No dia seguinte, recebi um poema de leitor, sobre o assunto. Gostaria de compartilhar com vocês. Peço que leiam com atenção, antes de encerrarmos o post.
Uma página em branco
O que é?
O vazio da existência
Vadiagem e indolência
Preguiça ficando
E eu me inspirando
Uma página em branco
O que é?
A presença do ausente
A ausência do presente
A presença do presente
A ausência do ausente
Uma página em branco
O que é?
A saudade que fica
A tristeza que fica
A saudade entupida
A tristeza esquecida
Uma página em branco
O que é?
O amor que voltou
Já que nunca acabou
E voltou para ficar
Na vida restrita.
Na página escrita
Uma página escrita
O que é?
O amor retornado
A vida animada
Ela é bendita
Uma página escrita
Apesar de não dizer isso em sua mensagem, sei que o autor do poema - leitor assíduo deste blog - não tem exatamente afinidade com as letras. É engenheiro químico, com pós-graduação em administração.
Pelo que sei, nunca escreveu profissionalmente, com exceção de algumas apostilas sobre administração de empresas. Não domina técnica alguma de redação e tem pouquíssima experiência como redator. Em outras palavras: escreveu isto única e exclusivamente com o coração.
Como eu sei tudo isso?
Fácil.
O autor do poema é meu pai.
8 comentários:
Que bacana Rob! O talento vem de berço então na família Gordon hehehe. Não me leve a mal, mas eu acho poemas muito mais difíceis de fazer do que qualquer outro tipo de texto. Esse lance da rima, da métrica, é tenso demais! E seu pai está de parabéns pelo poema dele, muito bem escrito e muito bonito. Acho que de repente nada está no entendimento, na experiência e na afinidade com as letras, mas sim no amor que ele tem pela escrita e por você. Tudo isso inspira e trás um talento escondido por vezes. ;)
Sensacional Rob. Chama ele pra escrever no Blog quando você estiver ocupado! hahahah
Ai Ai..
seu pai é Engenheiro de Produção Mecânica... ele tem é um técnico em Química Industrial.
Ah, ele acabou de tocar aqui em casa pq lembrou de como faz um chapéu de jornal p o Edu
Um abraço .'.
youtube to mp3
Meu rim esquerdo que não rolaram algumas lágrimas quando leu.
E Parabéns, pai do Rob, pelo talento nas escritas.
Hally:
Ele não é demais? Adorei o poema, achei bem escrito demais!
Beijos!
Rob
Pedro:
Olha, não é uma má ideia! Adoraria ver algumas das histórias aqui pela ótica dele!
Abraços!
Rob
Irmão do Rob:
Digamos que eu tirei a média entre os cursos.
Abraços!
Rob
Fagner:
Demais, né?
Abraços!
Rob
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