17 de junho de 2010

Uma Vida em Copas: Alemanha – 2006

(Texto Anterior: Coréia & Japão – 2002)



A Copa de 2006 foi extremamente diferente para mim. Afinal, após os sete primeiros torneios da minha vida, o campeonato da Alemanha foi o primeiro que assisti aos jogos longe dos meus pais. Cerca de dois ou três meses antes da Copa, fui morar sozinho, em Pinheiros, onde estou até hoje. Assim, tive que escolher um novo canto da sala para tomar posse – ninguém se atrevia a se sentar no meu lugar na casa da minha mãe, nas Copas anteriores. E cabe dizer que eu havia deixado a casa dos meus pais com uma grande alegria, vendo o São Paulo ser novamente campeão do mundo meses antes.

Assim, morando sozinho, esta talvez tenha sido a primeira Copa que assisti na posição de adulto, com um comportamento razoavelmente maduro durante os jogos. Afinal, ao menos no que diz respeito a CEP e endereço para correspondência, eu não era mais filho. Ainda não era pai (na verdade, ainda não sou), mas não era mais filho.

Mas outros fatores me ajudaram nisso.

O primeiro deles foi a desilusão que sofri 1998 e a conseqüente de redenção de 2002, que me fizeram olhar o futebol com outros modos. Apesar de ter compreendido mais o efeito que estas duas Copas tiveram em mim somente algumas semanas atrás – com os textos que redigi para o blog – eu sei que entrei com uma disposição diferente na Copa do Mundo.

Assim, mesmo sem cair naquele conceito de “é só um jogo” (porque, para quem gosta de futebol, Copa do Mundo está longe, mas bem longe mesmo, de ser “apenas um jogo”), me preparei para o campeonato sabendo que não ser campeão era uma probabilidade bem grande. E me esforçando para encarar uma inevitável desclassificação como algo que não se aproximasse do fim do mundo.

E, cá entre nós, a probabilidade de não ser campeão era alta. No papel, a equipe brasileira soava como imbatível, tendo alguns dos maiores jogadores de futebol da época: Ronaldo, Roberto Carlos, Kaká, Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Cafu. O técnico era Carlos Alberto Parreira, o mesmo de 1994.

No papel, a seleção brasileira era imbatível – mas, até aí, com exceção da Copa de 90, qual seleção brasileira não era imbatível no papel?


Em pé: Dida, Adriano, Juan, Kaká, Lúcio e Cafu.
Agachados: Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Zé Roberto, Roberto Carlos e Emérson.

No papel, um timaço. Nos gramados, não.

Contudo, no mundo real, a situação era bem diferente. Bastava olhar a seleção de perto para ver que a Copa não seria fácil. Ronaldo, assim como em 2002, vinha de inúmeras contusões, mas já estava com a forma física de um barril; Adriano ia pelo mesmo caminho; Roberto Carlos e Cafu já estavam com idade avançada, o que consiste num pecado mortal para dois laterais.

E, mais importante que isso: a bagunça nos treinamentos, com a presença de convidados, políticos, atores, empresários deixavam claro que a Nike, patrocinadora da seleção, estava transformando a Copa do Mundo numa enorme ação de marketing, com o aval da CBF e aproveitando a falta de comando de Parreira.

E, enquanto isso, nós aqui no Brasil com a esperança de sempre, jogando quatro anos de frustrações em cima de um grupo de jogadores que, cercado de privilégios e mimos, não parecia se importar muito com o que acontecia ao seu redor.

Na concentração, a seriedade com
que o Brasil encarou a Copa de 2006.

E foi com este clima que estreamos na Copa, em 13 de junho, contra a Croácia. A vitória apertada (1 x 0) escancarou os problemas do time. O tal “quadrado mágico” de Parreira (formado por Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Adriano) simplesmente não funcionava. Ronaldo, na verdade, mal apareceu no jogo – me lembro de receber um sms de um amigo dizendo que “o problema do quadrado é o Redondo”.

Mas o problema do time não era tático, estava na atitude. Os medalhões da seleção brasileira, acostumados a títulos e mais títulos, claramente acreditavam que a Copa estava ganha desde o primeiro jogo e que os gols – e o show – sairiam naturalmente. O resto da primeira fase caminhou da mesma forma: os 2 x 0 contra a Austrália e os 4 x 1 contra o Japão (treinado por Zico) aconteceram muito mais por deficiência técnica dos outros times que por méritos brasileiros.

