23 de abril de 2009

Dá um Real Aí?

Provavelmente, este post vai me render um lugar na lista das dez pessoas mais mal-humoradas do planeta – e talvez eu seja mesmo – mas tem um assunto que anda me irritando profundamente: mendigos.

Sim, sim, eu sei que o mundo é um lugar cruel, e que seria mais justo se todos tivessem as mesmas oportunidades – ou que, no Brasil, o tal do programa Fome Zero funcionasse. E em momento algum deixo esse pensamento de lado, tanto que não é difícil eu dar um real quando me pedem na rua.

Afinal, um real não é um dinheiro que irá me fazer falta, e, quem sabe, pode realmente ajudar um pouco aquela pessoa. Sim, sim, eu sei que o certo (especialmente no caso das crianças), é oferecer estudo e não dinheiro, mas acho que seria interessante para o metabolismo daquele garoto se ela conseguisse comer algo até que o governo consiga colocá-la numa escola.

E se ele realmente vai ter que dar o dinheiro para algum adulto, eu tenho consciência de que o menino iria apanhar do sujeito de qualquer jeito – então, parto do princípio que, se ele estiver com um pouco de dinheiro nas mãos, talvez apanhe um pouco menos.

Já quanto a instituições de caridade, faço meu papel de cidadão também, e faço doações pelo menos três vezes por ano.

O que estou tentando dizer é que não ando pela rua como uma Maria Antonieta, disparando pérolas como “se não têm pão, que comam brioches!”. Tenho consciência de que tenho mais que muita gente, e que um pouco não vai me fazer falta.

Mas nada me irrita mais que mendigo folgado. E isso é algo existe aos montes, especialmente nas ruas de São Paulo – mas acredito que o mesmo vale para qualquer cidade do mundo. Talvez o sujeito acredite que você tem obrigação de ajudá-lo simplesmente porque a vida foi injusta com ele e não com você (pelo menos, aos olhos dele), ou ele realmente assume o papel de excluído da sociedade e resolve agir pelas próprias regras, mandando tudo à merda.

Ou, o mais provável mesmo, é que ele simplesmente seja folgado.

Uma vez, anos atrás, eu ainda morava com meus pais em Moema, e, ao lado de um McDonald’s, um moleque de uns quinze anos veio me pedir esmola:

– Me dá cinco reais?

– Quanto?

– Cinco reais.

Olhei para ele. Estava com uma camiseta furada e uma bermuda velha. Mas, nos pés, um par de tênis melhor que o meu.

– Cinco reais?

– É. Me dá?

– O padrão não é pedir um real?

– É que eu quero comer McDonald’s.

Pensei em perguntar a ele o que os outros mendigos achavam a respeito do fato de ele estar inflacionando o mercado desse jeito, mas mudei de idéia. Não valia a pena.

– Não. Se quiser, eu dou um real.

– Mas um real não dá para comprar o McDonald’s.

Segurei o “vai tomar no cu você, os cinco reais e o McDonald’s” na garganta e o deixei falando sozinho.

Claro que existem mendigos que vem pedir esmola porque precisam de ajuda e, claramente, estão incomodados com a situação. Você vê que o cara não gosta daquilo, mas não teve escolha. Mas os folgados não apenas existem, como estão se multiplicando.

Outra vez, coisa de dois anos atrás, eu estava esperando um ônibus no centro de São Paulo, com um cigarro na mão. Uma menina de quase vinte anos veio até a mim, e disse, simplesmente:

– Eu quero fumar.

Se ela tivesse me pedido um cigarro, eu teria dado – nunca recusei um cigarro na rua. Mas a frase dela, e o modo como ela pediu (na verdade, não foi um pedido, foi uma declaração), me invocou. Apontei para a banca de jornal mais próxima e disse:

– Ali vende cigarros.

– Mas eu não tenho dinheiro.

– E...?

