30 de maio de 2011

Garotos Incríveis

Ai, que saudades que eu tenho
dos meus doze anos,
que saudade ingrata!
Dar banda por aí,
fazendo grandes planos
e chutando lata.




Esta é rua em que eu nasci.

É rua pequena e com cerca de vinte casas, no meio de Moema. Meus pais compraram a casa ali anos antes de eu nascer, quando o bairro era somente um pântano, com poucas casas e quase nada de comércio. Hoje, o bairro é entupido de prédios e avenidas. Tem até um Shopping Center que, durante minha adolescência, foi quase o meu segundo lar.

Mas, enquanto eu crescia nesta rua, as coisas eram diferentes – apesar de não possuir uma memória do bairro sem os prédios. A rua era mais tranqüila (mas menos sossegada do que as fotos mostram), porque, na verdade, acho que a vida era mais tranqüila.

Não me lembro do dia em que cheguei lá pela primeira vez, mas durante quase três décadas, esta rua foi meu mundo. Era aqui que meus pais me levavam para tomar Sol quando eu era bebê e devo ter começado a aprender a andar em algum lugar destas fotos. Apesar de eu me lembrar bem pouco de tudo isso, sei que a rua estava ali, comigo.

Já um pouco mais velho, lembro de me deitar na cama do meu quarto – cuja janela dava para a rua – e demorar a dormir por causa do medo que eu sentia do barulho dos aviões esquentando os motores no aeroporto de Congonhas. E adorava quando acordava pela manhã e o barulho havia sumido. À noite, aquele barulho era um monstro, mas, durante o dia, o som dos aviões pousando e decolando era apenas o “barulho do aeroporto”.

Tenho poucas memórias da infância, mas todas – especialmente aquelas vinculadas a esta rua – são doces.

Lembro-me de estar voltando de algum lugar com a minha mãe e, ao descobrir o carro do meu avô (acho que era um Corcel marrom) estacionado, gritar que “o vovô está em casa” e sair correndo em direção ao portão. Lembro do medo – sim, hoje até mesmo este medo é doce – do dia em que minha mãe deu permissão para que eu fosse à banca de jornal, sozinho pela primeira vez. Não lembro qual era o dia, mas lembro que estava frio, com o céu totalmente acinzentado e que eu mal conseguia andar direito com tantos casacos.

E, por morar lá desde que nasci, lembro-me de cada uma das casas e de quem morava nelas, especialmente durante minha infância. Especialmente a dos meus amigos – sim, várias casas desta rua tinham crianças da mesma idade. Quando éramos crianças, éramos uma espécie de benção da rua; já mais velhos, nos tornamos o inferno do bairro.

Foi nesta rua, ao lado deles, que eu cresci. Esta rua me viu crescer e aprender a falar palavrão, a brincar de barra manteiga, esconde-esconde, pega-pega, polícia e ladrão e Guerra nas Estrelas. Sim, brincávamos de Guerra nas Estrelas, e brigávamos para escolher quem iria interpretar cada papel. Ou, nos dias de chuva, nos reuníamos na casa de um deles – às vezes era a minha – para jogar videogame ou algum outro jogo de tabuleiro.

Mas, nos dias de Sol, estávamos na rua. Jogávamos taco, andávamos de rolimã, e me lembro de algumas vezes termos estendido uma corda entre um portão e outro para usar como rede de vôlei. Mas o nosso negócio era mesmo futebol. Ao menos o meu. E, quando a bola começava a rolar pela rua, ela deixava de ser uma rua e se tornava meu palco.

Durante anos, fiz gol de tudo que era jeito. Fiz gol de placa e gol de bico. Fiz gol tirando o goleiro, por cobertura, fiz o gol que o Pelé não fez contra o Uruguai (deixando a bola passar por baixo das pernas e enganando o goleiro), fiz gol entrando com bola e tudo. Isso tanto em jogos “de brincadeira” com meus amigos, como nos “grandes clássicos” disputados contra turmas de outras ruas – cuja maioria dos jogos terminava em briga.

