31 de outubro de 2011

Aos Mestres, com Carinho

Semana passada, enquanto respondia os comentários do blog, deixei avisado a dois leitores (Gaudio e Matheus Silva) que iria guardar as mensagens deles para responder futuramente, em um post que eu estava pensando.

Antes de continuarmos, quero mostrar trechos destes comentários.

"A capacidade que você teve de se expor nesse texto mostra a coragem que você tem dentro de si. A confiança que você teve de se abrir aos leitores mexeu demais comigo. Eu tenho um carinho imenso por esse blog por causa dessa generosidade que você tem de ao mesmo tempo escrever para você, escrever para os seus leitores. Essa via dupla que você tem aqui, e não digo só aqui nos comentários, me refiro aos próprios textos mesmo, é que me cativou muito."

(Gaudio, no post Carta Aberta a Rob Gordon)

"Eu sempre pensei que se tu mostrasse o teu rosto o blog perderia a graça, do mesmo jeito que depois que se vê um filme o livro perde um pouco da magia de imaginar cenários e personagens. Há algumas semanas tu começou a colocar fotos com o teu rosto, mas de nenhum modo o Champ perdeu o sentido. Parabéns pela bem sucedida aproximação com os leitores, coisa que tu sempre disse que era o mais importante."

(Matheus Silva, no post Man with a Hamornica)

Neste momento que estou vivendo, tenho escrito sobre muita coisa importante para mim, e já fazia tempo que eu estava com vontade de escrever sobre os meus leitores. Sim, sobre vocês.

A ideia vinha e voltava para a minha cabeça o tempo todo, e estes dois comentários vieram me mostrar que era hora de fazer isso. E já aviso de antemão que este é um daqueles “textos não planejados”, no qual eu vou pensando nele enquanto escrevo – isso pode sacrificar a qualidade do texto, mas me faz muito bem, então vai valer a pena.

Enfim, são anos e anos de blog. Ou melhor, de blogs – no plural. Convites para escrever em outros blogs. Dois livros publicados. Parcerias, publieditorais e por aí vai. E eu não teria conseguido nada disso sem vocês. Absolutamente nada. Afinal, uma pessoa que cria algo depende do público para sobreviver, e daí vem o enorme respeito com que eu sempre fiz questão de tratar os leitores aqui no blog.

Contudo, hoje não estou falando somente como escritor, mas também – e principalmente como pessoa. E é como pessoa que afirmo ter muito orgulho, muito orgulho mesmo, de ter vocês aqui, lendo o que escrevo. Porque, esta via de mão dupla que eu construí no blog (como disseram nos comentários acima) não foi construída com qualidade de texto ou com meia dúzia de piadas boas, mas sim com respeito e, principalmente, com honestidade.

Eu escrevo exatamente aquilo que sou. E creio é daí que vem esta proximidade com os leitores. Eu escrevo sem montar armadilhas ou tentando passar a impressão de ser algo que não sou – caso contrário, eu teria sido desmascarado no momento em que alguns leitores viraram amigos pessoais meus. Às vezes vocês dão risada aqui; às vezes vocês choram. Mas é sempre honesto. É sempre verdadeiro.

Isso aumenta ainda mais o orgulho que sinto em saber que vocês estão aí, em outras cidades e estados, até mesmo em países diferentes. E não tem absolutamente nada a respeito de ego, de vocês fazerem parte da minha vida. Sim, vocês fazem. Vocês mostram apoio a mim quando é preciso, se preocupam quando eu não estou bem, sentem falta do meu cachorro. A lista seria imensa.

Mas, novamente, caímos na via de mão dupla. Mais que isso, vocês compartilham suas histórias aqui. Suas experiências, suas vontades, suas piadas. Hoje, o Champ é formado por dois blogs: o meu blog, que são as postagens; e os comentários, que se tornaram um blog coletivo, do qual participo.

O que estou tentando dizer é que sinto orgulho por vocês fazerem parte da minha vida, mas meu orgulho maior é por permitir que, com meus textos, eu faça parte da vida de vocês.

Vocês não fazem ideia da honra que eu sinto com tudo isso. Como pessoa e como escritor.

Às vezes, até me assusto (no melhor sentido possível) com a intimidade que eu e vocês temos. Outro dia mesmo, conversando com a Ana ela argumentou que “você tem fãs”. E eu devolvi o que sempre respondo nestas horas: “não, não tenho. Eu tenho amigos”. E desde o post Uma Verdade Inconveniente, eu tenho mais e mais certeza disso. Desde o post Uma Verdade Inconveniente, vocês ganharam outra dimensão para mim, ainda maior do que antes – e olhe que antes mesmo já era enorme.

E, vejam bem, não estou aqui tentando vender nada, muito menos vender a mim mesmo como “alguém legal”. Não sou candidato a nada, muito menos tentando conquistar vocês com o truque do “ele tem um blog legal e me trata como amigo”. Não, conquistar leitores se faz com textos e só – mesmo porque uma mentira destas jamais se sustentaria por muito tempo.

Mas meu ponto é: não estou tentando mostrar que sou uma pessoa boa, ou legal, ou nada de bom. Aliás, é justamente o contrário. Exponho minhas falhas aqui, meus questionamentos. Busco, com vocês, respostas para situações que não entendo.

E tenho muito mais defeitos que qualidades – aliás, talvez minha maior qualidade seja a capacidade de admitir que eu tenha muitos defeitos. Já errei? Muito. Já errei com gente que não merecia, já errei com gente que merecia (o que ainda considero um erro, já que parto do princípio que “o erro de um não justifica o erro do outro”, como meu pai sempre me ensinou). E já errei muito comigo, como qualquer outra pessoa. Não tento ser perfeito, tento apenas dar o melhor de mim.

Mas me orgulho de nunca ter errado com vocês. Tento sempre ser o mais acessível possível, dando atenção a todos os leitores. Quando não respondo no Twitter, é porque não vi. Nos últimos tempos, muitos leitores me mandaram e-mails e, como já disse, alguns eu não respondi por causa de tudo o que estou passando e que, às vezes, parece ser uma barreira.

Mas, por outro lado, nunca me furtei a ajudar algum de vocês com um texto, revisando ou dando palpites ou azeitadas quando sou solicitado. E sempre guardo para mim, sem fazer propaganda disso. E sou sincero: quando o texto está ótimo, eu faço questão de dizer isso para a pessoa, da forma mais humilde que encontro – sempre tratando como um colega de letras.

É assim que sou. Não sinto inveja de um texto melhor que o meu; pelo contrário, sou o primeiro a elogiar. Não sinto inveja de blogs melhores que os meus (e olhe que são muitos); pelo contrário, tento aprender com eles. Mas sei que existe muita gente que faz o contrário. Como a Natalia Máximo disse neste post, “gente a milhares de quilômetros de distância torcendo para dar merda na vida alheia”. Verdade. Infelizmente, verdade.

Eu? Eu prefiro cuidar de mim e me esforçar para entregar a vocês sempre o melhor texto que eu puder fazer – é a minha obrigação como criador dos blogs. Um texto que faça vocês rirem sem eu precisar inventar situações dignas de filmes ou algo que não sou; um texto que faça vocês chorarem sem eu precisar bancar o coitadinho. Porque isso eu tenho orgulho de dizer que nunca fiz.

