13 de setembro de 2011

Uma Verdade Inconveniente

Pronto. Agora que o meu aniversário passou, podemos conversar sério um pouco.

E não se preocupe que o começo deste texto não é um trampolim para alguma piada que eu vou tirar da cartola alguns parágrafos abaixo. Não. Na verdade, este texto é mais um desabafo. Então, vamos direto ao ponto, porque não existe um modo fácil de dizer isso.

O fato é que estou doente.

O diagnóstico saiu alguns dias atrás: Depressão e Síndrome do Pânico. Ou, melhor dizendo, Quase-Síndrome do Pânico. Este “Quase” significa, nas palavras da médica, que “se a Síndrome do Pânico fosse um penhasco, você estaria a um passo dele, olhando para baixo”.

Eu sei que hoje em dia parece até clichê ter estas doenças. São os chamados “males da vida moderna” e estão sempre na capa da Veja, especialmente quando eles não têm um assunto melhor. Algumas pessoas consideram frescura, enquanto outras insistem em espalhar aos quatro ventos que sofrem disso, somente para justificar suas atitudes com mais facilidade.

No meu caso não se trata de frescura – os atestados médicos e as receitas de remédio estão aqui na mesa para provar isso – tampouco como uma desculpa ou um álibi, já que eu preferia justificar qualquer coisa que fiz (ou até mesmo que não fiz) a ter que enfrentar algumas crises pelas quais passei.

Sim, esta é a palavra exata: “crises”.

Não sei se isso ocorre com todos que sofrem dessas doenças. Talvez para algumas pessoas as coisas aconteçam de forma mais regular e uniforme, mas, no meu caso, o grande problema são as crises, que são espécies de picos.

Mas daqui a pouco eu falo disso. Primeiro eu quero falar que, mesmo com o diagnóstico oficial ter saído somente alguns dias atrás, os sintomas estão comigo há bastante tempo. No mínimo, um ano.

Fazia tempo que eu alternava momentos bons com outros ruins, sendo que eu não entendia ao certo o motivo dos momentos ruins existirem. Não era incomum eu ficar sozinho no trabalho até de madrugada, sem vontade de ir para casa; não era incomum eu me sentir incapaz de reagir ou ao menos lidar com alguns problemas cotidianos que, numa situação normal, pareceriam banais; ou entrar em casa de madrugada e chorar por me sentir sozinho e vazio.

Os leitores mais antigos dos meus blogs devem ter sentido a diferença. Meu tom mudou. Os textos leves começaram a se alternar com posts mais reflexivos, melancólicos e até mesmo alguns extremamente sombrios – principalmente no Chronicles, mas no Champ também. E não estou falando dos últimos dois meses, estou falando de um ano – talvez mais – para cá.

Vasculhe o ano de 2010 do Chronicles e você entenderá isso. Pois, como eu disse certa vez, não sou o que escrevo, mas eu escrevo o que sou. E alguns destes textos mostram o que eu estava me tornando. Ou, melhor dizendo, o que estava acontecendo comigo. Porque, e isso é bom frisar, eu não mudei. Eu apenas estou doente.

Enfim, os sintomas iam e voltavam. Davam um soco e desapareciam. Era um soco forte o suficiente para fazer com que eu me sentisse absurdamente vazio, mas não era forte o suficiente para me derrubar. Logo, tudo isso permanecia escondido, esperando o momento de dar o próximo golpe.

E um dos problemas da depressão – hoje eu sei – é que você não entende ao certo qual é o problema. Não é como uma gripe, que basta dois espirros para você saber que está doente. Você apenas se sente mal – às vezes muito mal – mas sem identificar o que está acontecendo.

Contudo, em alguns momentos, cheguei a desconfiar, sim, que estava com depressão – ou com princípio de depressão, não sei – e conversei com algumas pessoas sobre isto. Mas um dos grandes problemas da depressão, como eu disse, é que muita gente acredita que não se trata de uma doença, mas sim de “frescura”.

Assim, nas poucas vezes em que criei coragem para conversar sobre o desânimo e a solidão que sentia, fui rechaçado como se estivesse inventando os sintomas para não conseguir resolver problemas ou tomar decisões, ou até mesmo “querendo” ter depressão para chamar a atenção. Ouvir isso me fazia engolir o que estava sentindo. Tentava me convencer de que eu estava apenas cansado ou de que não estava em um dia bom, e lutava para seguir em frente da melhor maneira possível.

E, com isso, as doenças permaneciam escondidas, esperando o momento certo para atacar de verdade. Poderia ter acontecido durante o ano passado, poderia acontecer no ano que vem. Talvez pudesse até nunca ter acontecido. Mas aconteceu agora somente porque este foi o momento que elas escolheram para isso.

Será que se as doenças tivessem sido diagnosticadas quando os sintomas começaram eu estaria bem hoje? Talvez.

Mas isso faz diferença agora?

Não. Não faz diferença nenhuma.

Porque hoje eu não preciso de nenhum “e se?”, hoje eu preciso lidar com fatos. E o único fato que me importa agora é que estou doente e que preciso ficar bem. Nada mais importa. Mesmo porque, quando eu tenho as piores crises – eu avisei lá em cima que iria falar delas – nada mais existe.

Vamos lá: como eu tenho duas doenças, tenho enfrentado dois tipos de crises. Vou tentar descrever aqui da melhor forma possível, e desculpe se este trecho soar didático demais.

Primeiro, vamos falar da Depressão. Existem dias em que estou bem e dias em que não estou. Isso acontece com todo mundo, mas, no meu caso, os dias em que não estou bem são bem mais frequentes e se transformam em uma enorme bola de neve em questão de minutos. Eu não sei explicar ao certo como tudo começa – fiquei pensando alguns minutos aqui, mas não encontrei as palavras exatas, pois é tudo muito nublado – mas, quando eu percebo, estou no meio de um poço de melancolia, tristeza e solidão que me puxa cada vez mais para baixo.

Normalmente acontece quando fico sozinho – tanto que estou proibido de ficar sozinho. Foram muitas crises assim. A pior delas durou dois dias, que eu passei sentado no sofá me alimentando de Coca-Cola, café e cigarros, porque eu não sinto fome quando isso acontece – para não dizer que não ingeri nada sólido, comi, durante estes dois dias, um pacote de biscoitos. Mas aconteceram outras crises dessas, que duraram menos tempo. Não foram poucas.

Este rodamoinho de pensamentos e emoções dura até eu encontrar alguém com quem possa conversar. No momento em que isto acontece, eu começo a tentar debater tudo o que estou sentindo, ignorando o fato de que muito do que falo não tem lógica alguma, e serve apenas para me destruir – normalmente são questionamentos sem respostas, e que surgem disfarçados de argumentos que tentam provar que eu sou a pior pessoa do mundo.

E se a pessoa começa a rebater o que digo, dizendo que eu não sou a pior pessoa do planeta, que eu apenas “não estou bem”, minha inteligência entra em campo e começa a fazer gol contra atrás de gol contra, encontrando falhas em todos os argumentos que contraria minhas ideias (ou seja, que “me defendem” de mim mesmo). Assumo o papel de réu, de promotor e de juiz.

Mas o debate dura somente até as emoções tomarem conta de mim e o meu lado racional me abandonar. Nesta hora, eu sou tomado por uma tristeza incontrolável ou por uma crise de raiva que me faz ter vontade de quebrar tudo. Ambos sem um motivo claro. Mas, independente de ser tristeza ou raiva, o desfecho é sempre o mesmo: uma crise de choro de cerca de meia hora, na qual eu continuo sem sequer fazer ideia do motivo de eu estar chorando, mas, mesmo assim (ou justamente por causa disso) não consigo parar.

Este é um tipo de crise. Existe outro, que está ligado diretamente à Quase-Síndrome do Pânico. Uma pessoa com Síndrome do Pânico não consegue sair de casa, pois acredita que irá morrer.

O meu “quase” me permite sair de casa, mas eu não consigo mais lidar com lugares lotados. A primeira vez que aconteceu foi num McDonald’s. Comecei a me sentir acuado pelas pessoas na fila do caixa e senti medo. Não é receio nem desconforto. É medo. Estou falando de mãos suadas, frio na barriga, pernas bambas, tontura. E não é medo de algo específico, é apenas medo.

