29 de julho de 2009

Supercalifragilisticexpialidocious

São Paulo está atravessando um clima pós-apocalíptico, com os dias alternando entre monções do Vietnã e uma espécie de refilmagem de Blade Runner. E, devido ao meu 1.60m, tenho passado por apuros por causa disso.

Como eu vou trabalhar a pé, tem dias que a rua simplesmente não dá pé para mim e eu considero a hipótese de descer a Teodoro com bóias de braço. Isso, nos dias mais feios, claro. Nos dias mais tranqüilos, está apenas chovendo muito. Ou seja, faz mais de uma semana que eu estou molhado.

Assim, resolvi abrir mão de uma das minhas maiores filosofias de vida, e resolvi aderir ao uso de um guarda-chuva. Eu sempre achei que carregar aquilo é mais desconfortável do que ficar molhado, mas, atendendo aos pedidos insistentes (e incisivos) da Sra. Gordon – e após constatar que a umidade estava fazendo começar a crescer limo nas minhas pernas – mudei de opinião e saí para comprar um guarda-chuva.

Minto, não comprei nada. Alguns meses atrás, um amigo meu morou um tempo em casa e, quando foi embora, deixou como espólio um cesto de roupas sujas (vazio, felizmente) e um guarda-chuva.

Cabe dizer aqui que, mesmo fechado, o guarda-chuva é grande. Em pé, bate quase no meu peito. Ok, eu sei que nunca vou receber convites para jogar na NBA, mas, sejamos sinceros, estamos falando de um guarda-chuva, algo que, teoricamente, cabe na bolsa de uma mulher. Enfim, analisei o artefato com a mesma atenção de um primata prestes a fazer uma descoberta importante.

Fui para a sala e, para ver como aquilo funcionava, abri o guarda-chuva.

Fui arremessado para trás e quase derrubei uma cadeira no processo.

Minha sala foi totalmente coberta por uma redoma preta, de cerca de 8 metros de diâmetro. Besta-fera correu de volta para o quarto, apavorado. Mas, teoricamente, o guarda-chuva iria cumprir sua função, já que, pelo seu tamanho GG, conseguiria cobrir até mesmo uma cidade pequena. Assim, armado com meu escudo de impermeabilidade, saí de casa para enfrentar o aguaceiro.

Aí começaram os problemas.

Logo na calçada do prédio, abri o guarda-chuva, mas, desacostumado com o tamanho dele, fiz com que ele batesse numa pequena árvore, criando uma pequena chuva particular em cima de mim. Ou seja, eu mal havia saído do prédio e já estava molhado. Respirei fundo, dei uma sacudida na cabeça (besta-fera mode: on) e iniciei minha jornada.

O primeiro quarteirão da Teodoro foi fácil. Fiz questão de passar, de forma desafiadora, embaixo das enormes goteiras das calhas, só para provocar a chuva. Este, acredito, foi meu erro: subestimar uma força superior.

Logo depois, minha vida começou a assumir ares de tragédia.

Isso porque, para baixo do Pão de Acúcar, a Teodoro Sampaio justifica o nome de avenida e lembra um formigueiro humano. E eu, com aquela redoma sobre a cabeça, dificilmente seria bem vindo ali.

Isso ficou claro nos primeiros cinco metros. Uma velha, portando o seu próprio guarda-chuva, veio na minha direção. Ela tentou desviar o guarda-chuva do meu, e eu – que não estou acostumado com a etiqueta dos usuários desse apetrecho – achei que isso seria suficiente para evitar a colisão.

Não foi.

Meu guarda-chuva enganchou com o dela. Segundos depois, ela era uma pessoa molhada, e eu era uma pessoa molhada e odiada. Pedi desculpas, mas o olhar dela deixou claro que meu índice de popularidade na Teodoro Sampaio já estava caindo a níveis alarmantes. Mas, disposto a humilhar uma das minhas inimigas mortais – a cachoeira que cai do telhado da lotérica ali na esquina da Cardeal com a Pedroso – empunhei minha arma e fui em frente.

