8 de abril de 2008

Ó-zê, toca An-der-son!

Sábado, 15 horas. Chego ao Parque Antarctica para o show do Ozzy já emocionado. Afinal, meu lado roqueiro se relaciona muito bem com o estádio, onde já assisti Iron Maiden (1992), Metallica (1994) e Iron Maiden (um mês atrás). Em todos esses shows, me lembro de ficar na fila, ansioso, me perguntando se “será que o show será tão bom quanto eu imagino?”. Desta vez, minha dúvida, era diferente. Desta vez eu me perguntava: “será que ele agüenta?”

Isso porque, convenhamos, Ozzy já está mais para lá do que cá. Afinal, se ninguém é eterno, que dirá de uma pessoa que passou a vida brincando de executar na prática todas as combinações possíveis entre os verbos “cheirando”, “comendo” e “bebendo” e os substantivos “cocaína”, “uísque” e “morcegos”? Mas, até aí, não importa. É o Ozzy. Se ele entrar no palco, sentar num banquinho e ficar conversando com a platéia por duas horas e contando histórias do Black Sabbath, já vai ser um baita show.

Mal sabia eu que o show já estava ganho para o Ozzy desde antes que os portões se abrissem. Aliás, cá entre nós, a competição (leia-se: outras bandas da noite) não era muito forte – o que não tira o mérito do Papa-Morcegos – mas eu já falo sobre isso. Aliás, falando sobre a fila, desta vez não topei com nenhuma daquelas criaturas que mostram que a humanidade realmente está respirando por aparelhos. Talvez porque, quando você vai assistir a um show do Ozzy, seja difícil encontrar alguém, no meio do público, que seja mais estranho que ele.

Dentro do estádio, a única coisa que me chamou a atenção foi um careca que era a cara do Rob Halford (ou seja, igualzinho ao Nosferatu, ao Cecil Thiré etc) e que estava completamente de fogo na pista. E, como qualquer bêbado, ele queria mesmo era dormir para fazer o porre passar. Mas o chão do Parque Antarctica deve ser desconfortável demais, porque ele não conseguia se acomodar de jeito nenhum. Deitava num canto, de bruços; minutos depois, levantava e ia tropeçando para outro lugar e deitava de lado; virava para cá, virava para lá, nada de pegar no sono. Levantava e ia cambaleando até outro canto, deitando de barriga para cima. Eu estava quase levando um Valium para ele, quando fui surpreendido por uma parte da platéia fazendo um coro que, assim como no show do Aérosmi-tê, mostrou toda a intimidade que o público brasileiro tem com a língua inglesa:

– Olê, olê, olê, olê! Ó-zê, Ó-zê!

Ó-zê. Feio demais. Felizmente, não gritaram mais nada. Como será que essas pessoas pronunciam Osbourne? Osbórne? Osbórn? Aliás, por que não “Olê, olê, olê, olê! Ó-zê! Osbórnê!”.

Enfim, a noite começa de verdade com a entrada do Black Label Society no palco. Eu gosto da banda, mas, ao vivo, nota-se que o grupo tem o mesmo problema que o Velvet Revolver: o guitarrista é maior que a banda. Ou seja, o show é somente de Zakk Wylde (que é guitarrista do Ozzy, então fez jornada dupla na noite). E é ele, com suas feições que ficam entre um guerreiro viking e um white trash do sul dos Estados Unidos (daqueles que moram em trailers e têm, como objeto de estimação, uma espingarda) que o público quer ver. E mais nada. O resto da banda tenta apenas acompanhá-lo, em vão. Mas o show (do Zakk Wylde e não da banda) foi bem recebido pelo público.