Aconteceu outras vezes, e é justamente por isso que, atualmente, eu preciso evitar alguns lugares, como a Teodoro Sampaio. Eu simplesmente não consigo mais andar por ela, e toda vez que preciso andar pelo bairro, escolho uma rua mais deserta. O mesmo acontece com o Largo da Batata. É muita gente, muitas barracas, muitas coisas, sons... Eu começo a me sentir acuado. Uma vez, indo ao Shopping Eldorado a pé, precisei parar duas vezes no meio do caminho para me recuperar e tentar seguir em frente.

Assim, agora, eu preciso sempre frequentar lugares mais vazios, como parques, museus, galerias de arte. A única exceção em termos de avenidas é a Paulista que, com suas calçadas largas, me dá certa segurança já que eu consigo “navegar” entre as pessoas, sem me sentir acuado.

Da forma que coloquei no texto, talvez estas crises pareçam como algo fácil de ser lidado. Não é, confiem em mim. Elas são horríveis.

E sei que certamente alguém lerá todo este texto achando que estou tentando “assumir o papel de coitadinho”, ou “chamando a atenção”, pois hoje eu sei que esta é uma reação comum quando alguém afirma estar com depressão. Cada pessoa, claro, tem o direito de entender este post como quiser, mas a única coisa que eu faço questão de dizer é que não preciso que sintam pena de mim. Atualização: Na verdade, e isso me ocorreu depois que postei o texto, é que conseguir falar abertamente sobre tudo isso já é uma grande vitória para mim. E eu faço questão dela.

Na verdade, eu não preciso de pena, mas justamente do contrário. Nada de pena. O que eu preciso, na verdade, é tomar meio comprimido de Lexapro todas as manhãs e duas gotas de Rivotril quando as crises de ansiedade ameaçam aparecer (quando meu peito começa a doer conforme eu respiro, sei que é hora de tomar o remédio). Mas nada de pena. Porque eu estou doente, e não sou um coitadinho, e muito menos quero esse papel.

Mas vale dizer que hoje eu não tenho somente dias ruins; hoje, tenho dias tranquilos, em que consigo atravessar o dia inteiro sem nenhuma crise, algo que, algumas semanas atrás, parecia uma meta impossível de ser alcançada.

Mas, mesmo com os dias ruins ainda existindo, é importante dizer que eu consegui proteger minha vida profissional. Me sinto como se tivesse força para blindar somente um aspecto da minha vida, e escolhi justamente a parte profissional. Continuo trabalhando com a mesma dedicação e o mesmo empenho de sempre, tentando entregar o melhor texto possível e cumprindo todos os meus prazos religiosamente. Porque, se minha inteligência algumas vezes tem jogado contra mim, me traindo, meu senso de responsabilidade continua agindo a meu favor.

Por outro lado, muitos outros aspectos da minha vida foram completamente afetados por estas doenças. Minha alimentação é totalmente irregular: existem dias em que eu apenas não tenho fome e a simples ideia de comer me embrulha o estômago; tenho dormido pessimamente, de forma agitada e com pesadelos – mas isso é algo que vem melhorando.

E, claro, minha vida virtual está totalmente errática. Tenho dificuldade em responder e-mails pessoais, pois às vezes não quero contato com ninguém, com medo (irracional, eu sei) de me sentir exposto. O Twitter, por sua vez, é uma faca de dois gumes: entrar lá e “conversar sobre nada” me ajuda a ter bons momentos; mas, às vezes, ele me incomoda, então sei que é hora de fechar o programa e fazer outra coisa. Por isso que às vezes eu tuito feito louco e, às vezes, passo dois ou três dias totalmente desaparecido.

E o blog – ou, melhor dizendo, os blogs – como eu afirmei acima, refletem exatamente o que sou e como estou. Textos sombrios se alternam com textos leves. Hoje eu sei que isso é bom, já que existiram épocas com texto pesado atrás de texto pesado. E justamente por isso que eu pensei em deletar os blogs alguns meses atrás, pois eu não via mais um modo de voltar a ser o que eu era antes.

Mas eu encaro cada texto leve que faço como algo especial, pois eles acontecem nos dias bons. E cada dia bom, atualmente, é uma vitória enorme.

Porque, eu vou dizer duas coisas: primeiro, é difícil voltar a ser o que eu era antes. É bem difícil.

Mas, segundo e mais importante: eu vou voltar.

Eu vou derrotar esta merda.

E eu sei disso porque tenho algumas pessoas ao meu lado que são fundamentais para isso. Começando pela minha família – um dos motivos deste post demorar a ser escrito é que eu queria conversar com eles antes. Meus pais e meu irmão não ficam mais de dois dias sem me ligar, e isso transmite uma “sensação de amor” essencial para mim.

Segundo, alguns amigos. A maior parte deles nem em São Paulo está – estamos falando de pessoas em outros estados, países e até mesmo em continentes diferentes – que se preocupam, que exigem receber notícias sobre como estou, que me apoiam, me escutam e me guiam no caminho correto, que é algo que muitas vezes não consigo ver com clareza, ainda. Não vou dar nomes com medo de esquecer alguém, mas eles sabem quem são.

Terceiro, a namorada, que surgiu na minha vida na hora certa. Trata-se de uma pessoa que simplesmente abriu mão da própria vida neste momento, por ver que eu não consigo andar hoje em dia com as próprias pernas. A Ana Claudia está o tempo inteiro ao meu lado, cuidando, se esforçando, marcando médicos, me obrigando a comer. E sem esperar absolutamente nada em troca. Minto: a única coisa que ela espera é que eu melhore.

E, eu vou ser sincero: espero que isso que estou passando nunca aconteça com ninguém. Mas, caso aconteça (porque sim, shit happens) e você um dia passe meia hora sentado no chão da cozinha, chorando, aos berros, sem sequer entender o motivo de estar chorando – o que faz você chorar mais ainda –, torça para ter uma pessoa que fique cada minuto desta crise abraçada com você, tentando te acalmar e dizendo no seu ouvido que “vai passar, eu prometo”.

Porque isso é algo que não tem preço – eu precisei descer até o inferno para descobrir, espero que você descubra de uma forma mais fácil.

É graças a estas pessoas – e a minha psicóloga, claro – que estou de pé hoje. E é em nome destas pessoas que eu vou vencer estar merda. Eu prometo. Prometo para vocês e prometo para elas.

E, principalmente, prometo para mim.

Desculpe pelo tamanho do post. Desculpe se ele pareceu didático demais, ou distante demais em algum momento. Isso é efeito do remédio e, acredite, é algo bom hoje em dia.

E, mais importante, obrigado por ler até aqui.

Rob.

114 comentários:

Ana Luísa disse...

Ei, Rob. Vou ficar aqui torcendo pela sua melhora, e tenho certeza que você vai conseguir sair dessa!
Beijos

Anônimo disse...

Rob, que bom, QUE BOM que você foi diagnosticado e descobriu um tratamento e está seguindo. Porque outra pessoa podia simplesmente ouvir o 'ah, é frescura sua' e continuar doente, correndo até risco de vida, vai saber.

Eu tive um ou dois episódios de Síndrome do pânico (conforme o médico disse) e não me aprofundei no assunto, mas acreditei que estavam ligados a uma fase meio complicada da minha vida. Passou, mas de certo modo entendo o que você sente. É um medo irracional e, no meu caso, eu sentia como se fosse morrer. Não era uma tristeza. Era uma taquicardia tão forte que eu pensava 'deus, meu coração vai entrar em colapso' e então passava.

Mas como disse, passou. Nunca mais tive isso. E, embora saiba que varia de pessoa pra pessoa e o seu caso é muito mais punk que o meu foi (nossa, nem posso pensar em comparar), te digo que você vai sair dessa, cara. Você VAI. Gente torcendo por você e te enviando boas coisas mesmo de longe é o que não falta.

Que bom também que você tem a coragem de falar tão abertamente sobre isso. Mas eu acho que dividir a dor ajuda a dissipá-la, então, pode contar com a gente pra ler seus desabafos.

Um abraço bem sincero!

Adônis D T disse...

Boa sorte, Rob! Ficarei na torcida pra que você atravesse logo e sem muitas chagas mais essa fase da sua vida.

Abraços!

PS: Sim, de fato se nota que o tom dos seus textos mudou bastante de uns tempo pra cá - o que não necessariamente é algo ruim.

Climão Tahiti disse...

#tamojunto

Porque acha que sumi?

Para piorar estou de mudança... E prefiro ficar calado (em todos os sentidos) do que manifestar o que penso.

Beatrice disse...