O jogo contra o Japão, contudo, poderia ter sido o mais importante na campanha de 2006. Já classificado, Parreira escalou o time com diversos reservas, especialmente Juninho Pernambucano que, vivendo excelente fase no futebol francês, deu uma nova cara ao time, correndo em poucos minutos mais que Ronaldinho Gaúcho nos dois jogos anteriores. Também neste “novo Brasil”, destacavam-se Ricardinho e Cicinho.

Os quatro gols foram resultado de um futebol mais rápido e inteligente, sem a burocracia e o salto alto visto nas duas primeiras partidas, e o jogo deixou claro que, assim como aconteceu em 1958 (quando Feola colocou Pelé e Garrincha no time no último jogo da primeira fase, contra a URSS), o título do Brasil em 2006 passava pelo banco de reservas.

Mas, no primeiro jogo das oitavas, este título voltou para o banco. Parreira ignorou o desempenho do time na partida anterior – se por incompetência ou por ordens da CBF, não faz diferença – e voltou com a escalação apática. O placar elástico de 3 x 0 contra Gana passa a impressão de o time ter jogado de forma convincente, mas não foi o que aconteceu. Mesmo correndo um pouco mais, o time continuava jogando de forma despretensiosa.

A esta altura, o país estava dividido. De um lado, a população, que queria os medalhões fora do time e os reservas em campo. De outro, a imprensa brasileira, chapa-branca por definição e liderada pela Rede Globo, transformando a Copa em uma enorme festa.

Sim, alguns jornalistas criticavam o peso de Ronaldo, mas, até mesmo isso foi atenuado quando ele se tornou o “maior artilheiro da história das Copas”, atingindo 15 gols na partida contra Gana. As aspas são porque ele é realmente o jogador que mais marcou gols em Copa, mas, para mim, não é o maior artilheiro. Afinal, Ronaldo marcou 15 gols em 3 Copas (4, se contarmos 1994), enquanto o francês Fontaine marcou absurdos 13 em apenas uma Copa (1958) – pelas minhas contas, até mesmo o alemão Gerd Müller superaria o brasileiro, com 14 gols em duas Copas (1970 e 1974).

Ronaldo marca contra Gana e a
imprensa enlouquece. Era pouco.

Mas o que me deixava enfurecido é que aparentemente os jornalistas preferiam falar do peso de Ronaldo, sem coragem de questionar Ronaldinho Gaúcho. Então melhor jogador do mundo e com a responsabilidade de comandar o time do Brasil, o meia do Barcelona mal havia encostado na bola durante a Copa, praticamente observando os jogos ao lado da linha lateral do campo, enquanto milhões de dólares caíam em sua conta bancária a cada minuto, devido às campanhas publicitárias.

Assim como as outras promessas da Copa – o inglês Rooney e o português Cristiano Ronaldo – Ronaldinho Gaúcho fugiu, se escondeu atrás da fama e fez apenas número na seleção. Com isso, a Copa de 2006 não pertenceu a nenhuma das promessas, mas sim ao veterano Zidane, que parecia estar faminto para se despedir do futebol com a taça. E se tem algo que eu aprendi ao longo de Copas do Mundo é que esta fome é essencial para a vitória. Zidane estava faminto e o Brasil estava de barriga cheia, encarando a Copa apenas como uma sobremesa.

Eu já temia pelo pior na manhã antes daquele Brasil e França. O histórico era totalmente desfavorável: França. Quartas de final. Tudo conspirava contra. Mesmo assim, resolvi apostar e fiz uma promessa, em silêncio: “se o Brasil ganhar, eu compro uma camisa oficial”. Eu não tinha uma camisa da seleção brasileira desde criança. O ato de comprar uma camisa, para mim, não significava desfilar com ela pelas ruas, mas sim atestar que eu estava do lado do time. Mais que uma promessa, era um pedido, e talvez tenha sido a minha única atitude de menino nesta Copa: “Brasil, se você ganhar este jogo, eu fico do seu lado até o fim”.

Mas, conscientemente, eu sabia que não iria ganhar – mesmo com Juninho em campo. Comecei a partida torcendo, mas, o time, aparentemente, não se importava se eu – ou o resto do país – estava torcendo. A França dominou a partida o jogo inteiro e o gol acabou saindo na fatídica cobrança de falta em que Roberto Carlos não marcou Henry, para arrumar sua meia. O lateral se defende deste lance até hoje, arrumando explicações, mas não faz mais diferença – nunca fez, na verdade.