Tudo isso no campinho que pintamos um dia e cujo cheiro da tinta me fez vomitar à noite inteira dentro de casa. Tínhamos um campo e tínhamos regras. Além da ”prensada é da defesa”, regra máxima do futebol de rua, era proibido fazer gol tabelando com alguma coisa (portão, veículo) e lateral somente quando a bola caía em uma garagem.

Mesmo sendo o menor do time, inventava, às vezes, de jogar no gol. E fazia algumas defesas bonitas, especialmente porque conseguia esconder dos atacantes o fato de que eu não sabia pular para a esquerda. E gritava com o time inteiro – às vezes minha mãe precisava vir até o portão e me mandar parar de gritar palavrões – arrumava a defesa, saía do gol dando carrinho ou espalmava para escanteio.

E, quando a bola caía em alguma cobertura, eu era um dos primeiros a subir pelos portões para buscá-la, porque na época eu não tinha medo de altura. Ou, se tinha, não sabia disso. Eu estava sempre andando por cima das coberturas, atrás da bola ou atrás de farra.

E foi justamente assim – correndo atrás da bola ou correndo atrás de farra – que eu cresci.


Ai, que saudades que eu tenho
duma travessura,
um futebol de rua.
Sair pulando muro,
olhando fechadura
e vendo mulher nua.


Mas claro que conforme o tempo foi passando, e a proporção mudou: de repente, eu passava mais tempo correndo atrás de farra do que da bola. Minha mãe deve ter odiado quando o filho caçula dela começou a aprender a beber e a fumar, algo que aconteceu nas calçadas desta rua. Descobri músicas, filmes e livros, que me acompanham até hoje, conversando nestas calçadas.

Sim, porque às vezes apenas não fazíamos nada. Apenas conversávamos. Sentávamos na calçada e conversávamos sobre tudo: mulheres, futebol, amizade, escola, família, vida. E conversávamos de verdade. Não existia internet. Era uma época em que, para conversar com alguém, era preciso ligar para a casa da pessoa – ou, no caso dos meus amigos da rua, ir até a casa da pessoa e tocar a campainha.

Assim, a comunicação era mais direta, mais humana. E mais verdadeira. Mentia-se menos, porque quase tudo era olho no olho e mentir desta forma é muito difícil. Se você estava chateado com alguém, ao invés de ficar invisível no Messenger, bastava chamá-lo de canto, sair para dar uma volta no quarteirão e resolver o problema. Em casos extremos era preciso até mesmo sair na porrada para se resolver, mas se resolvia. Porque um olhava para a cara do outro, e não para a um punhado de emoticons que poderiam ter sido digitados enquanto a pessoa falava mal de você para um terceiro, em outra janelinha.

Não era mais fácil (porque sair na chuva para chamar o amigo era bem mais complicado que chamá-lo no Messenger ou no Gtalk), mas era mais honesto (justamente porque você saía na chuva para chamar seu amigo, ao invés de chamá-lo no Messenger ou no Gtalk). Era uma época que você sabia exatamente como cada pessoa era, também porque você sabia como a família de cada pessoa era – vivíamos uns nas casas dos outros, sempre.

E se você um dia pisasse na bola com alguém (seja por causa de mulher, seja por ter espalhado mentiras sobre esta pessoa, seja por qualquer outro assunto) você era desmascarado em dias e recebia o maior castigo possível: ia para a geladeira e era totalmente ignorado pelo resto da molecada. E lá você ficava até pedir desculpas publicamente para todo mundo.

Talvez por isso que até hoje, para mim, o Messenger não seja suficiente. Adoro conversar por ele – não sou avesso à tecnologia, pelo contrário – mas sei que não é suficiente para mim. Sinto falta do olho no olho, do bate papo na calçada. Porque foi batendo papo na calçada, olhando nos olhos, que eu aprendi a crescer e formei boa parte do meu caráter. Ali, olhando nos olhos.

