24 de fevereiro de 2009

Eskindô, Ziriguidum e o Guerreiro Asteca

Originalmente, a minha idéia seria ignorar completamente o carnaval neste blog, como aconteceu no ano passado. Por vários motivos. Na verdade, eu poderia fazer aqui todo um tratado sociológico provando que o carnaval é extremamente nocivo para o país, mas, como eu gosto de futebol, seria uma atitude um tanto quanto hipócrita da minha parte. Então, vamos permanecer nos motivos pessoais: o primeiro deles é que eu não gosto de carnaval a ponto de não entender nada sobre o assunto – sei que escolas de samba como Mangueira e Portela são do Rio de Janeiro e Gaviões da Fiel é de São Paulo, mas só. O segundo (e mais importante) é que, mais do que não gostar, eu detesto carnaval.

Aliás, minto. Eu não detesto o carnaval – dentro da minha vida, ele funciona como outro feriado qualquer –, mas sim a importância que se dá a ele.

E é graças a essa importância desmedida que esta festa tem que você não tem como ignorá-la. E nem como fugir dela. Desde a primeira semana de janeiro a Globo começa a exibir aquelas chamadinhas do carnaval, com a Globeleza vestindo seus tradicionais sete confetes ao longo do corpo, e os grandes portais do país – com destaque especial para o Terra – veiculam uma notícia sobre o carnaval, normalmente mostrando uma Luma de Oliveira da vida sambando no ensaio da escola X.

Interlúdio: do que a Luma de Oliveira vive? Até onde eu sei, ela não tem emprego, vive apenas do fato de ser uma celebridade. Mas ela é uma celebridade atípica, já que passa o ano inteiro totalmente desaparecida e longe dos holofotes. Eis que chega janeiro e, com ele, a onda de matérias sobre a Luma. Você entra na internet e dá de cara com as chamadas “Luma de Oliveira irá desfilar pela escola X este ano”, “Luma de Oliveira malha no calçadão para entrar em forma antes do carnaval” e “‘Como apenas uma maçã por dia’, diz Luma”. Passa o carnaval, e ela volta para o limbo, onde ficará pelos próximos dez meses. Do que ela vive durante o resto do ano? Alguém sabe?

Mas, voltando ao texto e às notícias sobre carnaval que empesteiam a mídia em janeiro e fevereiro. Sinceramente, o que tem de tão importante no ensaio de uma escola a ponto disso virar notícia? Se a escola vai desfilar na avenida, então o mínimo que se espera é que ela ensaie o samba-enredo, pelo menos até seus integrantes decorarem a letra – veja bem, decorarem, e não entenderem, porque a letra normalmente não faz sentido algum.

Interlúdio II: Vocês já repararam que não importa qual o assunto do samba-enredo, eles sempre conseguem dar um jeito de falar algo sobre o Quilombo dos Palmares em algum lugar? A escola pode homenagear a Guerra Civil Americana, a corrida espacial ou a Idade Média, mas eles sempre dão um jeito de encaixar o Quilombo dos Palmares (ou o Zumbi, no mínimo) em algum lugar.

E, como era de se esperar, conforme o feriado vai se aproximando, obviamente, tudo piora. Você abre o UOL ou o Terra e a seção do carnaval ocupa a parte nobre do site, largando as notícias mais importantes do site (“Milena passa hidratante nas costas de Priscila” e todo o resto que envolve o Big Brother) em segundo plano. Assim, as notícias realmente desimportantes – como a chuva que está destruindo Alagoas ou o premier de Israel pedir desculpas publicamente na TV – ficam lá em baixo, praticamente esquecidas. E todo ano é assim: as notícias sobre o carnaval (que são sempre iguais com as mesmas fotos mostrando as mesmas pessoas) dominam o mundo. Ainda não entrei no Terra hoje, mas tenho certeza de que tem um link mostrando fotos de celebridades que assistiram ao desfile.

Previsível demais.

