6 de julho de 2010

Pinheiros - Constantinopla

Dia desses, precisava ir até a Avenida Paulista. Peguei minhas coisas e fui até a Teodoro esperar um dos ônibus que passam por ali.

Na verdade, cabe aqui uma crítica: uma das coisas mais difíceis de você fazer, em São Paulo, é ir da Teodoro Sampaio para a Paulista de ônibus. O ridículo é que as duas ruas são extremamente movimentadas, muito importantes e são próximas uma da outra – não próximas o suficiente para ir a pé, mas próximas o bastante para ter pelo menos uma meia dúzia de linhas de ônibus com este trajeto. E existem somente dois ônibus que fazem isso.

Como se não bastasse, estes dois ônibus são como Copa do Mundo. Eles aparecem somente a cada quatro anos, e às vezes o resultado é bem insatisfatório – sim, eles param no ponto somente quando estão com vontade disso. Então, não é difícil você ficar ali plantado e assistindo a passagem de ônibus que vão para todos os destinos possíveis (desde Lapa – Penha até Montevidéu – Caracas, passando por Condado – Mordor via Valfenda), menos os que vão para a Paulista.

Às vezes eu chego até mesmo a me questionar se no trajeto entre meu prédio e o ponto eu não invadi uma dimensão paralela na qual a Avenida Paulista nunca existiu (como uma daquelas terras paralelas do universo DC). Porque eu fico ali, em pé, observando o mundo ao meu redor. Vejo prédios sendo erguidos e sendo demolidos; pessoas nascendo, crescendo, envelhecendo e morrendo; guerras começando e acabando; espécies sendo extintas. E nada da porra do ônibus passar.

E, neste dia específico, não me recordo o que iria fazer na Paulista, mas qualquer um dos dois ônibus me servia. Tanto o Largo da Pólvora (cujo nome indica que seus carros devem ter um índice de criminalidade maior que o do Acre), que vai até a Brigadeiro, quanto o outro, que vai até o Paraíso, e que se chama... É... É uma palavra grande, como é mesmo...?

Esse é o problema. Eu nunca lembro o nome dele. O nome desse ônibus é uma combinação de letras que meu cérebro é incapaz de guardar – e deve ser algo pessoal. Eu sou capaz de me lembrar de planetas de Star Wars e Star Trek, mas não consigo decorar o nome do maldito ônibus que vai para a Paulista. É como se ele fosse uma espécie de Lorde Voldemort do transporte público. Assim, toda vez que vou para a Teodoro pegar um ônibus para a Paulista, eu sei que minhas opções são o Largo da Pólvora e Aquele-que-não-Deve-ser-Nomeado.

E, veja bem, eu sei qual é o nome do ônibus. Quando ele aparece no ponto, eu não fico em dúvida, me perguntando “será que é este que vai para a Paulista?”, e nem fico olhando para ele com aquela cara de “de onde eu conheço você mesmo? Nós estudamos juntos? Você morava em Moema?”.

Não, não. Quando ele passa, eu o reconheço na mesma hora, e sinto até mesmo certo alívio por finalmente me lembrar do nome. Mas, ao mesmo tempo, fico frustrado por ter sido incapaz de me lembrar do seu nome sem ajuda, e normalmente reajo a isso exclamando um palavrão enquanto faço o sinal.

Enfim, voltando a este dia específico. Cheguei ao ponto e comecei a esperar por qualquer um dos dois ônibus que iam para a Paulista. Mas, cansado de nunca decorar o nome dele, decidi que hoje eu iria me lembrar do nome do ônibus sem a ajuda de ninguém. Tenho 34 anos, e é hora de começar a enfrentar meus demônios – e o ônibus misterioso que vai da Teodoro para a Paulista seria um bom começo.

Assim, eu pedi a Deus para que impedisse esse ônibus de passar pelo ponto antes que eu me lembrasse do nome dele. Se a rua estivesse menos lotada – algo que jamais aconteceria, já que a Teodoro Sampaio tem a mesma densidade demográfica de uma ponta de estoque em Pequim – provavelmente eu me ajoelharia na calçada e, usando um galho como espada, me portaria como um cavaleiro prestes a embarcar nas cruzadas, pedindo a Deus que “ilumine meu caminho, faça com quem eu me lembre do nome do ônibus, para que assim eu seja digno de ir até a Paulista, amém”.