Vale dizer aqui, para quem não me conhece pessoalmente, que o meu “e...?” é uma das coisas mais irritantes do mundo, especialmente quando estou inspirado e o pronuncio no tom correto, que fica entre “o que eu tenho a ver com isso?” e “você está me entediando”.

– E eu quero fumar.

Dei uma longa e demorada tragada no cigarro, olhando para ela.

– Você quer que eu lhe dê um cigarro? É isso?, perguntei, soprando a fumaça na cara dela.

– É. Ou então uma tragada desse aí que você está fumando.

Será que os mendigos que pedem “uma tragada do cigarro”, “um gole da Coca” ou “um pedaço do chocolate” realmente vêm alguma chance de sucesso nisso?

– Isso não vai acontecer. E não é nem negociável. Você quer um cigarro ou não?

– Quero.

– Então, me peça. Basta pedir que eu dou.

Ela pareceu considerar as hipóteses, procurando alguma armadilha na minha frase, mas, rapidamente, viu que não tinha muito a perder. Na verdade, ela deve ter desistido de pensar quando eu dei outra tragada (bem demorada) no cigarro.

– Você me dá um cigarro?

Puxei o maço de cigarros do bolso e entreguei um a ela.

– Claro.

Ela pegou o cigarro, acendeu e para a minha surpresa, agradeceu. Ou seja, (ao menos, naquele momento) se tocou de que educação, normalmente, é o melhor caminho mesmo.

Mas nada – NADA – bate a esquina da Henrique Schaumann com a Teodoro Sampaio. Ali, existe um foco de mendigos, que dividem seu tempo em a) convencer algum dos motoristas a deixá-los emporcalhar o vidro do carro com aquele pano imundo; b) pedir esmola a todos os clientes do Habib’s ali da esquina; c) praticar sexo e, assim, gerar novos mendigos.

E, naquela esquina, todos eles são absurdamente folgados. Basta eu sair de lá com uma caixinha do Habib’s nas mãos, e eles me cercam como se eu fosse um caminhão da Cruz Vermelha em alguma missão especial na África.

Outro dia, eu estava descendo por ali com uma garrafa de 600 ml de Fanta (sim, às vezes eu tenho fases de beber outro refrigerante que não Coca) e, um deles, que lembrava o Marcelo D2, ao me ver com a garrafa nas mãos, veio correndo na minha direção:

– Dá um gole dessa Fanta aí?

– Óbvio que não, respondi imediatamente.

– Não é para mim, é para uma menina ali que está louca para tomar Fanta, ele respondeu, apontando para uma concentração de mendigos deitados na calçada.

– Ela quer Fanta?

– É.

– Então, se eu estivesse com uma garrafa de Coca na mão, você não teria vindo falar comigo?

– Ela está grávida, cara.

– Isso não responde a minha pergunta.

– É só um gole, eu já trago de volta.

– Não. Sinto muito.

– Mas ela está grávida!

– Parabéns para ela e para o pai. Até logo.

– Sacanagem! É só um gole.

– Passar bem.

Continuei andando, certo de que levaria uma pedrada na cabeça, mas nada aconteceu. Talvez ele não esperasse encontrar alguém mais folgado que ele, ou – o que é mais provável – talvez ele não esperasse encontrar alguém com 1.60m mais folgado que ele.

Mas, sempre que eu passo ali, eles vêm me pedir algo, com aquele tom de “ajuda aí, babaca”. Por isso que eu vou imprimir uma série de cartões com as instituições de caridade que eu ajudo. Se vier me pedir na boa, eu dou um real; se vier esculachando, vai ganhar de volta um cartão com o endereço da entidade, e a frase:

“Minha ajuda está neste endereço abaixo. Vá buscar, se quiser”.

E que seja folgado com as pessoas da instituição, não comigo.

(Update: enquanto eu reviso o post antes de publicá-lo, acabou de me ocorrer que, ao invés de colocar o endereço da instituição no cartão, eu posso colocar o endereço de uma delegacia.)

