Rob:
Eu me lembro do dia em que entrei aqui na sua casa pela primeira vez. Achei a casa grande demais – ao menos, ela era maior do que o canto que eu dormia com meu irmão – e você deixou que eu ficasse totalmente solto, andando para lá e para cá, coisa que eu não podia fazer naquela outra casa.
Acho que eu nunca tinha sentido tantos cheiros diferentes ao mesmo tempo. Fora que você tinha um monte de coisa para mim. Tigelas, brinquedos, panos, caminha. Eu havia nascido pouco mais de dois meses antes, mas, naquela noite, eu descobri o mundo. Ou, ao menos, o meu mundo.
Naquela mesma noite, você espalhou toneladas de papel pela sala. Eu não entendi direito o que você estava fazendo – somente dias depois fiquei sabendo que você precisava reunir alguns documentos para o imposto de renda, seja lá o que for isso. Mas o que eu me lembro, de verdade, foi o grito que você deu quando eu abocanhei um dos envelopes e saí andando com ele pela sala.
Lembro que quase caí enquanto andava, porque o envelope era maior que eu. Mesmo assim, sei que foi uma boa ideia. Porque, depois do seu grito – que foi de felicidade – você gargalhou alto. Deixou todos aqueles papéis de lado, se sentou no chão ao meu lado e me levantou nos braços. Eu lembro que você beijou meu rosto e, ainda rindo, prometeu que ia cuidar de mim para sempre.
Não sei se foi na gargalhada ou no beijo que você se tornou melhor amigo. Mas, quando você disse que iria cuidar de mim para sempre, isso já havia acontecido. Neste momento, eu sorri para você, mas não sei se você viu, porque nem sempre vocês, humanos, percebem quando nós estamos sorrindo.
Isso faz tanto tempo.
De lá para cá, eu me recordo de muita coisa. Lembro-me dos primeiros meses, que você deixava de almoçar todos os dias para vir até aqui ver se eu estava bem.
Nesta época, eu ainda não conseguia subir na cama, e dormia enroladinho no chão ao seu lado. Quantas e quantas noites você acordava de madrugada e me perguntava se eu estava bem? Até hoje nunca entendi se você acordava porque estava tendo um pesadelo, ou porque eu estava tendo um pesadelo. Não importa. Você ficava passando a mão na minha cabeça até eu dormir novamente – e é isso que eu me lembro.
Claro que me lembro das brigas que tivemos, especialmente quando o sofá da sua casa aparecia destruído. Ou da noite em que você encontrou aquela revista em quadrinhos que você gostava toda rasgada e com marcas de dentes. Ou a caminha que você comprou para mim. E esta queria falar hoje que destruí de propósito. Mas não foi birra ou arte, foi apenas porque eu não queria dormir na sala: eu queria dormir no quarto com você, que é onde dormi desde a primeira noite, aquela dos papéis.
Sim, nós tivemos muitas brigas. E você nunca me bateu, nem mesmo aquela vez que eu escapei para o hall e invadi o apartamento da vizinha cheio de gente, no meio de uma festa.
Não importa o que eu aprontasse, você nunca me bateu. Você ficava nervoso, quebrava a casa inteira, me xingava, mas nunca me bateu. Isso pode parecer pouca coisa quando se pensa em amigos. Mas, no momento que pensamos que eu sou um cachorro, você nunca me bater significa demais para mim.
Hoje, tudo parece fazer tanto tempo...
Mas tenho essa sensação apenas porque já vivemos muita coisa depois. Sei que você não gosta de falar disso, mas lembra-se daquela vez em que estávamos passeando, e a coleira escapou? Eu me assustei e você se assustou, e o resultado é que corremos metros por aquela avenida, com você atrás de mim. Foi meio confuso, não me lembro de tudo...
Mas eu lembro com clareza mesmo do momento em que você me alcançou, se ajoelhou no meio da rua e me abraçou com força. Você não falou nada – eu lembro que você tremia – mas eu entendi o que você queria dizer em seu silêncio e obedeci. Porque vi que mesmo sem palavras, você estava falando muito sério. E eu nunca mais fiz isso.
Mas o que me fez escrever este texto para você não são as memórias de uma caminha destruída, ou da vez em que escapei da rua. Elas estão comigo e com você, e não precisam mais ser citadas. Quero falar mesmo de outras memórias. Das melhores que eu tenho na vida.
Você sabe do que estou falando. São as noites em que dançamos junto na sala – você em pé no chão, eu em pé no sofá –, com você cantando aquelas musiquinhas horríveis que você compõe nestas horas, usando o meu nome; são as tardes que brincamos de luta na sala, rolando entre os móveis até não aguentarmos mais de cansaço. Ou mesmo quando brincamos de polícia e ladrão em casa: você com seus dedos como arma, e eu me escondo correndo, ficando pronto para atacar.