Aliás, algumas pessoas vieram me alertar a respeito de comentários soltos na internet sobre eu ter inventado essa história de depressão para chamar a atenção. Bem, como eu disse, são sete bilhões de pessoas e a internet é grande demais. Optei em pensar que os comentários não eram direcionados a mim e continuei tocando minha vida, que certamente é “um pouco” maior que isso. Da mesma forma que reagi ao ser acusado de ter "me tornado uma pessoa chata" pouco antes da depressão ter sido diagnosticada.

Enfim, cada um escolhe o caminho que quer.

Eu, deste lado, me sinto cada vez mais orgulhoso do caminho que escolhi, e de ter adotado a escrita como forma de ganhar a vida. E não por salário ou fama, mas porque me faz bem. E também porque eu conquistei um bem precioso demais com ela: toneladas de amigos que, muitas vezes sem sequer ter me encontrado pessoalmente, estão aqui, torcendo, compartilhando, questionando, aconselhando.

Sinceramente? Isso não tem preço. Porque isso não se conquista de forma fácil. Uma vez eu disse que o maior bem do Champ eram os leitores. E neste momento, eu consigo justificar isso contando uma história que rolou semana passada.

Eu estava em uma reunião de trabalho e foi dito que a meta de um texto não é mudar a vida de uma pessoa, mas sim mudar o dia dela, melhorar o dia dela de alguma forma. Eu sempre concordei com isso e é o que tento fazer aqui há anos. Uno o útil ao agradável: sempre adorei escrever (para mim, é como se fosse um videogame) e, se eu consigo colorir um pouco o dia de quem lê, melhor ainda. Esta é a minha função como escritor.

Mas, já faz muito tempo, muito tempo mesmo, que a cada comentário que vocês postam aqui, vocês melhoram muito o meu dia. Adoraria citar o nome de todos vocês, mas poderia acidentalmente deixar alguém de fora. Mas saibam que estou me referindo a todos vocês – mesmo aqueles que ainda não comentaram aqui, e que adoraria que se apresentassem agora.

Eu não tenho como agradecer a vocês por isso. Não da forma que seria merecido. Assim, eu pretendo apenas continuar entregando o melhor texto possível, e sendo sempre do jeito que sou. É o mínimo que posso fazer por vocês. E é o que farei, sempre.

E encerro este texto me curvando em agradecimento. Afinal, se eu sou artista por escrever, vocês também são. E, muitas vezes, melhores que eu. A prova disso está nos comentários que vocês deixam aqui.


Este texto é dedicado a todos os leitores,
e é uma forma de agradecer ao Gilgomex,
que publicou este post sobre mim na semana passada.
Obrigado, irmão.

66 comentários:

Mari Hauer disse...

Olá Rob,
Meu nome é Mari Hauer e eu adoro seu blog! HAHAHA... Tá, sem palhaçada.

Eu tenho pensado muito nessa coisa de fazer o que se gosta da vida... e antes de te conhecer, eu já tinha certeza que o cara que escreve esses dois blogs gosta muito do que faz e valoriza muito o que não vem através do dinheiro e de fama.

Acho que a coisa mais gostosa da vida, quando fazemos algo que a gente ama, é ver isso através das outras pessoas, é saber que aquilo que nos dá prazer tenha impacto na vida do outro. Acho que isso em tudo na vida, né? Eu não sei, mas eu sou muito assim... Meu dia pode estar um lixo, e eu lá me matando pras coisas darem certo, pra me manter de pé. E quando eu vejo que o olhar do outro mudou pra melhor com algo o que eu fiz, eu sou fico muito feliz pela pessoa...

A proximidade e o carinho que vc tem não só pelos blogs mas por todo mundo que te lê é algo adminirável e muito nobre! E é lindo como vc se encanta e se emociona - mesmo depois de tanto tempo, depois de tanta gente comentando sempre - me fazem ter muito orgulho de vc!

É lindo quando as coisas são recíprocas, né? Um beijo grande!

Claudia Iarossi disse...

Já te disse que sou péssima em escrever? Tenho dificuldade em colocar no "papel" tudo que quero dizer e às vezes tenho medo de ser mal interpretada.
Admiro demais os escritores justamente por isso. Admiro seus textos e você, justamente por isso.
Você mexe com a emoção dos seus leitores sempre (pra rir, pra chorar, pra se solidarizar), faz parecer que realmente conhece a cada um dos seus leitores pessoalmente e acho isso muito bacana.
Continue sempre assim e com ceteza sua legião de leitores/amigos só crescerá.

Parabéns sempre!

Sir Lucas disse...

Bicho, eu realmente nunca sei o que escrever aqui.
Mas só tenho a te agradecer.
Creio ter encontrado teu blog procurando algo sobre mitocondrias, ou sobre a Fnac, a Paulista, algo assim. Completamente aleatório. Cai aqui e li umas 20 páginas de uma vez, sem parar.
Comprei Bernard Cornwell porque você recomendou sem nem pensar 2 vezes. Se tornou um dos meus autores favoritos.
A cada post me sentia mais "intimo", mesmo sem ter contato nenhum, apenas de leitor tímido que tinha o blog como página inicial (sério, pode rir de mim da próxima vez que a gente se ver).
E ai surgiu o twitter, e com ele, o contato com os leitores se tornou mais próximo.
Eu, como uma bicha viciada naquela merda, acabei perdendo a vergonha de falar com o "rob gordon". Papo vai, papo vem. Porra, eu sou só um guri de 17/18 anos, sempre ficava receoso de falar alguma merda.
Mas tu sempre me tratou como um igual, um amigo numa mesa de bar.
Até que graças a tudo isso finalmente rolou uma mesa de bar (e eu não ia aquele dia, te juro, tava com uma puta vergonha hahaha).
E o resto é história.
Botecos, tattoos, roupas e cafés depois, posso afirmar:
Você é um dos grandes amigos que sempre quis ter.
E que agora que tenho, não vai se ver livre de mim tão cedo. :D
E também sou teu fã, porra.

Valeu, Rob.

Nelson disse...

Pois é Rob, um monte de gente te admira, e acho que é justamente por causa dessa relação que você tem com quem lê seus textos.

Eu entrei aqui por indicação ("dá uma olhada nisso, esse cara escreve bem pra caralho"), e quando percebi, não conseguia passar na Teodoro Sampaio sem lembrar dum certo blogueiro que tem um cachorro branco.
Isso me fez virar teu fã. Com textos simples e sinceros você provou que é um puta escritor.
Pô, eu lembro de Puzo quanto alguém fala em Hell's Kitchen, e lembro de você quando alguém fala em Pinheiros. Eu me sentia no seu lugar quando você falou do punk no Pão-de-Açúcar (e eu acho que conhecia ele), e me sentia num texto seu quando ia pra Teodoro comprar cordas pro meu baixo.
Não é qualquer um que faz isso... e o bacana é que muita gente que nem imagina o que é Pinheiros também se sente assim, essa reação não é só por que eu conheço a maioria dos lugares que você fala por aqui, e sim porque você escreve maravilhosamente bem.

Daí, você lançou o livro. Pô, aquele livro me tocou, eu só pensava "esse cara é bom demais". Daí pra eu te mandar um parabéns por e-mail e oferecer a minha revisão amadora foi um pulo. Eu já ia ler ele de novo de qualquer jeito, e mal não faria anotar o que eu visse de errado. Eu poderia ajudar um ídolo, e te atrapalhar era impossível, hehe.
E na resposta do e-mail que eu pensei "caralho, eu to falando com o Rob Gordon, e ainda por cima o cara é gente boa!". Pra mim é uma honra inexplicável ter aquela dedicatória no começo do Anônimos e Urbanos, tanto que mostrei pra tudo quanto é amigo meu aquelas primeiras páginas que ficam disponíveis no Clube de Autores. Já te disse que você é um dos meus escritores prediletos, e ponto final.

