15 de novembro de 2011

A Night to Remember

Não fui à primeira edição do SWU, por diversos motivos – o principal é que não havia nenhuma banda que me interessasse o suficiente para me tirar de São Paulo. Mas este ano foi diferente. Este ano, a vontade começou a surgir quando o nome do Megadeth foi confirmado, e comecei a ficar de olho nas notícias sobre a venda dos ingressos.

Foi quando explodiu a bomba: o Faith No More encerraria o festival. Era tudo o que eu precisava ouvir – e antes de continuarmos eu preciso explicar um pouco minha relação com Faith no More, especialmente com o álbum The Real Thing. E ele permanece como um dos meus discos preferidos de todos os tempos, tanto em termos musicais, mas principalmente, em termos emocionais. Foi um dos discos que marcou muito meus 14, 15 anos. O disco é pesado, experimental, ousado, agressivo – mas, aos meus ouvidos, ele sempre soa doce. Sempre.

E eu nunca havia conseguido assistir a um show do Faith No More. Nem do Megadeth. Oportunidades não faltaram, mas nunca deu certo, por diversos motivos. Era hora de acertar minha dívida com estas duas bandas.

E foi com este espírito que cheguei à Paulínia ontem, ao lado da namorada, de um amigo de longa data, e debaixo de muita chuva. Assim que saímos do carro, vimos que o clima estava mais para Woodstock que para um festival que prega a sustentabilidade. Lama. Lama por todos os lados. Lama a ponto de fazer seu pé afundar, escorregar, grudar no barro.

Felizmente, lá dentro, apesar de tudo molhado, as coisas estavam melhores – mas o sinal de como a noite seria começou antes mesmo de entramos. Ainda no estacionamento, ouvíamos It’s So Easy, do Guns, sendo interpretada pela banda do baixista Duff McKagan. Era a prova cabal de que a noite seria, definitivamente, uma volta ao passado da minha vida.

Isso se comprovou por volta das 21h00min, quando o Megadeth recebeu a primeira grande ovação do dia – até então, as demais bandas haviam sido apenas um passatempo para a multidão, especialmente aqueles que estampavam camisetas pretas com longos das mais diversas bandas.

Slayer. Iron Maiden. Motörhead. Judas Priest. Saxon. Não havia dúvidas: todas as camisetas pretas de Paulínia estavam ali para ver a banda de Dave Mustaine. Ou, melhor dizendo, o próprio Dave Mustaine. Apesar de contar com a presença do baixista David Ellefson, da formação clássica do grupo, o vocalista e guitarrista da banda é o grande atrativo.



Um dos nomes mais respeitados do heavy metal (pela imprensa e pelo público), Mustaine consegue a proeza de se manter fiel à sua habitual mistura de thrash metal e speed metal, fazendo seu som evoluir cada vez mais, sem jamais fazer concessões comerciais, seguindo o caminho oposto aos seus (antigos) inimigos pessoais do Metallica, que hoje se assemelham a um enorme arranha-céu cujas fundações parecem ter sido esquecidas.

Atualmente, o Megadeth faz um som mais verdadeiro, e traz uma atitude de palco muito mais verdadeira. E se você é fã de heavy metal, você sabe a importância disso. Aparentemente, meu coração sabia. Nas primeiras músicas, cantei, aplaudi e pulei como em qualquer outro show.

Mas algo aconteceu.

Eu não sei explicar ao certo o que, mas algo aconteceu. Depois de um ano bastante difícil, ele decidiu que era o momento de exorcizar muita coisa. Muita coisa mesmo. Ali, bem perto do palco, vendo Mustaine solando em velocidades espantosas e cantando com sua voz de vilão de anime, eu deixei de ter 36 anos, e voltei magicamente aos 16.

Não sei ao certo quando aconteceu. Não sei em qual música, em qual solo, mas aconteceu. Foi então que eu fiz algo que não fazia há muitos e muitos anos. A tout le monde, a tout mes amis. Ao invés de apenas cantar e pular, como tenho feito nos últimos anos, abri minhas pernas, finquei os pés no chão e comecei a bater cabeça. Alucinadamente. Hello me, it’s nice talking to myself. Com uma velocidade que eu não sabia mais que tinha. Com uma força que eu sabia que estava escondida em algum lugar dentro de mim. Just like the Pied Piper, led rats through the streets.