Mas nós não precisávamos brincar o tempo inteiro. Quantos textos você fez no computador enquanto eu dormia com a cabeça no seu pé? Quantos filmes e séries nós assistimos juntos, com você passando a mão na minha cabeça e eu deitado no seu colo? Quantas noites nós brigamos dormindo, disputando palmo a palmo os melhores lugares da cama? Incontáveis.
Mas sempre juntos. Sempre.
Hoje nós estamos mais velhos. Mas eu ainda me sinto um filhote sempre que a porta do apartamento se abre e você grita um “meu amor!” quando me vê no sofá. E fico irritado quando você entra aqui e, fingindo que não está me enxergando, dizendo que “quando eu saí de casa, tinha um cachorro aqui dentro, onde está ele?” e eu pulando do seu lado. Mas minha irritação passa rápido quando você se cansa disso, me abraça e me levanta, beijando meu rosto e perguntando como foi meu dia.
Sinceramente? Os dias em que ficamos juntos são um paraíso para mim. Todos eles.
Mas já faz bastante tempo que eu você começou a mudar. Em algumas noites, você não brincava mais ao entrar em casa. Você apenas se sentava no chão da sala, encostado na porta, e conversava comigo, falando sobre seu dia, sobre o que você estava sentindo. Às vezes você chorava ali. E eu ficava ao seu lado, ouvindo e fazendo o que pudesse. Em algumas noites ficamos assim, “conversando”, por horas. Você deve se recordar de algumas delas. Eu me lembro de todas.
E você não deve saber disso, mas nestas noites era eu quem te acordava de madrugada para saber se você estava bem. Porque você estava tendo pesadelos. Eu lambia sua testa até você acordar e parar se gemer e se mexer. Você se acomodava e eu ficava acordado, observando, até estar certo de que você havia dormido novamente. Só então eu dormia novamente, mantendo um olho aberto. Mantendo um olho em você.
E, no dia seguinte, você saia de casa apenas para voltar do mesmo jeito. Fiquei com medo de que você ficar assim para sempre. Mas, de meses para cá, você piorou.
Eu vi você sentado horas no sofá, praticamente inerte, olhando para o nada e pensando sobre tudo. Eu não podia fazer muita coisa, então apenas ficava deitado ao seu pé, para mostrar que você não estava sozinho. Para mostrar que, desde o dia em que eu carreguei aquele envelope, você nunca mais esteve sozinho, mesmo que a vida tentou lhe mostrar o contrário em alguns momentos. E mesmo que você tenha acreditado nela. Você nunca esteve sozinho.
E, nestes últimos meses, lembro-me também dos piores dias. Você certamente se lembra deles, mas talvez não tenha memória de tudo, por terem sido muito fortes, da mesma forma que eu não me lembro de tudo o dia em que escapei na rua.
E praticamente não reconheci o meu amigo naquela pessoa chorando quase deitada no chão da cozinha; naquela pessoa que às vezes, gritava coisas ininteligíveis pela casa, durante horas; naquela pessoa que às vezes sentava no sofá e ficava uma tarde inteira imóvel, olhando para a parede, antes de explodir.
E eu vi tudo isso.
Assisti a tudo com atenção – e de certa distância, confesso. E não por medo, mas por não saber ao certo o que fazer, ou como eu poderia te ajudar. E só depois que você se acalmava eu me aproximava, me deitada ao seu lado e às vezes, lambia sua mão. Talvez eu pudesse ter feito mais. Talvez. Mas, na verdade, tudo o que eu consegui foi isso: mostrar que você não estava sozinho.
Por isso que fiquei mais tranquilo quando você começou a ter estas crises com a Ana em casa. A Ana impedia que você se machucasse – eu vi você se machucando, Rob, e quase morri de tristeza. A Ana sentava ao seu lado e falava com você. Eu não ouvia o que ela dizia, mas parecia fazer efeito. Não na mesma hora – às vezes, era mais de uma hora até você se acalmar e literalmente apagar. Mas ela acalmava você. Assim como eu, ela mostrava que você não estava sozinho. É por isso que eu gosto tanto dela.
E aí você começou a tomar remédios. Caixas e caixas de remédio na mesa da sala. Hoje, eu vejo que você está bem melhor, e me torno o mais feliz dos cachorros por isso. Porque eu vejo que meu melhor amigo está voltando a ser meu melhor amigo. Seu olho ainda não brilha da mesma forma, e nós brincamos bem menos do que brincávamos antes, mas eu sou paciente e vou esperar. Porque eu sei que você vai voltar.
Porque, desde que cheguei à sua casa, todos os dias de manhã você sai de casa passando a mão na minha cabeça e prometendo que irá voltar. E eu preciso que você prometa isso agora – porque você sempre foi e sempre será o meu melhor amigo. E eu preciso de você bem, como qualquer amigo de verdade precisaria.
E é por isso que eu tomei a liberdade de tirar estas fotos com você e escrever este texto. Não para que você se lembre da nossa amizade ou de mim. Eu sei que um dia não estarei mais aqui, mas sempre que olhei nos seus olhos tive a certeza de que você se lembrará de mim para sempre. Não. Eu não escrevi isso para que você se lembre de mim.
