruins.
E você simplesmente ignora isso. Você fala de canções solos de
natal, do relacionamento dele com seus filhos, de casacos de pele, de sua
riqueza... E só. Você se mantém o tempo todo no campo da fofoca pessoal, sem a
coragem de mencionar o trabalho de Lennon durante os anos 60, sabendo que isso
vai derrubar todo o seu argumento.
Com tudo isso, você não consegue justificar a inclusão de Lennon
na lista. Aliás, tudo o que você consegue é mostrar que seus conhecimentos
sobre a história do rock como um todo estão bem além da sua compreensão. Criticar
a carreira de John Lennon sem sequer mencionar os Beatles demonstra muita falta
de conhecimento. Ou de coragem.
Ou de ambos.
2 – Yoko Ono
Não conheço uma pessoa ou veículo de comunicação que valorize o trabalho da Yoko Ono. Suas intervenções artísticas, com seus experimentalismos típicos da avant-garde da época – tanto nas artes plásticas como musicais – nunca receberam atenção, salvo da imprensa especializada (cujas publicações nunca romperam o meio artístico). A prova disso é que, por parte do público, ela continua sendo vista apenas como “ex-mulher de John Lennon”, já que sua carreira nunca decolou.
Não conheço uma pessoa ou veículo de comunicação que valorize o trabalho da Yoko Ono. Suas intervenções artísticas, com seus experimentalismos típicos da avant-garde da época – tanto nas artes plásticas como musicais – nunca receberam atenção, salvo da imprensa especializada (cujas publicações nunca romperam o meio artístico). A prova disso é que, por parte do público, ela continua sendo vista apenas como “ex-mulher de John Lennon”, já que sua carreira nunca decolou.
Na verdade, até hoje eu vi
apenas uma pessoa superestimando o trabalho de Yoko Ono: você. Com isso, você não
apenas empobrece seus argumentos como comete exatamente o erro do qual acusa as
“grandes massas burras”. Parabéns!
3 – Ritchie
Blackmore
Ritchie Blackmore é um sujeito difícil? Bastante. Dio teve problemas com ele? Muitos. Mas se isso é suficiente para colocá-lo na lista de superestimados, então Tony Iommi – com o qual Dio quase se pegou no tapa durante a mixagem do CD ao vivo Live Evil, em 1982 – deveria estar na lista também. Se a regra vale para um, deve valer para todos. Independente do seu gosto pessoal.
Ritchie Blackmore é um sujeito difícil? Bastante. Dio teve problemas com ele? Muitos. Mas se isso é suficiente para colocá-lo na lista de superestimados, então Tony Iommi – com o qual Dio quase se pegou no tapa durante a mixagem do CD ao vivo Live Evil, em 1982 – deveria estar na lista também. Se a regra vale para um, deve valer para todos. Independente do seu gosto pessoal.
Aqui, entretanto, você demonstra um pouco mais de coragem ao
acusar o plágio de Black Night. Entretanto, seus conhecimentos sobre rock, que
já se mostraram pequenos, parecem encolher a cada parágrafo.
O Deep Purple (bem como muitas outras bandas de rock da época) tem
inúmeros plágios em sua discografia. Isso é errado? Sim. Mas também é errado acusar
Ritchie Blackmore de plágio, e, no mesmo texto, apontar como “gênio” o mesmo
Jimmy Page que meteu a mão descaradamente em músicas inteiras do blues dos anos
50 – especialmente de Willie Dixon, o que rendeu um processo na justiça (perdido
pelo Led Zeppelin, que foi obrigado a creditar Dixon). Novamente, se a regra
vale para um, vale para todos. Novamente, independente do seu gosto pessoal.
Mas vamos voltar a Black Night: o riff original não é de Ritchie
Blackmore, muito menos dos americanos do Blues Magoos, como você menciona. Originalmente,
o riff está presente na versão de “Summertime”, de Rick Nelson, gravada em
1962. Quatro anos depois, a banda The Liverpool’s Five meteu a mão e o utilizou
na música “She’s Mine” e, logo em seguida, os Blues Magoos fizeram o mesmo em “(We Ain't Got) Nothing Yet”. Em 1970, Blackmore usou o mesmo riff em Black Night. Ah, em
tempo: o Deep Purple assumiu publicamente que o riff não havia sido composto
por eles.
Então, pesquise um pouco mais antes de pensar em publicar um novo texto.
4- David Coverdale
Numa lista com onze músicos superestimados, temos aqui o segundo
integrante do Deep Purple. Não seria mais fácil economizar verbetes e falar da
banda como um todo? Ah, não, porque aí ataques pessoais se tornariam mais
difíceis.
Aliás, seu argumento aqui parece ser extremamente pessoal, visto
que, colocando de forma simplificada, “David Coverdale não canta nada e está na
banda porque é bonito”.
Uma história: Coverdale e Glenn Hughes foram escolhidos para
integrar o Deep Purple somente porque Blackmore queria que a banda soasse com
um pouco mais de “groove”, fugindo do hard rock tradicional (que, a esta
altura, ganhava popularidade com Alice Cooper, Kiss e Aerosmith). Coverdale,
que sempre gostou da música negra norte-americana, em especial do blues (como
fica claro nos primeiros anos do Whitesnake) foi contratado por este motivo. Se
ele era bonito – e deve ser, já que você aponta isso o texto inteiro – e iria
atrair o público feminino, melhor ainda para a banda. Agora, achar ele bonito é
uma coisa; achar que ele não canta bem somente porque é bonito... Bem, aí é
caso de terapia.