Aliás, o termo não era “força”, mas sim “tesão”. Não existe maneira melhor de definir. Peace sells... But who’s buying? Ali, no meio da plateia sem sequer me importar se alguém estava vendo aquele baixinho velho, sem cabelo algum, batendo cabeça alucinadamente, socando o ar e urrando as letras das músicas. Waaaaaaaaaaaage a war... Against organized crime!

Naquele momento, Mustaine estava tocando para mim. Ou melhor, para o menino de 16 anos que ainda mora em mim. E não havia mais ninguém ali. Senti o suor escorrendo pela minha testa conforme minha cabeça dançava sozinha; senti meus punhos se fechando a cada vez que eu socava o ar. Eu sabia que meu pescoço estaria destruído no dia seguinte, mas não me importei.

De repente eu estava no primeiro show de heavy metal da minha vida. De repente, eu me senti como se pudesse começar tudo de novo. Tudo.

Obrigado por isso, Megadeth.

Quando a banda se despediu, eu ainda estava ofegante – e confesso, um pouco surdo, já que a qualidade do áudio era espantosamente boa. Mas de alma lavada, como há muito tempo não me sentia. De repente, eu me senti como se pudesse conquistar qualquer coisa. De repente, depois de muito tempo, eu era eu de novo. Mesmo que por alguns minutos, eu era eu novamente.

E eu não queria deixar de ter 16 anos. Nunca mais. E a receita para isso era apenas uma: me entregar de corpo e alma ao show do Faith No More. E a melhor maneira de fazer isso seria conquistando algo que nunca havia feito na vida: colar o peito na grade. Era algo que eu devia a mim, especialmente depois de tudo que passei nos últimos meses.

Assim, no momento em que o show do Alice in Chains começou no palco oposto, nós três fomos para frente do palco central. Faltavam duas horas para começar o show do Faith No More, e já havia gente ali. Mas conseguimos o que queríamos: lugares na grade. E lá ficamos debaixo de chuva, esperando, pacientemente, que as luzes se apagassem e a banda entrasse no palco.

Quer dizer, “pacientemente” é forma de expressão. Eu simplesmente não conseguia acreditar que estava na grade. 70 mil pessoas no lugar, e eu na grade. Tentava não pensar muito a respeito disso, e agia normalmente, mas me sentia novamente um menino de 16 anos capaz de conquistar o mundo.

E conquistei, quando o show começou. Com os figurinos e a cenografia inspirados em umbanda, o show abriu com a instrumental Woodpeckers from Mars que, logo em seguida, deu lugar a furiosa From Out of Nowhere, de longe a minha música predileta deles.

A banda estava disposta a me ganhar de qualquer forma. Mas confesso que não seria preciso muito esforço. Todos os quatro músicos são fantásticos, mas Mike Patton está em outro patamar. Se, com vinte e poucos anos ele era um vocalista fantástico, hoje ele tem um pé no genial – e isso vale para tudo: presença de palco, voz, interação com a plateia.

Com seu jeito surtado (seja cantando enquanto dança, soca, pula, se agacha, corre; ou fazendo tudo isso enquanto berra, grunhe e rosna das formas mais diferentes possíveis), ele se transforma no show em poucos minutos. Quem dá as cartas é Patton que, me arrisco a dizer, talvez seja o maior vocalista de rock da atualidade.



E começam os clássicos. Last Cup of Sorrow. Midlife Crisis. E eu ali, na grade, vendo tudo acontecendo na minha frente tranquilamente. Isso, claro, até a metade de Easy, quando duas garotas empurraram todo mundo e entraram ao nosso lado, gritando, chacoalhando a cabeça e fazendo questão de mostrar que gostavam mais de Faith no More que qualquer um ali.

Usavam shortinhos, camisetinhas de caveiras com lantejoulas e sapatinhos fofos. Lembram-se do post sobre o show do Eric Clapton, quando eu falei sobre este tipo de gente, e ainda expliquei melhor nos comentários dizendo que “nem todas as meninas que se vestem assim estão num show para aparecer, mas toda menina que está num show para aparecer se veste assim”? Bem, depois de ontem, a promotoria encerra, excelência.

Claro que começou o quebra-pau. Todos ao redor brigando com elas: duas meninas ao nosso lado pareciam dispostas a jogá-las no fosso; eu, do outro lado, usava meu cotovelo como aríete tentando arrombar a caixa torácica da imbecil. Pessoas atrás gritavam com elas. E quando a garota veio tirar satisfações comigo, por causa do cotovelo, seu bafo de cachaça denunciava que não haveria lógica que resolvesse aquilo.