Aí você aparece com depressão. Querendo ou não, é difícil entender a proximidade que você cria com o pessoal que te lê, e ver alguém "próximo" passando por algo que a gente já passou incomoda. Foi automático dividir minhas experiências pra tentar amenizar o monstro que eu sei que tá aí. Eu lembro o que me ajudou a melhorar, e até hoje me ajuda. Só quem teve depressão sabe o que é, e também não custava nada tentar mandar um sinal de "qualquer coisa estamos aí". E não é um "qualquer coisa estamos aí no e-mail", é pra ler literalmente mesmo. Aqui faço minhas as palavras do Gilgomex: você é aquele amigo que eu nunca vi.

Aí vem o ponto principal: creio que a maioria daqui se sinta amigo seu também. E aí está o seu diferencial: nenhum escritor tem isso.
Você se sentir chegado do Jorge Amado quando está lendo Tieta é uma coisa, mas se preocupar genuinamente se ele tiver depressão é outra. Pô, eu nunca te vi na vida, e o contato mais próximo que a gente teve foi no e-mail da revisão... mas comentei com a minha namorada que você estava com depressão. Haha, doido isso.

Eu não sei se é pela sinceridade, pela coragem em se expor ou pela qualidade de escrita e talento que você tem: a gente se sente aí do teu lado, damos risada e sofremos junto com você. Então não tem que agradecer porcaria nenhuma rapaz, a gente é que te agradece por ser quem você é.

grande abraço

Camila disse...

Rob, não me lembro ao certo como conheci seu blog, mas na hora eu pensei: "esse cara é genial". Virei fã, ou como você disse no texto, amiga desde então.

Você possui a habilidade incrível de se colocar nos textos; até mesmo quem não te conhece pessoalmente lê o seus posts e te vê neles. É isso o que nos torna próximos a você. Com o tempo estamos rindo e chorando contigo como se fôssemos velhos conhecidos. É uma relação de amizade mesmo.

Continue com a mesma postura. De minha parte, posso dizer que eu continuarei rindo e chorando com seus textos, comentando quando puder e divulgando seus blogs e livros.

Abraço, Rob!

Gilmar Gomes disse...

Sério, cara. Fazia tempo q eu naum escrevia nada no meu blog e um pequeno comentario seu me fez escrever o texto vc citou. E me deu vontade de escrever novamente. Todos os mues (4 ou 5 no momento por culpa de meu abandono dos palc. . . ops. do blog)leitores podem se preparar pois eh diferente voltar a ter vontade de criar novos textos. E eles deverao agradecer (ou culpar) a voce. Abs, de um de seus primeiros fãs e seu grande amigo.

Fagner Franco disse...

Cara, me identifiquei demais com o post do gilgomex, principalmente em relação a você. Fico feliz por fazer parte dos leitores dos seus blogs (admito q passo mais tempo aqui q no chronicles, vc deve perceber - pelos comentários, não saberia dizer o pq), sempre aprendo e, como vc disse, os comentários são realmente um novo blog. tu tem otimos leitores q, por serem otimos e estarem aqui, t torna mto especial, mto bom mesmo. to meio com sono, espero estar falando coisa com coisa. tenho puta consideraçao por vc, nao sei pq, aliás, sei, mas é q tenho mais do q deveria, levando em consideração q nao nos vimos, mas é justamente por te conhecer mto, e confio q o q conheço é realmente vc. gosto do jeito q fala da ana. desde q t leio nunca vi vc citar (tantas vezes) alguém, é sinal q está feliz, q está bem, q estão bem. putz, sei lá. obrigado por escrever, obrigado por nos deixar ler e comentar e até responder vez ou outra.
grande abraço, rob e desculpa qq coisa..hahah

Fernanda Fefis disse...

Rob... a Ana acertou quando disse que vc tem fãs, pelo menos uma vc tem! Não aquele tipo de fã, com uma faixa na cabeça.. I love Rob Gordon.. gritando histéricamente..hehehehe.. mas alguém que te admira como escritor e como pessoa. Acho que já devo ter te dito isso, não te conheço e nem nunca te vi, mas é simplesmente impossível pensar na Teodoro Sampaio, no Pão de Açúcar e agora em Blues, sem associar a vc.. Sem falar no Besta Fera, que deve ser a coisa mais fofa do mundo (que ele não me escute falando isso!).

Acho vc um cara fodástico, pelo simples fato de ser verdadeiro nos seus textos. E se a idéia é que com seus textos melhore o nosso dia, parabéns, vc consegue fazer isso perfeitamente!

Torço de verdade, com todo meu coração, que vc melhore e saia dessa! E como disse o Nelson, nós é quem agradecemos a vc!

Abraços e bjos

Varotto disse...

(voz em off, enquanto o protagonista escreve um texto no notebook usando aquela merda de mouse do teclado porque o outro pulou no rio)

Poder cagar para quem acha que você faz as coisas para aparecer, porque tem um porrilhão de amigos: não tem preço.

Para todas as outras coisas existe o Vaitomarcontadasuavidaqueeutenhocoisamelhorparafazerdaminhaqueficarinventandodoença Card

Gaudio disse...

Obrigado pela resposta Rob!

Você disse “... esta via de mão dupla (...) não foi construída com qualidade de texto ou com meia dúzia de piadas boas, mas sim com respeito e, principalmente, com honestidade.”

Acho que essa conexão foi construída, sim, pela qualidade dos textos, Rob! E acho que no final uma coisa levou a outra. Textos com qualidade, por consequência leitores cativados e assim o respeito foi conquistado naturalmente pela qualidade, pelo tempo e pelo relacionamento nos comentários.

“Eu escrevo exatamente aquilo que sou.” – É isso que é fascinante! Desse lado aqui dá pra perceber isso! É como se a sua personalidade ficasse transparente no blog. Parece óbvio, mas não é fácil escrever desse jeito. Conseguir transmitir 100% do seu caráter com meras palavras.

Num primeiro momento, quando eu conheci o seu blog, dica da Isabella Ianelli, que a conheci pelo meu blog (adoro essas conexões), eu pensei: “caramba, como esse cara escreve bem!”

Depois, com o tempo eu fui gostando não só da “meia dúzia de piadas” bem concatenadas, mas do estilo, do seu jeito de pensar e finalmente da pessoa “Rob Gordon”.

Que fique claro, não gostei só de um estilo, mas de uma pessoa que apesar de ter seus altos e baixos, consegue ser capaz de se expor 100% por trás desses excelentes textos de uma forma extremamente cativante. Foi aí que o blog me ganhou.

“Vocês não fazem ideia da honra que eu sinto com tudo isso. Como pessoa e como escritor.” – Nós que agradecemos!

Um grande abraço!

Dedé disse...

Sou leitora recente, mas fiquei super feliz com seu post mesmo assim :)
No meio de tanta gente "se achando", ter vc nos agradecendo eh super gratificante. E, por vc ser tao sincero, acabamos nos envolvendo na sua vida, querendo saber como vai, como ta o cachorro, etc :)
Espero que vc continue assim, supere de uma vez por todas a depressao e nos brinde com mais otimos textos - que tem o poder de nos emocionar, seja rindo ou chorando :)
Abracos!!

