(Leia a Parte I aqui)
Toda história de vingança precisa de um salto no tempo.
No meu caso não foi diferente. Passou-se um ano e eu ainda
amargava aquela DP. Afinal, além ser a única DP que peguei durante os quatro aos
de faculdade, ainda me custou o cargo de monitor.
Mas, no final, acabou dando certo. Fiz a DP ao longo do
sexto semestre e pude me tornar monitor de verdade, com desconto na mensalidade
e tudo mais. Mas eu não havia esquecido a DP. Sempre que me perguntavam sobre
aquele professor, eu respondia que “ele é o mal encarnado e se você cortar uma
das mãos deles fora, não apenas uma nova mão irá nascer como outro dele irá
nascer a partir da mão cortada”.
Mas felizmente passei o sexto semestre inteiro sem enxergar
a cara dele – a DP, à noite, era com outro professor.
Tudo mudou no sétimo semestre, quando ele entrou na sala e
se apresentou como professor de Redação Publicitária. Vale dizer que a esta
altura eu estava sozinho. Todos os meus amigos haviam se transferido para o
curso noturno.
Ou seja, era apenas eu e ele.
E ele sabia disso, tanto que na primeira aula ele já soltou
algo como:
- Muitos de vocês já me conhecem, e eu inclusive já tive
problemas com alguns alunos desta sala, mas agora é vida nova, pessoal.
Evidentemente, a sala inteira se virou e olhou para mim. E
ele ficou em silêncio, também olhando para mim, esperando que eu aceitasse a
trégua. Ou talvez temendo que a coisa engrossasse logo no primeiro dia. Eu
escolhi uma terceira opção.
- Desculpe, mas nós tivemos algum problema?, eu perguntei, com
o melhor tom de “eu conheço você?” que consegui.
Ele apenas respondeu um “que bom que você pensa assim”,
aliviado. E o sétimo semestre passou sem maiores problemas – mas apenas porque
eu não encontrei nenhuma oportunidade de me vingar.
Mas eis que chegou o oitavo e último semestre do curso, momento
do temível Trabalho de Conclusão de Curso. Novamente, as aulas de Redação
seriam dadas por ele.
Era minha última chance.
E ela apareceu na forma de uma mudança nas normas da
faculdade. Até então, a média, em todas as aulas, era composta por duas notas:
uma prova e um trabalho. A partir daquele semestre, seriam uma prova e dois
trabalhos.
E isso foi definido em cima da hora, então nenhum professor
fazia ideia de que tipo de trabalho pedir para esta tal terceira nota. Todos os
professores tiveram que inventar um novo trabalho. E o novo trabalho de Redação
Publicitária foi anunciado no começo do semestre.
- Eu não quero que vocês se preocupem com este trabalho, ele
será apenas uma burocracia. Eu quero que os mesmos grupos do TCC façam um
pequeno trabalho escrito sobre qualquer tema.
Meus olhos se aguçaram. Qualquer tema?
- O que eu quero é o seguinte. Se o grupo escolher como tema
esta mesa aqui, o trabalho tem que ser composto pelas seguintes partes: a
história da mesa, a mesa como meio de comunicação, a mesa no século 21 e
conclusão. Pessoal, estou falando de coisa pequena, cinco, seis páginas, somente
para tirarmos isso da frente. Vocês me entregam isso daqui um mês. Até o final da
aula eu quero os temas de cada grupo.
Um trabalho que não era importante e com tema livre? Eu não
podia ter pedido nada melhor que isso. Conversei rapidamente com meu grupo e
deixei claro que eu iria fazer este trabalho sozinho. Dito isso, levantei a
mão.
- Eu vou faz... O meu grupo vai fazer sobre cinema.
- Cinema? Não é um tema amplo demais?
Pensei em responder que “talvez seja para você, que é um completo
imbecil”, mas me segurei.
- Já está definido. O tema será cinema.
