30 de dezembro de 2009

Eu, Eu Mesmo e o Blog

Eu sempre achei engraçada a relação que eu tenho com meus blogs.

Eu até já comentei isso antes por aqui. Quanto mais eu estou cansado de escrever, no trabalho, mais escrevo no blog. Quando estou estressado, preocupado, de saco cheio de algo, desconto aqui. Conto histórias, engraçadas ou não, e me divirto escrevendo, talvez mais até do que quem lê. Isso aqui sempre foi minha grande terapia. É onde eu amarro as pontas soltas, é onde eu coloco muita coisa para fora, é onde eu desabafo... E, sobretudo, é onde eu brinco. Este blog é o meu canto. E, claro, o Chronicles também, ao seu modo.

Mas, de uns tempos para cá, o que tem chamado minha atenção é o inverso. Ou seja, a relação que os blogs têm comigo. Talvez isso tenha acontecido devido ao Twitter, que me dá um contato mais direto com os leitores. Não sei. Mas isso definitivamente tem feito com que eu pensasse no assunto.

Sabe, eu recebo muitos elogios pelos textos que publico no blog. Seja aqui no blog mesmo, seja por Twitter. Mas, às vezes, eu me surpreendo com a quantidade e intensidade dos elogios que recebo aqui. Leio e fico (muito) feliz com cada um deles, mas fico surpreso. De verdade. “Este texto está genial”. “De onde você tira essas idéias?”. “Como você consegue escrever assim?”. Dou muito valor, muito valor mesmo, a cada um deles. Mas, pelo menos em alguns momentos, talvez eu não veja as coisas como vocês.

O mesmo acontece pessoalmente, quando saio com amigos que lêem meu blog. Alguns deles brincam comigo, dizem que sou pop e que virei celebridade na internet. Bobagem. Isso está longe de acontecer. Sim, tenho meu punhado de leitores, mas não consigo ver o Champ como um blog pop, hypado. Aliás, vou confessar aqui a vocês: para mim, o Champ não é pop, ele é cult. Pouca gente conhece, mas (felizmente) quem conhece, parece gostar muito dele. Ou seja, eu também não vejo a coisa do modo que dizem.

(Interlúdio: mas eu brinco com isso também, a ponto de olhar, às vezes, para o meu cachorro, e dizer: "você faz idéia do número de fãs que você tem na internet?")

E não estou pedindo confete não. Não estou aqui com a intenção de fazer vocês capricharem mais nos elogios, comentarem mais, ou mudarem os comentários. Nada disso. Porque o problema não está em vocês ou nos seus comentários – que, ressalto, são maravilhosos a ponto de eu jamais conseguir agradecer do jeito que eles merecem. Mas, como disse acima, me surpreendo muito com eles.

Também não estou dizendo a vocês que acho meu blog ruim ou meus textos fracos. Se existe algo que eu aprendi com vocês ao longo desses anos é que eu sei contar uma história, ao menos de forma razoável. Mas o problema é que me questiono muito e me cobro muito. O tempo todo. Sobre tudo. E o meu “sobre tudo”, claro, inclui o blog.

Falando em termos gerais (leia-se “vida”) eu estou sempre me questionando se estou no caminho certo, se estou fazendo as coisas de forma correta. Claro que faço uma ou outra merda, pois sou da opinião que ninguém é feliz de verdade sem fazer um punhado de merdas na vida.

Agora, quanto ao blog, eu me cobro demais para atender às expectativas de vocês, porque faz tempo que eu percebi que vocês entram aqui esperando por um texto minimamente bom. Os próprios elogios que recebo me servem de motivação para sempre caprichar cada vez mais no próximo texto. Nem sempre eu acerto, claro, mas gosto de pensar que o melhor texto que escrevi sempre é o próximo que vou escrever.

Assim, tento fazer sempre o melhor possível em cada texto. Confesso tenho meus truques para isso (qualquer dia eu conto alguns deles aqui, se vocês quiserem), mas talvez muitos deles não sejam conscientes. Explico: na maioria dos casos, eu apenas sento e escrevo.