Anônimo disse...

Rob: seu blog é bom porque é verdadeiro. Só isso. Apesar de você não assinar com seu nome aqui (não digo isso como quem aponta um defeito, nada disso), é sempre você mesmo. Isso independe de nomes. E além de ser você mesmo, você faz com amor. Clichezão, mas é verdade. Honestidade + amor ao que faz só pode dar nisso.

E eu é quem estou mais do que feliz por te acompanhar por todos esses anos. Nunca me arrependi de ter entrado aqui e nunca mais saído.

Beijão!

Mary Farah disse...

Oi Rob.
Eu já comentei antes, mas sempre achei (e estava errada) que você nem sempre lia todos os comentários. Não porque vc pudesse ser arrogante, mas na minha concepção, "uma pessoa como você seria ocupada demais pra dar 'atenção' ao que comentam". Ainda bem que eu errei feio. Aliás, nunca adorei tanto ter errado feio. Eu cheguei até aqui através da Silvia Penhalbel, que falou muito bem de seus textos e ela estava certissima. Me apaixonei desde o primeiro momento pela mágica que você faz. É mágica, Rob. Eu sempre falo: tem pessoas que sabem pegar palavras e com sua química e tempero pessoais transformam em um texto delicioso de ler. Fazem a gente rir, chorar, se revoltar, concordar, discordar enfim... É isso! Isso é o Champ.
E você... Você é você e isso tá na cara! Isso nos aproxima. Qdo li a carta do Besta Fera, eu chorei muito. Revi muitos dos meus demonios pessoais, depressão é uma b**** e só sabe quem tem. Pq não existe como explicar esse sentimento animal que faz a gente esquecer da vida, dos outros e se jogar no fundo de um poço pra ser devorado lentamente de maneira agoniante durante 100 anos (Sarlacc?). Obrigada por existir, Rob, obrigada ao Besta-Fera por cuidar de vc, da Ana, que eu nem sei quem é pq 'perdi' alguns posts, mas por fazer do meu dia sempre mais ensolarado, de me fazer ver que não sou a única com problemas, que a gente precisa de ajuda e deve ir atrás mesmo. Eu adoro ler "você" e vou continuar lendo.
Com o perdão da liberdade: um beijo no seu rosto. Um abraço bem apertado, pra que o meu coração fique perto do seu e assim a gente lembre sempre que um dia depois do outro faz milagres. E que se as coisas não estão bem, é porque não acabou, pq tudo fica bem no final!
Um viva a você, à vida e ao Champ!

Mary Farah disse...

Ah é. Você é responsável pela gente também, pq cativou a todos nós e pnc* de quem acha que vc inventou a depressão pra aparecer. Quem diz uma b**** como esta NUNCA enfrentou uma pra saber. Eu tinha que dizer isso.

Renata Losilla disse...

Como já disse no facebook: Seus posts fazem parte dos momentos das pessoas, nas situações estranhas na rua sempre pensamos "isso daria um post do Rob". Já acompanhamos compras de jaquetas, queimaduras de lasanha, nascimento de sobrinho, nostalgia de colégio, despedidas de trabalho (esse chorei feito bebe), enfim sua vida é um livro aberto, cada um de nós fazemos parte dele, uns são páginas, outros frases ou capítulos, mas estamos com vc, nos posts engraçados, nos tristes e nos sombrios.

Já usei seus textos para melhorar meu dia, nada mais justo que vc use nossos comentários para melhorar o seu!

Fernanda disse...

Rob,
Quem tem que agradecer, somos nós, leitores, que temos um autor simpatico e honesto criando textos fantasticos que de fato mudam o nosso dia. São textos que nos fazem gargalhar, que nos fazem chorar, pensar ou até encaminhar por email pra alguem querido. Ou ainda, por um twitte, "olha q legal". rss
São seus casos que aparecem numa rodinha de amigos, que vc ainda não conheceu, de alguma outra cidade, aonde seu nome é citado e mais dois leitores caem aqui, pra conhecer o blog.
É naquela espera de um voo no aeroporto, aonde sentamos em frente a uma pessoa parecida com algum conhecido ou famoso, e que me faz lembrar de 'causos' e textos.
Rob, é você e suas personalidades doidas (mais o BF) que fazem disso tudo incrível, nós, leitores, só reagimos e respondemos a tudo.
E sou eu, somos nós, que agradecemos!

Kel Sodré disse...

Ah... só tenho a dizer que é um grande prazer. Sempre.

Karina disse...

Oi! Eu não sou blogueira e nem tuiteira. Não tenho links para trocar, portanto. Nem meu email costumo deixar (não tenho uma conta no Google). Você pode perceber que eu sou bem distante desse mundo de relacionamento virtual. Então a minha leitura diária do seu blog é tão somente porque eu adoro seus escritos. Adoro as piadas e os textos divertidos. As sagas são absolutamente sensacionais. Amo o besta-fera e todos os textos em que ele é tema. Acho que você tem uma criatividade muito rara. E ultimamente me deparei com os seus textos sobre depressão. Aí não teve só esse negócio de admiração. Teve também identificação. Passei a me surpreender por estar torcendo e querendo bem a você, que não conheço, mais que muita gente que conheço pessoalmente e que é do meu convívio. Eu sempre pensei que adoraria que você fosse meu amigo. Sabe aquelas sensações que temos quando nos deparamos com personagens legais da ficção? o Jerry Seinfeld e a Elaine Bennes, por exemplo. Hoje fiquei feliz que você já se considera um amigo dos seus leitores. E o melhor é que você não é ficção.

Abraços fortes!

Gilmar Gomes disse...

Concordo muito com o que a Renata falou. Muitas vezes vejo alguma cena e não consigo transferí-la para o blog e penso: "o Rob faria um texto foda!" Pra ver como a gente pensa neste blog até quando estamos offline, na vida real...

Mary Farah disse...

Tenho que comentar de novo. O que o Gilgomex disse é fato! Eu já me peguei pensando: "O que será que o Rob escreveria sobre isto..." com várias cenas do cotidiano, em ônibus, metrô, alguma coisa que eu testemunho na rua. É bem isso mesmo!

Brunín Assis disse...

Um post excelente só pode vir acompanhado de comentários melhores ainda. Isso é a alma do Champ. Ler o post e não ler os comentários é fazer uma leitura incompleta do blog, sério mesmo.

E pensar que nem fui eu quem descobriu o Champ, mas sim você que descobriu o meu finado Memórias de um Frango e comentou lá, no longínquo 2008. E desde então eu passei a frequentar o Champ e o Chronicles e fazer deles leituras obrigatórias.

O que todo mundo falou aí em cima é verdade. O blog é bom não é só porque você escreve bem, mas porque ele é sincero. E eu concordo com a Renata e com o Gilgomex. Muitas vezes acontecem coisas que eu penso: "Nossa, típico post do Rob", ou simplesmente solto um: "ô fase"

@isadoramoraes disse...

"Mas meu ponto é: não estou tentando mostrar que sou uma pessoa boa, ou legal, ou nada de bom. Aliás, é justamente o contrário. Exponho minhas falhas aqui, meus questionamentos. Busco, com vocês, respostas para situações que não entendo."