Pouco tempo depois, o estádio se apaga e começa a parte mais temível da noite. O show do Korn. Não há como falar da banda sem falar do vocalista. Pegue o Gary Oldman, transforme-o num klingon e coloque uma peruca de predador. Aí, pegue o que resultou desta mistura e coloque em cima de um palco, de saia. Sim, de saia. Olhei com calma, achando que estava vendo demais, mas era saia mesmo. Saia e coturnos. Era um misto de lavadeira com uma sadomasoquista. Não tinha como ser mais estranho. Será que como as bandas com vocais femininos fazem sucesso hoje, ele resolveu usar saia? Isso é estratégia de mercado? Imposição da gravadora? Ou imbecilidade mesmo?

Aliás, que me desculpem os fãs, mas a banda consegue ser ainda mais estranha que o vocalista. Cada vez que eu olhava para o palco, descobria um novo integrante. Não sei se era geração espontânea ou se eles estavam recrutando novos músicos durante o show, mas a impressão que eu tenho é que o show começou com uns cinco músicos no palco e terminou com uns vinte. Parecia show do Olodum. Um deles, particularmente, era o mais bizarro de todos: um alemão que parecia o Dentes-de-Sabre e que não tocava nada. Ele apareceu umas três vezes no telão, mas sempre longe de qualquer instrumento e balançando a cabeça. Não fazia mais nada. Não tocava nada. Não cantava. E, como ele não é o vocalista, só pude concluir que ele é uma espécie de dançarino. Nós temos a loira do Tchan, os americanos têm o loiro do Korn.

O Korn sai do palco e as luzes se acendem. A platéia, ansiosa, começa a chamar a atenção principal:

– Olê, olê, olê, oléê! Ó-zê, Ó-zê!

Ó-zê. Eles não desistem. Eis que as luzes se apagam e todos nós começamos a urrar. Eu e a platéia de ansiedade, e minha pneumonia de dor. Mas nem dei atenção ao que ela gritava quando os telões começaram a exibir diversos trechos de filmes e séries de sucesso, como Lost, Piratas do Caribe, The Office, A Rainha, sempre com Ozzy fazendo pontas e esculhambando tudo. O telão se apaga e o sistema de som começa a tocar Carmina Burana. Após alguns segundos, a voz que todos queriam ouvir surge do nada:

– Let me fuckin’ hear you!

O estádio veio abaixo. Literalmente. E, sem grandes frescuras ou pirotecnias, ele entra no palco e vem caminhando daquele jeito corcundadenotredamiano dele. Curioso que o sujeito do Korn se apresenta de saia e coturno e o Ozzy entra no palco com tênis, calça de moletom e camiseta preta, e com jeito de quem tinha passado o dia com aquelas roupas. A única coisa de diferente era uma bandana na cabeça e um óculos escuros. Enquanto o cara do Korn chama a atenção pelas roupas, o Ozzy chama a atenção por ser quem é. Se o dicionário fosse ilustrado, teria uma foto dele ao lado do verbete carisma. Mas, também, não dá para comparar, é injusto demais. O que o pessoal do Korn tem de vida, o Ozzy tem de palco.

As músicas? Ele abre com a excelente I Don’t Wanna Stop, do disco novo, e logo em seguida, começa a mandar clássico atrás de clássico, com Bark at The Moon, Suicide Solution, Mr. Crowley e por aí vai. Claro que sempre conversando muito com a platéia entre uma canção e outra, claramente com o intuito de descansar a garganta. Mas é só isso que precisa de descanso. Quem está acostumado a vê-lo capengando no reality show não faz idéia da energia e da garra que ele tem em cima de um palco. Parece um menino de 20 anos. Ele pula o tempo inteiro e não se cansa de arremessar baldes e mais baldes de água na platéia, o que é sua marca registrada.

E, o show seguiu assim, excelente, até o momento em que ele anunciou que iria tocar algo do Black Sabbath: War Pigs. Aí a coisa ficou feia. Neste momento, a coisa deixou de ser um show para virar religião. War Pigs é uma daquelas músicas que você não pula, você fica quieto, assistindo e agradecendo a Deus pela oportunidade de ver ELE cantando ELA. Inclusive, sou da teoria de que War Pigs deveria ter entrado naquela eleição recente para a escolha das novas sete maravilhas do mundo.