E justamente é por isso que a maioria dos elogios que recebo – especialmente vindo de pessoas que não me conhecem pessoalmente e não tem motivo nenhum para me agradar – me surpreendem. Apenas um exemplo: conversando com amigos que também escrevem, às vezes eu solto coisas como “estão falando nos comentários que o texto X é o melhor que fiz na vida, mas eu não achei que ele ficou tudo isso, não. Você não acha que ele poderia ser melhor neste ou naquele trecho?”.

Estou falando tudo isso porque, estes dias, eu recebi um comentário que mexeu demais comigo. Foi no Twitter, feito por uma leitora nova do blog, sobre um post que publiquei no Chronicles. O comentário dela continha uma frase pequena sobre o que texto havia significado para ela, mas terminava com três simples palavras.

Obrigada por escrever”.

Não foi a primeira vez que eu recebi algo assim por um texto. Já haviam dito isso no próprio blog, algumas vezes. E poucas coisas mexem comigo dessa forma. Por dois motivos: o primeiro é que diferente de um “seu texto é sensacional” ou de “você escreve bem demais”, eu não tenho escolha sobre acreditar ou não. Ela não está me elogiando. Ela está agradecendo por algo que sentiu lendo meu texto. E eu não tenho o direito de acreditar que ela está mentindo.

Se você já está bocejando, fique atento, pois é agora que as coisas que eu disse acima vão começar a se encaixar.

O segundo motivo é mais importante. Tentei de todas as formas possíveis mostrar, neste post, que eu escrevo pensando muito em qualidade de texto. Mas, de uns tempos para cá, eu tenho sido egoísta e escrito muito para e sobre mim, ainda que eu não esteja nos textos (entendeu o que eu quis dizer com “este blog é meu canto”?).

Ainda penso na qualidade do texto, mas tenho escrito para mim.

Tem sido uma necessidade emocional.

O ano – especialmente o final dele – não foi dos melhores para mim (mãe e pai: não precisam fica preocupados, está tudo bem). Foi muito bagunçado, muita coisa fora de lugar, tudo muito corrido, sem tempo de começar a arrumar as coisas. E é por isso que tenho escrito muito, e escrito muito para mim, especialmente nos últimos dias. Ou seja, não estou contando histórias, estou desabafando – às vezes em forma de histórias ou não.

Estou tentando, na verdade, achar respostas para uma tonelada de fichas que estão caindo na cabeça, por meio destes textos. Enquanto escrevo, penso sobre mim, sobre minha vida, sobre decisões que tomei, seja hoje de manhã ou meses atrás.

Em poucas palavras, estou falando o que sinto e o que penso. Quem me conhece percebeu que os últimos textos foram muito mais pessoais e reflexivos que o habitual. E querem um segredo? Da mesma forma que eu já gargalhei enquanto escrevia um post, com um determinado diálogo ou passagem, eu também já chorei muito escrevendo aqui. E adoro as duas situações, são sinais de que o texto – seja ele engraçado ou sério – está fazendo bem a mim.

E, no momento que aquilo que você sente e pensa faz diferença na vida de alguém que nem te conhece, a ponto da pessoa simplesmente agradecer por você ter colocado aquilo tudo para fora, dizendo que aquilo fez alguma diferença na vida dela... Bem, talvez eu esteja no caminho certo a respeito das coisas que penso. E, principalmente, das coisas que sinto, na forma que sinto. Ou, ao menos, de algumas delas.

Não estou falando do blog, estou falando de mim – se bem que, nos últimos dias, eu e o blog somos quase a mesma pessoa. E é justamente por isso que este “obrigada por escrever” teve tanto peso para mim, nesta fase de textos mais pessoais.

Porque a pessoa pode estar agradecendo pelo texto, mas, mesmo sem saber, ela está agradecendo por eu ser, pensar e sentir exatamente da forma que sou, penso e sinto.

E isso é algo que não tem preço.

Assim, o mínimo que posso fazer é retribuir o agradecimento, e o estendendo a todos os demais leitores: Obrigado. E não estou agradecendo por vocês lerem o que escrevo, ou pelos elogios. É um pouco mais importante.

Obrigado por fazerem com que eu tenha sempre (e cada vez mais) tesão de escrever.

Feliz ano novo. A todos nós.