Eu escrevi isso para pedir que você nunca se esqueça de pessoa que você é.
Amo você.
Do amigo,
Besta-Fera.
91 comentários:
Um texto simplesmente fantástico.
Fazia um tempo que não vinha ao seu blog, Rob. Acompanho sempre pelo FEED, mas vir ler seus textos no blog e comentá-los era algo que não fazia a tempos.
Mas esse texto foi simplesmente fora de série e não poderia deixar de aparecer.
Parabéns, Besta-Fera.
Mas a Besta-Fera é quase maior que o Rob :P
Porra, Besta, não faz isso. Agora eu estou aqui chorando.
Lindo texto, lindo.
De chorar.
E é o que estou fazendo agora.
Acho o que o Besta Fera é para ti, é o que o Afonso é para mim.
Lindo texto.
E agora estou aqui, chorando na frente do computador.
Tenho uma amiga assim aqui em casa também e isso faz toda diferença na minha vida.
:*
Fiquei tão mexida com esse texto que até tenho medo de comentar. Sério.
Um amigo desses só se encontra uma vez na vida...
É, não dá pra comentar agora, desculpe. PRECISO abraçar a minha Pitchu. Depois eu volto...
Preciso dizer que chorei?
Música em homenagem ao besta-fera: http://www.youtube.com/watch?v=GozcMt2hpQA
Assim como Besta-Fera, estamos todos felizes que você está melhor.
E te admiro muito como pai (do Besta-Fera), porque eu já bati na Stella e coloquei ela no Prozac junto comigo (sou dessas). Quando a Stella me escrever um post, vai começar com "Sua vaca...".
Força, Rob!
Rob, Tive que me conter primeiro, ir ao meu quarto e beijar muito meu gatinho Scott, que o chamo de Gato de Guarda, para depois vir aqui e ficar sem palavras. Isso mesmo, sem palavras para dizer o quanto amei este texto seu. Em nome de todos os bichinhos de estimação, eles só tém a dizer OBRIGADO POR NOS AMAR!
Saudades suas, saudades daqui viu!
Mariliza Silva
tempodesaturno.blogspot.com
Putz, Rob, é impossível ler esse post sem chorar. Quem tem (ou teve) animal de estimação sabe que eles se alegram e sofrem conosco. Não há melhor companhia do que um animalzinho. Parabéns pelo Besta-Fera, esse lindo!
PS: Só você para fazer a gente chorar assim, hein, Rob?
Li com a Mioninha no colo e quase chorei.
Sensacional, Rob. Sério.
nossa, Rob! chorei mesmo lendo isso...
esses serezinhos são tão importantes, né? e nós para eles...
lembre-se SEMPRE disso... vc é importante demais pra ele, ele é seu amigo, seu filho até...
e com licença, que eu vou fazer a Felícia com a Mônica e a Lola...
ps.: Mas a Besta-Fera é quase maior que o Rob :P [2]
Dia errado para ler esse texto, meu cachorro acabou de morrer.
Cada vez que eu olho pra casinha dele, eu sinto um vazio... tenho medo de não ter dado o valor suficiente a ele.
Enfim, foi só um desabafo. Mas acho que todo mundo deveria ler isso, ensina a valorizar, não so os animais, não só os donos, mas tudo.
E melhoras pro Rob. Nunca se esqueça da pessoa que você é.
eu só tive um cachorro e só durante um ano [o que fiz intercâmbio] e já me apeguei a ele de uma forma que não sei explicar. por isso, sorri grande ao ler isso aqui, porque sei que até nos dias que os monstros estiverem por ai, você não estará sozinho.
besta fera, sou sua fã
Pedro:
Seja bem vindo de volta (mesmo que você acompanhe pelos feeds). Muito obrigado por ter escolhido justamente este texto, ele foi muito, muito especial para mim.
Obrigado mesmo, cara!
Abraços
Rob
Pedro:
Em alguns aspectos, ele é muito, muito maior que eu!
Abraços
Rob
Lilian:
Quem bom que gostou! Foi escrito de coração! E creio que o Rob adorou!
Beijos
BF
Leo B.
Quando ele quer, ele é bom nesse negócio de chorar. Vai por mim.
Abraços
Rob
Beatrice:
Tenho certeza de que faz a diferença sim. E, um segredo? O Rob chorou na frente do PC também!
Beijos!
BF
Elise:
Não é preciso voltar. Abraçar a Pitchu durante todo o tempo que você quiser. É o melhor comentário que você poderia fazer a este texto.
Beijos
BF
Richard:
Tenho certeza que foram lágrimas ótimas! Obrigado1
Abraços
BF
Miss Sbaile:
Muito, muito obrigado mesmo pela torcida! O apoio de amigos como você tem me ajudado muito - aliás, tem sido peça essencial em tudo isso que estou passando.
Beijos
Rob
Mariliza Silva:
Muito bom ter você, uma das minhas primeiras leitoras regulares, de volta. E, assim como o Besta-Fera disse para a Elise, se você leu este texto e foi abraçar o seu gatinho é sinal de que o texto funcionou. E muito obrigado por ter vindo comentar depois disso!