Pausa para o solo de Zakk Wylde, que tocou (com a mão sangrando) durante uns dez minutos – provavelmente, o tempo necessário para o Ozzy ir até o hospital mais próximo e respirar uns dois tubos de oxigênio. E, na volta, ele ataca de Iron Man. Assim, sem mais nem menos, como se fosse uma música qualquer, sem se preocupar com a saúde da platéia. Mas claro que a platéia queria ver uma música especifica, e começou a pedi-la em voz alta, no costumeiro inglês macarrônico de shows de rock:

– No Mór Tirs! No Mór Tirs!

E o Ozzy? Ele atendeu. Claro que a música estava prevista no setlist para ser tocada, e exatamente naquele momento, mas ele fingiu que tocou apenas porque a platéia pediu. Demagogia (e esperteza) pura. Nem o Maluf faria isso. Durante o segundo refrão, a voz dele claramente falhou, umas duas vezes. E ele não se importou. Eu não me importei. Ninguém se importou. Ozzy, sua voz pode falhar à vontade, você tem créditos de sobra com a gente.

E dá-lhe balde d’água. E dá-lhe “go crazy for me! C’mon! I can’t fuckin’ hear you!” E eis que ele anuncia a última música, mas faz um acordo com a platéia, afirmando que se a platéia “goes crazy” o suficiente, ele tocará mais uma, duas, três, músicas. Claro que ele voltaria para o bis de qualquer jeito, mas, vendo que a estratégia Maluf funcionou em No More Tears, ele foi em frente com a idéia. E colou, porque quando ele pediu para o público puxar o coro de “One more song! One more song!”, ele foi prontamente atendido pela platéia formada por aluninhos do CCAA, que respondeu em coro:

– An-der-Son! An-der-Son!

E ele atendeu e tocou An-der-son. Na verdade, tocou Two-der-son, fechando o show com Paranoid, que está para a história do rock como o sexo está para a vida das pessoas (mesmo quem nunca fez já ouviu falar que é bom). Acabada a música, agradeceu com a banda e deixou o palco, para desespero das pessoas, que alternavam gritos de “An-der-Son!” com – Olê, olê, olê, oléê! Ó-zê, Ó-zê!. E assim ele vai embora, depois de uma apresentação irretocável, como se ele não tivesse feito nada de especial e isso fosse a coisa mais natural do mundo. Aí que está: para ele, isso é a coisa mais natural do mundo.

Entretanto, eu ainda tive um pequeno bis extra do show. Na saída do estádio, voltando para casa no carro de um amigo, ainda tivemos a oportunidade de escoltar a van do Ozzy durante toda a avenida Sumaré ao lado de uma motocicleta da polícia que abria caminho. Pensei em gritar na janela “An-der-Son! An-der-Son”, mas desisti. Dá que ele resolve me atender e canta Black Sabbath (a música, não a banda)? Certamente teríamos batido o carro.

Mas a sensação que fica ao final do show é que a diferença entre as inúmeras bandas de metal é gritante quando se coloca o Ozzy na equação. Existem bandas boas e bandas ruins. E existe o Ozzy, que é, na verdade, um dos pais de tudo o que se toca hoje dentro do estilo. Seria mais ou menos como você colocar o Pelé para disputar uma partida de futebol com jogadores de hoje. Ele não corre como os moleques, mas porque não precisa. Ele conhece os atalhos do campo da mesma forma que Ozzy conhece os atalhos do palco. E o pessoal de bandas como Korn precisa fazer muita coisa para deixar a platéia do jeito que o Ozzy deixa com uma frase, ou um gesto.

Enquanto ele transpira carisma, o cara do Korn usa saia. E isso explica muita coisa.

Obrigado, Ozzy Osbourne, por um show irretocável. E obrigado por mostrar para essa molecada como se faz.