Chegar até aqui e conseguir dizer tudo isso mostra que você já está conseguindo vencer.
Acredito que as pessoas que mais irão entender o que você colocou aqui são aquelas que já passaram por isso, como eu. É tudo tão louco que só vivendo para entender e só amando quem passa para respeitar. Que bom que você não está sozinho, isso faz TODA diferença!

Estarei aqui torcendo por sua recuperação. Isso vai passar.

Beijo

Mariana Silva disse...

Vou torcer muito pra você conseguir passar dessa fase, Rob.
Infelizmente, sei talvez o que você está sentido.
E como me disseram uma vez: é tentar um desafio de casa vez, nem que esse desafio seja abrir a janela do quarto ou dar uma volta pela casa. Pq as vezes nem de fazer isso dá vontade, mas tem que tentar.

<3

littlemarininha disse...

Toda a força do mundo, Rob!
Parabéns pela coragem de falar sobre isso e principalmente pela determinação de lutar contra essas doenças.
Um grande abraço, daqueles bem apertados.
Bom saber que você não tem a menor dúvida de que vai sair dessa! Eu não tenho =)
Beijão!

Maguina disse...

Rob!
Leio seu blog faz mtoooo tempo e posso te dizer: vc vai melhorar! Fui diagnosticada com síndrome do pânico a 1 ano e meio e meus sintomas são meio malucos (cada pessoa reage de um jeito, nunca tive medo de sair de casa, mas sempre tenho a necessidade de voltar pra ela, pq é meu porto seguro): tive crises fortissimas qdo dirigia, no trabalho, de madrugada, ia a hospitais e sempre achava que estava morrendo.
Ainda não estou 100%,mas posso te dizer que os sintomas hoje são rarissimos!
Força!
E continue na terapia! Ela ajuda e muito!!
Desculpa escrever tanto! Bjos ;)

Natalia Máximo disse...

Já acompanhei de perto alguns casos de depressão na família (inclusive minha mãe) e com amigos e, mesmo assim, não consigo imaginar o tamanho do sofrimento que essa doença traz para a pessoa. Portanto, o que quero te dizer é que te admiro ainda mais por reunir a coragem necessária pra colocar as cartas na mesa (antes de tudo, para você mesmo, que é o mais importante, sem dúvidas) e falar tudo no seu blog, que tanta gente lê. Tenho certeza que foi dificílimo, mas também não tenho dúvidas de que, a cada atitude impressionante como essa, é um passo mais próximo em direção à vitória sobre essas doenças horríveis.

Como você disse, tenho certeza que muita gente virá aqui te julgar, falar que isso é "frescura", mas não se abale, ok? Vamos agradecer por essas pessoas não conhecerem a realidade dessas doenças e que elas realmente não conheçam nunca, mas também vamos torcer para que elas compreendam que isso não é frescura. Que isso é muito sério e o apoio nesse momento - talvez até mais que em outros momentos, por conta da vulnerabilidade - é algo indispensável. Fico muito, muito feliz em saber que tanta gente está ao seu lado num momento desses, e não dava pra você arranjar uma namorada mais foda! E, ao mesmo tempo, fico mal por ser totalmente ausente. Odeio ver isso acontecendo com alguém que gosto tanto e não saber como agir, sabe? Mas, sempre que precisar ver um filme e você estiver sozinho, lembre-se que você ainda tem que me obrigar a assistir todos os Star Wars!

Desculpe se eu tiver sido muito invasiva com esse post, mas seu desabafo me emocionou; lembrei de muita coisa que aconteceu na minha vida.

E acho que falo por todos seus leitores quando peço pra você não apagar os blogs, porque a gente não vai deixar, ok? A gente te ama e fazemos questão de te ajudar, nem que seja com um comentário ridículo naqueles textos que sempre nos deixam sem palavras.

Muita força nesse momento, Rob. Você é muito maior e melhor que qualquer doença.

Miss Sbaile disse...

Ih. Às vezes me identifico tanto com você que até dá medo. Tamo junto até na depressão, amigo.

Melhoras a você. A notícia boa é que remédios ajudam, e com o tratamento certo pra você, você fica bonzinho. É doença mesmo, não há palavra amiga positiva ou coisa boa que aconteça que faça isso passar, mas o tratamento dá conta.
Você é um escritor muitíssimo talentoso. Desejo tudo de bom.

Abraço!

Trauti Lang disse...

Sinto até vergonha de ter dito antes, em outros textos, que me identifiquei. Porque esse sim, chtou bundas (se me permite a expressão)!

Bom, gracinhas a partes, +1 curtiu esse, Rob. Também sofro desses problemas e entendo o que você tá passando. Te mandei um email pra comentar melhor seu texto, porque a caixinha de comentários não é suficiente pra um tema tão complexo!

Só quero reforçar aqui que você não tá sozinho, e que muita gente compreende você. Força! Não desanime do tratamento (apesar da vontade enoooorme) e siga sempre em frente, porque é esse o sentido da vida!

Renata Schmitd disse...

ah, deixa de frescura...
:)
te amo.

Ana Savini disse...

A gente vai vencer essa. Ou melhor, já estamos vencendo. :)

Te amo deveras, Lov.

Beijos,

Ana

*Nat, você é tão linda que nem sei...

Hally disse...

Velho, acho que está na hora de eu também procurar um psicólogo...

E, quer saber? Esse pessoal todo aí vai trazer de volta o bom e velho Rob, aquele que conhecemos de vista, de uma ida ao supermercado, um passeio de táxi ou até mesmo um louco que vai praticamente um mês antes do lançamento de um certo filme, utilizando frases de efeito achando que é do lado negro da força só pra azucrinar os vendedores de uma loja aí.

Sem esquecer, claro, de 1 kg de carolinas... porque você não quer irritar o cóixxxmoxxx.
=D

Pri disse...

Incrível isso... Eu cheguei aqui exatamente do mesmo jeito que você se encontra hoje. Estava bem doente e sozinha, e o seu blog me ajudou muito, era o momento do dia que me fazia esquecer das coisas ruins e dar muita risada aqui.
Sei que vai passar como passou (ou ainda está passando) para mim.
Confie que vai dar certo Rob, torço por você e pelo seu sucesso!

Pedro Lucas Rocha Cabral de Vasconcellos disse...

Força companheiro, muita força.

Lú Secco disse...

Post mto corajoso!
Admitir a doença já é um sinal de tentativa de ficar bom.
Na torcida para q vc se recupere bem rapidinho. ;)

Bia Nascimento disse...

Rob, queridão!
Muita força para vc! Tenho certeza que você vai superar isso tudo rapidinho!

Um mega abraço

IsabelVeronica disse...

Rob,
A cada dia que passa, a cada texto seu, a admiração que tenho por você cresce ainda mais. E hoje não foi diferente. Cara, como eu posso deixar de admirar uma pessoa que tem a força e a coragem de se expor desta forma e contar para a gente tudo o que você tem passado? Impossível!

Não vou falar que sei exatamente o que você tem passado porque, mesmo eu tendo convivido durante alguns anos com uma pessoa que sofria de depressão, uma coisa é você assistir e tentar ajudar uma pessoa em crise, outra é viver as crises e conseguir passar por elas.

O que posso te dizer neste momento é que escrevendo este post você mostrou pra todos nós que você VAI vencer esta merda toda e voltar a ser o que era antes.

E meu amigo, todas as vezes que você precisar desabafar, conte com os nossos ouvidos, porque vamos estar aqui pra te ouvir e te dar uns empurrões pra frente.

Ah, e não posso deixar também de dizer para a Ana, que estou muito feliz de você tê-la aí ao seu lado, porque, como dizermos aqui no nordeste, “eita mulher de fibra”, viu.

Força Rob!
Pode demorar um pouco, mas tenho certeza que você vai se recuperar.

Bjs no seu coração!

Luis Filipe disse...

Força Rob!

E como voc~e mesmo disse, você vai superar esta merda!!

Claudia Iarossi disse...

Torcendo muito e mandando muitas vibrações positivas para que você derrote tudo isso.
A julgar por este post, tenho certeza que uma batalha você já venceu...vá em frente!

Beijos

Rob Gordon disse...

Ana Lu:

Vou sim. Tenha certeza disso. E obrigado, de verdade, pela torcida!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Lilian:

Antes de mais nada, obrigado pela preocupação que você demonstrou tempos atrás.