Tentei ignorar e continuar vendo o show, mas, na terceira vez que o cabelo molhado dela explodiu na minha cara, não aguentei.

Eu estava com o nariz entupido, depois de dez horas de chuva, direto. Guarde esta informação que iremos usar em breve. No momento em que ela se virou de costas para mim – chutando o meu pé pela sexta ou sétima vez e fazendo o cabelo explodir novamente na minha cara – dei a maior fungada da vida e...

Bem, você consegue imaginar o resto. Como foi tudo muito rápido, vou descrever apenas o resultado: uma gosma verde no cabelo dela. E ela ali, a trinta centímetros de mim, não percebeu, ficando com seu cabelo catarrado – e eu com a minha alma vingada – até decidir ir embora, três músicas depois.

Infantil? Sim. Grotesco? Com certeza. Mas tem horas que é a melhor coisa que você faz na vida é ligar o foda-se. E eu liguei o meu e não cuspi somente na menina, mas cuspi em muita coisa que passei nos últimos tempos. Cuspi com raiva e desprezo. Cuspi com gosto.

Momentos depois, no meio de uma música, Mike Patton virou-se para o telão e disse: “relax, it’s just a phase”.

Eu sei. Obrigado por isso, Faith no More.

O resto do show transcorreu sem maiores problemas, com um set list que, se não fez jus à primeira metade do espetáculo, passou longe de ser fraco, com grandes clássicos e somente uma grande ausência (We Care a Lot). E, quando a banda se despediu, por volta das 03h30min da manhã, uma das maiores noites da minha vida havia acabado.


E eu continuava com 16 anos.

Quer dizer, a noite ainda não acabara. Com a chuva, dezenas de carros que tentavam sair do estacionamento enlameado começaram a atolar – e isso aconteceu com o nosso. Enquanto tentávamos dar um jeito nisso, ficamos isolados, nós e um grupo de umas quinze pessoas, no meio do mato. Por mim, já nos reuniríamos para discutir estratégias de sobrevivência, pois o cenário era quase igual ao que imagino num apocalipse zumbi. Sim, eu perco bastante tempo da minha vida pensando nisso, e, se você acha isso estranho, lembre-se que eu cuspo nas pessoas.

Enfim, ficamos quase uma hora atolados, sem socorro algum por parte da organização do festival. Roubamos as placas do estacionamento para tentar desatolar os carros, e nada. Até que decidimos nos unir e desatolar os carros no braço, um por um. Enquanto uma pessoa guiava os carros, outras dez ou doze pessoas empurravam o veículo. Éramos uma equipe, mesmo sem saber os nomes uns dos outros.

Em pouco tempo, estávamos livres e no caminho para São Paulo, aonde chegamos por volta das 07h00min. E, ao sair do banho e me deitar, observei minha namorada e me lembrei do dia que tive com ela.

Lembrei-me de que, ao enlouquecer com o som do Megadeth, ela filmou minhas músicas preferidas, sem se importar em namorar um homem de 16 anos, mas sim feliz por ver o namorado feliz. Lembrei-me de afastá-la da menina no show do Faith No More quando ela pegou a imbecil pelo rosto e disse “encoste em mim mais uma vez e você morre”, temendo dar merda de verdade ali no meio - e troquei de lugar com ela, para que ela pudesse ver o show de um lugar melhor.

Lembrei-me de ela ter me falado que “se você não aguentar ficar na grade por causa da multidão, nós escapamos por ali”, sem sequer cogitar em me deixar sozinho e permanecer na grade. Lembrei-me do cuidado que ela tomou comigo na hora da saída, quando tive que tomar remédio por causa da multidão, algo que ainda não sei lidar.

Lembrei-me de todas as risadas que demos entre os shows, de todos os gritos que demos durante os shows, de todas as voltas que demos ou as vezes em que paramos para descasar, com um respeitando o pique do outro.

E lembrei-me dos carros atolados e da farra que fizemos. Quando eu disse acima que dez ou doze pessoas empurravam um carro e outra pessoa guiava, adivinhem quem estava guiando pelo menos uns quatro destes carros, trocando olhares de "amanhã nós vamos rir tanto disso" comigo?

