23 de março de 2009

O Super-Herói de R$ 15,00

Semana passada, o Tenente Marlene – para quem não me conhece pessoalmente, trata-se da minha mãe – conseguiu me convencer a entrar no Dia, aqui, ao lado de casa, com ela. Mas o motivo era nobre: ela dizia que eles vendem lençóis com elástico, que fazem com que a roupa de cama fique esticada e presa durante toda a noite.

Para mim, isso é mais que conforto. É uma necessidade vital. Pela forma que eu me mexo durante a noite, dormir com um lençol solto embaixo de mim apresenta um risco real de, no dia seguinte, as pessoas me encontrarem enforcado no lustre do quarto ou amarrado em um dos pés da cama – e ainda dormindo. Acreditem: meu sono não é exatamente dos mais tranqüilos.

Aceitei a proposta dela, mas com duas condições. Primeiro: como precisávamos comprar algo para o almoço, iríamos passar no Pão de Açúcar antes. Segundo: eu não entraria no Dia. Ela entraria e eu ficaria na porta. Se – e somente se – ela encontrasse os lençóis, aí eu entraria e a encontraria na fila do caixa. Ela aceitou. Assim, enquanto ela entrou no mercado, eu fiquei ali na calçada e levantei minhas sacolas do Pão de Açúcar de forma que todas as pessoas do Dia pudessem vê-las, numa espécie de protesto silencioso contra ao fato daquele mercado não ter sal.

Infelizmente, meu protesto não durou muito, porque aparentemente uma velhinha havia sido assaltada na porta do mercado (ou dentro do mercado, não entendi direito) e a polícia estava fazendo a ocorrência. Minutos depois, minha mãe apareceu na fila do caixa, com dois pacotes na mão, me chamando, e eu fui me juntar a ela. Enquanto estávamos na fila, dei uma espiada no preço dos lençóis e vi que eles custavam algo em torno de R$ 15,00 (financeiramente, minha mente arredonda todos os valores possíveis; eu trabalho somente com quantias “em torno de”).

Chegamos ao caixa e pagamos. A menina do caixa cobrou “algo em torno de” R$ 15,00 e eu estendi o cartão do banco. Mas algo estava errado. Meu sentido de aranha começou a apitar incansavelmente. Olhei ao redor e não vi nada de estranho. Peguei os lençóis e sai do mercado com minha mãe, com aquela sensação de que alguma coisa errada estava acontecendo.

Antes mesmo de sair do mercado, caiu a ficha e eu percebi o que estava errado. Olhei a nota fiscal. “Algo em torno de R$ 15,00”, multiplicado por dois, dá “algo em torno de R$ 30,00”, se não me falha a memória. Ou seja, ela havia cobrado apenas um dos lençóis. Levei dois e paguei um – mas de forma acidental.

Claro que algumas pessoas podem achar que, neste momento, passei por um enorme processo de consciência, pesando o que é certo e o que é errado e aplicando isso ao valor real de R$ 15,00 (que é pouco mais que um lanche num McDonald’s). Não sei se cheguei a passar por um exame de consciência, mas, se passei, durou algumas frações de segundo. Dei meia-volta e fui ao caixa.

– Eu comprei dois lençóis e você cobrou apenas um. Vim pagar o outro.

– Nossa, é mesmo! Obrigada.

Enquanto ela registrava o outro lençol, olhei ao meu redor. As pessoas estavam me encarando, como se eu fosse uma aberração. A priori, isso não chamou minha atenção, já que ultimamente, por causa da minha queimadura na mão, as pessoas têm me olhado constantemente como se eu fosse uma aberração. Mas, desta vez, as pessoas não estavam olhando minha mão com cara de nojo, estavam olhando para mim. Olhei para baixo e me certifiquei de que meu zíper estava fechado. E as pessoas continuavam olhando para mim.

– Está cada vez mais difícil encontrar pessoas assim.

O silêncio foi cortado por um office-boy que estava na fila logo atrás de mim. Olhei para ele e pensei em dezenove piadas para responder, mas o orgulho do que eu tinha feito, nos seus olhos, era algo tão visível que fiquei sem graça (sim, isso acontece às vezes) e consegui apenas sorrir. E agradecer.