Essa sensação que você disse é parecida com a que eu tenho. Eu não tenho o "medo de morrer" (por causa do "quase" síndrome do pãnico), mas a taquicardia aparece em algumas das piores crises.

E, sem dúvida, falar sobre isso ajuda a dissipar. E a isso eu devo agradecer por vocês todos estarem aqui.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Adônis:

Obrigado pelo apoio! Conta muito nesta hora!

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Dragus:

Mesmo com o que estou enfrentando aqui, saiba que pode contar sempre que precisar. Como você disse, "tamojunto".

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Beatrice:

Obrigado pela mensagem! Sem dúvida, não estar sozinho nesta hora é fundamental. E é graças a isso que eu vou dar a volta por cima, sim.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Mariana Silva:

É exatamente como você disse, cada pequena coisinha é um desafio. Mas, assim, vamos vencendo um por vez, mesmo que seja abrir uma janela, dar uma volta um pouco mais longa ou simplesmente conseguir colocar tudo para fora como eu fiz aqui.

Obrigado, de coração!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Littlemarininha:

Obrigado! Obrigado de verdade! E tenha a certeza de que eu vou sair dessa sim!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Maguina:

Eu li sobre isso, que em cada pessoa os sintomas se manifestam de um jeito. Fico bastante feliz pelos sintomas aí do seu lado serem raríssimos, espero que aqui isso aconteça logo! E quanto à terapia, ela tem sido essencial para mim, sim!

Beijos e obrigado!

Rob

Rob Gordon disse...

Natália:

Quando recebi seu comentário estava na rua com a Ana e não consegui ler direito, pois achei a mensagem forte demais. Mas é um forte bom, sabe?

Deixa eu contar uma coisa para você: neste final de semana, com a comemoração do meu aniversário, eu não quis que cantassem parabéns. Minha mãe ficou chateada, mas eu expliquei a ela que algumas coisas, mesmo boas, são emocionantes demais para mim, no momento. O mesmo aconteceu com um presente que a Ana me deu - ela me deu de surpresa e eu fiquei quase meia hora até "voltar ao normal".

E o seu comentário aqui teve o mesmo efeito. Mexeu demais comigo. Mas não precisa ficar preocupada, é o tipo de "descarga emocional" que vale a pena, que - e desculpa o clichê - oxigena o cérebro, clareia as ideias.

Mas, digamos que você se vingou perfeitamente: se você não consegue ler direito o Two of Us ainda, eu também vou demorar bastabte para conseguir ler este seu comentário da forma que ele merece. Mas eu vou fazer isso, porque faço questão de guardar este seu comentário para sempre.

Obrigado, por tudo, de verdade.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Miss Sbaile:

É exatamente o que você disse: é uma doença e precisa ser tratada. Mas as palavras amigas, como as que você deixou no final do comentário e no Twitter, fazem diferença sim.

Obrigado!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Del

Obrigado pelo comentário e pelo apoio! Já li o email que você me enviou e quero relê-lo e responder com calma. Muito, muito obrigado pela mensagem!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

R.

Você é peça-chave em eu estar melhor. E eu nunca vou esquecer isso.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Ana:

Eu ia colocar isso no texto para você, mas achei melhor deixar para depois. E o depois é agora. É um trecho de uma música que adoro e que se encaixa perfeitamente no que sinto.

"God only knows what I'd be without you."

E sim, nós vamos sair dessa, tenho certeza. Aliás, como você mesma disse, já estamos saindo.

E, no que depender de mim, eu ainda agradecerei você por muito tempo, por todos os dias.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Hally

O velho Rob vai voltar sim, pode ter certeza. Pode apostar nisso!

Obrigado por tudo!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Pri:

Fico feliz de saber que meu blog ajudou você num momento tão difícil como esse. Fico feliz e orgulhoso. E tenho certeza de que ele vai me ajudar muito agora, mas que, mais importante que isso, vocês estarem aqui "comigo" vai ajudar ainda mais!

Obrigado por tudo!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Pedro:

Sempre. Sempre, cara.

Muito obrigado por estar aí, mas, ao mesmo tempo, tão perto.

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Lú Secco

Obrigado por ver a coragem do post. Realmente, foi bastante difícil escrevê-lo e postá-lo, escancarando tudo assim. Mas valeu a pena, como se um peso tivesse saído dos meus ombros.

Obrigado pela torcida!

Beijos

Rob

@neneia disse...

Agora que a casa está mais calma pude ler o post todo. Não há muito o que eu possa dizer, que os outros já não disseram. Mas meus 5cents são:
1) os remédios são seus amigos. Seja religioso nos horários e doses. Se tiver algum efeito indesejado, torre o saco do médico até encontrar a dose/medicação perfeitos.
2) não deixe a terapia. Vá 5 vezes por semana se for necessário.
Vai passar!

Rob Gordon disse...

Isabel

Muito, muito obrigado pelos elogios e pela preocupação que você demonstrou tempos atrás, em um dos meus sumiços.

Quanto à coragem em expor assim, é como eu disse acima, para a Lu Secco: mais do que mostrar a vocês o que está acontecendo comigo, era importante que eu enfrentasse isso e colocasse para fora, publicamente. Era algo que eu precisava fazer e foi uma baita vitória.

Posso dizer que este texto e os comentários que recebi foram a coisa mais importante do meu dia hoje.

E, sem dúvida, a coragem e a fibra que a Ana tem mostrado, todos os dias, são impressionantes e me ajudam não apenas da forma lógica, mas até mesmo servindo como exemplo para mim. Realmente, "mulher de fibra" - eu não teria definido melhor.

Obrigado, muito obrigado mesmo, por essa mensagem e por todo o apoio.

Beijos

Rob Gordon disse...

Luis Filipe:

Vou sim, cara! Pode ter certeza disso!

Obrigado, de verdade!

Abraços!

Rob Gordon disse...

Claudia Iarossi:

Obrigado pelo comentário! E, sim, você tem razão: uma batalha foi vencida. Agora, é hora de enfrentar a próxima, mas sempre com calma. Um passo de cada vez!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

@neneia:

Obrigado por ter deixado para ler o post com calma. Obrigado de verdade! Quanto aos seus centavos aqui, obrigado pelos toques.

É isso mesmo que estou fazendo: além de tomar o remédio religiosamente todas as manhãs, eu ainda pergunto duas vezes por dia para a Ana se "eu tomei o remédio?" (porque, em alguns momentos, eu perco a noção de ontem e hoje em ações pequenas, o que talvez seja algum efeito colateral). E a terapia tem ajudado muito.

Como a Ana disse, são várias frentes de batalhas, temos que cuidar de todas.

Beijos e muito obrigado pela mensagem

Rob

Rob Gordon disse...

Bia:

Desculpe, me atrapalhei com a janelinha aqui e pulei seu comentário! Obrigado, de verdade, não apenas pela mensagem como pela grande amizade. Nessas horas, isso conta ainda mais.

Beijos

Rob

Marina disse...

Todas as doenças do mundo, mesmo as incuráveis e as que matam, nunca vão conseguir a façanha de nos tirar a capacidade de sorrir. É por isso que eu nunca menosprezei a depressão.

Estou torcendo por continuar a ver seu sorriso sempre, Rob, através dos seus textos e tweets. Espero que melhore logo. Muita força.

Beijos.


P.S.: Eeeeehhh, fiquei feliz em saber que você e a @anasavini estão namorando. \o/

Elise disse...

Rob,
eu sempre fico sem jeito de deixar um comentário quando leio posts como este, com um tantão de sinceridade e coragem. Mas não posso deixar de vir aqui e comentar... na verdade eu voltei, também, pra ler com mais calma. Já tinha lido quando você postou, mas fiquei meio... mexida com o texto. Quando você diz que as pessoas acham que é frescura, eu consigo entender. Já tive depressão, fiz tratamento por um tempo, e o que eu mais ouvia era que uma pia de louça suja resolvia meu problema! Então dói um pouco em mim quando eu leio um texto como o seu.
Mas do mesmo jeito que eu melhorei, eu tenho absoluta certeza de que você também vai melhorar. Além das pessoas que você citou no texto, você tem a nós, seus leitores, pra te ajudar a ir em frente. E nós estaremos sempre aqui, ou no Twitter, pra te dar força. Porque além de ser um escritor maravilhoso, nós sabemos que você é uma pessoa maravilhosa. E pessoas como você sempre terão ombros amigos a quem recorrer quando precisar.
Te desejo muita força, Rob. Se precisar, dê passos curtos, mas sempre dê passos pra frente. E mostre à depressão que você é maior - e melhor - do que ela.