Além de Roberto Carlos arrumando a meia, outras imagens daquela partida ficaram marcadas para sempre na minha memória. A mais importante delas é o chapéu de Zidane em cima de Ronaldo, no meio de campo, e que, para mim, simboliza todo o jogo.

Entretanto, próximo ao final do jogo, ganhei um herói: durante um contra-ataque da França, o zagueiro Lúcio fez uma falta que praticamente rachou Henry em dois, e ao se levantar, ao invés de pedir desculpas ao francês, abriu os braços e começou a gritar com o resto do time, deixando claro que, assim como o resto do país, ele estava puto com a atitude da equipe. Nada me tira da cabeça que ele deu uma porrada em Henry porque não podia quebrar algum dos medalhões do próprio time e tenho certeza de que o que ele gritou com o time era exatamente o que o país inteiro estava gritando desde o primeiro jogo.


Mais uma vez, o time assistiu a Zidane jogar.

Eu? Eu passei o segundo tempo inteiro sentado na frente da televisão, em silêncio, com as pernas cruzadas e o queixo apoiado na mão – minha tradicional pose de enraivecido. Minha única reação foi quando o juiz apitou o final do jogo. Enquanto Gilberto Silva caía aos prantos no meio de campo – o que também fez com que ele subisse demais no meu conceito – eu peguei uma almofada que estava ao meu lado e praticamente cobrei um tiro de meta com ela, a chutando em direção ao teto, e antes que ela voltasse ao chão, eu já havia dado um murro violento na porta da sala.

E, olhando de volta para a TV, vi uma imagem que nunca mais esqueci. Robinho, que à época jogava no Real Madrid, estava brincando e rindo ao lado de Zidane, claramente querendo aparecer na mesma foto que o francês. Minha vontade era pegar um avião até Frankfurt e arrebentá-lo de porrada.

Meu ódio, pela primeira vez, não era pela derrota. Era pelo time. Eu estava me sentindo traído. Como meu pai sempre disse, Copa do Mundo é um torneio para homens, e metade do time do Brasil era composto de moleques que estavam ali para brincar e fazer farra, mais preocupados com sua própria carreira do que em honrar aquela camisa.

Mal sabia eu que minha vida mudaria nas horas seguintes. Sentei-me no computador e escrevi um longo texto, analisando o desempenho de jogador a jogador e do técnico durante a Copa do Mundo. E escrevi furiosamente, enraivecido, dando algumas opiniões que permanecem até hoje – e que muita gente discorda.

A principal delas é que Ronaldinho Gaúcho nunca foi um craque, mas sim apenas um jogador extremamente habilidoso – é preciso mais que habilidade para se tornar um craque. É preciso ter culhões. E isso ele nunca teve, pois sempre que a responsabilidade de decidir era dele, ele fugiu – ele faria o mesmo novamente, no Barcelona X Internacional, que deu o título mundial ao time gaúcho.

O resto da Copa? Soou desimportante para mim, mesmo com momentos inesquecíveis como o Portugal X Holanda das quartas de final, mesmo com a lendária cabeçada de Zidane em Materazzi na partida final, que deu o título a Itália – o que apenas aumentou o sabor amargo da Copa de 2006 na minha vida.


Mais uma vez, era da Itália. Mais uma vez, doeu.

Assisti aos jogos com um distanciamento bem grande, e o motivo para isso, eu entendo apenas hoje. A mídia adora enaltecer o fato de que o Brasil é o único país que disputou todas as Copas do Mundo. E eu a corrijo agora: o Brasil participou de todas as Copas, mas não disputou a de 2006.

Mas eu disse que minha vida mudou após o jogo contra a França. Assim que acabei o texto, enviei a alguns amigos, e me senti estranhamente calmo. Eu não tenho mais este texto, ele foi digitado diretamente no corpo do mail, mas gostaria de poder reler o que escrevi ali. Foi naquele minuto que eu descobri que escrever me fazia bem emocionalmente, era quase uma terapia.

Foi naquele final de tarde de 1 de julho de 2006 que – ao menos em termos emocionais – meu blog nasceu.