Para completar, deixo vocês com o Top 5 shows da minha vida (totalmente reformulado após os últimos eventos musicais - Aerosmith (2007) não concorre por motivos pessoais):

1. Iron Maiden (2008) – Rime of the Ancient Mariner, sozinha, é melhor que um show inteiro do André Mattos.

2. Judas Priest (2005) – Um show que beirou a perfeição, com um set list de fazer inveja.

3. Ozzy Osbourne (2008) – Do mesmo nível que o show do Alice Cooper, mas, como foi em estádio, ganha pontos por isso.

4. Alice Cooper (2007) – Qualquer coisa que ela toca é clássica. E estamos falando de um setlist de quase 20 músicas, com direito a enforcamento.

5. Metallica (1994) – Bons tempos que a banda era boa. Espero que voltem a ser. Se o próximo disco for ruim, vou tirar eles da lista e colocar o Dio ou qualquer um do Deep Purple só para provocar.

32 comentários:

Helen disse...

Gente, MASQUESETLISTFOIESSE?!
Tenho certeza que os cardíacos presentes ficaram com medo de morrer no meio do show!

Eu estou com inveja, mesmo. Ainda mais porque, além de ter visto o Ozzy agora, você foi no Metallica em 94 (quando eu não tinha idade nem pra ir comprar pão sozinha, droga!).

Não é justo.

Unlucky disse...

Ozzy pai. =D
oq seria do rock hj sem ozzy? nada!
agora.

"– Olê, olê, olê, oléê! Ó-zê, Ó-zê!"

É de quebrar o coração.. eheehe

leve inveja de voc, Rob. Enquanto eu lutava bravamente contra o 'Tédio', vc num dos shows mais fodas do século.

eae.. ja esta curou a pneumonia? Se não, melhoras pra vc! =)


E parabéns pra você por ter ido ao show do Ozzy. e parabéns pra ele por ter aguentado fazer o show!!!

Abraços!

Varotto disse...

Já entendi a sua tática... Você quer tirar a pneumonia do seu corpo a tapa. Ela deve ter achado que você estava blefando quando disse que ia ao show e quis pagar pra ver. A essa hora ela já deve estar atacando os pulmões de um fã de lounge music (que deve ser mais tranqüilo)...

Redd disse...

pow, como eu te invejo! vc foi em todos esses shows "craaassicos"!!!

hauhauhauhauhau adorei sua descrição do cara do Korn...rss (odeeeeeio!)

relosilla - chaverinho disse...

eu ia falar algo defendendo o korn, que mesmo sem o Head ainda acho legal, mas conforme fui lendo e chegou ao show do ozzy eu esqueci tudo e só pensei: "pqp nessa hora eu estava num ônibus, numa viajem de 15h para voltar para casa."

descobri que vou ter de juntar dinheiro para ver o ozzy em algum outro lugar do mundo... pq acho que a saúde dele não permite uma volta ao Brasil.

ps: não é saia.. o Jonathan usa um kilt.. acho que sempre usou. e convenhamos devemos dar uma chance par aum cara que toma remédio para loucura.

Anônimo disse...

Rob, o CineFuteBlog agradece a sua presença e convida pra checar lá os filmes deixados de lado.
E aproveita pra dizer que OZZY RUUUULZ!!!!

Tiozinho arretado! Hhehe.

Beijos!

Carol "K" Vescio disse...

Cara adorei o q vc escreveu, mas acho q vc pedou mto no pé dos caras do korn... tá certo q eles não são um Ozzy da vida, mas se eles tavam ali é pq o Ozzy quis... pegasse mais leve com eles ^^... as comparações foram ridiculas pq dsd qndo banda de mulher faz sucesso?? Aliás... tem banda de mulher? Ultimamente eu só vejo mulheres nuas fazendo playback hauhauhau...
Mas tá loka sua descrição... principalmente sobre o ole ole ole e o resto do inglês brasileiro rsrs...

