5 de junho de 2008

Al Pacino e a Jaqueta de Couro

É simplesmente impossível, hoje em dia, morar numa cidade grande como São Paulo. Os índices de violência urbana atingiram níveis assustadores, e a tendência é que cresçam cada dia mais. E não há muito que fazer. Simplesmente não é seguro andar nas ruas, pois, a partir do momento que você coloca os pés para fora de casa, está sujeito a todo o tipo de violência. Na verdade, eu estou sendo até gentil com o assunto. Você está arriscado a ser agredido – fisicamente ou moralmente – até mesmo dentro da sua casa.

Outro dia mesmo, eu estava na minha sala, sossegado, assistindo TV quando a senhora Gordon se aproximou sorrateiramente e colocou uma arma na minha cabeça, dizendo:

– Tem uma feira de malhas na Avenida Paulista. Você vai comigo.

Meu coração disparou e minha barriga congelou. Olhei ao redor procurando ajuda, mas estava sozinho com ela na sala. Besta-fera dormia tranquilamente o sono dos justos, alheio a tudo. Procurei por algo pesado para golpeá-la na cabeça e tentar correr para a rua, mas não encontrei nada. Suspirei e, visivelmente amedrontado, respondi:

– Ok, eu vou onde você quiser. Só não me machuque, por favor.

Satisfeita, ela guardou sua arma e eu aproveitei para negociar.

– Vamos chamar meu irmão e a mulher dele. Assim você fica com ela, vendo aquelas merd... Vendo as malhas, e eu fico com ele.

Para minha surpresa – e felicidade –, ela concordou. Com isso, domingo, estávamos nós quatro entrando no colégio São Luiz, no lugar da tal feira de malhas. Elas, com os olhos brilhando; eu e meu irmão, com os olhos nos relógios, torcendo para aquilo acabar logo.

Mas claro que aquilo demorou horas.

Primeiro, porque era impossível andar pelos corredores. O local tinha uma densidade demográfica semelhante a de Pequim, o que resultava em duas conseqüências diretas: a) a temperatura ambiente era de 60 graus, o que pode ser um truque dos fabricantes – afinal, qualquer malha que você experimentasse lá dentro daria a impressão de ser absurdamente quente, mesmo se fosse feita de cartolina; e b) a velocidade média nos corredores era de aproximadamente 2 metros / hora, algo que se devia não apenas ao número de visitantes, mas ao fato de a idade média dos transeuntes ser de aproximadamente 70 anos.

Some a isso o fato de que a Sra. Gordon e cunhada experimentavam uma média de 3,68 malhas por stand, além conversarem com todos os vendedores sobre as propriedades fabris de cada peça, soltando perguntas como “não tem uma parecida com essa, mas com uma gola igual a dessa aqui?” ou “você realmente não consegue mesmo uma dessas, mas azul-marinho?” e a inevitável “se eu levar essa e aquela outra, você dá desconto?”.

Para piorar, a cada malha que experimentavam, vinham perguntar a mim e ao meu irmão se “ficou bom?”. Mulheres,uma dica: não façam isso com os namorados. Até a segunda vez, nós seremos sinceros na resposta. Já a partir da terceira, nós vamos responder que “sim, ficou”, sem disfarçar o tom de “podemos ir embora logo?”.


Entretanto, um stand me chamou a atenção: jaquetas de couro. Eu sempre fui frustrado porque nunca tive uma jaqueta de couro. Porém, meu sonho não é apenas uma “jaqueta de couro”. Jaqueta de couro qualquer um pode ter. Não, meu sonho sempre foi algo muito mais elaborado: eu sempre quis um casaco de couro igual ao que o Al Pacino usa em O Pagamento Final. Lembro que, quando eu e eu irmão assistimos ao filme, em 1993, chegamos a conclusão que “basta usar um casaco desses, com uma camisa preta por baixo, para as pessoas respeitarem você na rua”.

