O restaurante ao lado do trabalho, onde almoço quase todos os dias, tem capacidade para umas 200 pessoas. E eu, metódico como sou, sento-me praticamente todos os dias na mesma mesa, num canto do andar superior, e almoço de frente para a Fnac.
Hoje, por outro lado, mesmo sentado na mesma mesa, não fiquei olhando a Fnac. Isso porque não havia mais Fnac. Isso porque não havia mais Pedroso de Moraes. Isso porque não havia mais mundo.
Havia apenas chuva.
Então, nós tínhamos dois mundos distintos aí. Do lado de fora do restaurante, uma espécie de pré-história, com pessoas encharcadas correndo, árvores balançando ao vento, sacos de lixo sendo arrastados pela enxurrada. Não havia civilização, havia apenas caos e luta pela sobrevivência.
Já do lado de dentro, estávamos na Idade Contemporânea, com pessoas enxutas, aquecidas e felizes, todas elas bem vestidas, se alimentando e conversando. Água, ali dentro, somente potável e dentro dos copos – e as pessoas ainda podiam escolher até mesmo entre com ou sem gás. Quer maior sinal de progresso?
Entretanto, a civilização é frágil. E ela pode ruir a qualquer minuto, da mesma forma que uma das vigas do restaurante rachou, dando início a uma goteira. Chamo de goteira por falta de uma definição melhor, já que, numa goteira, como o próprio nome diz, presume-se que a água caia em gotas.
Neste caso, ela começou a cair de forma contínua, quase um filete. Ainda era fraca a ponto de não ser preciso chamar bombeiros ou ambulâncias, mas forte o suficiente para inundar o prato de alguém instantaneamente, fazendo esta pessoa ver sua comida, cuidadosamente escolhida, se dissolver em segundos, tornando-se uma espécie de pasta.
Adivinhe quem era o dono do prato.
28 comentários:
Hahahhahahhahaa
desculpe rir assim de vc mas...
Hahahhahahahhahha
HAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHA!!!
Foi mal, Rob, mas... é sempre com vc, né?
Que lástima, hein!
Rob, você deve ter um X nas costas. Melhor verificar. Hahahaha
Abraço
Charlie
Se te consola, ontem fiquei tirando água do carro com um copinho plástico. E o carro nem é meu.
Dá uma dica?
Bia
Começa com "R" e ermina com "ob Gordon".
Olha Rob, eu já duvidei muito do seu "azar" pra mim você exagerava um pouco as coisas pra ficar engraçado e tals...
Aparentemente eu estava enganado, nossa, que PUTA FASE!!!
kkkk
Rob, não poderia ter sido diferente, né?
Em caso de goteira, só poderia ter sido em cima da sua comida!
ehehehehe
Mas, Rob, sopa nesse clima chuvoso é uma delícia!
Ok, não.
Se ainda fosse sopa ...
Prato do dia: ensopado!
HA HA HA
AHAHAHAHAHA putz, ri muito agora xDDDDD
Desculpe, mas....estamos em época de inferno astral? Porque senão, te dou o telefone de uma benzedeira, ok?
Charlie, de repente ele tem um x, um x, um x no coração.
Não? Tá bom
Já tentou ir numa mãe de santo? Vai ver é encosto. hahaha
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A HUMANIDADE NAO DEU CERTO '
^^
Por que tudo acontece com você...? Você atrai, não é?
Rob, ontem eu lembrei de você!
Aconteceram coisas improvavéis de se acontecer com uma única pessoa num curto espaço de tempo.
Ai eu pensei, "ô fase, meu dia está digno de um dia rob-gordon!"
hehehe
E ai, o trocaram você de mesa e de prato?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cara, fico mais fã de vc a cada post!
Por um instante jurava que o prato inundado não era o seu!!
E eu pensando que dessa vez Rob estaria salvo.
Tsc, tsc...Mundo cruel!
Inda bem, né? Assim a gnt ri quilos e mais quilos...
Dari
Ah, não é nem preciso, né? Quando eu li a palavra goteira já soube: ou era em cima do prato, ou em cima da cabeça do Rob Gordon!
Ahahaahahahahahahahahahahahaahahahah!
Bjs!
Ainda bem que você mora em São Paulo. Vai que isso pega?
Vá de retro! apokspkaopskaos
Acho que no seu caso só uma mãe de santo não dá conta.
Você tinha de reunir também um pai de santo, um irmão de santo, um tio de santo e, quem sabe até, o mais arriscado, o cunhado de santo.
Pensando bem, acho que você podia invadir logo a reuni"ao de família de santo...
AAaaahhh, Rob, ontem foi comigo! Fui pro Rio de avião e a coisa deveria ter sido muito simples: pegar um avião em BH, descer no Rio, passar a tarde lá, pegar outro avião às 20:40 no Santos Dumont, voltar pra BH e chegar em casa por volta das 23h. Por causa de uma chuva - vinda não sei de onde, visto que o dia estava maravilhoso - na hora de decolarmos, ficamos das 21:30 às 23h dentro do avião sem poder decolar. Depois, descemos todos do avião, fomos obrigados a ir para o Galeão - já que a Webjet não iria pagar hotel pra todo mundo nem no muque - e embarcar em outro avião de lá. Conclusão: cheguei em casa de volta às 5h da manhã de hoje.
Acho que vou parar de ler esse blog... O azar tá começando a me contagiar.
HAAHAHHAHAHAHAHA
fazia TEMPO que eu não ria TANTO lendo.
hêhe... aí, você reclama atoa... ganhou uma sopa.
ahuahuahuahauhauhua
xD
q isso. chuva. super organico. uma ligação surreal com a naturez. n acha não?
Quando eu falo que os virginianos são azarados, ninguém acredita.
Acho que vou parar de falar isso e apresentar seu blog pra todos, pois, depois desta, tu se superou, meu caro. Nem comigo acontece algo tão bizarro assim!!
Aliás, eu também tenho o costume de sentar sempre no mesmo lugar no almoço (mais uma mania de virginiano...), até me sinto esquisita, caso o lugar esteja ocupado e eu tenha de me sentar em outro lugar. Parece que o dia fica mais complicado ainda quando isso acontece.
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