Mas foi também nesta rua que estraguei boa parte do meu caráter. Ao menos, é o que a minha mãe iria colocar aqui se tivesse a senha do meu blog. Eu não vejo como “falha de caráter”, mas como “aprontar”.

Tínhamos alguns alvos preferidos, como a Velha Louca que morava na esquina (na casa com muro verde, à direita da foto que abre o post), porque se existe uma constante na natureza é que “toda rua que possui uma turma de moleques certamente terá também uma Velha Louca”. Explodíamos o muro dela com bombinhas, e era impossível passarmos em frente à casa dela sem tocar a campainha e sair correndo. Qualquer dia eu falo melhor dela aqui.

Outro alvo nosso era uma família de gorduchos que se mudou para a rua quando eu já devia ter uns 14 anos. A família tinha um moleque da nossa idade e o ritual (nunca oficializado) é que qualquer garoto não nascido na rua precisaria sofrer antes de entrar para a turma. Era uma espécie de batizado.

Eu nem me envolvi muito – acho que estava em semana de provas –, até um dia em que o Gordinho, da janela do quarto, jogou um ovo na minha direção quando eu passeava com meu cachorro. Fui até o portão – o moleque estava rindo na janela – e disse a ele simplesmente que ele havia comprado uma briga maior do que ele poderia agüentar.

O moleque continuou a rir. Nos meses seguintes, a vida de todos que moravam naquela casa se tornou um inferno. Fizemos coisas que não caberiam em um post (por exemplo, pulei no quintal da família com uma lata de spray e passei boa parte da madrugada pintando todas as plantas, folha por folha, de vermelho). E mais não digo, pois em dez minutos minha mãe já estaria gritando para o meu pai pegar o testamento da família e uma borracha. Mas certamente contarei estas histórias para o meu filho (sem a mãe dele saber, claro).

Mas não aprendi apenas a jogar bola, a ter caráter e a aprontar.

Mas outras descobertas minhas aconteceram nessa rua, conforme eu crescia. Subíamos nas coberturas para ver a mulher do vizinho – linda – se trocando ao sair do banho. Tomei porres homéricos, chegando a vomitar as tripas em algumas destas esquinas e até mesmo a cair na fogueira (literalmente) durante uma festa junina, junto com outro amigo bêbado. Comemorei gols do Brasil em Copas do Mundo gritando pela rua e correndo de braços abertos em direção a um abraço, como se o gol tivesse sido meu.

Algumas das minhas primeiras paixões nasceram nesta rua, seja na calçada ou em bailinhos nas garagens, com o portão coberto por uma lona e dançando de rosto colado depois de criar coragem para ir falar com a garota. E voltava para casa totalmente apaixonado, sem conseguir tirar a garota da cabeça e certo de que havia descoberto a mulher da minha vida.

Mas também aprendi – existe uma grande diferença entre aprender e descobrir – nesta rua. Muitas vezes voltei para casa tarde da noite, sozinho e com lágrimas nos olhos, por ver paixões minhas jogadas no lixo, me questionando o sentido de tudo aquilo e se existiam regras para aquele jogo que eu queria jogar.

Mas poucas coisas – isso, contando até hoje – doeram tanto quanto o dia que meu pai me levou para tomar um chopp e disse que meu basset hound havia morrido. E ao entrar em casa, percebi que nunca mais o veria correndo na minha direção pelo corredor lateral do quintal.

No momento em que vi o quintal vazio, entendi que havia perdido o meu melhor amigo, sem sequer ter me despedido dele. O choro que eu estava segurando desde a hora que recebi a notícia escapou feito uma tempestade. Perdi a força nas pernas, caí sentado no chão e chorei compulsivamente por um dez minutos, sem conseguir parar de chorar ou me levantar, sem me importar se alguém na rua estava vendo.