Beijos
Rob
Camila:
Sinto muito pelas lágrimas. Mas, falando sério agora, é muito fácil fazer chorar tendo um amigo como ele. Muito obrigado pelo comentário!
Beijos
Rob
Manii:
Não teria outro jeito melhor para ler este texto. Fico feliz que tenha se emocionado tanto quanto eu.
Beijos
Rob
Michelle:
Podemos resumir de uma forma que eu gosto: eles são muito importantes para nós - e, muitas vezes, nós somos tudo o que eles têm. Isso é responsabilidade demais, mas é amor demais. Amor honesto, verdadeiro e sem restrições - ou seja, amor como deve ser.
Beijos
Rob
Alessandra Costa:
Sinto muito pela sua perda. Sinto de verdade, e sei o tamanho da dor, pois já passei por isso mais de uma vez. Mas, se existe algo que eu aprendi é que, por mais que a gente sempre tenha receio de que não ficou tempo suficiente com eles, nós ficamos. E eles sabem disso, pois dão, a cada um destes momentos, um valor muito maior que nós. Eu tenho toda a certeza do mundo que você deu muito, muito valor mesmo para ele. E, sempre que precisar desabafar aqui sobre isso, sinta-se à vontade. De verdade - afinal, este blog sempre foi muito de vocês, leitores; assim, é o mínimo que eu posso fazer para retribuir.
Beijos e muita força.
Rob
Lara:
Eu não deixo o Rob sozinho nem por um minuto mais. E, nos momentos em que os monstros atormentam ele, eu fico de guarda. Em nome dele, muito obrigado pelo comentário.
Beijos
BF
Olha, Best Fera, não sei se é pq eu to emotiva hoje ou o que...
Mas chorei viu, com sua história?
Cuida bem do Róbi, ele é um gênio. Um cara foda msm!
Uma cheiradinha pra vc
Tipo... Não sei muito o que dizer.
Apenas que é bom saber que ao menos suas múltiplas personalidades estão melhorando.
É bom sinal, acho. Seu terapeuta vai ter muito pra conversar contigo (ou com a Besta Fera). =p
Notei que não fui a unica chorona com esse post.. Realmente foi linda essa declaração de amor do Besta Fera pro Rob (ou seria ao contrário?)
Não tenho muitas palavras pra escrever, pq continuo chorando aqui, lembrando que tive de me separar dos meus filhotes (pq sempre eles serão filhotes para mim) e eles estão a uns 400 Km e só consigo ver eles uma vez por mês e olhe lá.
Que o Besta Fera continue dormindo no seu pé e te acordando dos pesadelos sempre! E que vc continue fazendo carinho na cabeça dele, até ele dormir! Que o Besta Fera te faça muito feliz e vc faça o Besta Fera feliz também!
Ps: realmente como disseram antes, o Besta Fera tá quase do seu tamanho heim! hehehe
Deus! Primeiro é o Rob, agora é você, Besta-Fera, que me fez chorar. Que amizade linda, leal e sincera.
Sabe, um dia destes eu estava mesmo pensando na falta que você deve estar sentindo do Rob. Mas vou te dizer, com absoluta certeza, que ele vai ficar bem novamente, e que você e a Ana são fundamentais para que isto aconteça.
Força aí, viu! Beijos para você e para o Rob.
Esse é o BF.
Da realeza ao convívio com a plebe, mas ainda nobre...
eu não vou comentar
Apesar do Besta-Fera ter dito que eu não precisava voltar, eu voltei só pra dizer pra ti, Rob, que você não podia ter companhia melhor, tanto para as horas boas quanto para as ruins, e que você tem uma sorte do tamanho do universo por poder compartilhar seu espaço com ele.
Minha Pitchu, aqui, mandou saudações ao Besta-Fera e pediu que eu dissesse que é fã dele. Mandou saudações a você também, Rob, mas aparentemente ela gostou mais do Westie, hehehe.
Que covardia me fazer cghorar desse jeito
Ai, Besta-Fera, por que você faz isso comigo? Que lindo, lindo, lindo (:
Lindo texto. Emocionado aqui... rs. Impossível não lembrar do meu caozinho comemorando gols comigo... rs... Me tornei fã dos seus textos... São sempre foda.
Que mais eu poderia dizer? O texto ficou animal... Hoje em dia é meio estranho vir aqui no blog. Sei que coisas vão acontecento, mudanças e mais mudanças... Mas percebi que ao contrário de antes, quando eu vinha aqui pra rir um pouco, agora venho para ler textos emocionantes. A sorte é que o Rob tem o dom da escrita não importa o gênero (drama, humor, terror e etc...). Acho que uma das coisas que também me faz ler de maneira diferente os textos daqui hoje em dia, é o distanciamento que eu e o Rob tivemos (ok... sempre moramos a algumas centenas de km e nunca nos vimos pessoalmente, mas), já que (motivos não são importantes neste momento) devo ter sido bloqueado ou excluído do MSN e não sou muito twitteiro. Rob, grande abraço e sempre em frente. Besta-fera, idem... Aliás, Besta-Fera o senhor já está com uma certa idade, creio eu, então... Grande abraço pra o senhor Besta-Fera.