Saí de lá pensando sobre isso.

É engraçado. Eu não fui pagar o lençol apenas porque custava somente “algo em torno de R$ 15,00” e esse é um preço baixo para se fazer uma boa ação e passar o resto do dia se sentindo bem. E nem porque isso poderia pesar no bolso da mulher do caixa – minha mãe perguntou se o prejuízo sairia do bolso dela, ela respondeu que não, pois o caixa havia registrado apenas a venda de um deles.

Eu voltei lá e paguei pelo simples fato de que comprei o lençol. Não importa o valor, e não importa se isso não prejudicará ninguém (duvido que um lençol possa fazer o Dia pedir falência), me importa que era a coisa certa a fazer. Se ele custasse algo em torno de R$ 300,00, eu teria feito o mesmo.

Sem querer puxar sardinha para o lado dos meus pais, eu devo isso a eles. Já vi meu pai atravessar o bairro para devolver trinta centavos a um jornaleiro que lhe deu troco a mais. E, até aí, não vejo mérito algum nisso. Eu com os lençóis, ou meu pai com os trinta centavos, não fizemos nada além da nossa obrigação.

O grande problema do país é que, hoje em dia, você fazer isso equivale a colocar uma cueca por cima da calça e passar as madrugadas combatendo o crime. Você deixa de ser cidadão e se torna um super-herói, autor de proezas inimagináveis, como voltar ao caixa para pagar um produto que não foi cobrado, ao invés de ir direto para casa e contar para todo mundo, orgulhoso, que o lençol saiu de graça. E dormir, toda noite, em cima de um lençol que você não pagou – e não se importar com isso.

Sendo assim, agora eu tenho uma resposta adequada para o office-boy que estava na fila. Apesar de ser tarde, espero que ele esteja lendo isso aqui, Vou, inclusive, reconstruir o diálogo.

– Está cada vez mais difícil encontrar pessoas assim.

O silêncio foi cortado por um office-boy que estava na fila logo atrás de mim. Olhei para ele e, do alto do meu metro e sessenta, respondi:

– Eu sei. É por isso que o Brasil está na merda. E é por isso que o Brasil nunca vai sair da merda.

E é verdade. Todo mundo diz que o problema do Brasil são os políticos. Eu digo que o problema do Brasil é o povo. Aliás, povo não, o agrupamento de pessoas que mora aqui – que é algo bem diferente (e bem abaixo) do conceito de povo. Políticos? Pegue um senador, por exemplo. Ele não É senador, ele ESTÁ senador. Mas ele É brasileiro. Fica a questão: ele rouba porque ele é político, ou ele rouba porque ele é brasileiro, e o fato de ser senador apenas lhe dá chances de fazer isso?

Mas não importa. Eu vou continuar pagando pelos meus lençóis, mesmo que, com isso, eu corra o risco de ser visto como o Capitão América ou como o carequinha imbecil que acabou de jogar fora R$ 15,00. O país pode não ter jeito – e, na minha opinião, não tem mesmo – mas eu faço questão de, todas as noites, colocar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranqüila.

E, para isso, o mínimo que eu preciso é usar uma roupa de cama pela qual eu paguei.

Ah, sim, em tempo: a velhinha, lá do começo do post, não havia sido assaltada. Ela estava sendo presa por ter roubado mercadorias dentro do mercado. É sério.

E, com a excelente repercussão deste post, deixo vocês com o Top 5 frases mais sensacionais ditas até agora nos comentários (ainda em construção):

1. "Estatisticamente os políticos são uma amostra do povo..." (Alexandre Rigotti)

2. "Acho que eu nao teria a consiencia para fazer tua boa ação e ficaria com o dinheiro, não por malandragem mas (infelizmente) por hábito" (Matheus Silva)

3. "Na verdade somos uma nação de renan-calheiros em potencial (alguns até já potencializados)." (Varotto)

4. "E é assim que começam minhas discussões sobre porque eu não tenho carteirinha falsa de estudante..." (Flavita)

5. "Sua mãe nunca iria sair do DIA em menos de 3 horas. NUNCA, porque lá nunca tem caixa aberto." (Cruela Cruel Veneno da Silva) – afinal, um pouco de humor não faz mal a ninguém


P.S. - A propósito, tem texto no Champ-Chronicles: O Espectador. Espero que gostem.