Isso, claro, se a rua estivesse vazia. Como ela estava lotada, eu apenas me apoiei no muro de uma loja de sapatos que fica em frente ao ponto e comecei a pensar no maldito nome do ônibus.

O problema é que isso aconteceu antes do almoço, e o expediente do meu cérebro começa as 14:00, que é quando começa a chegar o povo da Criação. Pela manhã, existem apenas dois neurônios trabalhando lá dentro. São dois estagiários que têm a função de ver se as coisas estão funcionando normalmente e ordens expressas de não mexerem em nada. Assim, é claro que se eles espantaram quando receberam um e-mail informando que o cérebro deveria parar todas as tarefas daquela manhã para identificar o nome do ônibus.


Estagiário 1: Você viu este e-mail sobre o ônibus? Acho que é com a gente.

Estagiário 2: Vi, acabei de receber na minha máquina. Será que eles sabem que só nós estamos aqui?

Estagiário 1: Acho que não. Mas pediram o nome do ônibus para agora. Vamos ter que resolver.

Estagiário 2: Hum... O que você tem de informações sobre esse ônibus?

Estagiário 1: Vou ver aqui, espere. Ih... Estou sem rede. Deve ter sido a enxaqueca de ontem.

Estagiário 2: Será que caiu aqui também? Hum... Não, aqui está ok.

Estagiário 1: Checa na sua máquina, então.

Estagiário 2: Espere. Hum... Será que isso vai estar em P de Paulista? Ou em T de Teodoro?

Estagiário 1: Tenta em O. De Ônibus.

Estagiário 2: Boa! Deixe-me ver... Ah, está aqui. É o Largo da Pólvora. Matamos.

Estagiário 1: Não, não é o Largo da Pólvora. É o outro.

Estagiário 2: Ah, é?: Bom, deve estar aqui perto... Achei! Ônibus sem Nome que vai de Pinheiros para a Paulista. Deve ser isso.

Estagiário 1: Com certeza. O que diz aí?

Estagiário 2: Que o nome é uma palavra só. E grande.

Estagiário 1: Grande quanto?

Estagiário 2: Não diz. Só fala aqui que é grande. Ah, olhe. Tem a palavra “vogal”, escrita a mão mesmo, ao lado.

Estagiário 1: Vogal? Qual vogal?

Estagiário 2: Não fala. Só diz isso: vogal.

Estagiário 1: É muito pouca coisa.

Estagiário 2: Mas é o que tem...

Estagiário 1: O segredo é pensarmos no trajeto. O que tem perto da Paulista cujo nome é grande e com vogal?

Estagiário 2: Masp. Banco Real. Fiesp.

Estagiário 1: Não, é palavra grande.

Estagiário 2: Eu sei, mas eu não costumo passar pela Paulista. Conheço bem pouco ali.

Estagiário 1: Não deve ser difícil. O ônibus sai de Pinheiros. Deve pegar a Dr. Arnaldo e vai para o outro lado da Paulista. E é uma palavra grande...

Estagiário 2: Se ao menos soubéssemos qual a vogal...

Estagiário 1: Shopping Paulista não, são duas palavras. Paraíso não é grande. Brigadeiro?

Estagiário 2: Talvez.

Estagiário 1: Mas eu conheço ele. Aí estaria “nome de doce”, e não “vogal”.

Estagiário 2: Olhe, eu sei que não tem muito a ver, mas eu não consigo parar de pensar em Constantinopla.

Estagiário 1: Oi?

Estagiário 2: Desde a hora que vimos que é uma palavra grande, estou com Constantinopla na cabeça.

Estagiário 1: Você tem noção do quanto isso é ridículo?

Estagiário 2: Tenho. Mas não consigo pensar em outra coisa. Acho que é porque eu vi um documentário sobre o império turco ontem. Constantinopla. E a palavra é grande, você tem que admitir isso.

Estagiário 1: Bom, deixe a Constantinopla para lá, vamos pensar nisso aqui. Será que a vogal é um “a” de Antônio, de Brigadeiro Luiz Antonio?