;*

Carol "K" Vescio disse...

*pegou

Unknown disse...

Pow nao pude ir no show, gostei bastante dessa tua resenha, foi como se eu estivesse lá :)
valeu aí

Thiago Apenas disse...

Ozzy é o que é hoje por tudo que fez pelo rock e pela música em geral.

Só um banquinho e histórias do Black Sabbath seria melhor do que muitos artistas picaretas que existem por aí.

Ozzy Prince of Darkness!

Abraço Rob.

Unknown disse...

Nunca li tanta merda em toda a minha vida!!!!
Vai estudar antes de falar as coisas
e na boa ??
Faz um óculos, porque você não tá enxergando bem não!!!

Unknown disse...

Boa, Seô Gordon. Mandou mais uma ótima resenha, e de um dos shows que eu mais aguardei durante a vida. Ozzy foi fuckin great!!
Agora, vamos aos comentários: BLS foi bom pra caraleo!!! Quisera eu ser o manager dessa tour pra ver se eles ficavam só 40 minutos no palco. E o Zakk que tomasse mais dez litro de cerveja para aguentar a jornada dupla. Mas eu acho que BLS tem uma diferença com o Velvet pq o Zakk é vocal também, diferente do Is-lé-xê que "apenas" toca. Se rolar um show apenas deles aqui no Brasil, seria outro que valeria a pena ir. Especialmente se rolasse mais musicas anteriores ao MAFIA.
Quanto ao Korn...bem, não é tão desprezível no palco quanto eu pensei que fossem, e o batera também é foda. Mas foi duro aguentar uma hora de vocal com saia (sim era saia, não kilt, como uma leitora falou lá em cima)e ter que cair na real, lembrando que nem todos estavam lá para ver a lenda, o mito, o decapitador de pombos.
Ozzy não há o que se comentar. O velho madman ainda manda muito bem e tem o público na mão. Tô tentando lembrar de frontmans tão bons qto ele e o Dickinson, mas tá dificil. Honestamente, espero que ele consiga cumprir a promessa de voltar, porque é uma lástima um fã de rock naõ conseguir ver uma apresentação do maior mito ainda vivo.
E, espero que o povo também dê um descanso ao meu bolso. Show de Iron, Dream Theater e Ozzy em um mês é pra estourar o cartão de qualquer um!

Tyler Bazz disse...

Varias observaçõezinhas:

- Paletra Itália! \o/

- O Ozzy sentado no palco contando historias do Sabbath por duas horas seria messsmo um showzaço!

- Comprar Ozzy com o cara do Korn? Você está tentando inovar o Barcelona x Ponte Preta???

- Aquilo não é uma saia, é um kilt. Uma roupa típica e tradicional escocesa. Você não devia desrespeitar desse jeito quem usa. (okkkk, ok, confesso, eu uso essa saia) :D

- Korn é horrível.

- Os gritos da galera daqui em shows são mesmo ótimos! Mas veja o lado bom.. você presenciou Ó-zê, Aérosmi-tê, Islé-xê... podia ser um show do Kraftwerk (não sei nem escrever isso), do Ektomorf ou de outras bandas estranhas e norueguesas.

- Não tem nem o que comentar sobre o show. É mais um que vai pra minha lista de 'show que eu vou morrer chorando por não ter visto'.

- Cuidado ao provocar o Metallica. O Napster fez... qual foi a ultima vez que vc viu o Napster??? Hã????


o/

Kath disse...