Com o passar dos meses, fui amadurecendo a idéia, adiando a criação do blog, mas sem nunca deixar de pensar nisso. Pouco mais de um ano depois, em 31 de julho de 2007, postei meu primeiro texto no Championship Vinyl. E estou aqui até hoje. Este é o texto de número 566. Neste mais de 500 textos, eu já gargalhei, já chorei, já esmurrei outras portas e paredes. Já escrevi textos bons e ruins. Em suma: já ganhei e já perdi. Mas nunca perdi o amor por isso aqui. Nunca.

E o mínimo que eu espero de uma seleção brasileira que dispute uma Copa do Mundo é isso: que ela sinta amor não apenas pela camisa que veste, mas também pela minha torcida e pelos meus sentimentos, que, mesmo nos piores momentos e nas derrotas mais amargas, estão sempre lá, em meio a gritos, sorrisos e choros, mas sempre com aquela ponta de esperança, com aquele “eu acredito” impresso na alma.

Assim como acontece no meu blog, eu não faço questão de vitória nenhuma. Como eu digo desde o primeiro texto aqui, não faço questão de craques, faço questão de heróis. Faço questão apenas de ir dormir sabendo que aqueles onze homens, nos gramados do mundo afora, fizeram o melhor que eles podiam ter feito.

Qualquer vitória – em Copas, no blog, na vida – sempre será uma conseqüência disso.



(Estes textos foram escritos antes da Copa de 2010.A ideia é, a partir de agora, atualizar a série sempre pouco antes de cada Copa do Mundo. Assim, o próximo texto é: África do Sul - 2010)

19 comentários:

Ana Savini disse...

E viva a blog terapia que nos proporcionou a criação do Champ e de posts incríveis como os da sua vida em Copas. =D

Varotto disse...

Da desilusão acabam saindo algumas coisas boas (você-se-fode-e-a-gente-se-diverte mode : ON).

Natalia Máximo disse...

Caralho, Rob Gordon, você tem o dom de me deixar emocionada quando eu menos espero. Essa Copa doeu, e muito. De perder pra França, bastava 98. Nossa, como eu queria que o Brasil tivesse ganhado 2006. Mas, vendo agora, já pensou se o Brasil tivesse ganhado e você nunca tivesse feito os Champs? Aí eu fico dividida!

Anônimo disse...

PQP, Rob. Você arrasa meu pobre coração assim. Eu senti o mesmo naquela Copa: uma derrota é sempre doída, mas uma derrota sabendo que o time deu tudo de si deixa as coisas menos amargas.
A apatia dessa seleção de moleques, como vc colocou bem, me deixou indignada na época, e ainda agora deixa, porque boa parte daquele elenco está jogando agora. Nunca gostei do Kaká e sempre tive vontade de esmurrar o Robinho, esse mascarado.
E você me disse uma coisa a respeito do meu próprio blog, que enterrei essa semana. A gente precisa amar o que escreve, não é? E aonde escreve tb.
Anyways, obrogada pelo texto.

Bia Nascimento disse...

Esse texto acaba de me fazer acreditar que algo bom aconteceu no pior ano da minha vida.

Pedro Lucas Rocha Cabral de Vasconcellos disse...

Repito tudo que disse a Ana Hipopótamo ahahhahaha

Pedro Lucas Rocha Cabral de Vasconcellos disse...

E só pra constar, o felipe melo pode quebrar o Henry, o Rooney e o Cristiano Ronaldo (todos na mesma partida), brigar com o time todo e depois cair em prantos, mas NUNCA vou achar que ele tem o mínimo necessário para jogar na seleção.

Vide o que ele fez com o PVC.

Jullia A. disse...

Eu escrevo melhor quando nao estou apatica. Raiva ajuda, frustracao ajuda, inconformismo ajuda, felicidade nao ajuda. nao sei porque.
Acho qeu escrever me faz mais feliz, entao se eu ja estou feliz, escrever perde a funcao. entende? Escrever 'e uma terapia mesmo. Se tem um problema, organize com palavras.

Esse meu comentario soa ingratidao com as palavras, mas nao 'e.

Na verdade, s'o estou concluindo isso proque estou escrevendo. nunca pensei nisso propriamente.

Texto muito bem escrito.

Fábio Megale disse...

Da Copa de 2006, apenas Dida, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Zé Roberto e Juninho salvam. Outros, tipo Cicinho e Fred, também se dedicaram quando tiveram chances - mas não tiveram muitas. Dos que realmente entraram em campo, esses aí é que honraram a camisa o mínimo suficiente pra sairem de cabeça erguida.

O resto, vai com Deus e até nunca mais na seleção.