Alessandra Costa disse...

Bom, pra começar, eu digo que você teve muita coragem, primeiro por aceitar que está doente (e isso é fundamental pra poder melhorar), e segundo por conseguir falar disso. A maioria das pessoas ainda considera a depressão uma bobagem, infelizmente.
Não é fácil, com certeza não, mas pode acontecer com qualquer um. Eu queria poder ajudar de alguma forma, mas não sei como. Desde que encontrei o champ, encontrei um novo lar, de certa forma, e quando comecei a ler o Chronicles então? Tantos foram os textos que eu me identifiquei.
Enfim, só queria dizer que eu tenho certeza de que vai dar tudo certo, isso vai passar.

Sil disse...

Querido amigo,

Vai passar sim, acredite.

E a força daqueles. Que o amam será sempre fundamental para ajudar que esta estrada chegue mais depressa ao final.

Mesmo distante, tenho você no meu coração e sempre que me sinto triste ou desanimada lembro de você me contando de sua força de vontade ao correr para o X. E essa lembrança tem uma força incrível para mim. E mostra o quanto você é corajoso.

Fique bom, fique bem. E tenha certeza de que todos torcemos por você.

Beijo

Sil

Michele disse...

Rob, que bom que vc conseguiu escrever esse texto!

Você não faz idéia de como isso é bom pra vc! E olha, problemas psicológicos são problemáticos porque muita gente não os leva a sério.
Eu tenho TDAH, o que me torna quase 9 vezes mais alvo de problemas emocionais. E eu entendo. Eu tenho Borderline também. E depressão. Eu já tentei morrer(e tenho marcas que carrego até hoje, físicas e emocionais) e mesmo de forma inconsciente, eu tentei matar(e meu guarda roupa me lembra disso todos os dias).

Mas olha, ter alguém ao lado nessas horas é tudo. Saber que você não está sozinho. Que vai dar tudo certo. E pode ter certeza, você VAI vencer essa droga.

Ah sim, você nem imagina, mas você pode ter mudado a vida de muita gente pra melhor. E isso é algo muito bom pra se lembrar, quando você estiver mal. Essas pessoas sempre serão gratas a você, às suas palavras, por trazerem o riso ou a emoção. Já te disse isso uma vez, que queria poder fazer algo por alguém que mesmo sem saber fez tanto por mim, me fez rir e chorar. Não sei o que fazer, além de falar que o que precisar, pode contar, seja pra falar besteiras no twitter ou fazer comentários gigantes e que devem estar sem sentido algum a essa altura.

Fica bem, tá? E não esquece que nós, seus leitores(e porque não dizer amigos/fãs) também queremos o seu bem.

(e olha, se vc entender tudo q eu tentei passar, meus parabéns, pq tá confuso!)

Petterson Farias disse...

Aí eu quero comentar algo que valha a pena, sei lá, que faça alguma diferença, sutil que seja, mas me faltam os dedos e as palavras, sabe?

Só que assim, acho injusto ser relação e não existir troca, e na boa, tenho sim uma relação de pelo menos um ano e meio com esse blog, assim como com as tuas palavras, as tuas vírgulas, os teus textos, com as divagações que por muitas vezes falaram mais de mim do que de ti, isso sem nem desconfiares.
Já me emocionei e engoli choro, Rob, mas também ri e me diverti muuuuuuito aqui; até fiz questão de propagar as tuas frases e as tuas inspirações via twitter e boca-a-boca, porque sempre me achei no direito de tomá-las pra mim, só pra mim. Sendo assim, impossível ler teu post e ficar imune, fingir que não li, seria traição.

E é por isso, POR TUDO ISSO, que queria deixar aqui registrado todo o meu respeito e a minha completa admiração pelo que és capaz de fazer escrevendo e espero, de verdade, que seja só uma (Ô) fase e que tudo melhore pra ti.
Mereces, a tua família merece, o Besta-fera merece e teus leitores também. ;D

Fica bem.
Um abraço.

Irmão do Rob disse...

"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é."

Fernando Pessoa

Um dia riremos juntos dessa merda.

Encare a vida e seus medos com o mesmo prazer com que um Klingon enfrentaria.

"Guerreiros não nascem, são forjados no calor da batalha"

Kapla

Mario Cau disse...

Rob!

Você, meu caro, é um homem de muita coragem e muita sensibilidade... Gostei muito do texto. Acredito que, como você mesmo disse, ele é uma vitória boa nesse momento.

Não tenho dúvidas que vc vai vencer isso, e acredite, se precisar de um armeiro, escudeiro ou mesmo de uma lâmina a mais, é só chamar.

Acho que posso ter a pretensão de achar que estou incluído na lista de amigos daquele parágrafo, e tenho orgulho disso. Tamos do seu lado sempre.

Força sempre, irmão!

Abraço!

Karina disse...

Eu entendo MUITO você. Entendi cada palavrado seu desabafo, porque também tenho depressão e síndrome do pânico, ambas controladas. Meu médico diz que a depressão é considerada uma das doenças mais graves pela medicina porque priva o doente do seu instinto mais elementar: o instinto de sobrevivência. E o pior é que é muito difícil diagnosticá-la. Cada pessoa tem seus sintomas próprios. A minha depressão, por exemplo, é paupável como uma rocha e eu sei diferenciá-la muito bem de uma fase de tristeza, mesmo que bem prolongada. Não tem uma gota de lágrima, mas uma apatia monstruosa a ponto de eu fazer muito esforço para sentir qualquer emoção, além do sentimento de culpa. Culpa por tudo, pelo trabalho que não ficou impecável, pela casa bagunçada (outro sintoma da minha depressão), pela minha cachorra que fica sozinha o dia inteiro enquanto eu trabalho, por não conseguir responder e-mails, por não entrar no Facebook, por não ligar para os amigos... O sumiço virtual também é outro dos meus sintomas. meus amigos mais chegados já sabem que quando eu sumo pode ligar a luz amarela. É muito provável que tenha que regular a minha dose de fluoxetina. Minha vida mudou totalmente com a fluoxetina.
O que te aconselho, como diagnosticada há anos e com uma história de vitória no tratamento, é que você sempre preste muita atenção nos seus sintomas, no impacto que as doses de antidepressivo têm na sua depressão (talvez o seu médico mude de tempos em tempo a quantidade de antidepressivo, isso é bem comum), nas desculpas que você inventa para não encontrar os amigos, na falta de ânimo para passear com o Besta Fera que você pode fácil confundir com preguiça, cansaço... fique sempre alerta para todos os seus sintomas.
Boa sorte, de coração!

Fernanda disse...

Ow, força. E perseverança. São pequenos passos que serão grandes avanços.

Tô torcendo por sua melhora, e como disse antes, eu desejo que vc tenha MTA saúde, mental, fisica e da alma.

Estarei mandando vibrações positivas daqui de Minas pra vc, viu.

Abraços!

Kel Sodré disse...

Vish, Rob, esse é um daqueles comentários que eu não sei por onde começar. Mas vamos lá. Eu não posso dizer que te entendo, nem que já passei por essas coisas que você está passando - graças a Deus - nem que sei exatamente what it feels like. Por outro lado, o que posso dizer é que prezo muito pelo bem estar das pessoas de quem gosto e a quem admiro. Você se encaixa em ambas as categorias, mesmo te conhecendo só virtualmente. Assim, mesmo de longe, vou fazer o meu melhor pra te acompanhar nesse processo de amadurecimento - porque, toda crise te faz crescer. Ainda que o meu melhor seja somente vir aqui, ler seus textos com a mesma diligência com que leio sempre, comentar e te lembrar do quanto você é bom nisso.

Sobre você sair dessa e deixar essas doenças para trás, não tenho dúvidas de que isso vá acontecer! E ainda arrisco a dizer que, pelo andar da carruagem, não vai demorar.

Um abração bem abrangente (sabe, daqueles que quando a gente recebe a gente se sente todo abraçado? é desses) pra você.

PS: Coisa mais lindinha você e a @anasavini!

Nelson disse...

Sei que é difícil, mas acredite: você vai superar isso tudo.
Com os remédios certos e apoio de pessoas próximas é relativamente fácil (apesar de demorado) sair dessa. Com esse tipo de doença a gente tem que ir um dia de cada vez, sem pensar muito no passado e nem ficar ansioso pra acabar logo.