Ah, uma correção: a popularização do hard rock nos anos 80 (quando
o som migra para “trilha sonora de cigarros”) não aconteceu com o Whitesnake,
uma banda inglesa, e sim com os grupos de hair metal norte-americanos de Los
Angeles. Novamente: pesquise um pouco mais, antes de publicar coisas que você
deve ter lido em fóruns da internet.
5 – Ian Gillan
E aqui temos o terceiro membro do Deep Purple. Sabe, acho que você
poderia economizar seu tempo – e o do resto do mundo – afirmando que não gosta
da banda. Mas, não, você precisa embasar seu gosto pessoal para mostrar que
entende de música mais que as outras pessoas.
Certo. Aqui, seu
principal argumento é que ele envelheceu e perdeu a voz. Sim, está correto – a prova
é que a banda não executa mais Child in Time ao vivo justamente por esse
motivo. Agora, com exceção de você, alguém superestima o Ian Gillan dos tempos
atuais? Até onde eu sei, ele é respeitadíssimo como vocalista justamente pelo trabalho
desenvolvido à frente do Deep Purple, o que lhe conferiu o apelido de “Silver
Voice”.
Assim, aqui você trilha o mesmo caminho que já havia feito com John
Lennon: você simplesmente ignora o auge da carreira do artista, para chamá-lo
de superestimado. Assim fica fácil. É o mesmo que eu falar que Pelé não é o
maior jogador da história analisando somente sua carreira no Cosmos.
E uma correção: Bananas não e um disco solo de Ian Gillan, como
você deixa a entender. É um disco do Deep Purple.
6 – Ozzy Osbourne
A primeira frase do seu texto é: “A não ser os fanáticos, todos os outros seres humanos sabem
que Ozzy é um péssimo cantor”.
Certo, então ele não é superestimado,
a não ser pelos fanáticos. E por você.
Próximo?
7 – Yes
Novamente, o gosto pessoal. E ele fica claro em uma frase: “Uma banda tecnicamente perfeita,
fantástica... Mas extremamente, potencialmente, absolutamente... Chata.” Sabe...
Se a banda é “tecnicamente perfeita, fantástica”, ela não é superestimada. Pelo
contrário, ela é ótima – e você é o primeiro a admitir isso.
Chega a ser curioso você admitir isso
e, logo depois, confessar nunca ter comprado um álbum do grupo. Realmente,
mostra um preparo e um profissionalismo invejáveis para se escrever um texto.
Já considerou dar aulas em alguma
faculdade de jornalismo?
8 – Elvis Presley
Li certa vez, que não existe uma lista de rock que esteja completa
sem a presença de Elvis. Aparentemente, você também ouviu isso e decidiu que colocá-lo
na lista seria uma ótima estratégia de marketing para chamar ainda mais a
atenção.
Na verdade, beira a recalque. Aparentemente, todos os seus
argumentos se referem ao fato de que ele se tornou maior que Johnny Cash. Pelo
que constatei, você considera Cash o verdadeiro “Rei do Rock”, o grande
injustiçado da história, o homem que merecia ser Elvis.
De todos os seus argumentos, este é, de longe, um dos mais
pobres. É o mesmo que falar que o time que ganhou do meu não é tudo isso. É pobre
e, também, infantil.
E, como se trata de um texto seu, é claro que também está errado.
Sugiro que reescreva seu texto, trocando “Johnny Cash” por “Carl
Perkins”. O argumento vai continuar pobre e infantil, mas, ao menos, o texto estará
um pouco mais correto no que diz respeito à história do rock.
E isso, para um texto assinado por você, já está de bom
tamanho.
9 – Kiss
Vou começar desfazendo sua historinha, que é um dos maiores
boatos da história do rock.
Reza a lenda que o Kiss havia copiado a maquiagem do Secos
& Molhados por conta de uma viagem da banda brasileira ao México. Bem, esta
viagem aconteceu em março de 1974, sendo que o primeiro álbum do Kiss foi
lançado em 18 de fevereiro de 1974. E, para não ficar qualquer dúvida, o Kiss começa
a usar maquiagem já em 1972, quando se apresentavam com o nome de Wicked Lester
– a influência deles para isso foi o New York Dolls.
E o momento em que você abre seu argumento com um boato, mostra
o quanto você pesquisou. Posso fazer uma sugestão? Que tal um texto falando
sobre como Paul McCartney é um músico superestimado porque ele morreu num
acidente de moto, sendo substituído por um sósia?
10 – Robert Plant
Novamente, o gosto pessoal.
Como você já havia citado ao falar sobre Yes, você não gosta
de músicos que cantam usando falsete. É um direito seu. Mas, daí a falar que “é
ruim porque não gosto”, demonstra mais uma vez sua imaturidade ao falar de
música – e desta vez é música como um todo, visto que esta técnica não é típica
das bandas progressivas, mas do barroco.
Fora que aqui você ainda consegue novamente apresentar
problemas com o fato de a pessoa ser bonita. Sério, você deveria conversar com
alguém sobre isso. De verdade.
Vou dar duas dicas: quer ouvir Led Zeppelin sem Robert
Plant? Compre os discos do Yardbirds. Todo o embrião da sonoridade do Led está
ali, e os vocais não são em falsete. E, por fim: você tem problemas com
vocalistas bonitos e que usam falsete? Compre os CDs do Motörhead.
11 – Roger Waters
Mais uma vez, você aparenta ter problemas em separar a
pessoa do artista.
Sim, Roger Waters é uma das pessoas mais megalomaníacas do
meio musical. Egocêntrico, egoísta e todos os outros “egos” que você quiser.
Isso não diminui em nada o valor de suas composições. Continuam geniais. Assim,
se você quiser falar que ele é superestimado, fale sobre a música, ao invés de argumentar
usando meia dúzia de histórias de bastidores, simplesmente para mostrar que as
conhece.