19 comentários:

Fagner Franco disse...

Feliz ano novo pra você também e saiba que conhecer o Champ este ano fez dos momentos na Internet um pouco mais interessantes. Parabéns.

Que bom que esta moça aí te elogiou a ponto de você ter certeza que está no caminho certo. Parabéns pra ela, seja quem for.

Grande abraço.

Frank disse...

Cara, esse post me emocionou de verdade. É importante pra mim, como leitor, saber que eu, juntamente com as centenas de outras pessoas que visitam esse blog diariamente, somos importantes pra você de alguma forma.

Por que por mais que a gente não se conheça, você acabou se tornando importante pra mim Rob. Já perdi a conta de quantas vezes estava triste e vim aqui (ou no Chronicles) ler um texto seu para me sentir melhor.

Por muito tempo considerei você como um ídolo, mas agora você é mais que isso cara. Junto de James Hetfield, Jim Carey e Quentin Tarantino, você está na lista de amigos com quem eu nunca conversei... xD

Feliz ano novo, pra você, o besta-fera, o Jonas, sua síndica, o Todynho, os atendentes de telemarketing, os leitores e todos que contribuem para tornar esse blog um dos melhores da internet.

Natalie disse...

Ah pode ter certeza que vc está no caminho certo. Vc não tem só talento, vc tem alma. Não sei explicar... seus textos são diferentes e talvez de alguma forma isso faça com que seus leitores se sintam mais próximos de vc. (Mesmo aqueles que não comentam frequentemente como eu)

Seu blog foi, realmente, um dos grandes achados de 2009 no mundo da internet.

Feliz ano novo pra vc e para o beste fera também :)

O Frango... ® disse...

É Rob, eu sou um dos muitos leitores que só te conhece aqui pelo blog, mas deu pra perceber que seus textos tavam muito mais, sei lá, sentimentais (na falta de outra palavra). O Chronicles tá sendo atualizado direto, o Champ também. Enfim, tinha algo realmente diferente no ar...

Mas a qualidade dos textos continua impecável. Precisa nem falar mais nada, porque tudo que já foi dito mnos 2 comentários acima (se alguém tiver comentado depois, aí esse número vai aumentar e eu nem vou perceber =P) é verdade.

Um ótimo 2010 para você, pra besta-fera, pro Jonas e para todos que forem da sua família [/programa da xuxa].

Marina disse...

Rob,

Há um tempo não comento aqui, mas agora me senti meio que obrigada.

Sabe, é meio que um alívio saber que você se esforça, um pouquinho que seja, para escrever. Não porque eu queira ver você sofrer, mas porque sempre me deixou admirada a aparente facilidade com a qual você cria, brinca com as palavras, de um modo que afastava você do meu conceito de "humano". Talvez um dos meus comentários tenha sido algo como "você não existe". É quase intimidador, se é que me entende, ler os textos quase diários e sempre com uma qualidade indiscutível. Tornei-o um ídolo.

Não me entenda mal. Sempre serei sua fã, mesmo você sendo só humano. rs. Mas é bem melhor ser fã de alguém que não é inalcançável.

Beijos e um feliz 2010 para você. Que os problemas, se não terminarem, ao menos amenizem.

ticoético disse...

Este texto é uma banda na melancolia,faz lembrar como a gente pode ser feliz e concordo com tudo aê,e num é só pra babar ovo não,eu realmente sei do que fala e acho que hoje(mês de dezembro) você tá mais sensível,e é legal ler isso,é legal ler teus textos,não li todos,mas os que li,foram ótimos pra mim,e tá aê o legal,a coisa q'eu acho que só alguns têm de passar emoções nas palavras que redigem,enfim,não quero eme alongar(para caralho),quero desejar o que desejas pra 2009.
abraço !
ps: não pare de escrever aqui,é um sincero pedido.

Mari Hauer disse...

Oi Rob,

Você não faz ideia de como esse texto fala tanto sobre mim! Claro, vc não me conhece! rs...