Fiquei olhando para o stand e todos os meus sonhos nerds de ser mafioso voltaram com força total. Meu cartão de crédito começou a gemer no bolso, mas não dei atenção – mesmo porque, ultimamente ele geme por qualquer coisa. Virei para a senhora Gordon e, já me sentindo um mafioso, simplesmente ordenei, com cada poro meu exalando poder:

– Podemos ver esse negócio de jaqueta de couro? Deixa? Vai ser rápido, prometo.

– Primeiro vamos até o final do corredor. Lá tem cacharrel e é barato.

– Lá tem o quê?

– Cacharrel. Vamos, vem logo! Deixa a velhinha aí atrás passar!

– Qual delas? Tem sete velhinhas andando na minha volta.

– Vem logo!

Fui e fiquei, obviamente, meia hora, no mundo encantado dos cacharréis. Mas nem me incomodei. Fiquei ali me imaginando com a jaqueta de couro, andando em becos e dando tiros em todos os porto-riquenhos que tentassem atrapalhar minhas operações criminosas. Quando eu já estava quase construído um império criminoso que se estendia de Pinheiros até Santo Amaro, ela me chamou:

– Pronto, vamos ver sua jaqueta de couro.

Fomos até lá. Chamei o vendedor:

– Eu queria ver uma jaqueta preta, eu disse, achando melhor não abrir o jogo sobre impérios criminosos e ligação com jogo, drogas e prostituição.

– O nosso couro é ecológico.

Argh. Que vergonha. Até parece que eu vou entrar na lista dos mais procurados do FBI usando uma jaqueta de couro ecológico. Duvido que se o Pacino fosse perseguido pela polícia e encurralado num parque, ele se deixaria ser preso para não pisar nas plantinhas. Merda de ecologia.

– E o que é couro ecológico?

Ele começou a dar uma explicação. Fiquei olhando para ele e lembrando das cenas do filmes, ao mesmo tempo em que me mostrava totalmente interessado no que ele falava, mesmo sem ouvir nada do que ele dizia. Quando ele terminou – ou parou para respirar, não sei – eu aproveitei a brecha:

– Ok, mas quero preta.

Ele me entregou uma, e eu experimentei. Bonita, mas, assim, não era um Al Pacino. Claro, na escala de mafiosos, ela não era um Fredo Corleone, mas também não era um Al Pacino. Era, digamos, um Ray Liotta em Os Bons Companheiros. Experimentei. Ficou boa. Mas, ressalto, não era um Al Pacino. Porém, uma velhinha que passava pelo meu lado pareceu discordar. Ela parou no corredor e ficou olhando para mim, com cara de aprovação. Vendo a dúvida nos meus olhos, sorriu e disse:

– Ficou muito boa em você.

– É?

– Sim, está ótima.

Pensei em acender um cigarro ali e começar a fumar como mafioso (sim, eu sei fazer isso; sim, eu sou idiota às vezes) para impressionar ainda mais a velhinha, mas fumar naquele local lotado faria com que eu fosse preso por terrorismo, e não por envolvimento com a máfia. Eis que me surge o vendedor com outra jaqueta. Meus olhos brilharam.

Era uma jaqueta Pacino. Gola larga. Bolsos grandes. Aposto que se eu procurar direito, encontro lugar para colocar uma Beretta. Arranquei da mão dele e comecei a experimentar. Coloquei uma manga, coloquei a outra. Dei uma arrumada nos ombros. E comecei a fechar a jaqueta, já imaginando ter que lidar com grampos telefônicos clandestinos do FBI na minha casa.

A jaqueta não fechava.

Tentei de todas as formas. Forcei o zíper, tentei de novo. Nada. Encolhi a barriga, nada. Merda. Forcei o zíper de novo, que quase quebrou na minha mão. Nada. Olhei para o vendedor e perguntei:

– Não tem uma desse modelo, mas maior?

– Não. Só essa.

Suspirei. O maior império moderno do crime acabou antes mesmo de nascer por causa de uns kilos a mais. Ô fase.

– Bom, vou levar então aquela primeira.

– Qual?