E você é extremamente contraditório, ao apontar que ele “criou
um álbum totalmente genial, The Wall”. Ou seja, você reconhece a genialidade da
pessoa quando lhe convém, mas, logo em seguida, aponta que as pessoas que assistem
aos shows atuais deste compositor genial como “uma massa de carne moída que
paga fortunas pelas suas apresentações”.
Mais uma vez, me cheira a recalque. Aparentemente, você é fã
do Pink Floyd e não suportou a separação do grupo, precisando escolher um
culpado para a sua frustração infantil. Mais ou menos como o fã de Pantera que,
sem suportar o final da banda, elegeu Dimebag Darrell como grande vilão do
rompimento, assassinando o guitarrista durante o show com três tiros na cabeça.
A única diferença entre você e este sujeito e que ele tinha uma arma e você tem
um texto burro.
Com tudo isto colocado em pratos limpos, gostaria de encerrar
comentando a abertura do seu texto.
Ela é prepotente. Ela é prepotente como todo o seu texto.
Ela é prepotente no momento em que você comenta que o texto
não alcançou a polêmica que você imaginava porque “existe mais gente com
percepção clara da realidade e com bom gosto”, ou que “tem muito mais gente
alienada e massificada que sequer dispõe a ler algo que ‘fala mal’ de seus
ídolos”. Em momento algum, você considera a hipótese de que talvez seu texto
tenha sido uma bosta.
Talvez você seja prepotente a ponto de superestimar seu
próprio texto. Talvez você seja prepotente a ponto de superestimar a você mesmo.
Deixe-me explicar uma coisa a você. Saber
diferenciar os conceitos de “o que é bom” e “o que eu gosto” é a maior prova de
maturidade no que diz respeito a gostar de música. E seus argumentos (basicamente,
o “é ruim porque eu não gosto” é imaturo, como superestima a sua própria
opinião que se mostra falha e tacanha em todo o texto).
E você ainda tem o destempero de dizer que não quer causar
polêmica, alegando que “Não causo
polêmicas, sou a própria”. Desculpe, isso é argumento de um menino imberbe que,
ao invés de acrescentar algo, pretende chamar a atenção com opiniões que fogem
do lugar comum.
Não, senhor Barata Cichetto,
você não é a polêmica.
Você é a desinformação. Você é a opinião sem conteúdo. Você é o
gosto pessoal travestido de cagação de regra, como se gosto pessoal fosse algo
justificável. Você é o texto raso e ofensivo, escrito para chamar a atenção. Você
é muitas coisas. Mas você não é a polêmica. E pensar o contrário seria
superestimar você.
Sinto muito.
Sem mais,
Rob Gordon.
**********
**********
Update: Hoje (06/09) pela manhã, vi que o senhor Barata Cichetto
havia comentado o post, com dois comentários idênticos – provavelmente a cópia
foi um acidente. Alguns leitores leram suas mensagens e responderam diretamente
a eles, nos comentários do texto.
Para minha surpresa, algumas horas depois – antes que eu pudesse
responder aos comentários – vi que suas duas mensagens haviam sido apagadas
pelo autor, por motivos que desconheço.
Assim, tomo a liberdade de postar abaixo o conteúdo do comentário
original, que está arquivado em meu e-mail. Segue:
“Cheguei ao seu texto através de um
alerta do Google. Claro que não vou me dar ao trabalho de responder a você, Sr.
JORNALISTA. Apenas digo o seguinte: "E, como se trata de um texto seu, é
claro que também está errado." E acho que quem tem que se informar melhor
é você. Passar bem.. Mal!”
Estou publicando
este comentário por alguns motivos, que seguem abaixo:
Caso ele tenha se arrependido do que escreveu, deveria ter pensado
antes de publicar. O mesmo vale para o seu texto original.
Além disso, em respeito aos (muitos) leitores que acompanham as
discussões nos comentários, não deixarei todas as repostas enviadas ao senhor Barata
Cichetto sem sentido. Assim, com a reprodução de sua mensagem (e os comentários
apagados que permanecerão ali, num caso inédito no blog), os leitores sabem
quais comentários são respostas a ele, enviadas por leitores que leram o
comentário antes que ele fosse apagado.
Por fim: assim que possível responderei a todos os comentários dos leitores, como sempre. E na ordem em que eles foram postados, como sempre. E isto incluirá o comentário apagado.
71 comentários:
Ufa!
Obrigada!
Estava engasgada com esse sujeito que pretende entender alguma coisa de qualquer coisa.
É duro gente insípida que quer aparecer.
Valeu Rob!
É por isso que eu sou sua fã ;)
Beijo.
"Você é a desinformação. Você é a opinião sem conteúdo. Você é o gosto pessoal travestido de cagação de regra, como se gosto pessoal fosse algo justificável. Você é o texto raso e ofensivo, escrito para chamar a atenção. Você é muitas coisas. Mas você não é a polêmica. E pensar o contrário seria superestimar você."
Disse tudo, Rob.
Obrigada!
Você citou o texto sobre a MPB e eu fui ler. Acho que nunca li um texto tão desrespeitoso e pobre de argumentos.
Ai. Não tem muito o que comentar. Não conheço muito da história do Rock (apesar de ter alguns CDs do Pink Floyd, Queen, Led Zeppelin, Rolling Stones, ter discografia do Beatles em mp3 (desculpa) e outros), só achei algumas coisas terríveis, mas sempre levo pro lado de "é questão de opinião". Mas realmente o texto estava carregado de prepotência. E depois de ler seu texto, vi que carregado de desinformação. Obrigado.
ai, ai, ai... que lavagem na alma.