As pessoas subestimam a solidão e a depressão, acham que é frescura. Uns anos atrás, por eu mesmo ter subestimado esses sintomas, acabei tendo uma arritmia cardíaca que durou uns dias (que não foi grave, por sorte). Depois de tomar vergonha na cara pra me cuidar e uns remédios, hoje estou 100%. Tive sorte de ter tido essa arritmia como "aviso", senão estaria ignorando os sintomas até hoje.

Se cuide Rob. E qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, basta falar. Pinheiros não é longe daqui.

abraço

Richard disse...

Força!!!!!!!!!!

Rob Gordon disse...

Marina:

Obrigado pelo apoio e pela torcida. Prometo que o sorriso não voltará a aparecer com mais frequência.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Elise:

Acho que este é um dos principais problemas: as pessoas acharem que se trata de frescura ou de uma mal que "aflige" para quem tempo de sobra. Muita gente não percebe que é uma doença e precisa ser tratada. Fico feliz que você tenha vencido tudo isso e pode ter certeza de que eu considero tanto meu blog como cada um dos meus leitores como peça chave para passar por tudo isso.

Muito, muito obrigado mesmo, pelo apoio e pelo carinho.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Matheus Silva

Desculpe pelo susto. Felizmente, não é nada grave desse jeito.

Abração!

Rob

Rob Gordon disse...

Alessandra Costa:

Você tem razão. Aceitar que está doente é o primeiro passo e um dos mais difíceis. Eu mesmo relutei em aceitar isso durante bastante tempo. Mas, felizmente, agora as coisas estão entrando nos eixos. E não se preocupe que os blogs continuarão como sempre, sendo um lar de você e dos outros leitores.

Muito obrigado!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Sil

Obrigado, de verdade, não apenas pelo comentário, mas pela amizade em todos estes anos. E muito obrigado por ter me lembrando da história do X. Sei que eu precisava me lembrar disso justamente agora.

Muito, muito obrigado mesmo.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Michele

Seu comentário fez mais sentido do que você imagina. Da mesma forma que você segurou essa enorme barra - que parece ser mais pesada, bem mais pesada que a minha - eu vou segurar a minha aqui. E obrigado pela menção aos textos, dizendo que eles possam ter melhorado a vida de alguém. Isso para mim sempre foi uma recompensa, e, agora, será praticamente uma arma aqui.

Obrigado, de coração.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Petterson:

Cada comentário aqui faz a diferença, como sempre fez - agora, evidentemente, ainda mais. Muito obrigado pelo apoio, por rir e chorar aqui, e pelas palavras. Pois suas palavras, vírgulas e frases são tão importantes quanto as minhas, de verdade.

Abração

Rob

Rob Gordon disse...

Irmão:

Você é foda. Muito foda. E isso basta.

Sem mais

Rob

Rob Gordon disse...

Mario:

Sem dúvida, escrever o texto foi uma baita vitória. E sim, você faz parte dos amigos ali, com certeza - tanto que você é muito mais que um escudeiro, tenha certeza disso!

Muito, muito obrigado mesmo pela amizade. Beijos pra Marina.

Rob

Rob Gordon disse...

Karina:

Isso que você mencionou é muito importante: o sentimento de culpa. Em algumas das piores crises, eu sentia culpa de absolutamente tudo, como você mesma disse, e de repente eu começava a me sentir culpado por não estar bem. Quase um sentimento de culpa por sentir culpa, como se tudo isso fosse uma escolha minha. E eu presto bastante atenção nos meus sintomas, sim. Tanto que como minha memória não está 100% (talvez seja pelo remédio), eu faço questão de dizer e descrever absolutamente tudo o que sinto para a Ana, que faz o papel de "arquivo" dessas informações, me ajudando a identificar sintomas novos e quais os mais frequentes.

Muito obrigado pela mensagem e pelo apoio, de verdade e lhe dou os parabéns por ter vencido essa guerra.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Fernanda Almeida:

Sim, sim. Pequenos passos, sempre. Obrigado pela torcida e pelas vibrações positivas - isso conta muito!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Kel:

Você, como leitora antiga, já acompanhou muita coisa aqui. Gostaria de dizer que hoje você acompanha uma fase boa aqui, mas isso não seria verdade. Mas eu prometo, sim, que as coisas vão melhorar. E, como você disse, tomara que seja logo! Muito obrigado pela amizade!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Nelson

Você deu a receita: remédios, apoio de pessoas próximas e sempre, sempre, um passo de cada vez. Fico feliz que você tenha percebido este sintoma logo no começo e hoje estar 100%. E não se preocupe que, precisando, irei pedir socorro sim!

Obrigado pelo apoio, cara!

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Richard:

Sempre! Valeu pelo apoio, cara!

Abraços!

Rob

@frank_london disse...

Eu não sei muito bem o que dizer.
Só espero, do fundo do coração, que você melhore cara. E saiba que, sempre que precisar, pode contar comigo.

Grande abraço.

Gabi disse...

Eu ia falar alguma merda tipo "pára de veadagem e chama o Besta-Fera aí" mas a verdade é que não quero brincar com você assim.

Fica bem, melhora, e depois eu tiro todo o sarro do mundo da sua cara. :)

Sabe que se precisar de QUALQUER COISA estou por aqui, certo?

um abraço enorme

Varotto disse...

Cara, vamos lá.

Não. Não é frescura e se alguém ainda pensar isso a sério, foda-se e ponto final. Dito isso...

Dizem que uma pessoa que nunca teve depressão, no senso estrito, ou seja, a doença, não pode ter idéia do que é. Eu gosto de pensar que consigo imaginar. Seja porque tenho um problema desses na família, ou porque, apesar de nunca ter chegado perto disso, em alguns momentos de tristeza um pouco maior, sem que houvesse grandes motivos reais, já me peguei pensando que então deve ser assim: só que multiplicado por muito e sem hora para acabar.

Coincidentemente, ontem, voltando da Espanha, assisti no vôo, ao filme The Beaver, com o Mel Gibson, que trata exatamente de depressão. Apesar do final quase feliz, para mim foi assustador. O tipo de coisa que não se quer nem para si próprio nem para ninguém.

Não queria estar escutando isso de você, mas se estou, e principalmente dessa forma tão aberta, para mim, isso quer dizer que suas chances de sair dessa (quase) ileso.

Pode ser que você tenha de ficar muito tempo a base de remédios? É muito provável.

Pode ser que tenha, em um grau menor, que depender de medicação para sempre? Pode ser também.

Mas como diria aquele velho ditado: "foda-se!". Se for esse o caso, tem gente que precisa tomar remédio para dor de cabeça ou pressão alta ou mesmo vitaminas a vida inteira e ninguém acha nada demais nisso.

Se alguém vai achar que o cara que toma remédio para depressão é maluco ou fresco, mais uma vez é o tipo caso de foda-se (acho que nunca escrevi isso tantas vezes seguidas).

E essa história de que antigamente ninguém ficava deprimido e tinha de se tratar é besteira. As pessoas só davam outros nomes e tentavam ignorar.

Enfim, como muita gente já deve ter dito aí em cima (não tive tempo de ler todos os comentários), estou aqui, se isso servir de alguma coisa. E se a coisa apertar, podemos sair para fazer um tiro ao alvo usando operadores de telemarketing como alvos.

O vencedor leva uma caixa de cabaninhas...

Renata de Toledo disse...

Rob, que ORGULHO de você! Que força, que coragem,que hombridade de olhar de frente para isso e trazer à tona, compartilhar conosco, mostrar a ferida aberta e falar: vou sarar. Porque é questão de tempo. Você vai sarar. Tenha certeza disso, e de que eu estarei aqui quando isso acontecer, tal e qual todos os seus amigos, familiares e leitores. Com muito orgulho, claro.

Ana disse...

Eu não sabia q era o seu aniversário. E culpo a Ana Cláudia por isso, ela nem me avisou.

Não sei bem o que dizer, e acho que um "bem vindo ao clube" não é bem o caso e, enfim...

Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo. Mesmo.

Um beijo e feliz aniversário atrasada.

Rob Gordon disse...

@frank_london:

Não precisa se preocupar em saber o que dizer. Somente por se colocar à disposição aqui já é de grande ajuda, de verdade!

Abraços, e valeu!

Rob

Rob Gordon disse...