Eu encontrei seu blog por acaso, comecei a acompanhar as atualizações daqui e do Chronicles pelo google reader e li muitos textos antigos também. Dá pra ler em cada linha que vc escreve de forma espontânea, se divertindo, pensando, sofrendo, enfim... VIVENDO aquilo.
Eu também escrevo por desabafo... E o que não consigo organizar sozinha, liberar espaço, jogar umas coisas fora, consigo escrevendo. Vira e mexe fica um monte de texto começado, sem pé nem cabeça, do mesmo jeito que anda a minha vida. Mas devagar vou mudando um parágrafo, mudando a ordem de algumas coisas e, algumas vezes, certos textos perdem o sentido e eu deleta inteiro.

E comentários são respostas! Ao que se é, ao que se sente. São vozes dizendo "keep going!" Eu senti isso esse ano, quando resolvi largar um emprego cretino que me pagava bem pra dar aula e mal conseguir pagar as contas. Mas cada email de agradecimento de um aluno, quando eles me mostram que realmente fiz diferença na vida deles, isso paga quase tudo! Não é por eles, é por mim! É por saber que, mesmo com a zona que anda a minha vida, mil fichas caindo e outras prontas pra despencar, eu ainda consigo fazer algo decente por alguém!

Vou ter que fazer como o comentário que vc recebeu, e agradecer por este texto! Muito obrigada, ele foi muito importante pra mim! Me fez lembrar como certas coisas na vida valem a pena! Me fez enxergar muitas coisas que não estão no texto, ou estão, sei lá.

Um beijo e 2010 com muita mudança e esperança!

Varotto disse...

Enquanto isso, largado em uma sarjeta qualquer (sem nem cachorro para lamber-lhe a cara), o Review se lamenta:

- ... Pô, ele nem se lembra mais que eu existo... Eu sou um nada mesmo...*

* acrescente aí sua onomatopéia preferida para choro e fungação, pois me recuso a usar "snif" (alguém já viu outro alguém no mundo chorando fazendo "snif"?!).

P.S.: Enquanto você continuar por aí, nós continuamos por aqui (escreva que eles virão...). E aproveitando: boa virada e um grande abraço a quem fo da sua família!

Anônimo disse...

Feliz ano novo!

E seus textos realmente mechem com os leitores.
A melhor parte disso de ter blog e tal, é que quando leio um texto seu, é como se eu te conhecesse, mesmo que nunca tenha te visto e nem saiba seu nome real, eu sei o que você sente! Essa é a melhor parte de ler um blog
E o seu eu não leio, acompanho, porque desde que descobri o champ nunca perdi um texto seu, de 4 meses pra cá eu li tudo que foi escrito aqui!

Obrigado por ser blogueiro, e obrigado por nos deixar fazer parte da sua vida, o seu 'canto'.

Pedro Dal Bó disse...

Bom, sempre venho aqui através do RSS, fico sabendo das novidades e se não tenho tempo para ler na hora, jogo nos favoritos e depois volto. Ou então guardo para ler num momento em que queira me distrair e não tenha nada de interessante na internet.

Exatamente Rob, aqui é o porto seguro, um local onde tenho certeza que estarei lendo um texto inteligente e engraçado.

Parabéns por todo o seu trabalho.

Feliz 2010.

Claudia Iarossi disse...

Essa sua leitora disse tudo!
Um texto seu, muitas vezes, muda o meu dia...para melhor, é claro!

FELIZ 2010!!!

Bjs

Equipe Cada Botecada disse...

O que é nosso oficio é também um alívio. Se escrevemos por circunstâncias profissionais, a facilidade vem também para necessidades pessoais. Lendo este post, eu fiquei pensando: acho que nunca admirei seus textos. Não. Eu admiro, em primeiro lugar, a sua capacidade de sentir. O que sente, como sente. Explico: há coisas na vida que são Xzes e outras Yzes. E ponto. Mas outras que são Xzes e Yzes, e não há nada que possamos fazer. Você admite o meio termo, o não-saber, a indecisão. Pondera o A e o B, voa pelas utopias sem tirar o pé do chão. Em segundo lugar, admiro a sua destreza na tarefa de imprimir a sequência lógica dos seus sentimentos em palavras, por mais mesclados, misturados, confusos que eles sejam. Você expõe a dúvida; não existe necessidade de resposta definitiva. Você questiona, abre o debate. Acho que é por isso que as pessoas se encontram em você. O contraditório que, muitas vezes, escondemos em nossas entranhas, você escancara. Lembramos que é da natureza do homem o adorar pelo avesso. E então nos vemos mais humanos, reconhecendo "o outro" que também sente assim. Reconhece-mo-nos em humanidade.