Acho que esse é justamente o motivo de tantas pessoas se identificarem com o blog... Ver os perrengues que você passa, dar risada (porque desgraça alheia quase sempre é engraçada), perceber que já passamos por algo parecido e, muitas vezes, aprendemos a lidar com esses problemas. Ok que arranjar briga com os atendentes da tv a cabo é quase um instinto, não te culpo por eu também ter feito isso.
Mas imagine, por exemplo, quantas pessoas que leem o Champ não sofrem com depressão e/ou síndrome do pânico? É incrível encontrar uma pessoa que escreva tão bem, sobre situações de rotina (ou não) de um jeito que te faça rir, chorar, se espantar etc. :)
Eu adoro o Champ, espero que você nuuunca deixe de postar, porque ele funciona (pelo menos pra mim) como um tipo de terapia ocupacional... Alguém tão "próximo" e com uma visão tão legal das coisas.

Patricia Koga disse...

Você tem o dom!
Qualquer um pode escrever sobre seu cotidiano, ser sincero e o texto sair como uma redação de sexta série.
Pra cativar o leitor tem que ter o dom de escrever e você nasceu com isso. Crônicas tão fluentes que parecem aquela música harmoniosa que a gente escuta no ar e não sabe de onde vem. Apenas entra e ficamos à vontade.
Confesso que raramente comento pois ficaria repetitivo demais sempre escrever 'Genial!', 'adorei' mas saiba que de todos os blogs do gênero que leio os que você escreve são os melhores.
Digo isso não para colocá-lo lá no pódio das celebridades pq vc não precisa disso. Trata-se de afinidade com seus leitores e essa conquista é muito mais duradoura que qualquer piadinha infame do momento.
Obrigada! =)

@frank_london disse...

Não sou tão bom com as palavras quanto você Rob. Não sei bem como expressar quantas vezes eu já sorri num dia ruim só por causa dum post seu. Não sei explicar direito como aquele cara, que antes eu enxergava como um ídolo, agora eu enxergo como amigo (talvez não dos mais próximos, daqueles que se conversa todo dia, mas um daqueles que mesmo vendo pouco, torna cada encontro especial).

Eu não sei exatamente como colocar tudo isso em palavras, então, tudo o que eu posso dizer é que é uma grande honra fazer parte de tudo isso.

E, muito obrigado Rob.

Nadja G. disse...

Que lindo seu post! Eu quero ser você amanha (amanha mesmo, quinta-feira hahaha)

Descobri o blog recentemente, como já disse antes, e estou adorando.

Parabéns!

Beijos

Anônimo disse...

obrigado, Rob!

Michele disse...

Bom, eu descobri o seu blog por causa daquele texto da Carolina Villenflusser. Uma amiga me mandou e eu rolei de rir. Passou. Uma outra vez, entrei de novo pra reler o texto e repassar pra alguém. Fazem uns anos já. Demorou até eu te colocar nos meus favoritos, pois sou preguiçosa mesmo. Aí toda vez, ía no post que ela fez no fórum pegar o link pra ler. Aí comecei a explorar o blog. Acho que já lí tudo do blog. Faz mais ou menos um ano que o blog foi pros meus favoritos.

E enfim, eu tinha vergonha de comentar, achava que ia falar besteira. E só fui falar com vc no twitter depois que ví o Sir Lucas falando também. Lembro até que iríamos formar uma banda e eu ia tocar o triângulo.

E enfim, fui perdendo a vergonha e comentando. Aí houveram os problemas que houveram, a mudança de emprego, o término com a sua ex. E você ficando mal. Foi quando ví quevc tava triste mesmo. E eu queria te ajudar, mesmo sem saber como, cheguei a falar isso pra vc. E espero mesmo que ao menos naquele dia, eu tenha ajudado.

E cada vez mais eu me sinto próxima de ti, pois eu me identifico demais com as coisas que vc posta, inclusive (infelizmente, pois em um mundo ideal nenhum de nós passaria por isso) sobre os dias ruins. E toda vez que vc fala do Besta Fera, eu me derreto e logo penso nas minhas gatas(tanto na gorda quanto na preta).

E aí, depois de tanto tempo, descobri que já curtia teus textos desde meus 11 anos, lá na revista em q vc trabalhava(e eu prometo n dizer qual era).

Enfim, é um prazer te ter na minha vida, mesmo que virtualmente. E já digo, a Ana é uma mulher de muita sorte de te ter ao lado dela.

Eu quero MUITO que vc fique sempre bem, mesmo. E qualquer coisa, dá um grito.

PS.: Eu soube de um apê p alugar aqui no meu prédio, a 60m do metrô Anhangabaú. é bem lotado, mas daria um gás novo às histórias hilárias do seu dia-a-dia.

Elise disse...

Demorei um tempo pra vir comentar pq ainda tenho uns bloqueios pra comentar textos como este, eu fico pensando no que escrever e acabo nunca chegando no ponto certo... mas ó, desde que li o texto sobre o casal na Paulista ~foi o primeiro que eu li~ eu volto sempre aqui, e me divirto, me emociono, fico alegre, triste, dou risada, derrubo umas lágrimas... e sei que sempre vou voltar, porque, como eu já disse antes, é uma honra poder estar aqui do outro lado compartilhando um pouquinho do que você é e das coisas que você sente.

É, é isso. =)

IsabelVeronica disse...

Pôxa, Rob, nem sei o que dizer. Ou melhor, queria dizer tanta coisa, mas não consigo colocar tudo em palavras. Sou péssima nisto.

O que consigo dizer agora é que é uma ENORME HONRA ter você como amigo.

É uma enorme honra mostrar para as pessoas com quem convivo, os textos que MEU AMIGO ROB GORDON escreve maravilhosamente bem. Você não faz ideia de como isto me deixa orgulhosa. Verdade!

Sabe, eu agradeço muito a Lilian pelo dia que ela me mostrou um dos seus textos, pois foi assim que conheci seu blog.

Também agradeço muito ao problema que você teve no banco, pois foi por causa disto que eu conheci você. Engraçado como as coisas acontecem na vida da gente, né?

E agradeço muito você por permitir que a gente faça parte de sua vida e de sua arte.

Muito obrigada. De coração.

Beijão!

Pedro Lucas Rocha Cabral de Vasconcellos disse...

Eu li ontem, antes de dormir. Nem preciso dizer que o sono nao veio facil.

Eu estava ouvindo o podcast do "matando robos gigantes" hoje na ida pro trabalho, e achei engracado como eles estavam comentando exatamente a mesma coisa.

Apesar de ainda sermos em grande parte Anonimos para voce, voce e tao presente nas nossas vidas que cria-se uma relacao. E se nos te acompanhamos e porque sentimos que essa ligacao e bilateral. Duvido que um leitor do blog, se tiver oportunidade de parar pra conversar contigo, fique sem assunto. Nos sabemos do que voce gosta, e na maioria das vezes, gostamos das mesmas coisas!

Textos como esse sao a prova de que estamos certos, voce se importa com seus leitores tanto quanto eles se importam com voce, e sinceramente, pra eles (nos) e mais facil, ja que nos te conhecemos um bocado.

Por isso obrigado Rob.

Voce e tao importante na minha vida, que meu gato so e chamado de "champ" por mim, e nao e porque o nome dele e champanhe.

Renata de Toledo disse...

Rob, meu querido, você faz o meu dia melhor toda santa vez que eu venho aqui, mesmo quando me faz chorar que nem uma ovelha desgarrada. Você e os seus textos (que são você, também) sempre, sempre, fazem meu dia muito melhor. Você na verdade é um sonho realizado: é como se eu pudesse bater papo com Ruben Alves, com Veríssimo, com Monteiro Lobato. Agora eu posso conversar com um dos meus escritores prediletos. E ele ainda é meu amigo, olha que LUXO!!!