Gabi:

Prometo que assim que possível você vai poder tirar todo o sarro do mundo disso. E prometo que isso não vai demorar! Obrigado, sempre, pela amizade!

Beijão

Rob

Rob Gordon disse...

Varotto:

Sinto muito por você ouvir isso justamente "de mim". Acho que isso pegou muita gente - dentre os que me conhecem bem - de surpresa, mas faz parte, porque essa porra não escolhe hora nem alvo. Quanto ao que você disse, realmente, tem momentos que é tristeza "multiplicado por muito", mas a parte do "não ter hora para acabar" é um pouco diferente... Nas piores crises, você tem certeza de que não irá acabar, o que deixa a pessoa, como foi falado, sentindo uma apatia que não dá para descrever. e eu nunca tive dúvidas de que você se colocaria à disposição aqui. Não se preocupe, cara, assim que possível você receberá notícias minhas e tenho certeza de que serão boas!

Abraços

Rob

Rob Gordon disse...

Renata de Toledo:

Obrigado por expor o orgulho assim - realmente, escrever este texto foi bem difícil para mim, talvez um dos que eu tenha mais demorado em toda a história do blog. Na verdade, escrever não foi difícil (demorei uns dois dias até finalizá-lo), mas sim começar: ele ficou na minha cabeça por dias e dias antes de eu criar coragem e abrir o Word.

Muito obrigado pela força!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Ana:

Já dei um puxao de orelha na Ana Claudia aqui. :) Mas fique tranquila, nossa amizade vale mais que um atraso num parabéns!

Obrigado, por tudo.

Beijos

Leo B. disse...

Rob,
Não sou das pessoas que te acompanham a bastante tempo mas já tem um tempo que apareço por aqui (e finalmente, comecei a dar as caras nos comentários) e que comecei a falar sobre qualquer coisa contigo no twitter e tive a felicidade de ter tua resposta. E a proximidade que tu "abriu" a mim, me deixou com um sentimento de estar na qualidade de amigo, com todo sentido que a palavra amizade pode definir.
Talvez porque muitas vezes li em textos teus aquilo que eu estava sentindo ou até mesmo pareceu que leu meus pensamentos e se expressou por mim. Todo riso, toda lágrima, toda preocupação...
Sem mais delongas, um pedaço meu fica preocupado mas ao mesmo tempo ler tudo que tu disse, tu assumir para ti mesmo o que acontece, o que está acontecendo, me conforta. Não sei bem ao certo porque, mas acho que esse é o primeiro passo para conseguir superar qualquer crise, qualquer coisa que esteja te afligindo ou faça com tua vida não siga por um caminho sem muita Cabaninha ou Pateta Faz História. O bom é pensar que tudo vai passar (mesmo a gente não sabendo quando, como e porque, mas vai) e talvez a gente consiga até dar risada do que aconteceu.
Força aí, Rob! Não é só tu que precisa de nós, mas nós também precisamos de ti! ;)
Abração!

Em tempo: dia 22 chego em São Paulo e fico até dia 25. Se quiser comer Cabaninha ou simplesmente bater um papo... estaremos por aí. =D

Silvia disse...

Rob, sinto muito que você esteja passando por isso. Às vezes tenho a impressão de que a depressão e a síndrome do pânico pegam sempre pessoas brilhantes, com produções maravilhosas. Sacanagem.

Mas, já que você foi direto ao assunto, vou dar um pitaco aqui: você já está sendo medicado para as crises, mas já pensou em procurar caminhos alternativos para, com o tempo, se ver livre de remédios tão fortes? Dê uma pesquisada na possibilidade de usar acupuntura e homeopatia, além de iniciar uma atividade física. Dizem que mexer o corpo faz maravilhas. Começa mais light, talvez com ioga, se você curtir. Acho que são ferramentas que, junto com a terapia e os remédios, podem te ajudar.

E que você fique bom logo. Nós estaremos por aqui. :-)

Unknown disse...

Não vou desejar toda a força do mundo, porque acredito que ela tá aí, dentro de vc.
Então, que vc encontre toda essa força pra passar por essa fase difícil.
Estaremos torcendo por vc daqui. ;)

Lu Monte disse...

Tenho certeza absoluta de que você vai melhorar. Sabe por quê? Porque você QUER melhorar. Isso é o fundamental, o mais importante. Sem o querer, não há amigo, namorada ou remédio que dê jeito.

Pode crer que, se muita gente não entende o que você está passando, outro tanto entende muito bem.

Força sempre!

Charlie Dalton disse...

Falando em doença, a sua pode ser crônica, assim como a minha enxaqueca. Ou seja, talvez tenha que conviver com sua depressão pelo resto da vida. Mas, é aquela história: ficar sempre se policiando, tomando os remédios necessários, e nunca, mas NUNCA subestimar o valor curativo do amor. Sem o amor de sua namorada, de sua família e de seus amigos de nada adianta qualquer outro remédio que você venha a tomar.

E mais uma coisa: você foi muito homem em falar que sofre de depressão, doença que muitos entendem como frescura. (Eu tenho amigos que sofrem desse mal) E pode ficar tranquilo que eu sei que você não quer se fazer de vítima. Pelo que você deixa escapar em seus posts, lhe seria a morte ser motivo de pena alheia.

Sinta-se abraçado, meu caro. Como já dito pela Lu Monte logo acima: Força sempre!

Rob Gordon disse...

Leo B.

Muito obrigado, de verdade, por se identificar com muita coisa que escrevo aqui - isto talvez seja, como eu já disse, a maior recompensa para quem escreve. E você tem razão quando diz que assumir para mim mesmo o que está acontecendo é o primeiro passo para as coisas começarem a melhorar. Quando chegar em SP, vamos marcar algo sim, você tem meu mail, dá um toque!

Abraços e obrigado pela amizade!

Rob

Rob Gordon disse...

Silvia

Obrigado por ver este blog como "uma produção brilhante". Confesso - de verdade - que não consigo ver desta forma, talvez pela proximidade que tenho com os textos. Mas fico bem feliz de ouvir isso, feliz de verdade.

Quanto aos caminhos alternativos, vou anotar sua sugestão: já tenho olhado algumas coisas assim, especialmente na parte de exercícios, que me ajudariam a dormir melhor - algo que ainda tenho muita, muita dificuldade. Depois do seu comentário me motivei ainda mais a ver isso.

Muito obrigado, de verdade.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Wi

Eu vou encontrar esta força, sim. Porque sei que ela está aqui - mas obrigado, sempre, por me lembrar disso.

Beijos e obrigado

Rob

Rob Gordon disse...

Lu Monte:

Justamente. QUERER melhorar é o primeiro passo e, como você disse, sem ele, nada iria funcionar. Obrigado por colocar isso em palavras de uma forma que eu possa começar a repetir sempre, especialmente nos dias ruins como um mantra.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Charlie Dalton:

Obrigado pelo comentário, e por apontar a coragem que tive em assumir tudo aqui - confesso que, justamente pela reação comum das pessoas, tive receio de que soasse como se eu estivesse tentando "chamar a atenção" ou algo parecido.

Infelizmente, muita gente se identificou com o que escrevi, o que me deixa chateado - por saber, na pele, o que as pessoas que sofrem / sofreram disso passam ou passaram.

Mas uma das recompensas disso é que cada comentário aqui será usado como exemplo para mim, pois cada história dessas é um enorme exemplo de coragem - e muitos me emocionaram bastante, não somente pelo carinho mas por apresentar situações das quais eu também me identifiquei aqui, deste lado da tela.

E, quanto a minha doença ser crônica, por enquanto vamos ficar na torcida para que ela não seja.

Abraços e muito, muito obrigado!

Rob

Lígia disse...

Rob,

Tenho certeza que essa será somente uma fase ruim que ficará logo para trás!


Estou na torcida por você!

Leo B. disse...

Rob,
Quase te comprei um presente hoje. Passei rapidinho numa padaria para comprar cigarro antes de voltar pra casa e tinha lá: Coca Cola Zero em lindas garrafinhas de vidro. Se não fosse a pressa, teria comprado. Mas se eu encontrar alguma antes da viagem, te levo. ;)

Abração, Rob!

L.Inafuko disse...

Rob querido, estou aqui torcendo por você! Desejo do fundo do meu coração que você melhore, viu!

"Fique firme tenha fé
Mesmo que em nada dê
Tudo ainda está de pé
Tudo está para nascer

Fique forte, firme o pé
Tudo dá n'algum lugar
Mesmo se o olho não vê
Tudo ainda vai brotar"

Rob Gordon disse...