Apesar do besta-fera aprontar muito, ele ainda guarda coisas boas no coração!
É isso aí querido Besta-Fera (vc é lindo, sabia? Sou sua fã!), mostra pro Rob que ele NUNCA tá sozinho e que tem um montão de gente que mesmo só aqui do "outro lado" tb torce por ele! Beijos no focinho!
Por isso eu tenho tanta saudade do meu amigo que se foi. Muito lindo o texto, Rob. Beijos.
meu cachorro fugiu hoje na rua... uma rua muito movimentada aqui na minha cidade. ele ainda é filhote e eu chamei, chamei muito e ele só corria pra lá e pra cá e eu fui ficando desesperada porque ele achava que eu estava brincando e corria cada vez mais longe... fiquei com tanto medo dele correr pra rua e ser atropelado que sentei no chão e chorei feito criança! acho que aí ele entendeu e voltou pra mim, consegui recolocar a coleira e voltei pra casa. mas estou nervosa até agora...
claro que chorei tudo de novo lendo o seu texto!
Tchu <3
Totalmente emocionante, mesmo pra quem não tem um animal de estimação.
Lindo texto, Besta-Fera.
Senti saudades da época em que eu tinha um amigo canino assim. E eu não chorei lendo não, só os olhos que deram uma marejada... tenho que manter minha fama de malvado, haha.
E Besta-Fera, tome cuidado: daqui a pouco você vai escrever melhor que o Rob, e aí ele vai ficar bravo :-)
Fico feliz de saber que o Rob tem você e a Ana pra dar ração pra ele.
saudações caninas
Li um terço do texto. Parei. Chorei. Li mais um pouco. Parei. Chorei. Terminei de ler com dificuldade, as lágrimas atrapalhando a leitura. Parei. Chorei novamente. Levantei. Fui até a Coca e me abracei nela. Voltei. Chorei mais um pouco. E agora estou aqui pra dizer que... Sei lá que tipo de comentário dá pra fazer diante de um post como este. Sorte daquele que tem a fiel amizade de um cão. LINDÍSSIMO texto, Rob!
Bjs!
P.S. Diz pro Besta que a Coca achou ele um gato! Rsrsrsrsrsrs!
Rob,
A capacidade que você teve de se expôr nesse texto mostra a coragem que você tem dentro de si.
A confiança que você teve de se abrir aos leitores mexeu demais comigo.
Chorei ao ler a história de fidelidade de um cãozinho, parceiro de todas as horas, mas chorei mais, e também, pela história de superação de uma grande pessoa.
Eu tenho um carinho imenso por esse blog por causa dessa generosidade que você tem de ao mesmo tempo escrever para você, escrever para os seus leitores.
Essa via dupla que você tem aqui, e não digo só aqui nos comentários, me refiro aos próprios textos mesmo, é que me cativou muito.
Cara, desejo de coração pra você melhoras e um conselho: continue buscando motivação nos amigos, no Besta Fera e na Ana que está aí pertinho de você.
A vida é muito dura pra ser seguir sozinho. Todo mundo precisa de um co-piloto.
Obrigado pelo maravilhoso texto!
Abraços e tudo de bom!
Raphael
PS: Não sei se todos os leitores fizeram isso, mas eu saí do computador e fui dar um abraço de agradecimento no meu parceiro de todas as horas! :)
Maria de Lourdes:
Os dias em que estamos emotivos desta forma normalmente são muito especiais. Obrigado por ter compartilhado isso aqui no blog. E pode deixar que estou de olho no Rob - e agradeço não só os comentários mas também todos os elogios que você fez.
Beijos
BF
Dragus:
Aos poucos, todas as "personalidades" vão entrando nos eixos aqui. Aos poucos, mas todos os dias.
Valeu!
Rob
Fernanda Fefis:
Ao ler seu comentário, parei para pensar se é uma declaração de amor dele para mim, ou minha para ele. Aí cheguei à conclusão que não importa, pois o amor, antes de mais nada, precisa ser recíproco. Ou seja, declarar o amor para quem você ama é declarar o amor para você mesmo.
E ele vai continuar me acordando dos pesadelos e dormindo no pé, todos os dias que ele ou eu precisarmos.
Beijos e muito, muito obrigado pelo comentário.
Rob
Isabel:
Obrigado de verdade pela mensagem! E eu sinto, sim, muita falta do Rob, mas eu e a Ana já estamos vendo ele reaparecendo novamente. O segredo, agora, é não deixar ele dar passos maiores que a perna. Com calma, sempre - isso é o que ele precisa, hoje.
Beijos
BF
Varotto:
Uma vez sangue azul, sangue azul para sempre.
Abraços!
BF
R.