Afinal, agora eu sabia o que fazer: bastava levantar meu guarda-chuva dos outros para evitar atritos. Mesmo com meu 1.60, descobri que isso adiantaria, pois (agora eu sei) existe uma espécie de código entre os portadores de guarda-chuva: quando eles se cruzam, o primeiro a levantar o guarda-chuva é respeitado (independente da altura dele) e cabe ao outro respeitar isso e abaixar o seu de forma obediente.

Com isso em mente, assumi a postura de portador de um guarda-chuva alfa e fui em frente. Andei alguns metros e dei de cara com um moleque andando com um guarda-chuva bem menor que o meu e todo estampado. Meu guarda-chuva, preto e imponente, jamais se abaixaria para um guarda-chuva ridículo como aquele. Cheguei perto do moleque e o ergui, esperando que o sujeito, submissamente, abaixasse o dele.

Eu era o monarca da Teodoro Sampaio.

A única coisa que eu não contava era com o vento. Talvez portadores de guarda-chuva mais experientes tomem cuidado com o vento (estudando mapas com as principais correntes de ar da cidade e controlando cuidadosamente o ângulo de inclinação do guarda-chuva), mas eu, no ímpeto de atestar o domínio do meu guarda-chuva sobre os outros, o enfiei diretamente numa corrente de ar, que sabe-se lá de onde vinha e para onde ia.

Resultado: meu guarda-chuva foi arremessado para trás, quase escapando da minha mão. Para evitar um vexame maior ainda, o segurei firme, e, novamente todo molhado, fui arrastado uns dois metros para trás, totalmente sem controle das pernas. Tive medo de sair voando e ir parar na Paulista.

Em questão de segundos, eu havia deixado de ser o monarca da Teodoro Sampaio e estava prestes a me tornar a Mary Poppins da Teodoro Sampaio.

O moleque e seu guarda-chuva ridículo passaram rindo, e provavelmente ele está comentando até hoje do carequinha que brigava com um guarda-chuva na Teodoro Sampaio como se estivesse tentando domar um cavalo selvagem. Ô fase.

Mas eu não desistiria tão fácil.

Novamente, empunhei meu guarda-chuva sobre a cabeça e segui adiante. Já nem pensava mais na goteira da lotérica, e sim no fato de que já havia percorrido mais da metade do caminho. E, para não correr mais o risco de alçar vôo, deixei o guarda-chuva colado na minha cabeça, o que me deixou parecido com um daqueles cogumelos que participam da Dança Chinesa no Fantasia. Os outros que desviem de mim e se entendam com o vento.

Abaixei a cabeça e fui em frente.

Mas me esqueci de um detalhe. O quarteirão antes da Pedroso é o habitat natural da temível camelô que vende camisas de futebol. E seu covil, onde ela expõe centenas de camisas, ocupa o espaço de uns dois carros. Mesmo em dias de Sol já é difícil passar por ali. E eu, compenetrado em manter secos os poucos centímetros do meu corpo que ainda não estavam molhados, só me lembrei dela tarde demais.

Ou melhor, só me lembrei dela quando senti um puxão no guarda-chuva e vi que ele havia se enroscado com uma camisa do Real Madrid.

Disfarçadamente, dei um puxão nele, e acabei fazendo com que ele se prendesse numa camisa da Alemanha. Fiquei sem reação: se eu saísse andando, provavelmente traria mais camisas comigo, e meu guarda-chuva, na melhor das hipóteses, iria parecer um varal (na pior, eu me transformaria na fachada de um cortiço).

A camelô, com seu tino comercial afiado, não entendeu que a camisa havia enganchado no meu guarda-chuva (ou vice-versa, vá lá) por acidente. Tudo o que ela podia ver era uma pessoa segurando uma camisa da seleção alemã. Assim, seguindo esse raciocínio, ela me perguntou:

– Você vai levar?

– É evidente que não!

– Ah.

Assim, ela desenganchou a camisa e eu pude seguir meu caminho.

Felizmente, logo em seguida virei a esquina da Pedroso, que tem calçadas mais largas e pude continuar andando tranquilamente. Molhado, mas em paz.

Mas, quando atravessei a Cardeal, olhei de relance as Sete Quedas do teto da lotérica e desviei o guarda-chuva levemente para direita, me escondendo atrás dele. Minha manhã já havia sido um fracasso, eu não precisava também que uma das minhas inimigas mortais testemunhasse isso.