É por isso que este ano decidi radicalizar. Semana passada eu mal entrei na internet, usava apenas para trabalho. Não atualizei o blog, entrei pouco no Twitter. Liguei a televisão umas duas ou três vezes ao longo da semana. Tudo para ignorar completamente o carnaval e os desfiles das escolas de samba na Globo, com os comentários de especialistas que ficam tentando vender uma profundidade que não existe nas fantasias e nos carros alegóricos.

E já tinha a minha “folia” programada: vou terminar meus livros; trabalhar durante o Oscar; e, assim como os carnavalescos, vou dar um jeito de encaixar Zumbi no meu feriado – assistindo a todos os filmes de mortos vivos do George Romero (a saber: A Noite dos Mortos Vivos, Despertar dos Mortos, Dia dos Mortos, Terra dos Mortos e Diário dos Mortos), que é algo que revejo todo ano, assim como O Poderoso Chefão (que devo guardar para a Páscoa). Enfim, cada um tem o zumbi que prefere.

O problema é que não adianta fugir do carnaval. Ele te encontra. Ontem, estava terminado de assistir a O Inquilino, do Polanski (sim, eu estou numa fase terror, como vocês devem ter reparado), e no meio do filme, começo a ouvir ondas sonoras maciças de samba vindo da rua. Antes mesmo de eu levantar, já sabia do que era: aqui em Pinheiros tem um bloco que desfila pelas ruas. É legal, é tradicional, bem família mesmo, não tem baixaria. Mas, obviamente, é barulhento.

Então, estou assistindo ao Inquilino, ainda encantado (e apavorado) com o filme do Polanski, quando começo a ouvir o samba vindo da rua. Aviso para futuros produtores e diretores de cinema: horror psicológico e samba não combinam. Bem, me acomodei no sofá e esperei o som diminuir, porque sei que o bloco anda pelo bairro inteiro.

Passaram-se os minutos e nada.

Meus móveis continuavam a tremer com o som de cuícas, pandeiros, bumbos e o maldito apito. Fui até a varanda e, olhando entre os prédios da frente, percebi que eles estavam estacionados na rua de baixo da minha (exatamente em frente à padaria das Carolinas e do Bigode), talvez mostrando seu desempenho para jurados imaginários que residem nos prédios ao redor.

Sério, ficaram lá por meia hora. No começo, como eu disse acima, é legal, é tradicional, tem aquele charme todo, por ser carnaval de rua. Dez minutos depois, você não agüenta mais aquilo. Vinte minutos depois, eu já estava na internet procurando alguma loja que tivesse fuzis militares para venda com entrega imediata enquanto olhava pela varanda procurando o melhor ângulo para os tiros. Como não encontrei fuzil algum, fui jogar Wii, porque não tinha mais clima para continuar com o filme.

Horas depois, com algumas fases de Batman Lego e o resto do Inquilino devorado, fui dormir. Quando eu estava naquele momento mágico, que fica exatamente na fronteira entre o acordado e o dormindo, sou despertado por alguém gritando “Guto!” na rua. Tentei ignorar, mas no quarto ou quinto “Guto” me levantei emputecido e fui até a varanda.

Bem na frente do meu prédio, estava um ser aparentemente masculino (ao menos no genótipo) trajando uma saia repleta de lanteloujas azuis, uma sandália de espartano, um chapéu também azul e brilhante, com penas coloridas e segurando um escudo enorme colorido. Bêbado igual a um gambá e gritando pelo Guto – que, acredito, more no meu prédio. As luzes do prédio da frente começaram a se acender, mas isso não impediu o sujeito fantasiado de Esplendor e Glória do Império Asteca – Categoria Luxo continuar gritando até a porra do Guto sair correndo do prédio ao seu encontro.

Com o silêncio restabelecido, voltei para a cama. Antes de pegar no sono, porém, uma dúvida surgiu na minha mente: “então, chato é quem NÃO GOSTA de carnaval?”.

