31 de dezembro de 2008

Top 5 2008 - Livros





















5 - Chegando Juntos

Um livro praticamente desconhecido que encontrei por acaso na Fnac e cuja forma narrativa me chamou a atenção. Trata-se da história de um casal (como se conhecem, se apaixonam e por aí vai), mas cada capítulo é narrado por um deles, o que faz você ter os dois pontos de vista. O interessante é que o que poderia cair numa pieguice sem tamanho acaba passando longe das fórmulas de comédia romântica e mergulha no humor britânico, numa deliciosa mistura de Um Grande Garoto e Bridget Jones.

























4 - The Beatles - A Biografia
Estaria certamente melhor colocado na lista se eu tivesse lido mais, o que a falta de tempo não permitiu. Mas a biografia assinada por Bob Spitz, é, de longe, o melhor trabalho sobre o quarteto, desmentindo todas (ou quase todas) as mentiras e boatos que cercaram a história do grupo. Altamente indicado para os fãs de Dream Theater – afinal, não sei porque todos eles insistem em comparar Dream Theater com os Beatles, numa atitude que beira a esquizofrenia e para os caras do Oasis, que ainda vão (tentar) copiar tudo o que está no livro.



















3 - Slam
Nick Hornby é Nick Hornby. Sempre. Mesmo não sendo um novo Alta Fidelidade (algo que dificilmente ele irá fazer), Slam conquistou uma marca impressionante na minha vida: foi o único livro que eu consegui ler em apenas um dia, sem conseguir largar antes de terminar. Girando com um tema parecido com Juno (mas trocando a menina por um skatista de 16 anos), o livro mostra o talento do inglês na construção de personagens complexos, humanos e extremamente divertidos – afinal, é a primeira vez que ele escreve sobre adolescentes.
























2 - Discworld

Num ano com pouco tempo para ler, quem me salvou foi Terry Pratchett e seu Discworld, que já figuraram no Top 5 do ano passado. Li cerca de quatro volumes da série, que consegue manter o mesmo (altíssimo) padrão de qualidade em todos eles – especialmente quando o Morte, o melhor personagem do universo criado pelo inglês (e que serve como leve inspiração para meus posts sobre minha síndica) surge em cena. Se você gosta de Guia do Mochileiro das Galáxias, Discworld será sua nova mania.





















1 - As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone

Como todo livro de entrevistas, é irregular – mas tem, a seu favor, o fato de que a maioria das matérias é do tempo em que a Rolling Stone era uma revista sobre música e não... Bem, não o que é hoje. Alguns dos grandes momentos são Pete Townshend afirmando que o próximo disco do The Who seria “sobre um garoto cego, surdo e mudo” (um projeto que resultaria “somente” em Tommy) e John Lennon, pouco após o final dos Beatles, disparando farpas contra tudo e contra todos – nem os engenheiros de som escapam.

8 comentários:

Tyler Bazz disse...

Claro que eu nao li nenhum, eles não estão nos sebos. Hehehehehe..

Mas não é a primeira vez que eu leio algo bom sobre Slam; logo acho que compro um desses.

Luis Filipe disse...

eu li o aprendiz de morte,
é muito bom, estou temtando axar os outros.
ps: não gosto de dream theater, é muito chato.
de prog metal eu prefiro Sinphony X

Anônimo disse...

essa foto da capa da biografia dos beatles me dá medo, o george tá A CARA do liam gallagher (oasis)

Otavio Cohen disse...

toda vez q vou à livraria aqui em BH (pelo menos uma vez por semana) pego o Slam e leio uns pedaços aleatórios. tenho medo de coisas sobre adolescentes, porque são mto poucas as exceções que fogem aos estereótipos. Mas agora com o seu aval, e ainda por cima se tratando do Hornby, vou levá-lo a serio!!

Lari Bohnenberger disse...

AHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!
Comprarei a Biografia do Beatles JÁ!

Varotto disse...

O Bob Spitz está na minha prateleira me esperando tomar coragem (um tijolaço!).

No momento estou lendo, como comentei em outro post, a biografia do Maiden, que ganhei no natal.

No meu pacote de compras de final de ano na Amazon (que ficou prejudicado com a alta do dólar), estava a versão digital de todas as edições da Rolling Stone dos primeiros 40 anos.

Só adiei. Ainda não desisti...

Anônimo disse...

Que engraçado, eu já tinha ouvido falar desse "Chegando Juntos" (o título em inglês é Come Together, não é?) há uns três anos, no lugar mais inusitado possível: No meu livro de inglês da escola. Não me interessei, até porque a sinopse, que já não é das mais encorajadoras, naquele estilo de "Easy English" me pareceu uma merda. Mas vou procurar saber mais (:

MaxReinert disse...

Puxa! Tenho lido pouco.
(vergonha mode on)

Mas fiquei bastante impactado com "Assombro" do Chuck Palahniuk...

Vou dar uma olhada no Slam tbm!