Vi que ela desconfiou de algo e ficou olhando atentamente, provavelmente suspeitando de que era eu, mas olhei para o outro lado e fingi que não era comigo.

Jamais – jamais! – demonstre fraqueza na frente dos seus inimigos.

E, antes de me secar, deixo vocês com o Top 5 Significados do Título do Post para Leitores Desatentos:

1. O maior erro de digitação da história da humanidade.
2. "Eu odeio me molhar" em mandarim arcaico.
3. O resultado de um passeio da Besta-Fera sobre o teclado.
4. A marca do guarda-chuva.
5. O som das águas caindo pela cachoeira da lotérica.

37 comentários:

Climão Tahiti disse...

"e após constatar que a umidade estava fazendo começar a crescer limo nas minhas pernas"

Se crescesse limo a Sra. Gordon só precisaria de um vasinho de plantas e um pouco de adubo.

E nem precisa ser um vasinho grande, o daqueles que vendem em camelôs de bonzai na Av. Liberdade já servem. Talvez até sobre espaço.

=p

Barlavento disse...

"Respirei fundo, dei uma sacudida na cabeça (besta-fera mode: on) e iniciei minha jornada."
Ah, Mary Poppins, digo... Rob Gordon, se você é careca porque balançou a cabeça? A água teria escorrido tranquila...

Climão Tahiti disse...

Barlavento,

Se ele não tem cabelo, a água vai direto pelas orelhas, como se fosse um ralo. Ele precisa evitar a morte por afogamento.

Anônimo disse...

Lendo o começo desse post dei o primeiro sorriso verdadeiro do dia. Mas subestimei o poder dele: na parte da Mary Poppins dei verdadeiras gargalhadas. Obrigado Rob, por posts de tamanha qualidade.

Natalia Máximo disse...

Meu Deus! Se eu tivesse o dom, poderia ter escrito esse texto, com algumas modificações, já que eu:
1 - Desistiria do guarda-chuva logo depois de abri-lo no portão da minha casa, pois não conseguiria conciliar as duas tarefas: segurar o GC e fechar o portão;
2 - Nunca consigo entrar no ônibus e sentar em um lugar seco depois do guarda-chuva do fulano anterior ter encharcado sem dó a porcaria do assento;
3 - Não sei qual é a função do GC, já que quem sempre se ferra são meus pés, que - otários - nunca esquecem de pisar em poças ou em paralelepípedos soltos, cheios de água embaixo;
4 - Meus guarda-chuvas não duram mais que duas semanas. NUNCA.

Ou seja, tá na hora de inventar outra proteção contra a chuva, mais prática e menos espaçosa, né? Chega, que escrevi demais! Beijos

Natalia Máximo disse...

Ah, esqueci de falar que minha única sorte é não precisar enfrentar a Teodoro Sampaio todo dia. De resto, estamos na mesma!

George Marques disse...

Já pensou em comprar uma capa de chuva?

Natalia Máximo disse...

Seria uma boa, mas a vaidade fala mais alto e... Não quero amassar minhas roupas. Mas é melhor que ficar toda molhada, né?

Climão Tahiti disse...

Natalia, somos dois a não conseguir usar guarda-chuva.

Aqui na minha empresa tem um que serve de enfeite, fica pendurado e está enferrujando de falta de uso. =/

E quando usar, o perderei.

Natalia Máximo disse...

Odeio esquecer o meu guarda-chuva e ter que usar o da empresa, que é gigante, igual esse do Rob, e que tem vida própria. Você já imaginou uma pessoa desastrada carregando bolsas, livros e, como se isso não fosse o bastante, um guarda-chuva gigantesco e perigoso dentro do ônibus e passando a catraca? Quando chove em São Paulo, são dois leões que eu tenho que matar por dia...

Jullia A. disse...

sempre te imaginei alto, com cabelo e sem limo.

Charlie Dalton disse...

Guri, eu só assisti o começo, mas assisti o suficiente pra saber que a referência que você faz no título do post é ao filme Mary Poppins, estrelado pela Julie Andrews. (Mais tarde vou comentar a respeito do post todo. Ainda não li. =P )

CAMALEÂO no AQUÀRIO disse...