E foi quando eu percebi que, mesmo tendo ido a diversos shows este ano, este foi o nosso primeiro show. Pois eram bandas que adoramos (ela chegou a ir ao Chile somente para ver o Faith No More, tal seu grau de fanatismo), mas também por ser longe de tudo. Longe de São Paulo, longe dos problemas, longe de encheções de saco. Longe de tudo.

E foi deitado na cama e me lembrando disso que eu descobri porque nos damos tão bem: somos dois adultos que sabem ser adolescentes na hora certa, sem colocarmos as responsabilidades e de lado e, principalmente, cuidando e respeitando o jeito de ser do outro.

- Você é a melhor namorada que eu poderia ter, disse a ela.

Ela sorriu e adormeceu.

E, aí sim, no meio deste sorriso, terminou uma das maiores noites da minha vida.

Obrigado por isso, Ana Claudia.

32 comentários:

Mary Farah disse...

PÔ Rob. Assim tá dificil, melhor eu começar a por uma caixa de lenços de papel cada vez que ler seu blog. Me emocionei MUITO. Minha acupunturista diz que a gente não faz idéia do quanto 'lava a alma' quando faz coisas como essas. É uma catárse (escrevi certo?) e acabamos exorcisando muita coisa, pondo pra fora muita coisa ruim e realmente, lavamos a alma. No meu caso a 'primeira' vez foi depois de um jogo do meu time. Eu gritei, berrei, xinguei (a mãe do juiz e de vários jogadores do time adversário), tomei chuva, fiquei sem voz, mas feliz. E meu time nem ganhou, mas e daí? Bem, ela 'prescreveu' uma ida ao estádio ou show sempre que possível, pq faz bem! :D
Fico feliz por vc ter vivenciado algo tão especial e melhor ainda AO LADO DE ALGUÉM ESPECIAL! Bjos aos dois e lembranças ao peludinho de 4 patas.

Michele disse...

cara, se eu te falar que passei por isso no show do green day, ano passado, vc acredita? em algum momento eu deixei de ser uma adulta, mãe, responsável, desempregada e cheia de problema e virei uma adolescente que bradava as letras, pulava, gritava, arrumava encrenca, jogava copo na imbecil que subiu no ombro de algum cara achando q ia ver melhor(e se fudeu gostoso com isso - aliás, fiz isso no Rock in Rio tbm com outra retardada no meio do show do Motorhead), chorava. só n fui pruma roda pq n tinha nenhuma ao meu lado.

são aqueles momentos em que temos que desligar o racional e só sentir o momento. sentir as vibrações e energias. isso nos renova, nos torna outros. é muito bom.

e devo dizer, acho que o Mike falou a frase certa... it's all just a phase.

beijos, se cuida^^

ps.: QUE INVEJA DE VOCÊ. só n te invejo mais pq queria ter ido no dia 13 ver Duran Duran, Peter Gabriel e Lynyrd Skynyrd.

rbns disse...

http://www.flickr.com/photos/rbns/sets/72157628012689591/

Renata de Toledo disse...

Rob, às vezes um segundo muda tudo, e depois que muda não volt mais ao estado anterior. Você pode, sim, conseguir o que quiser. Opa, veja só, olhe bem: você já conseguiu! :-)

Leo Barcelos disse...

(eu comentei isso na postagem anterior não sei como, sinta-se a vontade em apagar lá)


Teu texto conseguiu me comover de tantas formas, seja pela forma linda (e brilhante!) com que tu contou cada detalhe dos shows ou nos deixando saber um pouco mais como é essa relação tão sincera com a tua namorada.

Acho também por eu ter me identificado com tanta coisa que tu disse, estar a procura de tanta coisa que tu disse e teu texto me ajudar a perceber que essas coisas um dia vão chegar. Cedo ou tarde.

E mais uma vez obrigado Rob, por mesmo que indiretamente, transformar em palavras muito do que sinto e/ou penso.

Abração, meu caro. E tudo de melhor a ti. Sempre.

12:14 AM

Nelson disse...

Nem sou fã de Faith No More e Megadeth, mas deu vontade de ter ido no show lendo o seu post. Fantástico.

E como sempre, a Ana, garantindo o seu lugarzinho no coração do Rob.
Cuidado rapaz, é desse jeito (e nesses gestos) que a gente acha a mulher da nossa vida :)

Varotto disse...

Tava sumido, cara...

Impressionante você ter ido ficar na grade depois dos últimos acontecimentos. Acho que agora você tem de andar para todo lado com um iPod com Faith No More, para usar quando der um daqueles pânicos.