Ligia:

Obrigado pela torcida e pelo apoio!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Leo B:

Com ou sem Coca você será bem vindo aqui!

Abraços!

Rob

Rob Gordon disse...

L. Inafuko:

Muito obrigado pela mensagem e pela torcida! Muito obrigado de verdade!

Beijos

Rob

Anônimo disse...

Rob, você vai ver como vai se sentir muito mais forte depois que superar isso tudo, a vida vai ter muito mais sabor :) Melhoras e força!

Lua Durand disse...

depois que eu terminei de ler o texto todo de uma tacada só me fiz uma pergunta:
- onde é que eu estava nesse tempo todo?

depois de um tempo eu mesma me respondi... geralmente venho nos champ's leio e fico nos bastidores, raramente comento.

Rob, eu sei que não é muito, e que você nem me conhece, mas quero que saiba que assim como os outros leitores, estou aqui.

eu sei um pouco do que você esta passando/sentindo, e sei que é essencial a presença dos amigos, nessa hora, assim como nas horas de casamentos, batizados, aniversários e outras coisas.

bom, você tem algo a mais, essa familia que os champ's formaram!

vou te desejar uma coisa que desejo aos meus amigos mais proximos, virtuais ou não:

luz, para iluminar todos os teus caminhos.

um cheiro (coisa de pernambucano),

lua.

Camila disse...

Rob,

Tentei comentar antes, mas o Blogger não aceitou meu comentário.

Eu sei bem o que é depressão pois já tive. Não é fácil. Às vezes eu acho que estou depressiva de novo e tenho medo de ter outro diagnóstico, porque sei o quão complicado é. Todo o apoio é necessário, pois sozinhos não conseguimos.

Saiba que estamos aqui pro que der e vier. Você não está sozinho nem na vida real nem na virtual.

Abraço!

Rob Gordon disse...

S.

Torcendo aqui para passar logo e redescobrir o sabor em tudo. Obrigado pelo apoio.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Lua

Não precisa se preocupar em ter estado aqui ou não, creio que esta bomba teria estourado agora de qualquer maneira. Mas o que importa é que você está aqui agora, pois, como você mesma disse, essa enorme família que se formou ao redor do blog tem sido muito importante mesmo!

Obrigado, de verdade, por estar aqui.

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Camila

Recebi seu e-mail e sua mensagem no Facebook, desculpe não ter respondido. Não sabia que você já tinha passado por isso antes e tomara que nunca seja diagnosticada novamente.

Obrigado, sempre, pela amizade.

Beijos

Rob

Alice disse...

Hey, Rob, tem muito tempo que eu não lia seu blog, e eu fiquei muito surpresa de encontrar isso aqui.
É meio irônico porque eu fui depressiva por uns 4 anos, e por um ano (o pior de todos) eu fui viciada no seu blog: você me salvava a cada post. Costumavam ser os dias em que perguntavam se eu estava bem e eu respondia "o importante é saber rir".
É estranho pensar no quanto você foi importante pra mim, mas eu preciso que você saiba agora o que você já fez, e as batalhas contra essa doença que você já ganhou... sem saber.
Já fazem três anos que que eu estou realmente bem, e você pode confiar que é assim que você vai ficar.
Até lá, a gente mantém o bordão: "Life? Don's talk to me about life"

Rob Gordon disse...

Alice:

Tudo bem? Antes de qualquer outra coisa, me emocionei de verdade ao saber que meu blog "salvou sua vida". Mais do que me lembrar de uma época onde as coisas estavam mais fáceis para mim - e era muito mais fácil fazer rir - me senti orgulhoso por meus textos terem te ajudado tanto. Afinal, como conversei outro dia com um amigo, a função de cada texto aqui no blog não é mudar a vida das pessoas, mas sim emprestar um pouco de cor - seja através de risadas, lágrimas ou mesmo questionamentos - ao dia de cada leitor.

E, claro, fico feliz que você esteja bem a tanto tempo - espero que eu possa dizer isso num futuro breve!

Quanto a mim... Gosto de pensar, sim, que já ganhei algumas batalhas contra essa doença, mas isso ainda não é muito claro para mim. Mas posso garantir a você que cada texto que posto sobre o assunto, mais os comentários de vocês, me fazem muito, muito bem!

Muito obrigado pela torcida e pelas palavras!

Beijos

Rob

Letícia disse...

Volta e meia você ressurge na minha vida.

Você não vai lembrar, mas eu lembro.

Entendo, apoio, torço.

Estou em crise agora. No blog também narro como tudo acontece. Vou linkar seu texto lá.

Um beijo.

EneidaMelo disse...

Importantíssimo você ter a companhia de pessoas que gostam de você, mas também de já estar com acompanhamento médico. Porque o que faz a pessoa com Síndrome de Pânico não sair mais de casa é exatamente a evolução do processo que você relatou: de ter medo de passar/ficar num determinado lugar. Como o problema real não é aquele lugar, a doença vai se manifestar em outro local, que você vai cortar também. É de tanto cortar lugares que a pessoa acaba por não conseguir mais sair de casa.

Já tive uma pessoa próxima com essa síndrome e o caminho foi esse, parou de ir ao cinema, depois ao teatro, depois não passava mais por túnel, depois não podia mais andar de metrô. Por sorte, foi diagnosticado antes que piorasse. Perdi contato, mas espero que hoje esteja bem.

Assim como espero que você fique também.

Novas Descobertas disse...

Gostei muito do seu post, me deu muito animo, também estou doente a mais de um ano, e é bem difícil, a gente pensa que esta só no mundo, mais quando vê pessoas com quem consegue conversar ou ouve relatos como o seu tudo se esclarece, e vai continuar esclarecendo até melhorar-mos. Obrigada.

Rob Gordon disse...

Letícia:

Acompanhei pelo seu blog o que você está passando e estou na torcida aqui para que você melhore logo, deixando tudo isso para trás.

Muito obrigado pelos links e pelo comentário!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

EneidaMelo:

É exatamente o que você disse: a pessoa começa a cortar lugares e atividades e, com o tempo, tudo o que resta a ela é ficar em casa. Felizmente, aqui parece que isso estabilizou um pouco - ainda tem lugares onde não posso colocar os pés, por causa de um medo quase irracional (e eram lugares pelos quais eu andava todos os dias, como a Teodoro Sampaio), mas o volume destes lugares parece ter parado de crescer.

Muito obrigado pelo comentário e pelo apoio!

Beijos

Rob

Rob Gordon disse...

Novas Descobertas:

Por mais que seja difícil - às vezes, muito difícil - é preciso sempre ter em mente de que tudo vai dar certo. Este é o primeiro passo, e um dos mais importantes. Com isso, você ganha "fôlego" nos dias bons e suporta melhor os dias ruins.

E eu que agradeço. Sempre.

Rob

olhosdejabuticaba disse...

eu que tenho isso há... desde que sou uma criancinha rs entendo perfeitamente.

e é louco quem não entende, porque eles pensam que a pessoa que tem depressão é SEMPRE depressiva. pode até existir, mas por exemplo não é o meu caso.

passo meses e até anos sem crises e às vezes elas aparecem, ficam por um tempo e vão embora.

mas é assim mesmo. o que desejo é força, sempre... e procure lutar contra essa coisa invisível mas que às vezes nos machuca tanto.

Rob Gordon disse...

Olhosdejabuticaba:

Realmente, muito pouca gente entende esta doença. Algumas pessoas acham que é exagero, outras que é apenas mentira ou um modo de chamar a atenção. Paciência. Acho que em alguns casos não há muito o que se fazer a respeito disso.

Muito obrigado pelos votos e espero, de coração, que você fique bem também.

Beijos

Rob

Celypearl disse...

Minha primeira reação ao começar a ler, chorei... Quando percebi que estava deixando tudo pra trás por conta da depressão, já era um pouco tarde. Pessoas maravilhosas que estavam ao meu lado não me deixaram cair totalmente... estou no final do meu tratamento, procurando voltar a ser eu, como vc disse, às vezes parece impossível, mas chego lá... Nem sei se vc ainda está passando por essa situação, mas devo dizer que vc é muito forte e corajoso ao colocar tudo isso no papel, ou melhor, no blog. Se antes já admirava seu trabalho, hj admiro ainda mais. Melhoras, parabéns e obrigada, seu texto hj me mostrou que ainda tenho um restinho de energia.