E eu saí da faculdade aquele dia disposto a fazer o melhor
trabalho do mundo. Eu conhecia razoavelmente o assunto. Via filmes o tempo
inteiro e lia sobre cinema há anos. Mas, para não dar chance ao azar, ainda fui
a uma livraria e comprei mais três ou quatro livros sobre o assunto– a internet
ainda não era a fonte de pesquisa principal, pois estamos falando, aqui, de
1998.
Assim eu dei adeus a minha vida social. Qualquer tempo livre
que eu tinha era usado para mexer no trabalho. Aos poucos, construí uma rotina:
ia para a faculdade de manhã, dormia a tarde toda e ficava mexendo no trabalho
de cinema do começo da noite até o meio
da madrugada. Dormia algumas horas e voltava para a faculdade.
E esta foi minha rotina durante semanas, até o dia da
entrega do trabalho. Todos os grupos apareceram com seus trabalhos. Todos haviam
feito trabalhos de seis, sete páginas.
Eu?
Eu não levei nada.
O pessoal do meu grupo enlouqueceu e quis me matar, mas eu acalmei
todo mundo e disse que iria resolver. Assim que o professor entrou na sala, fui
falar com ele.
- Eu não terminei o seu trabalho.
- Eu pedi cinco ou seis páginas, como assim não está pronto?
- Sim, mas está ficando maior que imaginei. Eu preciso de um
pouco mais de prazo.
- Eu disse que o assunto era amplo demais.
- É. Talvez seja isso. Mas, como você mesmo disse que o
trabalho era uma mera burocracia, eu creio que não haverá problemas se ele for
entregue somente no final do semestre.
Ele pensou um pouco.
- Certo. Mas eu vou ser mais rigoroso na avaliação do seu,
porque você teve mais tempo que os outros mais grupos.
E assim eu consegui o que queria: empurrar a entrega para a
última aula do curso. Porque eu tinha um plano que dependia não apenas da
qualidade do trabalho - e dois meses a mais de prazo iriam me ajudar muito com isso - mas também do comportamento deste professor.
Pois eu já havia aprendido que ele não admitia que algo brilhasse
mais que ele na sala de aula. Ele precisava ser o astro, sempre. Era o que ele
mais prezava. E meu trabalho iria roubar isso dele.
Meu trabalho iria roubar isso dele na frente de todos.
Passei meses trabalhando nos textos. Varava a noite
escrevendo e, para descansar, imprimia trechos já escritos e revisava, anotando
observações, corrigindo. Sempre com dois ou três livros no colo.
Me tornei totalmente obcecado com o trabalho. Para dar uma
ideia melhor do preciosismo que cheguei, foi nesta época que descobri o IMDB, ao
caçar informações sobre um média-metragem baseado em Frankenstein e filmado em
1910.
Na verdade, o que eu percebi somente agora, enquanto escrevo
este texto, é que eu precisava não apenas lavar a minha alma, mas também – e talvez
principalmente – provar algo para mim mesmo.
Enquanto isso, na faculdade, meu trabalho virou uma espécie
de pequeno evento. Muitos colegas sabiam o que eu estava fazendo. Professores
também, e alguns já haviam até me pedido cópias dele. A expectativa ao redor
dele se tornou enorme. Todos sabiam que eu estava fazendo algo monstruoso,
menos o professor de Redação. Pois ninguém tocava no assunto com ele.
Todos sabiam que aquilo não era um mero trabalho.
Aquilo era algo mais. E era entre ele e eu.
O tempo passou e o semestre acabou. Apresentamos o TCC,
fomos aprovados. Faltava apenas entregar o trabalho de Redação Publicitária.
E, chegou o dia da última aula. Assim que entrei na
faculdade, fui cercado por alunos que queriam ver meu trabalho. Alguns eu
conhecia apenas de vista. Desconversei e fiz questão de entrar na sala antes de
todo mundo. Momentos depois, o professor entrou na sala e deu bom dia:
- Por mim, eu já dispensava vocês, mas nós não podemos
entrar de férias. Alguém nesta sala ainda está me devendo um trabalho.