Update 2: Atendendo a pedidos, segue o Top 5 frases mais folgadas que os mendigos falam:

1. "Gdkjdd dkasu djaksdj REAL podoas"
(você PRESUME que seja "me dá um real, mas entende apenas a palavra "real" - quem me conhece pessoalmente já deve ter visto eu imitando isso, aprendi com um amigo de faculdade)

2. "..." (É aquele mendigo que não fala nada, consegue ser folgado em silêncio: fica olhando com cara de miséria pra sua coxinha, até você se constranger e dar para ele)

3. "Dá um gole / teco / pedaço?" (ele realmente espera que eu vá beber da mesma latinha depois?)

4. "Deixa eu fumar?" (como se fosse você quem tivesse proibido ele de fazer isso)

5. "Me dá cinco reais?" (ok, só foi dita uma vez, mas tem que entrar aqui, é folgada demais. Porra, o cara quer comprar um pão ou abrir uma poupança no banco?)

24 comentários:

P! disse...

HAHAHA vc é mesmo sacana!
Mas mendigos são mesmo irritantes, sem querer ser preconceituosa nem nada. Mas eles não são um "problema nosso" pra dizer a grosso modo. Nós fazemos a nossa parte ao pagar impostos, por tanto o governo é quem deveria tratar de dar "um gole de fanta" ou "cinco reais" pra eles, e não nós.

P! disse...

A propósito, Primeeira! HAHA

Nash disse...

Haha, é o melhor post dos últimos tempos da última semana.

Fagner Franco disse...

Quase discordando da simpática senhorita ali em cima, P!, é verdade que não é problema nosso, mas é fato que há algo a fazer. É obrigação do governo, claro. Mas me incomoda encontrar essa galera vivendo como cães. O que é foda é que quanto mais enfio o nariz nesse mundo (participo de um projeto que busca solução pra esses caras), mas vejo que o buraco é sem fim. 99% (não é um exagero) não querem sair, não por não desejarem, mas porque não sabe o que é trabalhar pra conseguir o que comer. A gente veio mal educando essa galera durante nossa vida, mostrando que é possível viver sem trabalhar. "É só me acostumar com a sujeira e um banho por semana e conseguir um ranguinho (isso é fácil) por dia e uma graninha pra eu comprar pedra (facilimo)". É complicado. Enfim, acho que me excedi aqui e nem me fiz entender, falando basicamente coisa que todo mundo sabe. Só queria dizer que, se o governo nao faz nada, cabe (nao sei se é esse o verbo) a nós procurar alguma solução, tendo ciencia que esta é difícil de achar, pois envolve trabalho psicológico, conscientização nossa (de não dar esmola alguma) e vai exigir sofrimento (AKA trabalho) deste cara da rua, se ele quiser ser ajudado ou se quiser sair dali. Mostrar pra ele que, por incrível que pareça, existe melhor lugar.

Otavio Cohen disse...

odeio te ler do trabalho, rob.
mas já que não teve outro jeito, senti falta do top 5 d frases folgadas de mendigos-fazedores-de-novos mendigos por aí.

mas concordo com vc que é melhor as criancinhas apanharem menos. tem 1 milhão dessas aqui na savassi, em bh. elas adoram vender amendoim. pq será q elas vendem tanto amendoim?

otaviocohen

Anônimo disse...

Otávio,

Tem razão. Já está no ar.

Redd disse...

tem um email circulando pela internet onde um cara fez uma entrevista com um mendigo, e perguntou o quanto ele consegue em um mes pedindo esmolas. serio, ganha mais que o salario de um professor. talvez seja um email fake. talvez não. mas que eu não duvido mto q eles conseguem uma grana boa, não duvido mesmo!

"1 milhão dessas aqui na savassi, em bh." né???!!!

Lari Bohnenberger disse...

Ahahahahahahahahahahh!
Eu até tinha preparado uma história pra contar sobre mendigos, mas o Top 5 número 2 me fez rir tanto que eu nem lembro mais o que ia dizer!
Bjs!

Flavita disse...

