Fui à padaria ao lado de casa almoçar outro dia (sim, a das carolinas). Sentei-me à mesa, abri o jornal de esportes e esperei pela garçonete. Quando ela se aproximou, fiz meu pedido:
– Quero um contra filé, com arroz e fritas. E uma Coca Zero.
– Ok.
Ela anotou o pedido – de modo muito mais eficiente que o Bigode, que não trabalha mais ali – e foi entregar a comanda ao chapeiro, um sujeito de cerca de 40 anos, muito magro e muito alto. Até o momento, eu não sabia o nome dele.
Continuei a ler meu jornal, mas não pude evitar ouvi-la conversando com alguém:
– Espere aí que vou perguntar a ele.
E, se aproximando novamente de mim:
– Você não vai querer salada?
– Não.
Ela se virou em direção ao chapeiro e gritou:
– É sem salada mesmo, Macarrão!
Macarrão?
Até onde eu sei, o amigo do goleiro Bruno está num presídio em Minas Gerais.
Mas, na dúvida, almocei rapidinho, deixei metade da Coca na latinha, e jurei para mim mesmo que nunca mais volto ali.
9 comentários:
Com essa sorte de Rob Gordon realmente o melhor a fazer é fugir! Hahaha
Sempre que eu escuto Macarrão eu penso em Zecão, Lili, Macarrão.
Mandou bem no texto curto, mas fica com gosto de quero mais.
E é mais um nobre apelido arrastado pra lama...
Não acredito que deixou metade da Coca na latinha.
Em breve Rob Gordon dará mais detalhes no programa de sônia abrão: meu encontro c macarrão.
Nós temos um Macarrão aqui na empresa. Assim que essa confusão começou, ele exigiu que mudássemos o apelido dele. Agora só o chamamos de Espagueti ;)
Beijo
Sil
Me diz qual que é essa padaria pra eu nunca passar perto!
Você viu se ele tinha a tatuagem da aliança maligna dos homo-flamenguistas nas costas? É caso sério. E amor verdadeiro.
Parece que o temerário submundo do Sindicato de Fornecedores de Carolinas e Rosquinhas está recrutando a pior escória possível.
A Máfia do Pé-Sujo rules!
Postar um comentário