Todos olharam para mim. E, eu, de forma despretensiosa e
casual, me levantei, atravessei a sala lentamente e coloquei o trabalho na mesa
dele, sequer olhando na sua cara.
Era um calhamaço com 110 páginas.
Dei meia volta e, ainda em silêncio, voltei para a minha
mesa, acompanhado do burburinho dos outros alunos. Mais que o tamanho do meu trabalho, os outros alunos comentando com admiração algo que eu - o aluno arrogante e detestável - havia feito na aula dele devia estar comendo ele por dentro.
Mesmo se ele não falasse nada, aquelas
mais de cem folhas na mesa dele deixavam o recado bem claro: eu era melhor que ele.
Mas ele falou. Eu havia passado o semestre cozinhando um
bolo, e ele, ao tentar sair por cima, me ajudou a colocar a cereja por cima de tudo. Eu estava voltando para a minha mesa quando ouvi sua voz.
- Você espera mesmo que eu leia um negócio desse tamanho nas
minhas férias?
Mesmo de
costas, sabia que ele tinha feito aquilo sorrindo para as alunas. Foi a forma
que ele encontrou de desmerecer meu trabalho. Parei e olhei de volta para ele. Sentia a sala inteira olhando
para mim. Encarei o professor por alguns instantes – ele ainda
estava sorrindo, com cara de deboche – e respondi calmamente:
- Não. Eu não espero que você leia.
- Como assim?
- Desculpe, eu me expressei mal. O certo não é “eu não
espero que você leia”, mas sim “eu espero que você não leia”.
Ele ficou em silêncio. Eu, em pé no meio da sala, continuei.
- Olhe, eu vou ser
sincero. Dê nota dez para o meu grupo, porque é a nota que este trabalho
merece. A faculdade inteira sabe disso. Mas
não perca tempo lendo, porque você não tem capacidade e muito menos conhecimento para compreender sequer metade do que está escrito aí. Então, nem se dê ao trabalho de tentar. Apenas dê nota dez e poupe-se da vergonha.
A classe ficou em silêncio, exceto por um “caralho...” que
alguém falou baixinho. E eu continuei ali, sem fazer ideia de qual seria sua
reação.
Mas tudo o que ele fez foi abaixar os olhos, fingindo
folhear o trabalho com aquele ar de desprezo ressentido, feito uma criança que
levou bronca na frente dos amigos.
No momento em que abaixou os olhos, ele assumiu a derrota. E
eu e meus amigos estávamos vingados.
Minutos depois, eu saí da sala e nunca mais encontrei este
sujeito.
Agora sim eu estava formado.
Toda vez que conto esta história para alguém, eu encerro exatamente
neste ponto.
E sempre que faço isso, me perguntam quanto tirei no
trabalho. Assim, como eu imagino que alguns de vocês vão questionar exatamente isso
nos comentários, já me adianto e respondo aqui:
Não faço ideia de qual foi a minha nota.
Nunca tentei descobrir. Nunca tive vontade.
Em tempo: quando pensei em contar esta história, minha ideia era fazer um post mais leve. Não consegui, pois, ao escrever sobre isso, percebi o quanto ela ainda me incomodava. Agora, aqui no blog, ela finalmente foi exorcizada de verdade. Obrigado por lerem.
Este texto é dedicado à minha
antiga professora de cinema,
que nunca deixou de acreditar em mim.
antiga professora de cinema,
que nunca deixou de acreditar em mim.
40 comentários:
Quero o nome!!!!!
Por falta de algo mais... expressivo, da minha parte, direi duas coisas:
EPIC WIN do Rob
e
CHUPA, PROFESSOR METIDO A SABICHÃO!
Tem cópia do trabalho? :P
Sempre tem um professor metido a sabichão que não admite perder para os alunos.
Boa vitória Rob, excelente vingança e tomara que ele tenha aprendido a lição. \o/
Se tiver a copia eu gostaria de ler.
Abraço.
esse eu queria ler... mas olha... CHUUUUUUUUUUUUPA bem lindo pro professor...
Dá-lhe, Rob!!! E tem versão aí desse trabalho pra gente ler?