– A primeira.

– Aquela que a velhinha gostou?

...é...

– Não entendi.

...é... aquela mesma...

– Oi?

– É! Aquela que a velhinha gostou! Pronto, falei! Feliz?

Ele me entregou a jaqueta. Olhei de novo. Realmente, não era um Al Pacino. Longe disso. Com essa jaqueta, eu não chegaria nem a caporegime, quanto mais a Don. Quando muito, vou ser um soldado de uma família menor, tendo que me envolver em roubos menores para sobreviver. Além disso, meus sonhos se esfacelaram quando fui pagar:

– Você não parcela em quatro vezes?

– Não, só em três.

– Se você parcelar em quatro, eu vou considerar isso um favor pessoal a mim. E você terá a minha amizade.

– Eu não quero sua amizade. Você vai pagar em três vezes ou à vista?

– Em três vezes, mesmo.

Merda. Ninguém respeita mais nada. Quer dizer, talvez a velhinha me respeitasse quando me visse com a jaqueta. Mas seria impossível construir um império baseado simplesmente numa velhinha.

Para piorar, nem isso eu consegui, já que não consegui mais encontrar a velhinha, em meio aquela multidão de velhinhas, malhas e cacharréis. Como consolo, deixo vocês com o Top 5 Filmes interpretações do Al Pacino:

1. O Poderoso Chefão II – nada é mais assustador que os longos minutos de silêncio dele neste filme.

2. Um Dia de Cão – toda vez que eu me ferro no trabalho, tenho vontade de ir até o meio da Pedroso de Moraes e começar a gritar: “Attica! Attica!” para as pessoas.

3. O Pagamento Final – Ao lado de Fogo contra Fogo, é o último grande trabalho dele (Advogado do Diabo não conta, porque contracenar com o Keanu Reeves é jogo ganho).

4. O Poderoso Chefão III – eu sei, é o mais fraco da trilogia. Mas as cenas em que ele se confessa e o berro na escadaria da ópera são melhores que tudo o que o Tom Cruise fez na vida

5. Perfume de Mulher – também é meio jogo ganho (Al Pacino X Chris O’Donnell?), mas é marcante demais, não dá para ficar fora da lista.

30 comentários:

Anônimo disse...

Ahhhhh Cu, sai fora.
Vocês adoraram o passeio. Falaram mal de Deus e o mundo e riram pra caramba.
E por falar em feira de malhas, parece que vai ter uma outra feirinha de artesanato num lugar aqui perto...... tô pensando em convidar a Cu e vc para darmos uma voltinha. O que acha?
Tem também um chá de bebê que fui convidada, um de panela e a feira da cosmética. O que vc acha de fazermos esses programinhas todos juntos???
Não é superlegal???? Rsrsrsrsr.

Tyler Bazz disse...

Meeeeeeu, esse post!!! COMO eu ri aqui.. aUHAuhaUHAuhaUHauhAUHauha

Tem umas várias partes pra eu citar... tipo a Sra. Gordon com uma arma na sua cabeça: eu antes acharia que era apenas firula sua para dar graça ao post. Ultimamente, ACREDITO EM VOCÊ!

Também sou louco pra ter uma jaqueta de couro, mas meu orçamento (no último mês ele foi de -30 reais) e meu físico esplendoroso não ajudam...

Mas eu espero.

Vou ter uma logo que eu começar minha 'família' também.

Eu acho.....

Tyler Bazz disse...

Ah, sim..

Você poderia ter jogado a Besta-Fera nela e fugir.

Claro, isso resultaria na destruição de, no mínimo, a cidade de São Paulo.

Isadora disse...

Tyler, a Besta-Fera me ama.

Tyler, eu fiz faxina no apartamento dele hoje.

Tyler - foi depois de TUDO o que eu conversei com você.


E, além do mais... a jaqueta não fechava pq era "só esse modelo que tinha", não. Ela não fechava pq já era a "G"...

Al Pacino eu não diria, mas um DeNirão no Touro Indomável, ó...!