Quanta pancada!
Obrigado, Rob.
Antes de começar a ler o seu post, dei uma lida no post do Barata Cichetto, e vou fazer duas observações.
1 - Mal consegui terminar de ler a introdução do post dele. O cara escreve muito mal.
2 - Ele não consegue ser profissional ou impessoal. Seus gostos pessoais interferem tanto no texto, que ele entra em contradição uma porção de vezes, falando mal de uma característica em determinado músico e falando bem da mesma característica em outro músico, o que mostra que ele não tem argumentos, apenas necessidade de falar mal dos artistas que não gosta.
Espero que as pessoas que lerem o texto dele tenham bom-senso para observar isso.
Daqui a pouco eu volto pra comentar o seu post.
;)
Não acho que ninguém deva ter a mesma opinião que a massa, e até admiro quem tem coragem de nadar contra a corrente. Eu, por exemplo, acho o Bob Dylan, no geral, chato. Opinião minha e ninguém tasca. Mas não nego sua importância e influência na música popular do século passado.
Porém...
Essa postura "do contra" é, na maioria das vezes, adotada com o simples propósito de causar confusão e chamar atenção para si próprio. E é razoavelmente fácil enxergar isso, porque este tipo de texto costuma ter a característica de ser extremamente exagerado e também, como você apontou, terem a profundidade de um pires.
E me parece mais do que óbvio, que o tal inseto usou o texto para aparecer e causar a polêmica pela polêmica, batendo o recorde do número de comentários. Isso se ele não tiver escrito isso de sacanagem só para provocar, o que não deixa de ser meio babaca também, uma vez que um texto no Whiplash não é uma roda de amiguinhos conversando na portaria do prédio.
Qualquer um que ler o seu texto pode te acusar de um monte de coisas, menos de não ter sido isento e de mal informado.
Enfim, não sei se o camarada vai acabar lendo sua carta aberta, mas o fato é que o tal barata tomou a maior chinelada da vida dele.
Nunca escrevi sobre músicas que eu gosto, se um dia escrever, tomarei cuidado para não tomar um esculacho igual a esse... kkkkkkkkkkkk
Pronto!
Texto lido, e como não podia ser diferente, você disse tudo aquilo que eu diria, e muito mais (visto que seu conhecimento musical é infinitamente maior que o meu).
Mas de um modo geral, acho que concordamos que não precisa ter um grande conhecimento musical para perceber o quanto o Barata Cichetto é infantil como um adolescente mimado querendo "causar" só para aparecer, e que ele só escreveu esse texto para chamar atenção.
A única coisa que ele não percebeu ainda, é que textos como esse, que só causam polêmica, podem até fazer algum sucesso temporário, mas logo vão se apagar, e em breve ninguém mais vai lembrar quem era esse cara.
Apenas os bons textos, e os bons escritores, conseguem manter o sucesso ao longo do tempo.
Bjs!
Rob! Muito obrigada por colocar esse "pedante" no seu devido lugar. Não entendo nada de Rock, mas tirando como exemplo o que ele escreveu sobre a MPB (minha praia) posso dizer que ele é um presunçoso.
Posso dizer pq estudei música, sou filha e neta de maestro, uma familia de músicos. E passo os dias ouvindo autores que ele diz que ninguém ouve por 5 min.
Conheço as letras, as partituras, cada semitom... conheço até a dificuldade de alguns em manter a afinação, mas a verdade é que temos poucos artistas no Brasil com talento para escrever e compor como esses que ele esculachou. E estão aí o axé music e o sertanejo universitáio que não me deixam mentir!
Bom, conheci muita gente nessa vida que acha que o Coverdale tem uma das vozes masculinas mais bonitas do rock. Mas ele é bonito né, difícil aceitar que o cara é bonito e ainda canta bem pra caralho.
Basear em fatos é uma coisa, mas calcar toda uma opinião (PESSOAL) em plágios e boatos, aí é querer demais que as pessoas levem isso a sério.
Não li o texto dele na íntegra, porque achei o mesmo que ele acha do Yes, chato. Mas no que se referia aos artistas que eu gosto e conheço um pouco, fiz um esforço só pra não dizer bobagem. Antes de se achar a própria polêmica, deveria ter dito que é um cara cheio de rancor com certos artistas, sabe-se lá o motivo. E ter dito também que não gosta do Deep Purple, já teria poupado mais da metade do tempo de quem parou pra ler aquilo.
Gostei da forma como você argumentou, ressaltando a importância de toda a carreira do artista, não só de determinadas fases. Parabéns!
Cara, estimei seu texto! A resposta perfeita, fiquei imaginando o senhor "caga-regras" de boca aberta ouvindo tudo! Obrigado !
@CMPLuis
Precisa dizer mais alguma coisa? O Rob já disse tudo.
"Passar bem.. Mal!"
Oi? Quantos anos esse cara tem? 15? Deve ser por isso que o texto dele é tão tosco, arrogante e cheio de "quero chamar atenção". Bem coisa de moleque sem noção que ainda está perdido sem saber quem é, o que quer, sem medir o que fala e que ainda não sabe colocar sua opinião sem passar por idiota.
Assim não brinco mais! Né, Barata?
Na verdade, ele não vai se dar ao trabalho de responder ao seu texto, porque não tem resposta. Porque como foi dito aqui, o texto dele lá no Whiplash foi baseado em gostos pessoais e muito fracamente suportado por "fatos" rasos.
Na verdade, achei meio papelão ter se dado ao trabalho de vir até aqui fazer um comentário tão besta.