34 comentários:

Anônimo disse...

Passei por isso recentemente. Fui demitido do meu emprego - a tal crise me pegou - e fui sacar meu FGTS. Acontece que como iria sair de um banco e na mesma ir para outro efetuar um depósito, acabei nem contando o dinheiro. Bom, chegando ao outro banco acabei contando o dinheiro e percebi que estava com 100 reais a mais, depois de recontar, tri-recontar e tetra-recontar as notas foi que eu voltei ao banco anterior para devolver a notinha azul para o caixa desatento. Admito, eu devolvi pelo mesmo motivo que você, a tão falada educação dos pais, mas outro peso na minha decisão foi que já entreguei um troco errado e a pessoa não voltou para me salvar e sei como isso é foda. (mas não foi por isso que fui demitido). Quando o caixa ficou todo alegre e confessou que ele teria que pagar o dinheiro faltante caso eu não tivesse devolvido e completou com a frase "O Brasil precisa de gente assim" eu percebi que tem alguma coisa de errado conosco se de fato gente assim está tão rara de ser ver.

M. disse...

Você está certo: não fez nada além da sua obrigação. O verdadeiro problema, como você mesmo disse, é que, além de muitas pessoas não fazerem aquilo que devem, reprovam a atitude de quem faz.

O único jeito de não cair na hipocrisia é sendo honesto. Sempre.

beijos

Anônimo disse...

É Rob. Finalmente encontro alguém como o mesmo ponto de vista que o meu.
Também acho que o problema do nosso país é seu próprio povo, e aquele comportamento que provoca frases como: "ah, se eu estivesse lá (na política),eu tb faria o mesmo, eu tb roubaria".
Como achar que um lugar assim vai ter jeito um dia?

Otávio Moulin disse...

Sábio Clodovil...

Alexandre Rigotti disse...

Estatisticamente os políticos são uma amostra do povo..

O povo não fica bravo pq eles roubam.. ficam bravos pq não tem essa chance.

Júlia Rios disse...

Adorei, o país quem faz sao as pessoas, incluindo os politicos e etc, acho que falta muito para termos um pais ''melhor'' :D

Hally disse...

Um ato nobre? Não, nada além da nossa obrigação. O problema é quando o mercado erra seu troco pra menos em 60% das vezes...

Fazer o quê? É a minha sorte que me persegue!

Ando disse...

Faltou uma imagem a la Adam Pacitti de você com roupa de super herói e nas costas um lençol ao vento. :-D

É. Eu também acho que o Brasil precisa de mais pessoas assim. Será que dá para importar?

Barlavento disse...

Ao meu ver, quem não toma atitude igual a sua tá fazendo o mesmo do que a velhinha do começo-fim do post. A diferença é que (ainda) não foi pego.

Anônimo disse...

Matheus

Já recebi comentários de todos os tipos aqui no Champ.

Mas, o seu, foi, de longe, o mais corajoso da história deste blog.

Somente a sinceridade e a coragem do seu comentários já valeram o post.

Valeu!

Daniela disse...

Paguei uma vez 200,00 de interurbano para explicar que um restaurante me cobrou 10,00 nuna conta de 100,00 em uma viagem, querendo apagar..
Adivinha se consegui pagar a cota correta? Nunca!

Gilmar Gomes disse...

Cara... Corrupção no nosso país nunca foi mal vista. O povo fica orgulhoso porque saiu nas ruas com as caras pintadas para tirar o Collor da presidência. Se perguntar, alguns nem sabem o que ele fez em relação a corrupção. Só sabem que ele tirou dinheiro diretamente do bolso do povo. Os outros tiram indiretamente, o burraldo tirou na cara dura. Tinha gente que eu conhecia, que tinha vendido uma casa, pra poder guardar dinheiro e fazer uma maior, sei de um caso real, de uma mulher que tinha vendido um carro e uma casa na época, para ter dinheiro para fazer o tratamento da filha, aí o banco confiscou o dinheiro.
Será mesmo que corrupção algum dia vai dar impeachment por aqui?
Nem. Deixa o Lula, ou qualquer futuro presidente, segurar o dinheiro do povo no banco de novo... É mais um que vai pras cucuias.