LH disse...

Rob,

Eu vim parar aqui na primeira vez por acaso, quando houve toda aquela celeuma com relação à Turma da Mônica e você fez um post que eu gostaria de ter escrito, principalmente por uma frase: "A Turma da Mônica me ensinou a ser cidadão". Foi ali que eu descobri um cara que era honesto, sincero, quase que transparente no que escrevia - e isso ressoava em mim de alguma maneira.

Dezenas de posts lidos na sequencia e muitos comentários depois, eu iria perceber que seus textos ressoavam não só em mim, mas em muita gente por aí, e faziam diferença. Ou provocavam, me fazia pensar em algumas coisas de outro modo, analisar por outros pontos de vista.

Hoje, é com prazer que eu dedico volta e meia alguns minutos (que invariavelmente se estendem para muitos) para dar uma passada por aqui, ler, comentar - ainda que não o faça com tanta frequência. Mas é bom estar aqui, é quase um lugar onde a gente se sente em casa. Dá quase pra sentir o Besta-Fera lambendo a mão da gente...

E como profissional do texto que também sou, cara, pra resumir? Tem horas em que tudo o que eu penso é "Eu queria escrever como esse cara!".

Abraço, meu caro. Dos fortes.

Tula Verusca disse...

Querido Rob.
Eu sempre agradeço por vc ter escolhido esse caminho - da escrita - pq assim vejo que eu ainda tenho salvação como leitora. !!!

Beijão

Rob Gordon disse...

Marie Hauer:

Antes de tudo, obrigado pelas palavras. E o agradecimento é muito sincero - e não burocrático - pois se você percebia o carinho que eu tenho pelos dois blogs e por quem os lê, era sinal de que eu conseguia "passar a mensagem" do quanto cada um destes texto era importante para mim. E, como você mesma disse, se algo que é importante para nós muda a vida - ou o dia - de outra pessoa, melhor ainda.

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Claudia Iarossi:

Sabe, eu penso muito sobre isso que você disse, de parecer que eu conheço cada um dos leitores aqui pessoalmente. E acho que isso não se deve à qualidade de texto, como disse, mas a uma outra característica que eu acho vital em qualquer texto: honestidade. Eu escrevo - especialmente nos textos em que conto uma história - da mesma forma que eu falo, e acho que isso conta muito nessa sensação de intimidade. E não sei se isso seria possível sem honestidade. Acho que não.

Beijos e muito obrigado pelo comentário!

Rob

Rob Gordon disse...

Sir Lucas:

Fiquei bastante emocionado com seu comentário, pois não sabia de metade das coisas que você disse. Sim, eu sempre trato meus leitores como iguais a mim - a não ser nas poucas vezes em que alguém veio comentar com os pés no meu peito - mas acho que um blog PRECISA ser uma via de mão dupla, e é justamente isso que eu tento fazer no Champ.

Quanto à amizade, você não é um leitor que sai comigo às vezes. Você se tornou um grande amigo, e alguém de quem tenho muito orgulho de ser amigo.

Em poucas palavras: a honra é minha. Mesmo.

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Nelson:

Vamos por partes. Primeiro, obrigado por associar certas coisas diretamente a mim ou ao meu blog. Para quem escreve, isso é absurdamente recompensador - não por se tornar "referência sobre um assunto", mas sim por criar uma identidade desta forma. Basicamente, escreva sua aldeia e você escreverá sobre o mundo inteiro.

Quanto ao livro... Ainda lhe devo um obrigado decente pela revisão que você mandou - muito mais que uma dedicatória. Fica na "to do list". Mais que uma revisão, foi algo que você decidiu fazer por livre e espontânea vontade - como nunca nem nos vimos, é difícil não se tocar por esse gesto.

E a depressão... Acho que aí conta muito o fato de que muitos leitores se identificaram com o que estou passando - mais até do que eu havia imaginado. A Ana havia cantado a bola de que isso iria acontecer, mas não imaginei que fosse tanto assim. Mas, independente disso, a relação com os leitores se estreitou, pois a preocupação de vocês era genuína.

E, no momento em que você está na merda - ou acha que está - e começa a ver que existe gente que nunca encontrou você, mas que se importa apenas por ler o que você escreve, faz uma diferença absurda no dia a dia. E isso não tem absolutamente a ver com ego, e sim com "abrir os olhos".

Sabe... Eu poderia ser arrogante agora e dizer (mesmo que de forma particular) que é o mínimo que vocês podiam fazer depois de tantos e tantos que escrevi. Talvez exista gente que faça isso. Deve existir. Mas, no meu caso, o débito que tenho com vocês se tornou absurdo depois desta fase, e me faz querer escrever cada vez melhor, para vocês. É o mínimo que eu posso fazer.

Muito obrigado pela amizade, cara! Muito obrigado mesmo!

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Camila:

Obrigado pelos elogios! Queria apenas falar - como disse acima - que isso faz parte da honestidade que eu tento colocar no blog. E isso vale tanto para o meu lado escritor como paras meu lado pessoa. Daí vem esta proximidade dos textos, que tento intensificar ainda mais no Twitter, onde converso com todos de igual para igual. E isso não tem a ver com escrita, mas com caráter. E é algo do qual me orgulho muito: não me considero melhor que os leitores. Creio que a única diferença entre vocês e eu é que eu tenho a senha do blog, mais nada. A conversa é sempre de igual para igual, seja no Twitter, ou aqui, nos comentários.

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Gomex:

Fico feliz demais que você tenha voltado a ter o comichão de escrever! E me sinto mais feliz ainda por ter participado disso!

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Fagner Franco:

Assim como outros leitores, você é um que se tornou um grande amigo, mesmo que nosso contato (ainda) não seja muito frequente. Inclusive, quando eu falo no texto sobre "ajuda com textos" me lembrei de você. Sempre fiz com prazer e mais uma vez, peço desculpas pelas vezes em que não consegui dar uma mãe devido ao que passei. Mas, mesmo com este pouco contato que temos, também tenho a sensação de que nos conhecemos muito bem!

Quanto a Ana... Não existe outra forma de falar sobre ela. :)

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Fernanda:

De todos os elogios que você fez - e eu agradeço por todos eles - o que mais é especial para mim é a verdade que você vê nos meus textos. Muito obrigado por me ler desta forma, muito obrigado de verdade - nada é mais importante que isso aqui no blog.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Varotto:

"Não tem preço". Nada mais correto, irmão.

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Gaudio:

Antes de mais nada, eu que agradeço. Afinal, seu comentário é um dos dois que serviram como motivação para eu escrever este post, ideia que eu vinha namorando faz tempo.

Quanto ao que você disse sobre começar a aprender o "estilo de pensar", realmente acho que é decorrente de ler bastante... Não sei ao certo... Talvez seja disso, talvez eu consiga colocar algumas ideias básicas indicando o caminho para isso em cada texto. Talvez. Mas eu realmente não abro mão de escrever o que sou aqui. Disso, eu nunca vou abrir mão.

E é por isso que tenho o Chronicles. Lá eu escrevo ficção abertamente; aqui não. Mas, curiosamente, existem posts no Chronicles que são "muito mais eu" que os dos Champ - a diferença é que eles são romanceados; qualquer hora eu falo mais sobre isso por aqui, indicando alguns textos de lá que são absurdamente pessoais e que ninguém (a não ser os mais próximos) desconfia disso.