Eu sei. Mas, conhecendo você, eu sei qual foi o comentário que você não postou, e fico orgulhoso demais pelo texto.
Beijos
Rob
Elise:
Obrigado por ter voltado com este recado - e ele é a mais pura verdade. Obrigado mesmo!
E, quanto a ela preferir o westie, confie em mim: acontece com mais frequência do que você imagina.
Beijos!
Rob
Del:
As lágrimas não foram só deste lado aí da tela, pode acreditar.
Beijão
Rob
Natália Máximo:
Covardia é você nunca ter vindo me conhecer!
Beijos
BF
Alan (FFC):
Obrigado, cara. Não apenas pelos elogios, mas, principalmente, por ter permitido que este texto fizesse você lembrar do seu amigo, e de momentos especiais com ele. Mais que qualquer elogio, isso sim é sinal de que o texto "funcionou".
Abração, cara - e, mais uma vez, obrigado pelos elogios ao texto.
Abraços
Rob
Gomex:
Eu não bloqueei ou apaguei você do Msn, eu apenas não estou usando mais. Mas tenha a certeza de que assim que eu entrar novamente e pegar você online, a gente coloca o papo em dia - e, claro, atualizamos nossas impressões sobre HQs. E, quanto ao distanciamento, é só por correria do dia a dia mesmo - e com tudo o que rolou nos últimos tempos. Muito obrigado, não pelo elogio, mas especialmente e sempre pela amizade!
Abraços!
Do amigo,
Rob
Pri:
Ele tem um coração do tamanho do mundo! :)
Beijos
Rob
Juju:
Eu e a Ana, mais a família dele e vocês, temos mostrado isso o tempo inteiro. E isso faz bem demais para ele - não apenas por não se sentir sozinho ou distante de tudo, mas também para que ele veja que muita gente já passou (ou passa) pelo mesmo problema que ele está enfrentando agora.
Muito, muito obrigado pelo comentário!
Beijos
BF
Marina:
Obrigado pelo elogio e por se permitir se emocionar com ele. Isso vale muito para mim!
Beijos
Rob
Flávia_Cola:
Você deve ter sentido o mesmo que eu quando o Besta-Fera escapou. Foi na calçada de uma avenida, e eu corri atrás dele com medo que ele partisse na direção dos carros. A hora que eu o alcancei (tive que pisar na guia), e quase caí, eu fiquei uns dois ou três minutos abraçado com ele, tremendo e sem conseguir falar. E, na mesma hora, soube que eu nunca esqueceria o que senti naquele momento, um misto de raiva, alívio, medo... e amor, incondicional.
Que bom que tanto aí como aqui tudo acabou bem!
Beijos e obrigado pelo comentário!
Rob
Ana:
Eu! (L)
Beijos
BF
Andrea:
Muito obrigado pelo elogio. Acho que o texto vale também para quem não tem um animal de estimação, pois, na verdade, o assunto dele é amizade e amor. E estes sentimentos existem nos animais, e existem nas pessoas certas.
Beijos
Rob
Nelson:
Obrigado pelos elogios. A respeito de eu escrever melhor que o Rob, isso nunca foi segredo para ninguém. Mas, sobre você seus olhos terem marejado aqui, pode ficar tranquilo que sua fama de malvado está intacta - você não viu a reação do Rob.
E pode ficar tranquilo que estamos cuidando muito bem dele!
Abraços!
BF
Larissa Bohnenberger:
O fato de você ter saído do PC e ter ido abraçar a Coca é o melhor comentário que você poderia ter feito a respeito do texto. E tenho certeza que cada lágrima valeu a pena!
PS - E o recado da Coca para o Besta-Fera já foi dado!
Beijos
Rob
Agora sim eu chorei... Tá, mentira, pelo contrário... Eu tava num dia desanimador, mas só de ler essa sua resposta me alegrou o dia. Novo ânimo. Abraço, amigo.
pô, nem sei o que comentar... tô aqui de alegre mesmo. Besta-Fera, pra quem é sangunário como você, é muita emoção, não acha?
=~~
Gaudio:
Antes de tudo, obrigado pelo comentário. Em segundo lugar, não vou responder agora. Quero guardar esta sua mensagem para um post que escreverei em breve.
Abraços e muito obrigado
Rob
Gomex:
Pela I Regra da Amizade, se seu dia melhorou, o meu melhorou também.
Abraços, meu irmão.
Rob
Hally,
Às vezes, a emoção é a maior arma que temos. Que bom que gostou!
Beijos
BF
Mais um embasbacado aqui... Cacete, saudades do meu cachorro que se foi, há aaaanos - mas isso também me lembra que preciso arrumar um outro pra me fazer companhia!
Você está em boas mãos, Rob. Ou deveria dizer "em boas patas"? ;)
Rob, não consigo escrever agora, porque ainda estou chorando. Volto mais tarde.
LH:
Faz muito tempo que eu tenho certeza de que estou em boas patas. Devo muito a este cachorro.
Obrigado pelo comentário!