Samuel Bryan disse...

o assunto do cartão de crédito gemendo me soou muito familiar, eu ando pensando em mandar o meu para uma escola de adestramento ou coisa parecida... ele ta parecendo menino buxudo quando vai no Extra...
ah, aqui no Acre não tem essas feiras de malha, mas quando minha avó vai na Bolívia ela sempre quer voltar cheia de umas malhas pesadissimas para usar numa cidade em que faz 30° na sombra e que corre um ventinho gelado em apenas 5 dias por ano...

e eu definitivamente preciso assistir O Poderoso Chefão =(

Rob, sou um leitor bem fiel seu, leio seu blog regurlamente, e na epoca q eu vagabundava muito no trabalho era quase diario, ai depois dos ultimos posts falando sobre comentarios, eu resolvi q todo post q eu lesse inteiro eu iria comentar (ou pelo menos tentar, mas ja me perdoe pelos anteriores q eu nao vou comentar nao)
continue sempre com o otimo blog
é divertimento certo ate pro povo do extremo norte
:)

Kel Sodré disse...

hahahahahah
Comentários-família rules!

Marcio Sarge disse...

Cara!! Eu concordo plenamente com seu top 5.

Depois dessa vou por minha jaqueta de couro em uma noite com bastante neblina, puxar um cigarro e... porra eu também sou nerd.

capicci? ( é assim que se escreve?)

Thiago Neres disse...

Rob, seu post me deixou assustado. Juro.

Senti um dejavu enorme lendo ele, cheguei a colocar alguns pedaços na busca do blog pra verificar se você havia repostado ele por acidente.

Eu tenho certeza que já li ele aqui no Champ. Mesmo isso sendo impossível.

*Medo*

Bruno disse...

Talvez a velhinha, seja a Mama de uma famiglia importantissima.
E tenha ido com a sua cara, vc ainda pode ser recrutado.
Pense nisso.
Td pode ter sido um teste.

Perci Carvalho disse...

o vendedor nao quis ser seu amigo?!?!? cara. ele deveria querer.
bem, se um vendedor quer ser meu amigo - mesmo eu sabendo q essa amizade eh por interesse - no fim das contas, ao invés de UMA jaqueta de couro parcela em 4x como EU queria, ele vai acabar vendendo TRÊS jaquetas de couro e um chaveirinho em 6x no cartão.

e só qdo o 3º mês passar e eu ainda continuar pagando as porcarias das jaquetas é que eu vou 'promovê-lo' a inimigo!

e falando em jaqueta de couro...eu até tenho uma. nao sei porque. nunca uso. minha cidade eh a filial do inferno. brisa aqui é considerada inverno.


nao comento nda sobre o al pacino pq nunca assisti filme de máfia, aliás, de tanto ler seu blog, qq dia nao resisto, e alugo todos os filmes de máfia q houver na locadora. e neste momento (me xingue se sentir vontade) me lembrei dele dublando um tubarão mafioso no filme infantil 'O Espanta Tubarão'


bj

R. O. disse...

Ai Rob, estou de greve ok...

eu sei... apelou perdeu..bahhhhh

já te plagiei e nada de meu link ir para lá... protesto...

hoje é meu aniversário...
será que quando completamos primaveras recebemos algum prêmio neste mundo blogueiro??

Você está me devendo sua identidade secreta viu, seja ela mafiosa ou não...

bjos

MaxReinert disse...

huahuhauaha... tudo bem.. eu adoro seus posts.... mas os comentários continuam divertidíssimos!!!

PS: Thiago Neres, está começando a surtar!!!!

Anônimo disse...

rob
se vc revelar sua identidade secreta, a sra gordon aniquila sua identidade real. muita hora nessa calma! :)

Barretão disse...

E agora, deu vontade de escrever uma história sobre a "velinha cossa nostra" que foi mencionada acima.. hum, escrevo, não escrevo, ó dúvida mafiosa cruel!