Kel Sodré disse...

Menino, arrepiei no parágrafo que fala da entrada do Lúcio que quase partiu o Henry em dois!

Sabe que com essa história de saber das outras Copas na sua vida, eu não vejo mais um resultados dos jogos sem me perguntar "O que será que o Rob pensa disso?". Fico imaginando também onde você estará assistindo aos jogos, quais as superstições desta vez, quais as peculiaridades. Vai ter texto África do Sul 2010 depois que a Copa terminar, não vai?

Ah, e esta é a minha primeira Copa como adulta: estou trabalhando em um trabalho de verdade, morando sozinha, tenho um namorido, um cachorro... Acho que estou mesmo virando gente grande.

Gilmar Gomes disse...

Dificil acreditar nesta nova seleção... Mas depois do que aconteceu com Alemanha, Espanha e Itália nesta Copa... Tudo é possível. Talvez até a minha sonhada final Brasil x Argentina (que o Maradona chamará de Argentina x Brasil, claro)...

Mas sinceramente, acho que esse não é momento para essa sonhada final, pois o time argentino está fazendo uma Copa muito bonita e seria até feio um time jogando igual esse Brasil que fez 2x1 na CORÉIA DO NORTE estragar uma seleção que (apesar de toda nossa raiva) está apresentadno o melhor futebol até agora.

Aliás, como disse meu irmão, "o melhor jogador dessa Copa é capaz de não fazer nenhum gol... Messi!"
Ele não tava jogando nada na seleção argentina, e de repente na Copa está voando...

Mas diga, Sr. Rob, teremos um post "Uma Vida em Copas: Africa do Sul – 2010" imediatamente ao final desta?

Lua Durand disse...

"Mas diga, Sr. Rob, teremos um post "Uma Vida em Copas: Africa do Sul – 2010" imediatamente ao final desta?"

Espero que sim!

-

Rob, terminei agora de ler a série Uma vida em copas.
Foi bonito acompanhar o "nascimento" e desenvolvimento dessa paixão na sua vida.
Tem certas coisas que não adianta procurar um porque, são "irracionais" mesmo. É o que eu digo sobre torcer para um time, não é algo que você escolhe racionalmente, é algo que você sente.
Valeu por relembrar sobre estes acontecimentos aqui conosco, eu, que acompanho a de 1994 pra cá, pude saber de boas fontes, como foram as de antes.
Pude sorrir e me emocionar, a cada linha.
:)

p.s.: Vou ficar na torcida aqui, para o post post "Uma Vida em Copas: Africa do Sul – 2010"

Flávia Higashi disse...

Eu, ao contrário de vc, comemorei a Copa de 2006, mas isso é outra história.
O que eu vim falar mesmo, é que acho que te vi com a sra. Gordon na festa junina da Igreja da Cardeal, ontem.
Se eram vcs mesmos, tenho que assumir, estava apreciando o look da sra. Gordon quando me dei conta de que eram vcs. Adorei a roupa dela!

E adorei o post também, me unirei ao coro de que espero "Uma Vida em Copas: Africa do Sul – 2010"!

:]

May. disse...

por causa dessa copa, eu perdi 45 reais em cerveja. não quero falar sobre isso.

May. disse...

por causa dessa copa, eu perdi 45 reais em cerveja. não quero falar sobre isso.

Rob Gordon disse...

Flores do Asfalto:

Éramos nós mesmos! Como descobriu? :p

Sra. Gordon agradece os elogios à roupa!

Na próxima vez, identifique-se, vamos tomar um vinho quente juntos!

Beijos

Cláudia Strm disse...

Eu super lembro na véspera do mundial contra o Inter (oi, sou colorada), o Ronaldinho Gaúcho deu uma entrevista dizendo que, como gremista que era, estava muito feliz de conquistar o título mundial em cima do time rival. Falou assim mesmo, como se a vitória já estivesse garantida e o jogo fosse só pra cumprir tabela. O resultado todo mundo lembra né...
Enfim, a Copa de 2006 foi a única que eu não me interesei em ver. Acho que pq não ia muito com a cara dos jogadores mesmo =P

Flávia Higashi disse...

Era um momento casal, achei melhor não atrapalhar ne?!

E foi uma questão de dedução a partir do lindo desenho que você fez de si mesmo. ;D

Não tomei vinho quente, tava bom?

Beijos.

Bia Nascimento disse...

E a Copa de 2010 para encerrar a saga???