Esse dia valeu por umas 10 sessões de análise. Acho que você tem de pedir à sua psicóloga para se vestir de camiseta preta de banda.

Eu gosto bastante dos dois primeiros discos do FNM, mas não conheço muito a partir daí. Você falou do Real Thing e eu fiquei lembrando do milhão de vezes que a MTV passou o videoclip de Epic.

Achei engraçado o visual homem-de-bem/pai-de-santo do Patton.

Varotto disse...

Ah! Me esqueci de dizer que você carequinha voltando no tempo me lembrou aquele filme (bobo, porém divertido) "Hot Tub Time Machine" (acho que saiu aqui como "A Ressaca").

Fernanda disse...

Não curto mto Rock pesadão assim, mas lí várias pessoas comentando do SWU, e fico bem feliz que vc pode se divertir e voltar aos seus 16 anos se sentindo tão bem assim. E sinto muitíssimo pela lama, eu ví fotos e entendo a dor do que vcs passaram.

Mas de tudo isso, eu só quero dizer uam coisa, sobre a garota bizarra-oi-eu-gosto-de-rock-blé:

Rob e Ana, vocês são meus heróis.

Vou imprimir, colocar numa moldura e dependurar na parede lá de casa as melhores passagens. Sou fã de vocês até o fim, viu?! ;D

Tati disse...

Rob, também estava lá e fui exorcizada pelo Faith e - antes disso - preparada pelo show do Megadeth. Alma lavada, ainda somos jovens, sim.

Renata Schmitd disse...

jogar um catarrão no cabelo da imbecil foi o ponto alto do texto. certamente o gesto foi simbólico :)

Hally disse...

Velho, que bom que tudo isso aconteceu com você. De verdade!

Quanto ao SWU, queria ter visto Lynyrd e Megadeth de pertinho assim... pena que não encaixaram os dois no mesmo dia, senão provavelmente nos encontraríamos por lá!

E Ana, parabéns pra você também, que tá sendo o grande alicerce do Rob. Tu é foda, e sabe que tem um monte de meninas aí que querem ser você quando crescerem, né? =)

Ana Savini disse...

Mary Farah: Adorei o AO LADO DE ALGUÉM ESPECIAL! em maiúsculas. Beijos. :D

Leo: O que não falta nessa relação é sinceridade. É um dos motivos de nos darmos tão bem. :D

Nelson: Né? "Mulher da nossa vida." Gostei disso. hahaha

Fê: Que linda, você! Beijos!

Hally: É nóis! hahahaha (para com isso que eu fico sem graça, mas obrigada *.*) Beijos!

Luv: Eu sempre soube que esse show do Faith No More seria o "nosso" show. Obrigada pelo dia maravilhoso, por me "saber" tão bem e, enfim,... por tudo. <3

Natalia Máximo disse...

“encoste em mim mais uma vez e você morre”: isso é MUITO a cara da Ana hahahaha. E ainda bem que você trocou de lugar, pq eu não duvidaria que alguma coisa além de meleca de nariz no cabelo acontecesse com essa menina hahahaha
Não fui ao SWU esse ano porque estava bem feliz no Rio de Janeiro, mas ainda tenho esperança de ver um show do FNM. Já que o Mike curte tanto o Brasil, vai que eles voltam ano que vem, né?

Lisi disse...

Olá Rob, tudo certinho contigo? Eu vi sobre o seu blog no da Letícia
(cem homens) e fui às lagrimas com o seu post, aquele em que você fala sobre o pânico... pois também sou doente e SEI muito bem do que você estava falando... é o inferno né? Eu digo que conheço o inferno e a sensação que eu tento explicar sempre é aquela do medo como você disse, medo simplesmente, não de alguma coisa concreta! Só medo... Eu me trato já tem 4 anos e estou suuuuper melhor, nem se compara, antes não comia, não saía de casa, não fazia nada, só dormia sedada com rivotril 10 gotas por vez hehehhe, hoje estou bem, levando um dia de cada vez e ainda tomando os remédios, mas fique sabendo que eu te entendo e não desejo pra niguém esse pesadelo! Grande beijo e fica bem!

Ana Savini disse...

Nat: Só não deu uma merda muito grande porque o meu medo de ser expulsa e perder o resto do show foi maior.
Não faltaram imagens homicidas passando pela minha cabeça na hora. :P
Hahahahaha
E o nosso encontro? Cadê?

Rob Gordon disse...