Meio injusto isso.

E pior que ano que vem tem mais.

P.S. - Enquanto logo no blogger para postar este texto, escuto alguém gritando na rua: "A apuração é agora à tarde, passa lá em casa". Ou seja, esqueçam o que eu disse a respeito de ano que vem ter mais. Ainda tem mais este ano mesmo. Ainda não acabou.

26 comentários:

Cruela Cruel Veneno da Silva disse...

ai ai,

eu gosto do carnaval, mas gosto só das coisas que gosto... o que os outros gostam eu não gosto.
aff.

esse ano fui ao sambódromo, minha estréia. Um absurdo uma lata de cerveja custar 4,00. pelo menos era gelada.

assisti ao inquilino também.. bom filme.

ps. descobre onde o Guto mora e manda as testemunhas de jeová lá no domingo.

beijos

ps. e não perca a apuração.

Ando disse...

Pois Rob, se não pode contra , una-se a eles. Ano que vem escolha uma escola aleatóriamente e vai desfilar.

As regras mudaram... O homem moderno não precisa mais escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho para se tornar completo. Basta ter um blog, sair numa escola de samba e contribuir com o Criança Esperança.

O blog vc já tem e vááários! :-D

Abraço!

Leandro disse...

Mude pra Europa :-)

Aqui tem carnaval, mas não tem samba, nem pagode e nem axé. Bom... na verdade tem, mas vc tem que procurar bem pra encontrar.

Anônimo disse...

Rob, você reclama de barriga cheia. Eu moro na BAHIA, e o melhor que você pode conseguir por aqui é um cara que abre a mala do carro dele com um som ensurdecedor, ouvindo, por 4 ou 5 horas (não, eu não exagerei) a seguinte "música":

Ipsi Literis:
"Perereca pra frente! Perereca pra trás! Perereca pra frente! Perereca pra trás!"

Fim, isso é toda a letra e se repete infinitamente (é sério). Acho que em outra vida eu devo ter sido um cara MUITO escroto.

Thiago Dalleck disse...

Eu fui no sambódromo pra falar mal e acabei gostando, oh shit ><
Os desfiles são bonitos, mas a mídia como sempre, tá sempre escrotizando as coisas.

E esses caras com som no carro que o Nash falou é o fim da picada, meu ódio é enormemente macabro, sorte deles que eu (ainda) não sou serial killer (Dexter power).

Anônimo disse...

Meu, morri de rir. Mas eu fiquei com pena mesmo do Nash. Caracas, que cruz.

Por falar em carnaval, meu post de hoje é sobre uma foto de carnaval. Mas a foto é o de menos. Fui obrigada a citá-lo na nota final.

George Marques disse...

Eu também #ODEIO o carnaval. Estava assitindo o telejornal na Globo antes de ir trabalhar, como faço sempre, e, entre a notícia de um assassinato e outra sobre a crise, eles pararam pra comentar sobre o desfile de TODAS as "escolas". Desliguei a TV e comi em silêncio, que é muito melhor que aquilo.
Não dá mesmo pra fugir.

Lari Bohnenberger disse...

Primeiramente eu gostaria de dizer que os interlúdios roubaram a cena, neste post.

Bem, sobre o assunto carnaval, vamos ver o que posso dizer... não odeio carnaval. Gosto da parte artística , do desfile das escolas, do samba, etc. Mas tipo, é só isso mesmo. Sair para 'comemorar' carnaval foi importante na minha vida dos 15 aos 17 anos, mais ou menos. Não mais, que tô uma velha. Respeitem meu cansaço e minha dor nas juntas. Com exceção de 2010, ano em que pretendo ir pro Rio e desfilar na Margueira, em todos os outros a chegada do carnaval tem uma importância específica na minha vida. É o único período do ano em que a cidade infernal onde vivo se torna o paraíso na face da terra. Habitada apenas por mim e os pombos. Na verdade não, tô mentindo. 90% dos pombos migram para o eixo Rio - São Paulo. Alguns vão a Salvador e Olinda. Então na verdade Porto Alegre fica habitada apenas por mim e menos de 10% dos pombos. Paraíso, eu falei!