Estagiário 2: Não, ninguém chama a Brigadeiro de Luiz Antônio. Todo mundo chama de Brigadeiro.

Estagiário 1: Tem razão.

Estagiário 2: E Arturdiazevedo?

Estagiário 1: Oi?

Estagiário 2: Arturdiazevedo.

Estagiário 1: Isso não é uma palavra só. São três. E nem é perto da Paulista, é em Pinheiros.

Estagiário 2: Ah, não sabia.

Estagiário 1: Sério, ele está indo para a Paulista! Isso não pode ser tão difícil assim!

Estagiário 2: Olhe, desculpe...

Estagiário 1: Desculpe por que?

Estagiário 2: Eu simplesmente não consigo evitar!


Eu já estava há dez minutos no ponto, e nada do maldito nome aparecer na minha mente. E, sabe-se lá qual o motivo, cada vez que eu tentava me lembrar do nome do maldito ônibus, a palavra Constantinopla surgia na minha mente. Comecei a me sentir um imbecil.

E as pessoas ao meu lado concordariam comigo, porque a cada dois minutos eu abaixava a cabeça, esfregava os olhos com as pontas dos dedos e resmungava algo como “sai da minha cabeça, merda de palavra!”. Mais alguns minutos, e eu começaria a socar minha cabeça no meio da Teodoro (clube da luta mode: on), gritando que “nem com vogal você é!”. E daí para um hospital psiquiátrico seria um pulo.

Num ato de desespero, comecei a listar todas as palavras que começavam com vogais e eu conheço. Amor. Elefante. Igreja. Utopia. Constantinopla. Escola. Açude. Adoniran. Constantinopla. Empatia. Ombudsman. Constantinopla. Infelicidade. Estranho. Constantinopla. Constantinopla. Constantinopla

Merda de palavra!

Minha vontade era enfiar minha cabeça no ponto de ônibus até rachá-la em dois, arrancar a merda da Constantinopla lá de dentro, jogá-la na loja de sapatos e correr para o primeiro ônibus que passasse por ali, para escapar dela. Estava prestes a fazer isso quando vi o Largo da Pólvora se aproximando.

Fiz sinal e eu embarquei. Paguei e me sentei num banco vazio, amaldiçoando a mim mesmo por, mais uma vez, não ter me lembrado do nome do ônibus. Decidi colocar isso de lado e esperar pela próxima chance.

Antes mesmo do segundo ponto, porém, tambores começaram a rufar na minha cabeça. Numa praça, centenas de neurônios estavam em pé ao lado de um monumento coberto com um pano. Quando os tambores pararam, três neurônios puxaram o pano, e, sobre os aplausos da multidão, uma palavra se descortinou à vista de todos - se fosse Constantinopla, eu iria mandar interditar meu cérebro.

"Aclimação"

Fechei os olhos, aliviado.

Mas, antes mesmo de comemorar, mandei um memorando para meu cérebro, ordenando que novos estagiários fossem contratados o mais rápido possível.

23 comentários:

May. disse...

Bom, pelo menos você lembrou do nome enquanto estava no onibus, ainda pensando nisso. No geral, quando eu esqueço alguma palavra ou qualquer coisa assim, eu lembro num momento bizarro e eu preciso falar. Então as pessoas me olham com aquela cara de "O QUE que ta acontecendo?" e eu tento explicar. Depois disso, por algum motivo, o assunto acaba e a pessoa vai embora.

Ana Savini disse...

Post merecedor de muitas gargalhadas.
Nem vou citar aqui as melhores partes porque são muitas.

=D

vivis disse...

Já esperei o 'Constantinopla' (pq só servia ele) por quase 3 horas num ponto da Teodoro.

Texto bom pra animar a tarde :D

Climão Tahiti disse...

Só lembraria de "aclimação" se fosse associar com a Rua Augusta de noite.

Ana disse...

Esse foi um dos meus textos preferidos ever.
Principalmente pq eu compartilhei da sua dor e passei o texto inteiro tentando lembrar o nome do maldito ônibus.

Eduardo Leal disse...