Mas foi nesta rua que aprendi a beijar e a abraçar. Foi nesta rua que aprendi a confiar e a desconfiar. Foi nesta rua que aprendi que você xinga e brinca de luta somente com aqueles que gosta muito, tratando cordialmente e com respeito aqueles que você jamais viraria as costas. Foi nesta rua que aprendi a proteger (e escolher) meus amigos.

Foi morando nesta rua que aprendi a amar, a me apaixonar, a querer o bem de quem me quer bem. Foi morando nesta rua que aprendi a contar histórias. Quer dizer, primeiro foram piadas; depois as histórias, transformando-me no contador de histórias das noites de bebedeira. Ou seja, foi morando aqui que eu aprendi a escrever, mesmo sem escrever nada, apenas falando.

Foi morando nesta rua que me tornei o que sou. E se você quer realmente saber como sou, sente-se comigo em uma calçada e converse comigo, sobre qualquer assunto, durante horas. Porque é assim que eu fui criado: olhos nos olhos e com a bola rolando na rua. Nesta rua.

Na rua em que cresci.



Ai, que saudades que eu tenho
dos meus doze anos,
que saudade ingrata!
Dar banda por aí,
fazendo grandes planos
e chutando lata.



Nota: Ultimamente, tenho escrito bastante no Chronicles. Aliás, escrito mais rápido do que é possível acompanhar, como já vieram me dizer. Então, caso tenha perdido os últimos textos dali, convido a ler Louco de Amor, Ligue os Pontos e O Cadáver de Terno Cinza.



18 comentários:

A.L.G.G.M. disse...

De chorar...

Climão Tahiti disse...

Bonito isso. =)

Emocionante. =)

Climão Tahiti disse...

(Prevejo seu irmão vindo aqui só pra se azucrinar em poucos comentários)

Tyler Bazz disse...

É cada vez menos frequente, e cada vez mais preocupante, que menos e menos moleques têm uma rua dessas pra crescer.

O jeito é esperar e ver o tipo de homens - e mulheres - que essa geração da internet vai virar.

(eu não conto. eu sou da internet depois de velho... cresci na rua (em mais de uma, até))

Trauti Lang disse...

Ah, eu queria tanto ter lembranças assim :)

Angela Cruz disse...

1- A velha louca da minha rua também morava numa esquina...

2- Você me deprimiu. E agora?

Nathalia Alvarez disse...

muito bacana o texto!
apesar de já ser de uma outra geração, eu tive a chance de ter uma fase assim também. acho bastante importante e uma pena que as gerações mais novas que a minha já não tenham mais isso...

MarianaMSDias disse...

"A família tinha um moleque da nossa idade e o ritual (nunca oficializado) é que qualquer garoto não nascido na rua precisaria sofrer antes de entrar para a turma. Era uma espécie de batizado."

Hoje, isso chama bullying!

Toda história de infância é doce, e ao mesmo tempo triste, de ser lembrada. Ainda mais se ela vier costurada na música que veio...

Mas ainda penso que, até hoje, o melhor de antigamente eram os os olhos nos olhos, as brigas feias e as reconciliações honestas. Porque se não fosse honesto, não dava pra disfarçar...

E hoje, o que mais se vê, ainda são as linhas fingidas, os conselhos falsos e os tapinhas nas costas virtuais. Pouco se tem de realidade em cada amizade...

Cada um fala o que agrada, pq logo ali, do outro lado do teclado, eu posso estar fazendo a cara de azedo que eu quiser e ninguém estará vendo.

Se hoje conhecemos muito mais gente, a verdade é que, hoje, conhecemos muito menos corações.

Nada como "dar banda por aí", ao lado dos melhores amigos!

bjs

.a que congemina disse...

A minha rua tem qualquer coisa de parecido, mas com menos força, porque a rua foi se esvaziando e os amigos, se mudando. A menina que veio morar na casa da esquina nunca falou comigo até o dia em que, por coincidência das mais bizarras, moramos juntas em outra cidade.

Vai soar clichê, mas sinto pena das crianças que não terão rua pra brincae. Vão precisar se virar pra formar o caráter em outro canto!

Claudia Iarossi disse...