E, por mais esquisito que isso possa parecer, a olho nu, não importa se você está feliz ou triste. O importante é estar sentindo.

Bel Lucyk disse...

Rob,
como você lê sempre os comentários antigos, certamente já percebeu que eu tenho devorado seu blog inteiro nos últimos tempos (descobri isso eqto eu devorava...).Sabe o que isso significa? Virei visitante de todos os dias.
Considero o blog como uma forma de terapia também. E o seu, e alguns outros que tanto gosto, fazem parte da terapia por me fazer rir, me fazer pensar, me fazer imaginar as cenas que são com maestria e tantos outros sentimentos que despertam durante a leitura do blog.
Feliz 2010. =)
bjs

Ana Savini disse...

Pode imitar?
Obrigada por escrever!
Um ótimo 2010 para você e para todos nós, leitores (ou melhor, amigos vituais) do Rob Gordon!
Bjão!
Ana

Lari Bohnenberger disse...

Feliz Ano Novo, Rob. 2009 foi um ano muito ruim pra mim também. Na verdade pra maioria das pessoas que eu conheço. Por isso é tão bom saber que está acabando! Que 2010 venha com as energias renovadas.

Continue sendo, pensando e sentindo como você é, pensa e sente. E continue compartilhando tudo isso com a gente que continuaremos lendo.

Bjs!

Lua Durand disse...

Rob, eu acho que eu já disse isso aqui antes, em outro texto, obrigada por dividir conosco um pedaço da tua vida, um pedaço de tu, dos teus sentimentos, sorrisos e emoções.
Sabe, bom, eu não sei. Tô parada aqui na tela do computador, pensando nas palavras pra comentar, mas nada me vem a cabeça sem parecer tão clichê. acho que a menina que comentou isso no twitter “Obrigada por escrever”. falou por uma boa parte de nós, os outros leitores. é isso, agradecer.
cada texto novo são sorrisos a mais no dia-a-dia, algumas lágrimas, e reflexão e algumas coisas que ficam, que marcam.
teve um texto que li teu, do Sal numa rede de supermercado, essa mesma rede tá chegando por aqui, e toda vez que vejo anuncio ou propaganda, lembro logo de você, e já estou avisada pra não ir comprar sal lá, na verdade quero ir lá só pra dar uma olhada nos duendes, hehehe.
bom Rob, sabe, as vezes por mais que eu fale, [eu poderia falar de cada texto que gostei e de como "mudaram" de alguma forma a minha vida], acho que palavras nunca dizem exatamente, sei lá.
ai pronto.
muita luz pra tu, nesse novo ano que tá por vir.
um monte daquelas coisas que se desejam nessas datas.
ah, e um feliz ano-novo pro besta-fera!
obrigada, Rob.

May. disse...

O ano foi um dos piores, e parece que foi pra todo mundo. O bom é pensar que mesmo assim, seus textos sempre foram ótimos, com ou sem muito humor. E se são um pedaço de você, então uma coisa você já sabe: até quando as coisas não estão ótimas, você consegue se sair bem. =)

O importante é que tá acabando. E que você mantenha seus blogs assim, pq é um abraaaaço na alma saber que sempre tem café e eles pra melhorar um pouco os dias de cão. =)

Isabella disse...

Uau, Rob Gordon, que texto lindo!

Cara, te admiro demais...!

Pri disse...

Não senti que os textos ficaram piores ou melhores por mudarem de conteúdo e ter mais de você, simplesmente continuam os textos maravilhosos do Rob, que independente de qualquer coisa sempre nos garantem risadas, reflexões ou choros (no caso do Chronicles).
Amo os seus blogs e acho que lÊ - los me faz te conhecer, mesmo sem nunca ter te visto!
Você fez meu 2009 mais alegre e me inspirou a escrever meu próprio blog... Valeu Rob!