Lari Bohnenberger disse...

Li agora o comentário do Dalleck, e vou te dizer uma coisa... conheço pelo menos 5 pessoas que detestavam carnaval e tudo a ele relacionado. Um belo dia, por insistência de alguém ou falta do que fazer resolveram entrar num sambódromo e... xiiiiii! Já era!
Hehehehehehehehe!
Bjs!

Marcio Sarge disse...

Rob, Rob! Você tocou em um assunto que em estressa bastante da, como vc disse, á super exposição dessa merda toda na mídia.

Mas fiquei intrigado com esse negócio de Zumbi dos Palmares (um cara que admiro) e o enredo esdrúxulo das escolas de samba. Realemnte não sabia disso.
Fiquei tão intrigado que eu aceitei um desafio, vindo de mim mesmo, de adulterar um enredo que não tem nada haver com o negão lá e mesmo assim cita-lo. Vamos lá:



Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
O Zumbi dos Palmares nem estava la
O negão não aguentou o calor.
O deserto é de matar.

Obrigado.

Anônimo disse...

Impagável como sempre! Mas só tem um detalhezinho (não fica bravo comigo, por favor):

"Bem, me acomodei no sofá e esperei o som diminuir, porque sei que o BLOG anda pelo bairro inteiro."

Não é 'bloco'? :D

Abraços!

Anônimo disse...

Lilian

É BLOCO sim, valeu pelo toque! O Champ já faz muitas coisas, mas ele (ainda) não consegue andar pelo bairro!

Já arrumei no texto, valeu!

Beijos

Otavio Cohen disse...

Do carnaval, o que eu mais detesto é a quarta-feira de cinzas (hoje). Costumo dizer que é o domingo do ano. Pensa só. sexta é dezembro, inicinho de ferias. sabado é janeiro. sábado à noite é fevereiro e o carnaval. quarta-feira de cinzas é o domingo.

bleh.

Helen disse...

Rob, a pergunta não é bem "de quê" a Luma de Oliveira vive. Na verdade, seria "às custas de quem" essa mulher se mantém. E a resposta é Eike Ribeiro, um empresário desses da vida, que se dispõe a um CASAMENTO com uma criatura daquelas, só para sofrer a humilhação de ser traído (e ter o seu chifre noticiado em todos os veículos possíveis) com um bombeiro. E o bombeiro, se não me engano, ainda posou nu.

Esse país é uma vergonha!

Mas sabe que, agora, estou um pouco triste por ter acabado? Tenho que voltar pro trabalho, bah!

Varotto disse...

Eu também tenho problemas com o Carnaval, mas de uns tempos para cá tenho achado tão mais fácil ignorá-lo. Começa pelo fato de eu não assistir mais à TV aberta: então não tomo conhecimento nem da Globeleza, nem dos sambas-enredo. Durante o Carnaval o que não faltam são alternativas para quem não está nem aí (dentro e fora de casa.

P.S.: Sobre a Luma, semi-corrigindo a Helen, ela vive mesmo de ter dois filhos do Eike BATISTA, o zilionário do setor de mineração. Precisa mais?

Isabela Quintão disse...

Graças a Deus esse ano passei meu carnaval acampando numa roça, mas beeem roça mineira mesmo, perto de uma cachoeira e com a companhia só do meu violão e gaita... de noite só se ouvia grilos...

maas, como eu voltei ao mundo real... Peloamordedeus, não aguento carnaval também.

ah,

Interlúdio I - r.: a Luma vive de maridos ricos e pensão do filho com o Mick Jagger (acho que o ókêi-ókêi que minha mãe assiste infiltra informações no meu cérebro às vezes).