Tive isso!
Não exatamente assim, porque sou menina...rs.

Petterson Farias disse...

Mudam apenas as ruas e seus nomes, as histórias permanecem as mesmas. Nostálgicas e felizes sempre. ;D

Ah, e continue assim produtivo, a gente reclama, mas gosta. rs

Abraço.

Bia disse...

Bom, não sei nem por onde começar isso aqui... meu coração apertou, as lágrimas insistem em descer dos olhos e aquela vontade gigante de voltar no tempo está martelando aqui. Cresci em uma rua assim, em SBC, e é incrível como você descreveu exatamente o que vivíamos (pq apesar de eu ser mulher, andava mais com os meninos, participava das bagunças e das partidas de futebol...). Brincar de polícia e ladrão, jogar taco, futebol, tocar a campanhia e correr... e os bailinhos na garagem com o portão coberto por uma lona?!!!Nossa que saudade! Mas mais do que tudo isso, as conversas olho no olho, sair de casa para ir conversar com um amigo, horas e horas na calçada e minha mãe gritando (Entra Beatrice que está frio!)... A forma como as coisas eram resolvidas, brigas, e pedidos de desculpa AO VIVO E A CORES... Quando lembro disso tudo, fico triste por pensar que provavelmente meus filhos não irão passar por "essa escola" onde a gente aprende tanta coisa (boa e ruim), onde a gente aprende de verdade a conviver e se relacionar, pq tudo tem que ser resolvido ali, afinal, aquele é o nosso mundo... Simplesmente amei o texto... obrigada por dividir com a gente um pouquinho da sua vida e da forma como você enxerga as coisas! :)

Nelson disse...

"Explodíamos o muro dela com bombinhas, e era impossível passarmos em frente à casa dela sem tocar a campainha e sair correndo."

Porque será que ela era louca, né? hahaha

Minha vida foi marcada por várias mudanças, então só dos 10 aos 12 eu tive uma rua que eu podia chamar de minha... do resto foi mudar de casa, uma atrás da outra. A cada 2 ou 3 anos eu mudava, mas depois dessa casa que eu "tinha" a rua, nunca mais fui de sair e conhecer o pessoal que morava por lá; acabei me aproximando de amigos que moravam num bairro vizinho, e fui assim dos 14 até hoje.

Gabi disse...

Olha,o mundo tá muito estranho. Ontem mesmo eu e a Bia estávamos conversando sobre essa época boa da vida,onde a gente não precisava se preocupar com nada,brincava na rua sem medo e tinha amigos de carne e osso.
Chorei horrores,mesmo estando no trabalho.
Dá saudade de quando as coisas eram muito mais simples.

;D

Lucas Reis disse...

Apesar de eu ser muito mais novo que você, eu me identifiquei com a rua e senti saudades junto com você.

Eu também vivi muitas coisas aí relatadas e, na minha cidade pequena, era muito gostoso todos esses momentos de "olhos nos olhos". E o Messenger nunca substituirá isso.

Chorei muito. E não sabia que paulistas algum dia tinham andado de rolimã e brincado de barra manteiga.

Abraço

Varotto disse...

Cara! Não sei se foi por conta deste texto, mas essa noite sonhei que tinha passado uns dias com você em SP, mas não no seu apartamento, mas na casa dos seus pais. E foi um sonho longo.

O Tyler e a Barbarella também estavam lá. E todos dormiam juntos em um quarto grande com duas camas e dois sofás.

Talvez pelo fato do sonho ser meu, eu fiquei com a cama de casal.

Fróidi isplica...

Fagner Franco disse...

Saudade destes tempos. Apesar de mais novo (sorry about that..haha), passei muito disso aí, mesmo morando em muitos lugares, mas a infância ainda era como essa - e não cheia de artefatos tecnológicos como a de hoje. É uma saudade daquelas piores, que não voltam mais e que não aconteceram nem mesmo com nossos filhos nem com os filhos de nossos filhos.

Anônimo disse...

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