Eu não sei, não consigo ser tão certinho. Já devolvi dinheiro algumas vezes, já fiquei com dinheiro outras vezes.

Meu pai, um dia achou uma nota de 50 reais num bar, jogada no chão. Pois ele saiu procurando o dono. Vou ser sincero... Eu esconderia debaixo do pé. Mas uma coisa é certa, meu pai e minha mãe sempre me deram bons exemplos. Eu que mijo fora da bacia mesmo.

Thiago Apenas disse...

Tem um cobrador de ônibus que sempre me dá bom dia.Tudo porque um dia eu paguei a passagem com R$5,00 e ele me deu troco para R$ 10,00 e eu devolvi.Só penso assim pois sei que vai sair do bolso de alguém que cometeu apenas um erro.

Leandro disse...

O que você escreveu é mais ou menos aquilo que eu venho dizendo jah faz algum tempo: "Os nossos políticos não são da Lua e nem de Marte, eles são pessoas da nossa 'sociedade'".

Um dos motivos (talvez o principal) do Brasil ser o que é hoje, é o fato da maioria não ser honesta.

Se continuarmos assim, seremos eternamente mais uma Republica das Bananas e o "pais do futuro" (futuro que nunca chega).

Abraços.

Helen disse...

'Fica a questão: ele rouba porque ele é político, ou ele rouba porque ele é brasileiro, e o fato de ser senador apenas lhe dá chances de fazer isso?'

Acho que todos nós sabemos a resposta. Mas vai falar isso na tv, num jornal, revista ou whatever...vão se esquecer da liberdade de expressão, do fim da ditadura, e te exilar! =/

Anônimo disse...

Lençóis com elástico são bons. O duro é dobrar.

Anônimo disse...

Cara... vc sendo herói e com essa mão derretida deve estar igual ao "Toxic Avenger".
O problema de Brasilia é que todos que estão lá representam o povo, e foram postos lá por este mesmo povo que leva vantagem sobre 15 reais, a diferença é que o troco deles é muito maior!

Ps: o nome que eu ia por era José (Ale)ncar, mas Paulo Maluf é muito mais representativo.

Varotto disse...

Camarada Gordon, não vou chover no molhado. Seu texto e os comentários já gastaram tudo. Mas só para constar, queria dizer que eu tenho alguns discursos que repito com frequência. Daqueles que, quando começo, meus amigos me olham com aquela cara de "mas vovô, essa história de novo?!".

Sou o maior defensor de acabar com essa babaquice bom-selvagista de "o melhor do Brasil é o brasileiro". Na verdade somos uma nação de renan-calheiros em potencial (alguns até já potencializados).

Todos só querem saber de se dar bem. A boa e velha (mais velha do que boa, certamente) "Lei de Gérson". Se eu precisar furar uma fila, evito até o limite, mas se não der, garanto que vou ficar sem saber onde enfiar minha cabeça. Já o brasileiro médio, estufa o peito com orgulho, olha para trás e pensa "isso aí, fiquem em pé nessa fila, seus otários. Eu cheguei agora e já estou aqui na frente". Isso quando o cara não chega em alguém na frente e pede para comprarem um ingresso para ele não ter de ficar na fila. E compram! Assinam o atestado de otário para i ixxxperto não precisar ficar na fila.

Enfim, falei que não ia começar o discurso mas me empolguei. E olha que tem muito mais coisa para falar.

"Isso aqui ô ô, é um pouquinho do Brasil iá, iá..."

Anônimo disse...

Poatz Varotto... por 3 minutos vc não me deu o melhor nome que eu poderia escolher... e ainda falou bonito!

Varotto disse...

Disponha...

Anônimo disse...

Lençóis com elástico são o que há de mais evoluído... eu já durmi com lençol sem elástico e acordei com ele enrolado na minha perna de um modo que eu não sentia meu pé...

meus parabéns pela atitude e pelo blog!! era pra estar trabalhando, mas to aqui lendo!!!