1. Morri de rir

2. Eu vou escrever um post com as 5 frases que nós, "os privilegiados", dizemos nessas situações. A primeira é a da P! (sorry dear): eu já faço a minha parte, eu pago imposto. Isso me cansa tanto...

A "responsabilidade" é do governo...O governo...essa entidade misteriosa e distante com a qual não temos nenhuma relação...

Queridão, mandou super bem. Deu pra rir mesmo com um assunto tão dramático quanto a miséria.

MaxReinert disse...

hauhauaha.. o bom desse post é que a gente fica tentando lembrar de uma história que aconteceu com a gente......... Tem muitas... mas não tem graça contar aqui... não vai ser tão engraçada quanto a sua!!!!

P! disse...

FagnerEU acho ótimo pessoas como você, que não se contentam apenas com a ação do gorverno e resolvem mover o máximo possível para ajudar os outros. Mas acho que não fui muito clara no meu primeiro comentário. Eu quis dizer que nós não devemos nos sentir obrigados à ajudar quando já fazemos a nossa parte. Se fossemos tentar resolver todas as falhas sociais do nosso país, não teríamos tempo para resolver as falhas das nossas próprias vidas. Acho muito bonito o que você e muitas outras entidades fazem por quem necessita, mas não podemos tentar abraçar o mundo com as pernas. :)

Larissa disse...

Gostei do post, Rob! Você conseguiu tocar em um assunto delicado sem parecer moralista. E falar de desigualdade social pertencendo à classe média muitas vezes soa como uma hipocrisia... pelo menos é assim que eu sinto, já que nunca passei fome na vida nem tive que pedir esmolas, então, como posso julgar quem faz isso? Particularmente, me sinto de mão atadas por ainda não ter encontrado a melhor maneira de de resolver este problema. Acho que a pergunta mais pertinente aqui é: será q existe uma maneira de "consertar" tudo isso? E, se existe, será q ela está nas nossas mãos?
Às vésperas de completar 25 anos de idade, passo por uma fase meio pessimista em relação a tudo isso: cada vez me convenço mais de que, como você mesmo diz, a humanidade não deu certo.

Mais uma vez, parabéns pelos textos. É sempre muito bom passar por aqui!

Gilmar Gomes disse...

Com esta frase: "– Mas um real não dá para comprar o McDonald’s.
"

eu me lembrei de uma piada do Chaves. Talvez ele esteja realmente querendo comprar o McDonald's e está juntando uma grana. Se cada lanche já é caro, imagina o McDonlad's inteiro....

Thiago Apenas disse...

Pior é na padaria aqui perto.Você compra qualquer coisa e na saída tem sempre um pedindo um trocado.Tipo assim:
- Me dá uma moedinha moço?
- Desculpa, não tenho...
- Tem sim, eu vi seu troco.
- ¬¬

Kakah disse...

Ok, essa esquina da H. Schaumman com a Teodoro é foda mesmo. Mas tenho uma boa...

Belo dia sai da agência mais tarde do que o esperado, perdi dois ônibus (um em um ponto, outro em outro ponto, antes que ache que eu sou estúpida) e acabei descendo a Brigadeiro a pé porque estava de saco cheio de esperar outro ônibus e, prá variar, atrasada prá chegar na faculdade. Beleza, tô ali andando, fumando e, do nada, num buraco na parede (juro), um casal de mendigos fazendo sexo louca e selvagemente. Eles soltaram um urro em dado momento e o cara saiu, com as calças "arriadas", correndo atrás de mim pedindo um cigarro. Sem reação, fingi que nem vi e entrei no mercadinho prá comprar bolacha. Quando eu sai, adivinha quem estava me esperando prá pegar um cigarro? Pois é, mas pelo menos ele pediu...

=*

Anônimo disse...

É foda mesmo, sei que é chato e tal, mas porra, irrita. Tu vai com tua mina no cinema, ou para pra comer um cachorro quente com ela, e vem alguém pedir dinheiro. Foda que, qd vc tá começando com a menina, vc fica naquela de "po, demonstro a ela que sou bondoso?" Hahaha... sei que é horrível =/
Valeu!

rbns disse...