Rob
Renata de Toledo:
Sinto muito pelo choro. Mas, como eu disse acima, para outra pessoa, tenho certeza de que são lágrimas boas, não?
Beijos e obrigado pelo comentário - fico esperando você voltar. :)
Beijos
Rob
Oi Rob.
Fazia tempo que eu não lia seus posts aliás, preciso rever os feeds, eu parei de receber e nem me dei conta na correria... Que lástima. Ainda bem que hoje precisei entrar no blogger e... este post apareceu.
Eu sou sua fã. Ou melhor, fã do autor do blog (não posso ser fã da pessoa que não conheço).
Como alguém que passou por um problema semelhante ao seu, infelizmente, entendo boa parte da preocupação do Besta-fera. Esse peludinho tão fofo, alma abençoada que você "acha" que escolheu (pq são eles que nos escolhem). Nos meus momentos mais duros, destrui um armário e pior, agredi uma pessoa querida que, ciente do meu estado soube administrar minha própria força contra mim mesma (apenas se defendendo) até que eu caisse sentada no chão da cozinha, aos prantos. Não foi um peludinho, mas foi alguém como a Ana, que ficou ao meu lado mesmo depois de tudo. E sou grata a ela até hoje.
Estou chorando até agora, por ter relembrado alguns momentos muito difíceis através dos seus, pelo amor que você colocou e transborda nessas linhas e principalmente, pq devemos sempre lembrar da premissa do Pequeno Principe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Você é responsável pelo Besta-fera e ele por você.
Aliás, querido canino branquinho, parabenizá-lo pela lealdade é ridículo (pois um cão é sempre leal ao seu dono, proporcionalmente ao carinho que recebe), mas eu queria abraça-lo e fazer muito carinho, brincar com você para recompensá-lo por cuidar do Rob por todos nós. Obrigada rapaz, devemos muito a você. Eu nem conheço vc, mas sou apaixonada por bichos. Então, desculpe a intimidade e o abuso, mas eu amo você.
Abraços, ainda emocionados.
Mary
Rob, eu não consegui comentar nenhum dos textos onde você falou sobre seus problemas. Me doeu demais saber que você estava tão mal, porque eu já passei por coisa parecida.
Mas nesse eu precisei comentar. Quem me salvou da depressão foi minha cachorrinha: era só por ela que eu levantava da cama. Só pra dar comida, levar pra passear. Tinha dias em que eu não comia, não bebia água, mas ela me motivava a levantar e alimentá-la. Eu só comia de noite, quando minha mãe chegava do trabalho e me forçava a comer alguma coisa, e não era raro colocar tudo pra fora, ou simplesmente ficar com a boca seca demais e não descer nada. Tomei remédios, fiz de tudo.
Até um dia em que eu saí da cama por ela, e quando percebi eu estava comendo biscoito, sentada no chão ao lado dela. Foi aí que eu comecei a me recuperar. Eu devo muito a ela.
Força, Rob! Sabemos aqui que você vai conseguir, e você tem muita gente (e o Besta-Fera) cuidando de você!
Beijos
E dá licença que eu vou ali fazer a Felícia com a minha Pipoca!
Muito Lindo o texto, Seu Besta Fera. Me emocionei mesmo e estou sem palavras. Agora faz um favorzinho? Manda o sr. Rob Gordon vir aqui no escritório e explicar pros meus colegas por que eu fiquei chorando 10 minutos abraçada com as fotos das minhas duas cachorras (VG e Mona) e da Gata (Mochenta)... por que eu acho que nem eu sei falar direito, nem pra elas.
Bjos!
Então, né, gente. Mais um texto que eu li anteontem e só agora estou conseguindo comentar. Da primeira vez que li, comecei a chorar em "A Ana impedia que você se machucasse – eu vi você se machucando, Rob, e quase morri de tristeza" e resolvi ler depois de novo e, então, comentar. Desta vez, comecei a chorar em "Não sei se foi na gargalhada ou no beijo que você se tornou melhor amigo" e percebi que a estratégia de ler de novo e comentar depois sem chorar não ia funcionar. So, here I am.
Sabe que, quando o Rob postou no blog o primeiro post sobre toda essa coisa da depressão e essa má fase, eu pensei no Besta-Fera? Pensei mesmo que ele deveria estar sentindo muito as mudanças e como ele deveria estar reagindo a essas coisas. Pensei que ele deveria estar sofrendo junto e qual seria o grau de compreensão dele sobre isso tudo, sobre tantas mudanças no melhor amigo que refletiam na vida dele. Mas acho que o subestimei um pouco. Este texto me mostrou que o grau de compreensão dele é muito mais alto do que o de muitas pessoas e também que ele não só entende o que está acontecendo como sabe a melhor forma de ajudar.
Rob, sei que você está em boas mãos - minto! Patas! ;-)
Mary Farah:
Fiquei emocionado demais com o seu comentário, especialmente pela coragem que você teve em relatar alguns dos piores momentos das suas crises - especialmente porque me identifiquei com muitos deles. Nunca cheguei a agredir ninguém - confesso que peitei a Ana uma duas vezes, quando ela tentava apenas me defender dos meus próprios ataques - mas me identifiquei bastante.