Mary Farah:

O termo é esse mesmo que você usou: lavei a alma. Acho que fazia anos que eu precisava de um show assim. Por incrível que pareça, adorei o show do Faith No More, mas estava bem mais calmo, pois coloquei para fora muita coisa, muita coisa mesmo, no show do Megadeth. Mas, como você disse, sem ter alguém especial do lado, estes momentos não valem nada.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Michele:

É exatamente o que você disse. Em situações assim, nós deixamos de ser quase tudo o que somos e sobra somente a pessoa Michele, a pessoa Rob e por aí vai. Sensação maravilhosa demais, né?

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Rbns:

Tks! Espero que não precisemos esperar mais quinze anos para irmos a um show juntos!

Rob

Rob Gordon disse...

Renata de Toledo:

Não, nem tudo. Mas gosto de pensar que estou no caminho certo.

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Leo:

Já disse mais de uma vez que adoro a frase "escreva sobre tua aldeia e estará escrevendo sobre o mundo". É isso que acontece quando eu coloco em palavras o que vocês sentem. E me sinto honrado demais por tocar vocês ao colocar "no papel" o que eu sinto. Me sinto honrado não somente como escritor, mas como pessoa. Muito obrigado por este presente.

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Nelson:

Dê uma chance nova a Faith No More, especialmente o álbum que cito (The Real Thing). A qualidade é impressionante! Outro dia ouvi no iPod de cabo a rabo (fazia tempo que não pegava ele inteiro) e me assustei com o fato de que ele continua muito, muito atual em termos de sonoridade.

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Varotto:

Sabe que pegar grade não foi difícil? Hoje em dia, uma coisa que me incomoda muito é ter alguém à frente, bem perto de mim. Como estava na grade, passei o show tranquilo! Quanto ao Faith no More no iPod, eu e a Ana outro dia descobrimos que algumas músicas deles descrevem EXATAMENTE o que estou passando ou passei nos últimos meses. Estou pensando em transformar isso num post, mas não agora.

Você citou o clipe de Epic - dá uma olhada no de Falling to Pieces e me diga se eles não foram gravados no mesmo estúdio, na mesma tarde, do mesmo dia?

Quanto ao "A Ressaca", não tive coragem de ver - deve ser pavorosamente ruim, não?

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Fê:

Um segredo: logo depois de cuspir na cabeça da menina, eu percebi que deveria colocar isso no blog. Como eu disse no post, foi infantil e grotesco. Mas, como eu disse para a Ana, eu nunca tentei ser algo que não sou aqui - ou seja, ou eu colocava isso no post, ou não falava sobre o show.

Mas o segredo é: logo depois que percebi que colocaria isso no post, lembrei de você e do seu comentário no post do Clapton sobre a menina do ônibus, e pensei: "ela vai gostar disso".

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Tati:

"Ainda somos jovens". Gostei disso. Gostei demais disso. Esta frase ainda vai ser usada aqui. Muito, muito obrigado por ela.

(Showzaços, hein?)

Beijos!

ROb

Rob Gordon disse...

R:

Você me conhece bem demais. Foi simbólico.

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Hally:

Concordo com você: eu a Ana ficamos putos da vida porque anunciaram o Lynyrd Skynyrd depois que havíamos comprado os ingressos para o dia 14. Acho a) sacanagem e b) boçalidade vender ingressos para festivais antes de todas as bandas estarem confirmadas.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Ana:

Eu que agradeço. Sempre.

(L)

Rob

Rob Gordon disse...

Natalia:

Se a menina conhecesse a Ana, teria dado graças a Deus que eu quem fiquei ao lado dela. E, quando o Faith No More voltar, iremos juntos!

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Lisi:

Muito obrigado pela mensagem. Como você deve ter reparado, já estou bem melhor em relação à época daquele texto. Ainda tenho uma longa caminhada pela frente, e continuo tomando religiosamente meus remédios, mas, graças a Deus, as coisas estão melhorando, sim. E esta frase que você disse (e eu já havia pregado aqui) é o segredo: "um dia de cada vez". E fico feliz em saber que você também esteve no inferno, mas já está quase fora dele. Afinal, só quem passou por isso sabe a dificuldade que é sair.

Beijos e obrigado pela torcida!

Rob

Anônimo disse...

Cães, gatos , hamsters , peixes , papagaios - que você prefere? Ou talvez o que os animais não-nativos - cobras, crocodilos , lagartos , macacos ?

Anônimo disse...

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