Rob, não fui ver Ozzy, mas não tenho que retrucar nada que tenha dito sobre o show, concordo com quase tudo. Eu acho o Korn uma merda, acho mesmo, acho que são de uma safra que confunde barulho com música (o Dream Theater, que já é uma banda de que gosto de algumas coisas, confunde virtuosismo com música) , e quero deixar claro que não tenho nada contra roquepaulêra.
Mas o que eu quero dizer mesmo é que o Metallica, que teve coisas maavilhosas feitas (e outras infelizes ditas), merece perder o posto no seu top 5 pra Dio; primeiro porque é o Dio, segundo porque eles já não são mais os mesmos. Aliás, não entendi porque o Dio não está aí! Eu vi o Dio no palco, e ele é único, supremo! E olha que não tenho um CD dele, acho o que ele faz em estúdio chato.Mas se ele tocasse aqui de novo, eu iria ver o baixinho!
Ainda que você não queira tirar o Metallica, direito seu. Transforma então essa lista em Top 6.

Kath disse...

Ah, outra coisa: linkei, finalmente, o Champ lá no meu blog.
Vai lá só dar uma olhadinha no link, casa101.blogspot.com

(Se não for, apago a gentileza)

Paz e amor.

Unknown disse...

muito bom...
e acho que a saia não era 1 kilt..era comprida d+
e é verdade...BLS eh uma banda boa...que eu queria conhecer melhor...+ só vi o Zakk, ou Ogro Bêbado, queimando os dedos sosinho...
bom...é isso ae...só não concordo na ordem dos melhores shows..+ é algo pessoal, então passa...
vlw...fui!

Anônimo disse...

Resposta rápida a alguns leitores:

Helen: Eu sei, eu vou velho. :-(

Unlucky: melhorei sim, obrigado.

Carol: "banda de mulher" é Nightwish, Epica, Lacuna Coil, etc.

Chaveirinho e Tyler: é saia mesmo. kilt é xadrez por definição, e o dele era meio camuflado para combate na Floresta Amazônica. A não ser que ele seja descendente do clã dos McJuruna, é saia sim.

Carmilla: parabéns, você ganhou a honra de virar post. Bem vinda à família Champ.

Marco Antonio Prochno disse...

Rob.
Primeiro parabéns pela sua resenha.

Eu tava lá e vi uma mistura de Cecil tirrê com Neo (matrix) e o cara tava foda mesmo.

Sabe qual foi a merda do maior show do mundo??
É eu ter uma droga de um óculos bi-focaL.
Esticava a cabeça pra ver o Ozzy e embaçava a vista. P... que M.

Quanto ao Korn, eles têm o espaço deles e um grande futuro (mas que são chatos, isso são).

Sou o tipo "Tiozão" e acompanho o Ozzy desde o Black Sabbath e posso afirmar com certeza.
Não tem o que falar a respeito do cara.
Existem algumas unanimidades no mundo que só são questionadas por pessoas sem noção.
O Ozzy é uma delas.

A propósito... realmente o Dio vem logo atrás.

Abração

Lari Bohnenberger disse...

An-der-son! An-der-son!
Adorei! Vou gritar exatamente isso no próximo show que eu for!

Fico muito feliz que o show do Ó-sê Ós-bor-nê tenha sido bom pra você! E fico feliz também que não tenhas morrido nem do coração nem de pneumonia!

Bjs!

Renata Schmitd disse...

ô rob, dá um desconto, com um nome desses não deve ser lá uma pessoa muito feliz :P

Anônimo disse...

Tenho acompanhado o blog, você escreve muito bem e tem um humor fino. Só não sei ainda se virei fã, porque tenho dúvidas se na vida real você também é assim ou se de repente é um mala que escreve bem... E agora?

P! disse...

Rob, obrigada por responder a minha crítica, fiquei feliz em saber que vc se importa com a opinião dos leitores.
Também fiquei feliz em saber que vc lê o meu blog!

Agora falando do seu post, eu sinceramente não gostei, porque eu não curto rock metaaaal, mas é só por isso mesmo.



beijos

P! disse...

P.S.: hauahuahua
aguardando o post da carmilla!

Anônimo disse...

Sem dúvida, o velho papa morcegos é uma fera...

Larissa disse...

Ótimo blog, humor perspicaz!

Só um blog muito bom mesmo consiguiria "arrecadar" 24 comentários em um único post!
Parabéns!