Mas o que mais me emocionou no comentário foi o "tu te torna eternamente responsável por aquilo que cativas". Eu sempre adorei essa frase e a ideia dela. Sempre.
E, quanto à sua mensagem ao Besta-Fera, eu só posso, em nome dele, agradecer de coração. Afinal, uma criatura como ele, que faz tudo sem esperar absolutamente nada em troca, merece, como agradecimento, o maior amor do mundo de qualquer pessoa que cruzar o seu caminho.
Beijos e muito, muito obrigado.
Rob
Dani:
Antes de qualquer outra coisa, obrigado pelo comentário - e obrigado por, mesmo em silêncio, ter se preocupado comigo e com o que estou passando. Curiosamente, o Besta-Fera não me "salvou", mas segurou as pontas durante bastante tempo antes da bomba explodir. O mais exemplo foi a época em que era por ele que eu voltava do trabalho (se deixassem, eu varava a noite sozinho na empresa porque não tinha vontade de ir para casa).
Então, entendo exatamente o que você está falando, e fico feliz demais que você tenha superado tudo isso, ainda mais com a ajuda da sua cachorrinha. Fico feliz de verdade por isso, e pela história que você contou aqui! Muito obrigado por compartilhar isso aqui!
Beijos
Rob
Fê:
Agradeço demais pelos elogios. E, como já foi dito aqui nos comentários, estou certo que foram lágrimas boas e doces, que são justamente as que eu tento arrancar do Rob quando ele não está bem.
Beijos e obrigado!
BF
Kel:
Eu sabia que você iria comentar este post - pensei nisso enquanto escrevia o texto. E eu também chorei, mas quero guardar para mim os trechos que me emocionaram, ao menos por enquanto. Mas foi um choro bom, daqueles que alivia sem machucar.
Quanto ao que você disse, sobre ter pensado no Besta-Fera e em como ele estaria "lidando" com tudo isso, essa sempre foi uma das maiores preocupações que tive nos momentos de lucidez. É engraçado, eu sempre tive as piores crises - ao menos, a maior parte delas - na cozinha, e me lembro de ele ficar na sala, a 2 ou 3 metros de mim, observando tudo.
E hoje ele está aqui, no colo da Ana e olhando para mim. Quer grau de compreensão maior que esse?
Muito obrigado pela mensagem!
Beijos
Rob
Comentário mega atrasado, mas precisava dizer que este é um dos melhores textos que eu já li.
Parabéns!!!
Que você continue evoluindo e melhorando cada vez mais...
É, Rob...
Assim como muitos aqui, estou há muito tempo sem ler os seus textos. Estudando para o vestibular e sem tempo para quase nada, mas quando vi do que se tratava, não resisti.
Tenho tanto amor pelo meu Toddy quanto você tem pelo seu Besta-Fera, e sei o quanto esse texto pode significar pra você.
Porque, por milhares de vezes eu me sentei ao lado do "meu preto" (como eu o chamo) e fiquei me perguntando se eu estou dando atenção suficiente, se estou cuidando dele o suficiente, se estou sendo amiga o suficiente e, perto do que ele faz por mim, nada do que eu faço parece suficiente.
Mas seu texto traduz bem o que é essa amizade, e ele significou muito para mim também.
Obrigada pelo texto maravilhoso, e por compartilhar mais esse pedacinho da sua vida conosco. =)
Anônimo:
Muito obrigado, de verdade. Escrever este texto foi muito importante para mim também!
Rob
Hydrachan:
A amizade deles é o sentimento mais sincero que alguém pode encontrar. É desprovido de interesse, de mágoa, de falhas - e nos ensina muita coisa, já que aprendemos, com eles, a amar desta mesma forma. Ou, melhor dizendo, aprendemos que é possível amar desta forma incondicional.
Muito obrigado pelo comentário (e bem vinda de volta!)
Beijos
Rob
Haahahah De longe o Besta-Fera é o melhor cão-escritor que eu já vi. Uma delííííícia de texto, muito emocionante e confortante; é muito bom lembrar que tem alguém (ou "alguéns" no seu caso \o/) que está sempre ali pra gente e fica feliz em ver o nosso melhor. Parabéns pelo texto e obrigada pelos minutinhos de alegria que ele me proporcionou.
Alana:
Muitas pessoas usaram a palavra "emocionante" sobre este texto, e eu concordo com elas. Mas fiquei orgulhoso demais pela palavra que você usou: "confortante". Muito obrigado por ter lido com essa sensibilidade enorme, e (devolvendo) pela alegria que o seu comentário me proporcionou.
Beijos
Rob
Amigo Rob,
Ao ler este texto fiquei impressionado...é a segunda vez que volto aqui, provavelmente para não sair....
Sempre muito significativo ver um coração se abrir.
Grande abraço,
O seu novo amigo Oráculo
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