Para encerrar, pelos teus textos e as vezes que trocamos ideia no Twitter, queria dizer que é uma honra absurda ser lido - e ainda mais elogiado - por você.

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Dedé:

Realmente, tem muita gente "se achando" neste meio. Outro dia mesmo, li um dos textos mais arrogantes que vi na vida em um blog - mas que não vem ao caso agora. Enfim, acho que esse não é o caminho, especialmente num blog, que PRECISA de interação dos leitores. Além disso, um texto, para ser valor, precisa ser lido. E é por isso que dou tanta importância a vocês - e importância no sentido de respeito e carinho. Porque, profissionalmente falando, eu não seria nada sem vocês, hoje.

Muito, muito obrigado pelo comentário!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Lilian:

Sim, a questão do nome já foi discutida outras vezes, até mesmo fora do blog. Acho que pode-se dizer, sim, que o Rob Gordon é um personagem, mas ele é totalmente calcado em mim, no que penso e sinto. Ou seja, a única diferença entre eu (pessoa física) e ele é o nome. Na verdade, eu não inventei um personagem; eu apenas peguei minhas principais características (boas e ruins) e transformei em um personagem.

Muito obrigado por estar sempre aqui!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Mary Farah:

Eu sempre li todos os comentários e, para não dizer que nunca apaguei um, fiz a bobagem de apagar um sujeito que caiu aqui de para-quedas e me xingou em um post. Mas eu era verde ainda - o blog não tinha nem um ano - e, sem saber o que fazer com aquilo, apaguei. Na mesma hora, me arrependi, pois a proposta do meu blog nunca foi receber elogios nos comentários (adoro, claro; quem não adoraria?) mas sim estabelecer um canal de comunicação com quem lê o que escrevo. Como eu disse no texto, os comentários do Champ, hoje, se tornaram quase um blog dentro do blog, e isso tem valor demais para mim. Apenas para concluir: se eu conseguisse criar textos que fazem vocês se sentirem tão próximos de mim e ignorasse o comentário (ou seja, a voz de vocês), eu teria feito tudo errado. Como disse antes, a melhor decisão que tomei a respeito do Champ foi responder absolutamente todos os comentários que recebo. Isso aumenta a proximidade com vocês, leitores, além de ter me ajudado a não me isolar em um momento bem difícil.

Muito obrigado pelos comentários (não apenas por este, mas por todos os outros, que você deixou aqui no blog).

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Renata Losilla:

Não é a primeira vez que falam para mim que "isso daria um post do Rob". Ou, mesmo no Twitter, às vezes vejo alguém falando que "hoje tive um dia de Rob Gordon". Sinceramente? Eu acho isso demais!

E não se preocupe que eu vou usar, sim, os comentários de vocês para melhorar meus dias! Afinal, com comentários como os que eu recebo aqui, seria burrice não fazer isso!

Beijos e obrigado pelo comentário (tanto aqui como no Facebook)!

Rob

Rob Gordon disse...

Fê:

Leia todo seu comentário novamente - com os elogios, com a parte de mostrar meus textos para outras pessoas, enviando postagens minhas para pessoas queridas e me responda uma coisa, com sinceridade:

Quem tem que agradecer quem?

Eu respondo agora:

MUITO obrigado!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Kel:

Já faz anos que o prazer é meu. E a honra e o orgulho de ter vocês como leitores também!

Beijos!

Rob

Rob Gordon disse...

Karina:

Gostei demais do seu elogio, por vir de alguém que, pelo que entendi, está fora do meio da blogosfera. Isso tem muito valor, por mostrar que meu blog não existe somente com leitores deste círculo, mas também com gente de fora. Muito obrigado pela mensagem, e por todo o sentimento de identificação comigo, mesmo sem nos conhecermos! Isso vale muito! E obrigado também pela torcida a respeito da fase que estou passando!

E Besta-Fera manda beijos!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Gomex e Mary Farah:

Deixei este comentário para responder depois de escrever para a Karina, acima - normalmente teria respondido tudo na mesma mensagem. Este lance do blog existir offline é uma das coisas mais legais que já aconteceram em todos estes anos de Champ!

Valeu!

Rob

Rob Gordon disse...

Brunin:

"Ler o post e não ler os comentários é fazer uma leitura incompleta do blog".

Você acabou de ganhar meu dia. De verdade. Muito, muito obrigado por isso - nunca vou esquecer esta frase.

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

@isadoramoraes:

Acho que esse é um doa grandes "truques" (no melhor sentido possível) do blog: em momento algum eu tento me colocar aqui como um herói (super ou não). Talvez esteja muito mais para anti-herói - ao menos, mais de uma pessoa já disse isso. E o curioso (e gostoso) é que isso aconteceu naturalmente, nunca foi algo planejado. Apenas foi se moldando com o tempo.

Quanto ao que você disse sobre muita gente com depressão ler o blog e, com isso, ver seu dia melhorar um pouco... Bem... Eu descobri isso somente recentemente, quando coloquei as cartas da minha depressão na mesa. Não fazia ideia disso... Na verdade, nunca havia pensado sobre isso. Mas fico feliz de que isso aconteceu justamente num momento em que eu possa entender o valor real disso. E poucas coisas me deixam mais orgulhoso do que saber que um texto meu ajudou alguém.

Muito obrigado por me mostrar isso!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Patricia Koga:

Obrigado pelos elogios aos meus textos! Obrigado mesmo! Eu sempre vi essa magia em crônicas - a fluência do texto, quase musical, leve. Isso foi o que sempre me atraiu no texto, desde criança, quando eu me aventurava pelos livros do Veríssimo. E é isso que - dada as devidas proporções - eu sempre tento fazer. Como já disse antes em outro blog, acho que as crônicas são quase um papo de bar.

E, como todo papo de bar, é importante demais que as outras pessoas "da mesa" interajam. Daí o valor que dou com essa "afinidade com os leitores" que você disse. Isso vale mais que qualquer piadinha, mas também vale mais que muitos textos!

Beijos e obrigado!

Rob

Rob Gordon disse...

@frank_london:

Fico feliz demais por você já ter dado um sorriso em um dia ruim por causa de um texto meu. Tanto quanto feliz como escritor, fico feliz como amigo seu - porque sim, o sentimento é recíproco.

Muito obrigado pelos elogios e pela amizade, cara!

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

Nadja G:

Obrigado pelos elogios ao post, foi um dos mais importantes que escrevi nos últimos tempos! E fique à vontade para voltar sempre aqui e comentar!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Li Pizzicato:

Eu quem agradeço. Sempre.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Michele:

Adorei seu comentário! É engraçado como as coisas funcionam? Você contou todo o relacionamento que tem com os meus blogs - ou seja, comigo, por tabela - e me orgulho de dizer que nem todo blogueiro consegue isso. E ainda tem a cereja do bolo, que é o fato de você ler o que escrevia anos antes de eu pensar em ter um blog. O mundo é pequeno demais, às vezes.

Quanto a tudo o que passei, obrigado pelo apoio. E o fato de eu estar caminhando hoje deve-se a muitos fatores, entre eles vocês, leitores que conversam comigo aqui e no Twitter. Isso não apenas ajuda muito, como me deixa muito, muito feliz!