(fala pra mim, vai... é o Bernado... só pode ser! Ele deu aulas em SP em 98 e veio pra Minas pra atazanar a gente!!!! /o\)
Acho que os softwares de edição de texto atuais não conseguiriam um tamanho de fonte suficientemente grande para que eu escrevesse o CHUPA! que o gostosão da redação aí merecia...
Ahhh isso que é vingança,Rob! Fez muito bem! Com certeza esse professor amarga esse dia até hoje! Bem feito!
E eu também adoraria ler seu trabalho!
Acabou com o babaca... rs
PUTA.QUE.O.PARIU.
Rob, você é meu herói. HAHAHAHAHAH
Alguém deveria ter tirado uma foto desse mané. Queria muito ver a cara dele nesse momento.
CHUUUUUUPA!
Porra, eu como professora tenho vergonha de ter como "colega de profissão" um legume desse calibre. Não entendo mesmo professor que acha que tá disputando algo com os alunos, ou que ganha alguma coisa sendo filho da puta ao quadrado.
ROB GORDON WINS, FLAWLESS VICTORY! BRUTALITY!
Épico! Muito bom! E exorcizado da melhor forma possível. XD Só faltou o nome mesmo. rsrs
Mas fiquei pensando aqui... Você chegou a registrar esse trabalho? Porque um fdp desses, pra pegar o seu trabalho e publicar como se fosse dele, não custa. =/
Bjs!
Muito bom, adoro vingança em grande estilo com professores, monitores, supervisores e outros "ores" do gênero.
Essa raça não admite que exista uma pessoa de uma "classe inferior" com mais inteligencia e sabedoria que eles.
Parabéns cara, e guarde essa saborosa vitória com um troféu invisível que só vc vê na sua prateleira!!
Melhor vingança que já tomei conheimento.
Adorei!
Se vc nao revelar o nome do professor, eu mesmo o faço!
Era um perdedor, trabalhava em uma agencia pequena, meio caseira, meio da família que tinha usa contas fraquiiiiinhas... Mas vinha de família rica, pois tem uns advogados espertos na turma.
Eu quase perdi um estagio na Folha de SP por causa desse FDP. O estagio me exigia mudar o noite, mas com a DP isso era proibido. Até o diretor do curso abriu uma exceção, tamanha a improcedência da birra do senhor EFT
Você é uma pessoa boa demais, Rob...
E a pergunta que não quer calar. Aonde posso baixar esse trabalho?
Rob... Mas vc adicionou ele no facebook? Você disse que era ra guardar a informação, mas não comentou mais a respeito! ahahaha
Abraços.
ainda bem que eu tive a prudencia de nunca incomodar os alunos errados...rsrsrs
A marlise merecia um post so para ela, mas a dedicatoria e amsi do que justa : eu conheci poucas pessoas tao especiais como ela.
Todo mundo já teve um professor babaca na vida. Eu tive vários, mas nenhum superou a professora de biologia do colegial.
Um dia, no meio da aula, ela disse que, se tivesse oportunidade, daria comida com veneno para pessoas de favelas para ver se matava todos de uma vez e acabava com a praga. Sim, ela disse isso. Eu contestei. Disse que ela poderia ser presa por dizer aquilo. Pronto, fui marcada.
Naquele dia ela disse, com todas as letras, que eu era uma imbecil e ignorante, que eu não seria nada na vida. Em outras aulas, ela arrumava motivos para me perseguir. Ficou insuportável e todo mundo percebeu que ela estava me perseguindo.
Mas o tempo passa e a vingança acontece. A minha aconteceu meio que "sem querer". Fiz o vestibular para a UFPR e fui a única do colégio a passar. Quando o resultado saiu, fiz questão de voltar ao colégio e esfregar a página do jornal na cara dela. Para complementar, perguntei: "quem não seria nada na vida, hein?". Lavei a alma. Foi uma das melhores coisas que já fiz.
Adorei o que vc fez, Rob. Mostrou a ele o merda que ele era. Melhor impossível.