À prática leva a perfeição!! Precisas simplesmente Praticar o USO de um Guarda-chuva... Enfim, se ele foi inventado e ganhou popularidade é evidente que TEM ALGUMA SERVENTIA VÀLIDA... Bom, pelo menos eu não CURTO andar na chuva... Mas, se a sensação de andar sob PINGOS for extasiante e capaz o bastante para lhe fazer sentir LIVRE, prefira a CHUVA!!!...(what?)...rsrsr....


Abraços do CAMALEÂO!

ro disse...

Rob

eu usava um guardachuvinha desses bem pequenos que dependendo da chuva mau protegia ate a orelha, ate que comprei um igual a esse seu que cabe o lula e toda sua comitiva de ministros embaixo, eles são otimos, mas esse tipo de guardachuva e teodoro sampaio "nao fazem o par"

Babu

Unknown disse...

O meu tem um problema na trava, daí ele não fecha direito. A última vez que tentei passar pelo portão do prédio foi uma vergonha/odisséia.
Eu só uso guarda-chuva em casos extremos, não gosto nem de bolsa por ter que ficar carregando pra cima e pra baixo e ainda ter que lembrar de não esquecer em algum lugar,imagine um guarda-chuva...

O Frango... ® disse...

Saldo do dia: Uma luta e mais uma roupa enxarcada.

Meus 1,65 me permitem dizer que um guarda-chuva tamanho GGG não é uma coisa boa de ser carregada por anões. O meu é daqueles pequenininhos mesmo, mas ultimamente nem minha cabeça ele protege, já que ele resolveu se arejar um pouco e está cheio de buracos ¬¬

Perci Carvalho disse...

to correndo a sair da net... na lan house, tempo acabando...

vou ler o post amanha no trabalho...

li só o top 5 ... vou ficar pensando se o post tem algo a ver cm a Mary Poppins ^__^

Gabriel Leite disse...

"assumi a postura de portador de um guarda-chuva alfa e fui em frente"

Ri demais da conta. O melhor post dos últimos dias.

Garota Marota disse...

Po,
Era só um guarda-chuva!
Como é que pode ter se tornado um puta texto??!!
Foi o melhor que eu li até hoje. Juro!
Mary Poppins é o filme que eu mais gosto.
Ter imaginado a cena me fez gargalhar!!

Bjokas!

Ando disse...

Com a ajuda do google eu consegui identificar: "Cantando na chuva", "Mary Poppins", "Fantasia" (o filme, não o programa do SBT), "O Último Imperador", "Marcação Cerrada"...

Acertei?

O quê? Acabou o desafio?

Tyler Bazz disse...

Tinha vários comentários sobre vários trechos que fizeram rir MUITO. Mas não, vou só dizer:

Esse texto tá um tesão!

Leandro disse...

Pra variar o texto esta' incrivel!!

Davis Sousa disse...

Muito bom. Quase chorei aqui. :D

G7 disse...

Administrar um guardachva envolve 2 ou 3 variáveis, e você já se enrosca!!! Imagine você administrando itens um pouco mais complexos:

Guarda chuva - 2 variáveis (a chuva e a rua).
Chefe - 345.234.152 variáveis.
Mulher - 457.232.891.213 variáveis.

Aliás, fica aqui a dica para uma resenha futura: um manual de instruções para lidar com mulher e chefe. Pois de guardachuva já vimos que não vai rolar!

Marcia disse...

Como Curitibana acostumada a tanta chuva me vi dentro deste texto , aliás hoje, depois de 1 semana consecutiva de muita chuva parou de chover por aqui....!!!!graças a Deus!!!
Episódio muito bom esse relato do guarda chuva ....Adorei todo o desenrolar da história ...TEXTO BOM PRÁ C...!!
Dá uma passada no meu blog se puder.. iniciei agora e gostaria muito da sua presença por lá prá dar uma força prá claoura aqui...
bjos

Leandro disse...

HAHAHHAHAHAHAH... Mary Poppins foi a melhor, mas o texto todo está ótimo!!

Chorei de rir... muito bom!!

Perci Carvalho disse...

Rob... RI MUITO!!!