Rob, aliás, falando em velhinhas.. vc tem OBRIGAÇÃO de fazer um post sobre a Nair Belo qualquer dia desses, viu? Vc sabe o motivo. "seu, seu... rig...inho".


hahahaha

Helen disse...

Rob, mas e a atitude?

Michael Corleone é Michael Corleone até com aqueles trajes de banho dos anos 30. Ele nunca se deixaria intimidar por um pedaço de pano imundo (/linguajar mafioso).

Sugiro que você experimente a sua nova jaqueta em frente ao espelho e ensaie as suas novas expressões e poses, pra se acostumar com a vida da máfia. :}

marifreica disse...

hahahahaha
"Advogado do Diabo não conta, porque contracenar com o Keanu Reeves é jogo ganho"

haiuhaiuhaiuhaiuahiuahaiuha

É verdade, companheiro!!!

Kath disse...

Coé, Scarface não entra por puro preconceito contra os cubanos!

Anônimo disse...

Olha, quem sabe o estilo jaqueta de couro/mafioso não seja o ideal pra você?? Quem sabe algo mais... terno branco e blusa social aberta, uma coisa mais tropical, estilo Tony Montana?

Umas correntes de ouro para dar o toque final!

Não sei, é só uma dica!

abraço!

Anônimo disse...

Fico tentando imaginar uma jaqueta de couro pequena o suficiente para não caber em vc. De duas uma: ou era jaqueta para um bebê mafioso ou para um chiuaua mafioso! HAUAUHAUHUAHUHAUHAUAH

Ps: esse nick foi muito piada fácil, mas não resisti!

Sil disse...

Viu como foi bom você ir no passeio com a Sra. Gordon? Agradeça a ela a oportunidade de comprar sua jaqueta ^_^
Eu a-do-ro feira de malhas...de artesanato...de roupa de bebê...de qualquer coisa que a gente possa comprar mesmo que não esteja precisando :P
Beijo
Sil

Thiago Apenas disse...

Jaqueta ecológica?
Que uma velhinha aprovou?
Comprada em 3 vezes no cartão?
Definitivamente você não é mafiosos(e não vai ser nem tão cedo...)

“Attica! Attica!”

Stephanie disse...

não vi pagamento final. Mas pra mim, qualquer top 5 do Al Pacino tem que ter Scarface - eu juntaria os dois poderosos chefões em primeiro lugar só pra incluir esse na lista.

rbns disse...

Bom. Primeira coisa o cara tentou te enganar. A jaqueta de couro que não coube em você era uma luva de couro.

Segunda coisa - a quem interessar possa: faz uns 15 anos que ele treina para fumar como um mafioso.

Terceira: Me matei de rir com esse post. Muito bom, neste aqui vc. esta em grande forma.

Lari Bohnenberger disse...

Ahahahahahahahahah! Excelente!

Mas como mulher, que adora comprar roupas, e que está acima do peso, sei bem o que é encontrar a vestimenta perfeita e não fechar... não posso negar que eu senti uma frustração muito grande vendo seu império de crimes desmoronando... mas tudo bem, Rob! Pelo menos o respeito de uma velhinha tu tens.

Bjs!

Deise Rocha disse...

ah... eu sou louca por um sobretudo de coro igual ao da Trinity do Matrix - não sei se escreve assim e tô com preguiça de procurar...


eu me acharia o máximo em um dakeles...

e com certeza salvaria o mundo com ela...
rsrs

Deise Rocha disse...

*salvaria o mundo com ele =sobretudo

Raquel M. Linhares disse...

Couro ecológico pra mim é só mais um eufemismo pra plástico.

Anônimo disse...

cade scarface no top ? :O

Anônimo disse...

Home, é muito hilário... parece que tô lendo LF Veríssimo.

Ce já pensou em se matricular na Academia Brasileira de Letras??

Parabéns pela analogia.

Anônimo disse...

parabéns pelo post, mt bom!
de verdade!

mas quem usa couro ecológico não será um procurado nunca, nem pelo greenpeace!

hehehe...

Abração!