Assim como cinema, esse ano não teve nada de muito grandioso. As famosas bandas que começam com The (Strokes, Killers) lançaram discos, a crítica aplaudiu, usou o clichê de que iriam salvar o rock e já colocou de lado. Quanto aos shows, não fui ao do U2 que entra na lista dos shows mais desorganizados da história. Já o do Rolling Stones eu fui, mas, com os milhões de pessoas que compareceram, o lugar mais próximo ao palco que eu consegui chegar foi justamente o da sala da minha casa. E não fui no Megadeth nem no Live’n’ Louder, que teve David Lee Roth (mas não teve Saxon), e poderiam ter mudado a relação final.
Mas algumas boas coisas se salvaram no ano.
5 - Wolfmother
Dando um pé na bunda em todas as bandinhas com The, o trio australiano lançou seu CD de estréia misturando influências como Led Zeppelin, Black Sabbath e Jehtro Tull, mostrando que rock se faz, antes de mais nada, com culhão. Estou torcendo para manterem o nível no segundo disco.
4 - A Matter of Life and Death
Um CD novo do Iron Maiden é algo que entra em qualquer retrospectiva minha. A Matter of Life and Death, então, nem precisaria se esforçar para isso. É, talvez, o melhor disco da banda desde Seventh Son of a Seventh Son, com som trabalhado, com toques progressivos e letras inspiradas. Como todo bom disco, melhora a cada vez que você escuta.
3 - Show do Deep Purple
Só não entra numa posição mais alta na lista porque eu já tinha visto Deep Purple em 2005. Mas o show dos velhinhos mostra que a banda ainda manda muito bem. Smoke on the Water, Perfect Strangers, Space Truckin’, When a Blind Man Cries... Deveria estar na cartilha de qualquer pessoa que quer entender o que é rock.
2 - Show do Chico Buarque
Sim, faltou um monte de clássicos. Sim, faltou Construção (que tem que ser citada separadamente dos clássicos). Mas é o Chico, ali, na sua frente, cantando. Curiosamente, o cara consegue ser uma das dez pessoas mais tímidas do mundo, mas, em cima do palco, consegue ser a definição de carisma.. De quebra, fui justamente no dia da gravação do DVD – que certamente comprarei esse ano.
1 - Show do Dio
Ao contrário do Deep Purple, eu nunca havia visto Dio ao vivo. Ou seja, estamos falando de músicas do Black Sabbath, do Rainbow... Enfim, algumas das coisas mais importantes na minha vida tornaram-se realidade somente a partir dessa noite. Ah sim, o Andreas Kisser subiu ao palco no final do show para dar uma palhinha exclusiva no show de São Paulo: The Mob Rules (chupa Rio de Janeiro: mode on)
Um comentário:
A Categoria Música.. está SHOW!
Seu blog realmente está legal
Abraços!
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