Interlúdio II - r.: Eu falei com meu pai que as letras não tem nenhum sentido, nem se você considerá-las como um quebra-cabeça. Ele disse que tem, e me explicou do jeito mais confuso do mundo uma delas... acho que o meio século de vida dele começa a fazer efeito, e eu avisei.

E por fim, conclusão: não há escapatória.

MaxReinert disse...

hauhauhaua... eu desfilei esse ano numa escola pequena.... e gostei também!!!! :$
Fui abduzido para o lado negro do Samba... ano que vem tem mais!!!!

Varotto disse...

(Caras mode: on) Quem tem filho com o Jagger é a Luciana Jimenez...

Chantinon disse...

Além de não gostar de carnaval eu também não gosto de futebol.
Isso quase que lhe torna um alien.
Mas esse ano tive que encarrar um carnaval, que por sorte, deu mais que certo.

Adoraria ser "normal" e gostar de tudo isso que é povão... isso ajuda muito a se elevar na piramide, vide Silvio Santos, Lula... todos.

P! disse...

Ah, eu AMO festa com todas as letras em caps look, e como carnaval é festa depois de festa...
Mas se tem uma coisa que eu acho um saco são essas chamadas de carnaval, carnaval passando o TEMPOTODO na tv e as notícias de carnaval escondendo as notícias do oscar na Uol.
Ontem eu tava andando na rua e quando eu olhava em lojas/bares que tinham TV, podia ver as pessoas aglomeradas em frente a televisão pra saber a apuração das escolar do rio. A minha vontade era entrar gritando "ALOOOOOOOO, A GENTE TÁ EM MINAAS! TIPO, MINAS! RIO TÁ MEIO LONJINHO".
Carnaval é legal sim, mas só até certo ponto.

Isabela Quintão disse...

HSUAHSUshuahsauHSUAHSU, graças a Deus o ókei ókei não me afetou tanto assim então... a luma é a sem calcinha do lado do Itamar neh... ahhm

gracias Varotto :)

Borealis disse...

bom, vc diz:

"eu não gosto de carnaval a ponto de não entender nada sobre o assunto"

logo, diz essa:

"a letra normalmente não faz sentido algum."

será que é pq vc não entende NADA sobre carnaval?

sem falar de toda sua pré-indisposição (já que vc disse tb que ODEIA o carnaval) suponho que não te haja motivo a querer pegar uma daquelas letras para fazer, digamos, uma analise mais profunda... não, né?

daí, depois mais essa:

"...comentários de especialistas que ficam tentando vender uma profundidade que não existe nas fantasias e nos carros alegóricos."

ué, Rob, se eles são especialistas, então deve haver um MÍNIMO de coerência sobre o que estão dizendo,não acha? ao contrário de quem "não entende NADA sobre carnaval"

eu tb não gosto e não entendo sobre esse negócio de carnaval.

abraço

Thiago Apenas disse...

Enquanto isso eu estava bêbado descendo as ladeiras de Olinda!!!

\o/ que venha o carnaval 2010!

Sil disse...

Também ODEIO Carnaval ^_^

Passo sempre longe, o mais longe possível desse país.

Mesmo assim, quando cheguei no domingo (dia 1º) ainda tinha gente falando de desfile.

Adorei seu post Rob principalmente os interlúdios.

Beijos

Sil

Anônimo disse...

Enquanto isso eu estava feliz descendo ladeiras de Diamantina.
\o/



ah, ODEIO escolas de samba, globelezas e musas de bateria.

Filipe Ribeiro disse...

"eu gosto do carnaval, mas gosto só das coisas que gosto... o que os outros gostam eu não gosto." [2]

Eu moro no Recife (ou seja, carnaval por todo lado), mas pra mim carnaval é ficar trancado em casa, dormindo (durante o dia), comendo (o dia todo) e assistindo aos desfiles de SP e do Rio.

Rob, parabéns por fazer um texto tão bom até sobre algo que você detesta.