Pude sentir sua agônia enquanto lia esse seu"desabafo".Varias vezes essas coisas acontecem comigo.Tenho certeza que sei o nome de algo mas não me lembro nem a pauladas.O nome do seu blog é uma delas...rsrsrsr.Excelente texto.

@RenataGSantos disse...

Preciso urgente de "meiota" daquilo que vc toma.
Parabéns, vc escreve mto, mas mto bem.
Outro dia chorei tanto com o Post do pré-nascimento do seu sobrinho que até fiquei com vergonha de comentar.Hj dei mta risada neste. Meu problema é com nomes de pessoas, mas os estagiários do meu cérebro são advogados e, portanto, convencidos, logo me manda um nome: Errado!.
Bjo Querido.

Anônimo disse...

Eu estava esperando um daqueles palavrões que nomeiam lugares em São Paulo, tipo Águas ESPRAIADAS, ou Itaquaquecetuba, mas era Aclimação.

Aclimação.

Fiquei decepcionada. O cérebro sempre prega peças na gente. Fato.

Júlio disse...

Aqui em SSA tem largo da Pólvora também e é realmente um barril.

Quando fui em SP tive a péssima idéia de fazer o que você fez, pegar ônibus pra Paulista saindo da Teodoro.

No outro dia eu já tinha caminhado até o metro mais próximo (longe).

Jullia A. disse...

clube da luta: mode on

HSIUDHAISUDH

Carol disse...

muito bom seu texto! este ônibus faz parte da minha vida há muitos anos e tenho certeza q ele eh uma lenda rs

Lígia disse...

Hahaha, eu sou tão pobre, mas tão pobre, que mesmo nunca indo da Teodoro para a Paulista de ônibus, eu logo que li as primeiras linhas do post pensei "duh, Aclimação". É um dom de pobre, saber todas as linhas de ônibus, tanto o número quanto o nome, e pelo menos uma meia dúzia de ruas do itinerário.

Eu acho que, com a internet, nossos cérebros ficaram meio preguiçosos. Antes, a gente passava diiiias tentando lembrar alguma coisa, hoje em dia é só jogar no google!

No começo desse ano, eu fiz uma trilha de 4 dias nos Andes, no Peru. Sem telefone, internet, se pá nem correio passava por ali. No primeiro dia, veio do nada na minha cabeça a pergunta: "Como é o nome daquela estação de esqui nos EUA". Três dias depois, 60km de subidas e descidas que não acabavam mais e apenas um banho de torneira pra contar a história, eu estava numa moitinha fazendo xixi quando, de repente: "ASPEN!"

Lígia disse...

Ah, aproveitando o momento pobre, um conselho: usando o bilhete único, você pode pegar um ônibus até a dr. Arnaldo, e lá pegar outro.

Te poupa da espera e da agonia (porque com certeza você vai esquecer o nome do ônibus de novo).

Tyler Bazz disse...

Ombundsman. Eu pegaria esse ônibus...

Rob Gordon disse...

Tyler:

E eu sou o estranho?

Bejörn disse...

APROVADO
RELATÓRIO RECURSOS HUMANOS (id/ego/super-ego)
REQUISIÇÃO PROMOÇÃO DE FUNCIONÁRIA, Por Mérito Próprio
Realocada de Lembranças Recalcadas para Super-ego

-----///-------////-------
RELATO CONFIDENCIAL DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
OU, o que realmente aconteceu naquele dia e lugar na cabeça do ROB GORDON:
(Ocultar de Super-Ego)
----///-------////--------

Chega uma terceira célula neurológica:

Estagiária 3= Olá garotos, o que...

Estágiario 2= AGORA NÃO! Não vê que estamos ocupados?! Não somos desocupados como você.

O Estagiário 1 e o Estagiário 2 olham um para outro desconfiados,
como que avaliando se poderiam confiar tão importante questão à recem-chegada.

Estagiário 1= Fomos encumbidos de resolver uma importante questão.

Estagiária 3= Questão importante? Posso ajudar?

Estagiário 2= Temos tudo sob perfeito controle aqui, não precisamos de você!