PS: Sobre o Ozzy... Acho ele malucão, mas devo confessar que o meu contato com ele não ultrapassou os limites do seriado que ele fez com a família.

Maps disse...

Ró-Bê!

Cham-pion-shi-pê!

Veja só, Sr. Gordon, dessa vez você deu o troco no nosso amigo Jonas: enquanto ele estava lá, sentado no seu sofá, tomando a sua coca-cola e comendo os seus bombons (menos o de chocolate branco com maionese de atum), você estava lá no Ó-zê, cantando Uár-pi-guês! Ch*pa Jonas!

Agora, convenhamos, special post master-blaster para Carmilla (ô dó!). Concordo com a Pâmela e estou ansiosamente no aguardo do post!

Beijocas e espero que em breve possamos ir ao É-dê! Van-rá-lêm!

Varotto disse...

Antes do show do Dream Teather no Rio, foi exibido no telão a chamada para o show do Ozzy. Foi assim a reação:

Dia 3 de abril.

Shows com
Black Label Society...

EEEEEEEEHHHHHHHHHH!

Korn...

UUUUUUUUUUUUHHHHHH!

Ozzy...

EEEEEEEEEEEEEHHHHHHHHHHH!!!

E ficou muito engraçado porque a chamada se repetiu seguidamente por uma dúzia de vezes, sempre com a mesma reação.

PS: Carmilla! Carmilla! Carmilla! Carmilla! Carmilla! Carmilla! Carmilla! Carmilla!

PS2: Esse pessoal está tornando sua vida muito fácil. Você nem precis acorrer atrás dos assuntos. Eles vem até você. Vamos ver se ao contrário do hóstia, ela volta para replicar. Vai ser mais divertido. :o)))

Anônimo disse...

Estou até agora imaginando aquela mutidão gritando: -Ozê! toca An-der-son!

É como seu eu estivesse lá, do seu lado, assistindo o show, perfeitamente!

Demais!
Beijos Rob!

Larissa.

Fabio Machado disse...

Ozzy é irretocável.
Faz o simples ficar espetacular.
Exatamente dizendo palavrões para a multidão que recebe-os como uma "mulher de malandro" tipo: me xinga q eu gamo!

hehhe, isso é Ozzy, o simples vocalista que fez a multidão no parque antartica se juntar dos 14 aos 60 anos.

Poucos conseguem

Bruno Litaldi disse...

Mto foda msmo foi o show
tive a honra de estar lah tbm
soh n concordo com a parte de rime of the ancient mariner sozinha ser melhor q um show do andre matos inteiro
pois tbm fui no maiden... claro q eh melhor q o matos, mas o matos eh fundador da banda da minha vida neh (AngrA)... E a atual banda dele eh otima tbm, assim como o shaman foi legal...
Ahh... faltaram criticas ao korn uhauhauhauhauhuha
Fora isso... mto boa a resenha
eu to fzndo um dvd do show
eh soh entrar na comu Ozzy Osbourne Brasil e procurar o topico do dvd multicamera
vlw

An@Lu disse...

sabe o que eu acho legal? é que eu nem curto rock mas amo ouvir vc falar das tuas bandas e artistas preferidos.
você fala de um jeito que me enche de pena por não poder ter estado lá.

Unknown disse...

Nossa cara, li oq vc falou sobre o show.. Eu estava lá tb.. show perfeito velho, war pigs realmente.. puta que pario.. delíro cara... e realmente, akele pseudo-integrante do korn.. axo ki era percussão ou back vocal. sei lá, não vi ele fazendo nada tb.. só batendo cabeça. mais foi um puta dum show.. ñ q eu tenha ido em muitos, mais foi realmente perfeito. como você disse, se ele sentasse lá e ficasse conversando ou contando histórias, seria perfeito do mesmo jeito. Vlw cara, morri de ri do seus comentários e do anderson ;P. Parabén ae velho.