E já que o texto do Rob está errado, e ele tem de se informar melhor, que tal fazer uma resposta que comprove isso em vez desse comentário "você é bobo, feio e cara de mamão". Tenha um pouco mais de cojones.
Acho que, pensando melhor, me arrependi de ter feito os comentários anteriores. Esse cara já teve mais atenção do que merece, o que deve ter sido seu objetivo desde o início.
Chega de dar cartaz a essa figura. Fui definitivamente.
Que preguiça de gente que começa o texto do jeito que ele começou: "eu sou a polêmica". Quase comecei a roncar alto.
Quando se critica algo ou alguém, deve-se ter CORAGEM para fazer com base em argumentos sólidos e claros, nunca por posições pessoais e frustradas. Este sujeito, além de ignorante, demonstra ter problemas de frustração e baixa autoestima.
Obrigado Rob Gordon por continuar sendo um oásis de boa leitura e argumentação neste Saara......
Oráculo Alfa
Hadouken!
Vou dizer que fiquei curioso pra ver o que ele respondeu nos comentários que foram removidos.
O erro dele começa e termina pelo título.
Quando pressupõe-se criticar o estabelecido, é necessário antes de tudo uma palavra simples, mas de aplicação complexa, o temido "embasamento". Palavra essa que é o terror em qualquer curso superior ou organizações sérios.
Não se pode de forma alguma basear em fatos irreais (ou sem citação de fonte), ou ainda questionar genialidade criando convenções pessoais sem fundamentação anterior. Qualquer um pode não gostar, mas discordar apenas se tiver além dos "cojones" citados pelo Varotto um pouco mais do que boatos.
Até porque se ao analisar a vida pessoal de qualquer pessoa com um pouco de destaque, não será perfeito. Eu sou gordo, o Rob odeia atendentes de telemarketing, o cachorro dele gosta de filosofia, Varotto nunca conseguiu me encontrar apesar de trabalharmos muito perto (risos), o Lennon era um fdp (tanto quanto o Paul), ou até mesmo querer culpar Santos Dumont pela explosão de Hiroshima porque ele era recluso.
Do lado musical, cito Cazuza. Poeta, amado, idolatrado, mas era um tremendo fdp. Enquanto vivo fez todo mundo a sua volta sofrer por sua rebeldia, no fim pagou o preço. Torna ele menos gênio? Não. Apenas o torna humano.
Misturar ânus com calças só com patê de fezes. E foi o que aconteceu.
Escrevi demais.
Dá uma surra de currículo nele, Rob. Duvido que ele tenha mais experiência em jornalismo que você. Ou em escrita. Ou em decência.
Grande abraço!
Dragus! A gente ainda tem de resolver esse encontro! :-)
esse senhor é mais uma prova de que a internet dá voz até pra quem não tem o que dizer.
Senhor Rob Gordon. Eu não sei quem você é pessoalmente, e é a primeira vez que visito este blog, mas vou babar um ovo aqui e dizer que aplaudi sua matéria de pé.(E, também tenho meu honesto blog, que caso você quiser ler, estará de portas abertas). =)
Disse tudo isso, porque eu já me CANSEI de ler o whiplash. Ele, sei lá, parece uma revista "Capricho" ou "Caras", da música. Muito mimimi e pouco conteúdo. É o que eu acho. =/
Outro comentário, dessa vez sobre o cara: Ele erra demais! O certo seria Black Night, música do Deep, e Speak OF the Devil, Do Ozzy.
Depois de ler alguns pedaços, eu chego no KISS e leio isso: "Meses depois acabei comprando o disco e foi uma enorme decepção. Era ruim demais. Fraco, mal feito, com “rockezinhos” chinfrins pra caraio".
Logo após isso, ele fala que os 2 primeiros discos do KISS são RUINS... COMO ASSIM? Hotter Than Hell e o álbum Homônimo do KISS ruins? Kiss tem um pouco de bom em cada disco, e sempre aquela música pop mais ou menos pra chamar atenção, eu admito. Porém, Hotter Than Hell é um rock CRU, e não tem músicas ao calibre de "Black Diamond", que tem aquele início chorado pra depois meter a lenha na guitarra. HTH tem músicas como Parasite, Watchin' you, Mainline e Goin' Blind. É um dos meus discos favoritos do KISS. Gosto de muitas coisas deles, até mesmo do Musics from the elder, de '81 que ninguém gosta, hehehe. Mas dizer que o início deles foi ruim... me deixa triste.
Sobre o Blackmore (agora sim falando como fã, hehehe). Ele é o típico inglês sisudo, sim. Mas quero ver esse cara montar uma dupla com a namorada pra qual ele deu o disco do Yes e tocar com tamanha destreza como a do Ritchie. O cara estudou música clássica, é claro que ele tem que exigir o melhor dos músicos. Ele não é como o vocalista do Blue Cheer, que disse que rock é 10% técnica e 90% atitude. Pro Blackmore, técnica é fundamental, e por isso ele queria a perfeição.
A propósito, se meu inglês não falha, coceira não é "Itch"?
Que cara idiota meu. Ele não foi em loja de discos em '74 coisa nenhuma. E a namorada do disco do Yes deve ser a mão direita dele. Sem mais.
"2 - Ele não consegue ser profissional ou impessoal. Seus gostos pessoais interferem tanto no texto, que ele entra em contradição uma porção de vezes, falando mal de uma característica em determinado músico e falando bem da mesma característica em outro músico, o que mostra que ele não tem argumentos, apenas necessidade de falar mal dos artistas que não gosta."
acabou.
o Whiplash tá pior que revista Caras, mano. tá muito ruim. tô cada vez mais desgostosa de voltar a ler lá...