Sos Hollywood:
Fala com o G7. :)
Abraços!
Rob
Elise:
Não sei mais se tenho. Acho que está em algum PC na casa do meu pai, preciso procurar.
Beijos!
Rob
Guilherme Fabro:
O problema não é não admitir perder para alunos, mas sim o fato de ele tentar competir com os alunos, coisa que nem deveria acontecer.
Não sei se tenho o trabalho. Afinal, isso já faz quase quinze anos e pelo menos uns quatro computadores... :)
Abraços!
Rob
E P I C!!!!!!!
Tomara que ele leia seu blog.. hahaha
Michele:
Foi um belo de um chupa, né? :)
Beijos!
Rob
Fê:
Não tenho mais. Ao menos, não de forma fácil, preciso vasculhar. E não era o Bernardo, juro!
Beijos!
Rob
Varotto:
Verdana, fonte 128. E com exclamações!
Rob
Juliana Canoura:
Valeu! Eu prometo que se achar o trabalho um dia que for nos meus pais, disponibilizo no blog.
Beijos!
Rob
Alan (FFC):
Mas eu juro que por mim nada disso tinha acontecido. Eu não teria pego DP, e ele não teria sido destroçado depois.
Abraços!
Rob
Lilian:
Valeu! Mas, olhe, ainda bem que não tiraram a foto. Porque eu teria que postar aqui, e para isso eu seria obrigado a ver a cara dele novamente... E não tenho a menor vontade disso!
Beijos!
Rob
Dani Cavalheiro:
Como eu disse para o Guilherme, não entendo porque um professor tenta competir com os alunos. Deve ser muita insegurança.
Beijos!
Rob
Hydrachan:
Exorcizado é a palavra ideal. E eu não registrei o trabalho, mas ele não teria coragem de publicar como sendo dele, porque outros professores também receberam cópias, no mesmo dia (eles haviam me pedido).
Beijos!
Rob
Mauro J:
"Essa raça não admite que exista uma pessoa de uma "classe inferior" com mais inteligencia e sabedoria que eles."
Disse tudo. Porque, para alguns professores, alunos são realmente uma classe inferior. Triste.
Mas, olhe: de todos os troféus invisíveis que carrego na vida, este é um dos meus preferidos!
Abraços!
Rob
Claudia Iarossi:
Obrigado! Mas, cá entre nós, ele pediu. :)
Beijos!
Rob
G7:
Você até já deu as iniciais, vá em frente. Aliás, você disse de advogados ricos na família... Se eu não me engano, ele era advogado de formação, também!
Abraços!
Rob
Pedro:
Obrigado, eu me esforço. :)
E não tenho o trabalho fácil. Se eu encontrar na casa dos meus pais, o disponibilizo!
Abraços!
Rob
Tukow:
O desabafo foi tão grande que esqueci de comentar sobre isso na parte II. Não adicionei, não. Não tive estômago.
Valeu pelo toque!
Rob
AVeloso:
"Mais que mestres, muitos se tornaram amigos, de bater papo e dar risadas fora da sala de aula – mantenho contato com alguns deles por e-mail ou até mesmo por Twitter, algo do qual me orgulho bastante."
Você está nesta parte do texto (na Parte I).
Aos demais leitores, que já devem ter calculado: o AVeloso foi professor meu, na faculdade.
E, complementando, AVeloso: a Marlise merecia bem mais que uma simples dedicatória. Eu ainda vou escrever sobre ela. Muita saudade dela - se você ainda tiver contato com ela, mande beijos.
Valeu!
Rob
Camila:
Sinceramente? O seu professor conseguiu o impossível, e ser mais escroto que o meu!
Beijos!
Rob
Tula Verusca:
OLhe, tomara MESMO (mas duvido)!
Beijos!
Rob
Oi Rob, a Marlise ta aqui ó http://www.facebook.com/marlise.toni
Mandei seu texto pra ela e ela ficou super feliz. Te mandou um bj tb.
Renata:
Já está no meu FB! Feliz demais que ela gostou do texto!
Beijos!
Rob
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