Porra baixinho quanta babaquice junta, esse post tá mais cretino que o do banheiro gay da Fnac.

É legal lembrar que o humor nasce, na maior parte, de preconceitos. Presta atenção antes de sair escrevendo tanta bobagem.

O pior é ver tanta gente concordado com você. Nós merecemos nossa realidade.

Éder Marques disse...

HAHAHAHAHHA
de qualquer forma, nucna de dinheiro, se der, de comida, pois mesmo parecendo que ele vá compra comida, pode ir comprar outra coisa!


a propósito, qual o template que você usa neste blog?
é criação sua?


abraço!

Rebecca Albino disse...

Faz muito tempo que não rio taaanto com o post de alguém (e olha que eu leio muitos blogs por aí), como ri deste seu. Parabéns, um dos melhores, sem dúvida.

Vamos lá, eu moro no Rio e constatei que mendigo é tudo igual. Todos pensam que são amigos íntimos e, por isso, podem, inclusive, beber da mesma garrafa, fumar do mesmo cigarro. Eu, hein.

Tem um mercado aqui no bairro em que as pessoas de rua se revezam e cada dia é um drama. Um dia uma ficava gritando "mãããããããããe!", no outro era uma 'perdida', que tinha sido 'assaltada' e estava pedindo esmola para voltar pra casa. Enfim...

E cinco reais é abuso mesmo, cara. Por muitas vezes não tive coragem de pedir cinco reais para comer no Mc Donald's para minha própria mãe, pois achava abusivo. No mais, seria muito mais sensato o cara pedir um lanche.

Anyway, parabéns pelo post.
Um abraço.

Tyler Bazz disse...

Me irritam aqueles que chegam, por exemplo, quando você tá naquele "carrinho de cachorro quente", e pedem pra VOCÊ pagar um lanche pra eles.

Eu sempre mando pedir pro dono do lugar. (o dono do lugar já cansou de enxotar o cara dali? Já. mas eu ligo??)

Morte aos mendigos folgados.
(Heil!)

Anônimo disse...

Rs... parabéns pelo blog!
Divertido o post...rs, aliás chega a ser sarcástico rs, é a dura realidade deles mas, toda regra tem sua exceção... como o exemplo que você cita nesse post...rs bacana, parabéns!
Abraço

ro disse...

R.
nunca tinha passado pela situação do "dá um gole ai?" até um dia que um mendigo me pediu um gole da minha "schweps" citrus, daquelas ultramegaplus power azeda, olhei bem na cara do cidadão e disse "tem certeza?" o cara disse q sim dei mais um gole afinal tinha acabado de abrir a lata, entreguei-a ao cidadão dei uns dois passos e virei pra ver a cara dele. O cara tinha a maior cara de urrrghhhhh do mundo, olhou pra mim e soltou um "caraio mano cumé q ocê toma essa merda?", me virei e continuei minha caminhada ate em casa rindo, acho q esse cara nunca mais pede um gole de algo numa lata verde limão.

abrass babu

Diego Moretto disse...

Caramba a dos 5 reais chega a ser inacreditável loco, uahauhuhuhahua. Por aqui, os mendigos costumam pedir comida, aí vou epago de boa. Os abusos aqui partem dos flanelinhas. Que até cartão te dão e preço tabelado "cara, é 10 reais para parar aew". aiai...tem os mendingos bebados de paria tbm, q pedem uma cachacinha, rsss. São engraçados e valem a pena pagar.

Enfim, ri demais cara, como sempre. Lhe indiquei para um Meme bem ao estilo Rob Gordon, espero que goste. Grande abraço meu caro!

Natalia Máximo disse...

Tinha um mendigo na minha rua muito folgado. Certa vez, ele pediu um pão e minha mãe deu. Como se não bastasse, ele ainda reclamou porque ela não tinha passado uma "manteiguinha"... Ô fase, viu...