Antes de mais nada preciso de dizer que, invejo sua habilidade de escrita.
Quanto ao artigo, li, ridículo, para dizer o mínimo.
Ele cai em contradição por várias vezes, o que demonstra claramente a fragilidade dos argumentos.
Tomei a liberdade de postar um link no meu blog.
MAS A MUSICA DO SR. CICHETTO É SUBESTIMADA NÃO É????https://www.youtube.com/watch?v=dZI0H3_chUI&feature=plcp
Oi, Rob!
Bem, eu não conhecia esse site, não conhecia o senhor Barata Cichetto, e não conheço muito re rock. Claro que fui lá checar a matéria, mas com exceção dos trabalhos do John Lennon e do Elvis Presley, não sei muito do que ele estava falando. Mas acredito em você e nos seus argumentos. Porque depois eu fui ler a primeira parte, aquela em que ele lista os superestimados da MPB, e aí sim, mexeu comigo! Eu nunca vi um texto não pouco fundamentado. Ele fala de determinados artistas com uma agressividade que faz a gente pensar que é pessoal.
Mas pelo visto o prazer do cara é esse, despertar a ira das pessoas e depois ficar as ofendendo quando recebe respostas à altura. Em uma palavra: patético.
A coisa mais certa que vc disse no seu texto, é que só demonstra maturidade e inteligência musical aquela pessoa que sabe distinguir o que é bom do que é ruim, independentemente de gosto pessoal. E fiquei surpresa em ver como um ser tão superior intelectualmente como o senhor Barata (o que esperar de alguém com esta alcunha) não se dá conta disso.
Você arrasou nas suas colocações, e esfregou na cara do cidadão o que é inteligência.
Super beijo!
Acabei de conhecer seu blog e percebi que tem opinião forte.
Parabens pelo texto, me cativou. Realmente impressiontante, principalmente a parte do Kiss pois sempre fui um defensor do que foi falado sobre KISS e S&M. Concordo plenamente com o que vc falou.
E quanto a esse Barata Cichetto, ele é simplesmente um imbecil...
Grande abraço!!
Já viu a matéria do site sobre os 5 ou 10 maiores plágios do Led Zeppelin ou alguma coisa parecida, publicada depois disso?
O cara falou bastante sobre a sua carta, apesar de não citar nominalmente.
Procure lá
Sil:
Obrigado!
Beijos!
Rob
Littlemarininha:
Eu não sou grande conhecedor de MPB, salvo Chico e Raul Seixas (dos que ele citou ali), mas mesmo assim achei extremamente desrespeitoso também.
Beijos!
Rob
Fagner:
Desinformação e prepotência costumam caminhar juntas.
Abraços!
Rob
Bob Mussini:
Obrigado!
Abraços!
Rob
Hydrachan:
Sem dúvida, os gostos pessoais interferem ao longo do texto. O tempo inteiro. Isso já seria errado se ele falasse positivamente dos artistas que aborda (ou seja, como fã), mas, como a abordagem é negativa, soa pior ainda. Soa como recalque.
E, sim, concordo com você. É um texto logo cairá no esquecimento, junto com seu autor, assim como aconteceu com o Dioclécio Luz. Sorte nossa!
Beijos!
Rob
Varotto:
Justamente. É a questão da diferença entre gosto e pessoal e conhecimento. Também não sou um dos cinco maiores fãs de Dylan, mas sou o primeiro a falar da importância do sujeito - e da qualidade do seu trabalho, especialmente até meados dos anos 70.
Ou seja, não é porque não gosto que vou fazer textos desmerecendo o sujeito, é algo infantil demais.
Mas, como você disse, o sujeito não apenas quis polemizar, como escolheu o maior portal de rock do país - se os editores liberaram este texto pela polêmica, pegou mal para eles, visto muitos dos comentários aqui e no próprio Whiplash.
Abraços!
Rob
Alan (FFC):
Alan, o segredo - sobre qualquer texto deste tipo - é manter a coerência sobre o gosto pessoal. E pesquisar, sempre. Fazendo isso, não tem erro.
Abraços!
Rob
Giovana:
Obrigado por jogar uma luz mais técnica e teórica - algo que está muito além da minha capacidade - à discussão.
Obrigado!
Beijos!
Rob
Hally:
Não sei se eu teria problemas em reconhecer um artista como bonito e talentoso. Indo da música para o cinema, temos o Brando, um dos maiores símbolos sexuais masculinos das história, e que coloco facilmente como um dos maiores atores que conheci.
Existem outros exemplos, em diversas áreas.
Agora, quanto a você achar Yes chato... É um direito seu. Bem como de qualquer outra pessoa. Mas daí a você fazer um texto julgando a carreira da banda neste argumento ("eu acho chato") é de uma imaturidade absurda.
Beijos!
Rob
Luis Pereira:
Obrigado, cara! Duvido que ele tenha reagido desta forma - pessoas assim não costumam ter a capacidade de enxergarem a derrota. Mas continuemos a luta em nome do bom senso.
Abraços!
Rob
Frank London:
Valeu, cara!
Abraços!
Rob
Barata Cichetto:
Apesar do seu esforço em apagar o comentário, eu tenho ele no meu e-mail.
E respondi a ele e às ofensas que dirigiu a mim aqui:
http://www.champ-vinyl.blogspot.com.br/2012/09/nova-carta-aberta-ao-sr-barata-cichetto.html
Obrigado.
Rob
Ana:
A questão não é idade. É maturidade. O "passar bem... Mal!" diz muito sobre isso.
Beijos!