Muito obrigado pelos comentários e pelas risadas via Twitter!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Elise:

Eu não me lembrava qual seu texto foi o "seu primeiro" aqui no blog, mas lembro que foi justamente na época do texto sobre o casal da Paulista que você começou a aparecer aqui nos comentários. Que bom que gostou e resolveu ficar! :)

Quanto a demorar para comentar por não saber o que dizer, tenho duas coisas a falar. A primeira é que você pode demorar sempre o tempo que quiser, já que eu leio todos os comentários, mesmo de posts antigos. E, segundo, o sentimento é recíproco. Explico: muitas vezes eu não sei o que dizer para responder os comentários de vocês, pelo mesmo motivo que você disse. A prova disso é que este post já tem dias e eu estou terminando de responder os comentários sobre hoje. Porque - e essa é a grande graça deste blog - muitas vezes os comentários de vocês têm uma carga emocional muito mais forte e intensa que o meu texto - é quando vocês viram o jogo e me encurralam. E, sinceramente, eu adoro quando vocês fazem isso!

Muito, muito obrigado!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Isabel Verônica:

Eu que agradeço, sempre. Não apenas pelos problemas com o banco, que você me ajudou - algo que nunca vou esquecer - como pela amizade, pelas conversas via comentários e via Twitter. E, mais importante, por compartilhar tanto da sua vida aqui, comigo e com os outros leitores.

Muito obrigado mesmo!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Pedro:

Um ano atrás, esta nossa "conversa" teria soado diferente, já que não nos conhecíamos pessoalmente. Hoje, seu comentário ganha detalhes e cores que me enchem de orgulho.

Sem dúvida, como já disse antes, até mesmo em resposta a comentários deste post, esta relação bilateral com os leitores é algo que mais prezo. Você dificilmente irá ver um texto arrogante neste blog (sendo que arrogante é diferente ter uma opinião) especialmente um texto que seja sobre mim. Seria uma falta de respeito muito, muito grande com vocês.

Se um dia isso acontecesse, eu não teria mais porque ter blog: a partir do momento em que sou arrogante, não preciso de opiniões das outras pessoas - as ruins eu descarto, as boas uso como aprovação do que sou ou tento ser. Aí, o melhor seria escrever apenas para mim e viver dentro do meu mundinho.

Daí, o orgulho que tenho no que você disse, sobre tanta gente reconhecer não apenas as coisas que gosto e minha forma de pensar, mas se reconhecer em mim. Isso me deixa orgulhoso demais.

Isto posto, obrigado, hoje e sempre, pela amizade.

Abraços

Rob

PS - Mande fotos do Champ :)

Rob Gordon disse...

Renata de Toledo:

Não tenho palavras para agradecer seu comentário, especialmente depois de você ter me colocado no meio de tantos escritores maravilhosos. Fiquei muito emocionado, de verdade - e prometo que vou dar sempre o melhor de mim para tornar seus dias cada vez melhores, tanto aqui como no Chronicles!

Muito obrigado mesmo, não apenas pela comparação com estas feras, e pela amizade, que, pode ter certeza, é recíproca!

Beijão!

Rob

Rob Gordon disse...

LH:

Poucas coisas são mais recompensadoras que receber elogios de um colega escritor. Muito obrigado por enxergar tudo isso dentro dos meus textos - como eu já disse, além de me preocupar com a qualidade do texto, também me preocupo sempre com a honestidade dele, tanto por respeito a vocês, como a mim mesmo e, claro, ao próprio texto.

Muito obrigado!

Rob!

Natalia Máximo disse...

Antes tarde do que mais tarde, né? Rs
Desde o dia que você postou esse texto, estou pensando no que responder. Saí de férias, fui pra shows, viajei, voltei, li, reli e ainda não sei muito bem o que falar.
Acho que a primeira coisa que tenho que fazer é te agradecer, e muito. Foi só depois de conhecer o Champ e ler inúmeros textos sem parar que decidi fazer o Caleidoscópio e sou muito feliz por essa descoberta. Já tinha feito vários blogs, mas não tinha levado nenhum deles a sério, até ver que poderia colocar toda minha personalidade no meu, como você faz com o Champ. Você sempre foi uma inspiração enorme para mim, antes e principalmente depois de conhecê-lo. Por me ajudar a descobrir uma nova paixão, que é escrever pelo simples prazer de escrever, só posso agradecê-lo sempre, Rob.
A segunda coisa a dizer é que tenho muito orgulho da sua coragem de sempre se mostrar de verdade, mesmo enfrentando uma fase tão ruim como a que você está passando agora. A melhor atitude que você poderia ter agora é cuidar de você mesmo e dar tempo ao tempo porque, por mais clichê que isso possa parecer, o tempo é, sim, o melhor remédio.
A terceira e última coisa: é muito, muito legal ser fã do Champ, sabia? A relação aqui sempre foi diferente, eu sempre senti que você sempre esteve muito próximo dos leitores, e isso é muito especial. São assim que muitas amizades nascem e se mantém, inclusive muitas que eu tenho, que surgiram por causa do seu blog. É muito louco ser parte disso tudo (:
Mais uma vez, obrigada por tudo, Rob!

Rob Gordon disse...

Natália:

Nat:

Vamos por partes.

Primeiro, sobre o blog. Eu me sinto muito emocionado toda vez que alguém me aponta como inspiração para escrever. Para algumas pessoas, isso poderia parecer piegas ou até mesmo babaca (talvez até arrogante), mas eu me sinto feliz demais em saber que meus textos motivam as pessoas a escrever, por um simples motivo: eu comecei a escrever inspirado por textos de escritores que faziam o ato de escrever parecer “fácil”. Com o tempo, eu descobri que não era nada fácil – ao menos, não como eu imaginava – mas a esta altura eu já estava apaixonado por isso. Como eu acho que escrever é uma das coisas mais divertidas que existe, fico feliz de pode contagiar alguém com esta paixão. Acho que mais que textos, esta é a melhor forma de agradecer tudo o que a escrita fez por mim até hoje.

Segundo, sobre ser fã do blog. Eu sempre afirmei que meus leitores são diferentes da maioria do que vejo em outros blogs, e isso não é presunção da minha parte. Mesmo porque isso não se deve aos meus textos, e sim a uma enorme sorte que tive. Realmente, se criou uma comunidade ao redor deste blog, e poucas coisas me deixam mais orgulhoso que isso. Como você mesma disse, amizades surgiram por causa do blog e continuam se mantendo. Eu sempre disse que vocês são a parte mais importante deste blog, e vocês provam isso todos os dias. Sim, é uma responsabilidade enorme, hoje em dia, escrever “para vocês”. Mas eu não consigo mais viver sem essa responsabilidade.

Terceiro, preciso dizer que tenho muito orgulho de ser seu amigo. Somando alguns de seus comentários no blog (e você sabe exatamente quais eles são) com tudo o que conversamos no dia do seu aniversário, eu tenho muito, muito a agradecer por você, pela sua amizade e por tudo que aprendi com suas mensagens nos últimos meses.

Muito obrigado, de coração.

Beijos

Rob

Anônimo disse...

A primeira coisa que você percebe ao entrar no Champ (provavelmente por indicação de um amigo ou um retuite nas interwebs) é que os textos postados são muito bem escritos.
Depois de ler dezenas de textos, no entanto, você entende que esse é um blog vivo, em que a relação do autor com os leitores vai muito além do que a gente está acostumado a ver por aí.
Como leitor recente, eu só posso agradecer. Pelo carinho, atenção, por cada um de seus textos e pela chance de poder conhecê-los. Também pelo Chronicles e a HQ Terapia, claro.
Você me inspira a ser um escritor bem melhor. : )