O Estagiário 1 lamentou silenciosamente o mau humor do outro,
muito embora fosse solidário com seu colega. Afinal a Estagiária 3
era estranha aos dois, recém contratada do lado direito do cérebro;

Foi nesse momento crítico então que os alarmes das câmeras externas
dos monitores subconcientes dispararam, indicando que as pessoas
ao redor de Rob Gordon começaram a perceber que ele estava falando sozinho.

Diante da crise o Estagiário 1 decidiu condescender:

Estagiário 1: Não conseguimos achar o nome do outro ônibus que passa na Paulista.

Estagiária 3: O quê? Basta o Rob perguntar pra alguém ai do pont...

Estagiário 2: NÂO. NUNCA. JAMAIS!!

Estagiário 1 (pacientemente):
Escute, é uma questão de princípios: Se ele perguntar estará admitindo sua ignorância.
Precisamos de uma alternativa rápido!

Estagiária 3 (consultado um terminal):
Os arquivos com os nomes dos ônibus estão estragados!!
Como isso aconteceu?

Criou-se um clima de intenso e visível constrangimento entre os dois Neurônios daquele setor do cérebro, até que o Estagiário 2, olhando para seu colega e em tom de derrota disse:

Estagiário 2 (em desespero):
Como eu poderia saber que aquelas nicotinas que eu andei convidando para o Tour
poderiam fazer? Hein, hein?!
Por favor, vocês precisam me ajudar. Se descobrirem eu posso ser transferido para
o setor de Coordenação Motora! Me ajudem! Me ajudem!
Eu não tinha como saber...

Estagiário 1 (solidário): Não, Não. Claro que não, não havia como você saber. Impossível.

Estagiária 3 (em dúvida): Bom, conheço uma amiga no Setor de Lebranças Reprimidas, mas...

Estagiários 1 & 2 (histéricos): RÁPIDO! RÁPIDO! Ele começou a roer as unhas em público! Oh, Deus!

Estagiária 3:
Está bem, Está bem. Mas depois não digam eu que não avisei vocês!
O Rob vai ter lembranças recalcadas remotas súbitas por um bom tempo.

Rob Gordon disse...

Mundo:

Eu tenho ou não tenho os melhores leitores do planeta?

Rob.

Varotto disse...

Quando você falou em palavra grande, pensei em algo como donaudampfschiffahrtselektrizitätenhauptbetriebswerkbauunterbeamtengesellschaft ou prijestolonaslijednikovica, ou mesmo anticonstitutionnellement.

Mas aclimação??? :-(

Maior anti-clímax (olha só, até essa é maior!)

P.S.: Independentemente (olhaí, rapaz!) de suas lesões mentais, texto fantástico...

Varotto disse...

Momento Rádio Relógio:

donaudampfschiffahrtselektrizitätenhauptbetriebswerkbauunterbeamtengesellschaft = Associação dos Funcionários Subordinados da Construção da Central Elétrica da Companhia de Barcos a Vapor do Danúbio (alemão)

megszentségtelenithetetlenségeskedéseitekért = por suas atitudes improfanáveis (húngaro)

anticonstitutionnellement = anticonstitucionalmente

Ou assim o disse a Santa Wikipedia.

E eu acreditei!

Flávia Higashi disse...

Muito bom E agora eu sei o nome de dois ônibus que posso pegar da Teodoro pra Paulista.
Isto é, se eu lembrar a palavra comprida com vogal né?!

Nelson disse...

O Aclimação é realmente uma lenda. Dizem que ele existe, mas poucas pessoas afirmam ter visto este maldito ônibus.
Lembro de uma vez que fiquei mais de 2h esperando esse maldito. Se fosse a pé tinha chego mais rápido.

Pegue um ônibus até a Dr Arnaldo, e lá se delicie com os milhares Vila Mariana que passam por lá. Sempre faço isso. Ou vou a pé mesmo, em horário de rush.

abraço Rob

Rafael Netto disse...

Ué Rob, porque você não aproveita que mora numa cidade onde existe o primeiromundístico "Bilhete Único" e pega dois ônibus - fazendo baldeação na Dr. Arnaldo - pelo preço de um?

Otavio Oliveira disse...

O meu preferido é o Infelicidade. Mentira. é o Ombudsman, mas o tyler chegou na frente. infelicidade...