Rob
Varotto:
Ele respondeu dentro de um novo texto dele. A minha resposta está aqui:
http://www.champ-vinyl.blogspot.com.br/2012/09/nova-carta-aberta-ao-sr-barata-cichetto.html
Abraços
Rob
Marina:
"Preguiça" define bem esta frase.
Beijos!
Rob
Caverna Alfa:
Eu que agradeço!
Abraços!
Rob
Arthur:
Atualizei o post com o comentário dele. Mas ele falou mais que isso, fui obrigado a fazer uma nova resposta:
http://www.champ-vinyl.blogspot.com.br/2012/09/nova-carta-aberta-ao-sr-barata-cichetto.html
Abraços!
Rob
Ricardo Wagner:
"Não se pode de forma alguma basear em fatos irreais (ou sem citação de fonte), ou ainda questionar genialidade criando convenções pessoais sem fundamentação anterior."
Disse tudo, meu amigo.
Rob
Nelson:
Sinceramente, não sei se dou alguma surra dessas nele. Mas um da qual não abro mão é a do bom senso.
Valeu!
Abraços!
Rob
R.:
É o preço da democratização. Com o trigo, vem o joio.
Beijos!
Rob
Gabriel Almeida:
Antes de qualquer outra coisa, muito obrigado pelos elogios. E darei uma conferida no seu blog, sim, pode deixar!
Quanto ao Kiss: realmente, os três primeiros discos da banda estão longe de alguns dos trabalhos posteriores, sobretudo no que diz respeito à produção. Mas daí a dizer que são "rocks chinfrins" é um exagero que visa somente polemizar. E cito como exemplo justamente Black Diamond, uma música que não deve nada ao hard rock americano da época, lembrando muito Alice Cooper. Mas os exemplos são muitos.
Já no que diz respeito ai Whiplash, eu acho que o site ainda se mantém acima da média, sobretudo pelo volume de notícias por dia (descontando as republicações): sim, tem muita bobagem, mas ainda tem muitas informações interessantes.
E faço aqui um mea culpa: na pressa, também digitei Black Knight sem perceber (seu comentário fez eu vir aqui conferir e ver que estava errado - arrumei imediatamente).
No mais, muito obrigado pela mensagem.
Abraços!
Rob
Michele:
Como eu disse ao Gabriel, acho que o site ainda traz muita coisa legal. O segredo é relevar as matérias ruins. Permanece como o maior e melhor site de rock do país.
Beijos!
Rob
Camila:
Obrigado pelos elogios e pela mensagem! Pode postar o link do seu blog aqui, para eu ver?
Beijos!
Rob
Anônimo:
Fica aí a dica para quem quiser conferir.
Abraços
Rob
Larissa Bohnenberger:
Como eu disse acima, não conheço muito de MPB - logo, não me atrevi a abordar o tema. Aliás, se isso ("não opinar sobre o que não sabe") fosse uma regra, muitos textos (incluindo os do Barata Cichetto) não veriam a luz do dia.
Mas o pouco que conheço foi suficiente para encontrar diversos erros e argumentos tendenciosos ali. É uma pena. Bem trabalhado e embasado poderia ser um ótimo texto, mas ele acaba soando como um garoto de 14 anos esperneando contra as músicas do pai.
Obrigado pela mensagem!
Beijos!
Rob
Alan Kardec Jr:
Obrigado! E a questão, acredito, não é ter opinião forte, mas sim bom senso. Os argumentos do sujeito são pífios.
Abraços e obrigado pelos elogios!
Rob
Anônimo:
Não apenas li o texto como já respondi, dando um fim à discussão.
Aqui: http://champ-vinyl.blogspot.com.br/2012/09/nova-carta-aberta-ao-sr-barata-cichetto.html
Obrigado pelo aviso!
Rob
Velho, você é arrogante demais:
"Realmente, mostra um preparo e um profissionalismo invejáveis para se escrever um texto.
Já considerou dar aulas em alguma faculdade de jornalismo?"
Não consegui ler mais nada depois disso.
André Luis:
Eu considero arrogância um conceito subjetivo. Para mim, o texto do Barata Cichetto foi arrogante. Aposto que para ele, meu texto foi arrogante.
Mas, nos dois casos, cada um de nós leu o texto do outro inteiro. Pois arrogância pode ser subjetiva em alguns casos, mas em outros não.
Por exemplo, é (muito) arrogante você criticar um texto assumindo que não o leu inteiro.
Obrigado,
Rob Gordon
Você colocou alguns pontos que foi justamente o que pensei quando li o artigo. Peralá: Yoko Ono numa lista de superestimados? Quem será que "superestima" essa mulher e o que ELA chama de "música"? Pra superstimar a Yoko, só chamando seus discos de "super lixo". Sobre o Yes, totalmente opinião do autor. Ou seja, texto confuso e sensacionalista. Um artista ter gravado um punhado de álbuns fracos não faz dele um superestimado. Ter senso crítico não tem nada a ver com isso que o cidadão lá prega.
Gostei,Rob. Esse Barata, que fica achando os caras bonitos e critica duramente tantos que são ou foram grandes artistas (independente de meu gosto "pessoal"), e que você tão bem desmascarou com essa carta, não passa é de uma oligofrenia autosuperestimada - e ele que vá aos dicionários e pesquisar, pois acho que, com sua "curtura", não vai entender esta... Valeu! Mas tem que ver as "pérolas" do Barata: http://x.co/nSrp (kkkkk...)
Olha, muito boa a sua resposta ao texto mal redigido e sem fundamentos lógicos do "Sr. Barata". Parece que ele torna alguns artistas citados superestimados na visão dele do que realmente são (como Yoko Ono), sério ele fez isso para chamar a atenção para si, não é?