Mary Poppins da Teopdoro Sampaio!!! ahaiuehiueahiueaheaiu

JURO imaginei vc (VOCÊ) com aquelas roupitchas da Mary Poppins a voar pela avenida...huhuhu

Mas nao sei... nao sei se ri mais com seu post, ou com o comentario da Jullia A. - - > "sempre te imaginei alto, com cabelo e sem limo."

kkkkkkkkkkk


deixo bjo

Alexandre Greghi disse...

Imaginei vc topando com um cara de 1,90m se arrastando para tentar passar por baixo do seu "guarda-chuva alfa". HAUAUHAUHAUH

Fagner Franco disse...

"Minha sala foi totalmente coberta por uma redoma preta". "...(O guarda-chuva) conseguiria cobrir até mesmo uma cidade pequena". E essa está longe de ser a melhor tirada do texto.

Com esse tanto de chuva que toma, verifique, periodicamente, se não há shitakis e shimejis pelo seu corpo.

Nelson disse...

Meu vô me deu um guarda-chuva quando eu tinha quinze anos. Hoje tenho vinte três, e tirei ele semana passada do armário: dei ele pra minha namorada. Também sou do tipo que prefere tomar chuva a segurar um cavalo bravo, fora que sou fumante e acender o cigarro enquanto segura o guarda-chuva nunca dá certo.

Bridget Jones disse...

O melhor guarda-chuva que existe é ainda aquele antigo guarda-chuva da Madonna. Não sei se as pessoas se lembram. Ele era gigantesco, tinha em 3 versões (branco, rosa e amarelo) e vinha com uma estampa da cara da Madonna, gigante também em P&B.

Era o auge da ostentação utilizá-lo. Todos os camelês, lojas, hipermercados tinham este bendito gurda-chuva.

Só que o utensílio era de fato muito bom, pois comprei o meu aos 14/15 anos e tenho o mimo até hoje. Não uso, mas ainda tenho. Grande, forte, robusto, magnânimo.

Super recomendo.

Qto a Mary Poppins (que a minha cálega teima em chamar de Mary Popkins, assim como ela tb chama o Dustin Hoffman de Justin Hoffman), eu sempre falei a palavra errado. Aliás, é supercalifragilisticamente impossivel de pronunciar. Admiro quem consegue.

Ah, o guarda-chuva da Madonna tinha no cabo, uma cabeça de ave, igual ao da Sra Poppins. Só q o meu não falava!

Gracta
BRID

Charlie Dalton disse...

Agora li o post todo. E, como sempre, cinematográfico. Dá pra virar série de tv.

Charlie Dalton disse...

Aliás, Bridget Jones, uma das minhas tias tinha esse guarda-chuva da Madonna. Caramba! Não sabia que outras pessoas teriam tido um guarda-chuva semelhante. Traços da história cotidiana que passam batidos...

Bridget Jones disse...

CHARLIE DALTON: O guarda-chuva da Madonna entrou para os anais (ui!) da história, fio! Grande, estiloso e de qualidade. Praticamente um quiosque!

Muitas, mas muitas pessoas tem (ou tiveram) um "guarda-chuva semelhante". Eu citaria o Guarda-Chuva (com maiúscula) da Madonna como um ícone dos anos 90.

Sil disse...

Caramba, sempre me esqueço que não posso ler seu blog no trabalho, é horrível ter que segurar as gargalhadas, parece que estou tendo um ataque epilético :D
Amei o post e, como baixinha e usuária de guarda-chuvas, sou completamente solidária com seus dilemas. Mas não abro mão do meu guarda-chuva vermelho por fora e prata por dentro, um escândalo, eu sei, mas adoro ele. E ainda cabe na bolsa ^_^

Nathália disse...

afim de evitar esses e outros transtornos que eu prefiro me molhar a andar com um guarda-chuva pela rua. HAHAHA
Rob, vc deu muita sorte que o seu não deu aquela básica virada pra trás haha, ri muuuito lendo este post, como vários outros né, adoro seu blog, desde sempre! beijos

Crisolda disse...

Muuuuito bom, Robzinho!
Que tal uma capinha de botij.. digo, de chuva, ou um daqueles líquidos impermeabilizantes de parabrisa que vendiam na tv década passada?
Beijoca