Lucas L. disse...

O que o Varotto (e tu, Rob)disse é infelizmente a verdade.

Na sociedade brasileira, "malandro" é aquele que fura a fila/não devolve o troco a mais, e "troxa" é o cara que além de pensar nele, pensa nos outros.

Por essas e outras que pra mim malandro é um adjetivo pejorativo, não o contrário.

Climão Tahiti disse...

Não sei se devolveria.

Não sei mesmo, depende do dia. Tem dias em que estou honesto e tem dias em que acordo querendo me vingar do planeta.

Nesses dias caminho pelas ruas guiado pela lei do Gerson... =/

Anônimo disse...

E é assim que começam minhas discussões sobre o porquê eu não tenho carteirinha falsa de estudante...

ANNA disse...

Normalmente, comigo aconteceria o contrário... cobriaram 3 lençois e a alienada aqui nem ia perceber!

Agora, se o lençol custasse 300,00 não corria o risco porque eu só levaria um! Ou nenhum...

Anônimo disse...

mais estranho que tudo é o justo ser estranho, não? mas é isso aí, em tempos de ecoatitude, seria ótimo verdade-atitudes, justiça-atitudes, etc.. como foi a sua!

Sil disse...

Faço parte da turma dos "trouxas" com muito orgulho.
Parabéns por sua atitude, parabéns à Tenente Marlene por educar corretamente seus filhos.
Ensinei minhas filhas a nunca fazer aos outros o que não gostariam que fizessem a elas.
Não importa o que digam ou falem, você agiu certo.
Beijo
Sil

Adônis D T disse...

Bom, Rob, eu sei que você não precisa disso mas parabéns de novo pela atitude.

Sabe qual é o problema? A nossa noção de normalidade. De repente, uma coisa começa a ficar tão comum que é considerada normal! É o caso, por exemplo, de não devolver o troco dado a mais ou sempre tirar vantagem de tudo.

E isso, extendendo um pouco a sua crítica, não é só no nosso país tropical não! No mundo inteiro as pessoas acham que não é tão anti-ético conseguir dinheiro sem esforço nenhum, por erro ou descuido de alguem.

Infelizmente é essa a sociedade em que vivemos, que só quer saber de conseguir mais grana CQC - ou "custe o que custar". rs

O que vc disse sobre os políticos também é muito pertinente, afinal antes de serem políticos eles são brasileiros como todos nós, estão lá para nos representar. Não é uma coincidência do destino nós escolhermos os mais corruptos, o problema é que a maioria que nós escolhemos se tornam corruptos!

Enfim, acho que todo mundo saiu ganhando nessa história. Você, a loja e até nós, leitores.. ^^

Abraço

Cruela Veneno da Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cruela Veneno da Silva disse...

bem, eu não acredito em nada disso. Nunca vi lençol de 15 pilas, nunca mesmo.

então, vc contou essa história aí.

e tem mais, sua mãe nunca iria sair do DIA em menos de 3 horas. NUNCA, porque lá nunca tem caixa aberto.

ps. chegando em casa confere, vai que tinha uma fronha no pacote e vc nem viu... sendo assim volte e pegue seus 15

Anônimo disse...

btw, revisando meu comentário tá faltando ou sobrando alguma coisa aí ahahahaha.

Melhor assim "E é assim que começam minhas discussões sobre porque eu não tenho carteirinha falsa de estudante..."

Anônimo disse...

Flavita

Confio na tua revisão. Copiei e colei o novo.

MaxReinert disse...

Pois.... isso realmente é o que mais me assusta: Virar um super herói por fazer algo que deveria ser o normal!

triste... muito triste!

Lari Bohnenberger disse...

Eu, infelizmente, após ter sido lograda algumas vezes, não cogito nem a possibilidade de fazer o que você fez. Não que eu me orgulhe disso, já fui 100% honesta em tempos remotos, mas percebi que pra viver aqui tem que ser o olho por olho e dente por dente, mesmo.

Cansa, e cansa muito, ser o único passarinho a trazer água do bico pra tentar apagar um incêndio. E eu já estou exausta!