Duas características que achei bastante problemáticas no texto dele:
- Criticar a vida pessoal mas não enxergar as qualidades musicais do artista: tudo bem que existem fãs que endeusam seus ídolos como se fossem perfeitos, porém não devemos rebaixá-los como artistas pois eles possuem qualidades e técnicas para serem admirados. Como no caso de Ritchie Blackmore e John Lennon. E daí que fossem gente insuportável? Estamos para adquirir suas obras e não para ser amigos íntimos e sinceramente rebaixá-los por causa disso é covardia...
Agora, a questão não é o Dio. O baixinho só foi citado como exemplo, percebi que o Barata culpou Ritchie pela saída de Ian Gillan e Roger Glover para serem substituídos por David Coverdale e Glenn Hughes. O Dio só foi citado que nem ele mesmo paciente aguentou Blackmore (na realidade, ele saiu do Rainbow por divergências musicais, senão eu acreditaria que teria saído há muito tempo se fosse apenas por diferenças de temperamento e pelo o que eu percebi o Dio sabia o seu lugar na banda como contratado do Ritchie). Ele não citou Yngwie Malmsteen, achei isso muito engraçado pelo fato de ser considerado chato também mesmo sendo um músico esplêndido. Acho que possui uma grande frustração pela caminhada do Deep Purple culpando alguns membros... só pode ser!
- Criticar vocalistas bonitos que cantam com falsete: me cheira a puro preconceito isso como os clássicos "loira burra" ou "musculoso sem cérebro". Só por que um cantor é bonito quer dizer que não canta bem? Claro, existem cantores ruins que só fizeram sucesso por causa da beleza. Mas sinceramente tanto Robert Plant quanto David Coverdale são cantores respeitados no rock! Por acaso ter beleza significa necessariamente ausência de talento? Existem até casos de atores considerados galãs que evoluíram no quesito talento! Sinceramente, se Robert Plant chamasse a atenção somente pela sua beleza e cantasse mal como sugeriu o autor, o Led Zeppelin não se tornaria um clássico e muito menos tão importante da história. A banda possui milhares de fãs homens e mulheres, assim como Whitesnake. Exatamente porque ambas têm qualidade. Então a intenção do autor de tentar rebaixar esses dois vocalistas como "belos sem talento que cantam mal" foi por água abaixo.
Achei genial a sua resposta e sugestões dadas a ele, além do grande embasamento.
Meus parabéns, longa vida ao seu blog, inclusive foi ótima a sua carta aberta ao cretino infeliz do André Forastieri sendo uma grande fã de Ronnie James Dio lendo um texto tão imbecil, pretensioso e ofensivo a um grande artista que tinha acabado de morrer de câncer com a intenção de provocar a ira dos fãs.
Cara, você falou tudo. Mas pior do que esse cara que tem uma mentalidade de 15 anos.... São pessoas que aplaudem as idiotices que ele escreve, isso definitivamente é lamentável. Aplaudir um texto de um cara com mentalidade de um moleque que apaga os comentários inteligentes e quando não responde como um moleque. Meu deus. Você falou tudo, o que eu mais gostei foi que o babaca leu o seu texto e respondeu de forma idiota, afinal como ele responderia? Ele não tem argumentos.
Eu até gostava do Whiplash, até postei algumas resenhas lá, se quiser dar uma olhada, procure por Jonathan Pires Fernandes. Algumas eu considero boas e outras picaretas. Mas voltando ao assunto, eu parei de acessar o site depois de ver que 90% do que é postado lá não passa de lixo. Fofoquinhas de artistas, declarações tendenciosas com intuito de gerar polêmica e aumentar o preconceito acerca de certos artistas. O texto desse cara foi de longe, o pior texto já postado lá, e olha que já vi uns bem ridículos, mas esse se superou. Eu até pensei em dar uma resposta em relação ao da MPB, mas vi que não vale a pena discutir com um imbecil como esse cara, além de que eu estaria dando mais voz ainda
ao texto de merda dele. Portanto, o melhor é não se rebaixar. Do mais, sua resposta foi excelente, parabéns. O texto dos internacionais foi mais ridículo ainda, "Yoko ono superestimada", isso foi uma das merdas mais patéticas que eu já li, se fosse subestimada tudo bem.
Na verdade, o verdadeiro suprassomo do superestimado é o Jimmy Page que esse imbecil chama de "gênio". Guitarrista limitado cuja as técnicas de improvisação só se resumem à escala pentatônica e ainda por cima plagiador pra caralho. É claro que música é extremamente abstrata, depende dos critérios mas eu acho que a pessoa deve reconhecer que Blackmore é superior ao Page, tecnicamente falando.Eu nunca vi ninguém superestimar o Blackmore, pelo contrário, o que eu mais ouço dizer é que o Page é o melhor do mundo, de todos os tempos, que é um gênio e etc.... Isso sim é superestimar alguém. Page tem importância? Muita. Mas devemos concordar que em técnica ele é limitado. Ele não é o melhor de todos os tempos. Ah.... mas estamos falando de influência dentro do rock...... Também não é. Hnedrix foi bem mais influente. Entretanto, o critério que o imbecil do barata utilizou foi a personalidade e gosto pessoal. Não foi nem técnica nem influência. Desde quando a personalidade do artista diminui sua obra? Ora por favor.
Não estou querendo dizer aqui que música seja apenas técnica. Não é. Como eu disse, música é abstrata. Alguns gostam de técnica outros de sujeira, outros da energia que a música passa, outros da letra, enfim, a lista é infinita. Portanto não se pode dizer que um tipo de música seja melhor que o outro, por isso o texto do imbecil do barata é falho. Se você não gosta de um tipo de música, não quer dizer que ele seja ruim.
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