Estou com essa história na cabeça desde que escrevi o post sobre minhas idas à sala da diretora. Como contei outro dia isso no trabalho – e, pelas risadas, a história ainda funciona –decidi colocar no blog. Sim, às vezes eu “experimento” textos contando a história para algumas pessoas, antes de publicar no blog.
Apesar de ter sido bom aluno, eu sofri alguns percalços no colegial que me fizeram perder alguns anos e mudar de escola. Acabei parando num colégio pequeno, ao lado de casa. A rotina lá era deliciosa: além de metade dos meus amigos da rua estudarem lá – ou seja, eu já entrei no colégio sendo respeitado – fiz alguns amigos para a vida toda ali.
O único problema é que não podia fumar na escola. Ou seja, foi lá que eu comecei a desenvolver minha criatividade para fumar em locais proibidos. Vale lembrar que eu tinha 17 anos, então não fumava por vício, mas sim por que era proibido. E foi aí que nasceu um dos meus maiores inimigos: a Dona Ida, bedel encarregada de cuidar do colegial.
Na verdade, a Dona Ida não era uma inimiga, mas sim uma adversária. Ela não era má pessoa, apenas cumpria seu dever. Aliás, era uma velhinha muito da simpática, com uma força desproporcional (mais de uma vez, ela me segurou pelas calças e me atirou para dentro da sala) e uma peculiaridade: ela não falava assim, como eu e você; ela falava “axxim”, e ainda trocava os “r” por “l”.
Logo, vivia soltando frases como “Lob, voxxê não vai xxubir pala a claxxe?” e “Voxxê vai acabar xxendo xxuspenxxo”. A Dona Ida foi quase uma precursora dos MiGuxXxXxXox do Orkut.
Assim, nos intervalos, eu e a Dona Ida ficávamos brincando de gato e rato. Eu procurava por cantos inusitados para fumar; e ela andava farejando tudo em busca de fumaça, pois ela já sabia que onde havia fumaça, havia Rob.
O engraçado era que o regulamento da escola jogava a meu favor: ela só poderia me levar para a diretoria se me visse fumando; caso contrário, ela estava de mãos atadas. Eu, obviamente, usava essa brecha na lei, a torto e a direito.
Então, não era difícil eu e mais dois ou três dementes se trancarem no banheiro masculino (que devia ter 1x1m) e transformarmos aquilo na ala de fumantes da escola. Logo, não dava dois minutos e ela estava esmurrando a porta, querendo ver o que acontecia lá dentro – o que era uma doce ilusão dela, já que não daria para ver nada, por causa da fumaça.
E era eu quem tinha que ficar próximo à porta, negociando com ela, como se fosse um seqüestrador pedindo para o capitão de polícia por uma fortuna em dinheiro, um carro para me levar até o aeroporto e um avião abastecido. Faltava só gritar “se você não me obedecer eu vou matar um refém, não estou blefando!”
– Quem exxtá aí dentlo?
– Estamos no banheiro, Dona Ida. Não incomode.
– Abla exxa porta, eu quelo entlar!
– Dona Ida, aqui é o banheiro masculino. Vá procurar pelo seu, fica no outro andar!
– Eu xxei que vocês exxtão fumando aí dentlo!
– Como a senhora sabe? A senhora está olhando pela fechadura? Que pouca vergonha!
– Ablam exxa porta agola!
– Dona Ida, se a senhora não for embora, eu vou chamar o segurança!
Claro que esse diálogo servia apenas para ganharmos tempo e acabarmos com o cigarro. E, quando abríamos a porta do banheiro, lá estava ela, esperando por nós. Quer dizer, acho que era ela – não dava para ter certeza, pois, por causa da fumaça, o banheiro parecia uma sauna turca.
Às vezes, minha cara de pau chegava a níveis extremos, já que eu ainda soprava a fumaça da última tragada na cara dela. Ninguém mandou criarem uma lei que pregava que eu só poderia ser aprisionado com o cigarro na mão. E ela sempre me pegava pela roupa, me cheirava e resmungava:
– Voxxê está xxheilando a xxigalo!
– Estou? Não sei, eu não conheço o cheiro de cigarro, sou muito jovem ainda.
E assim íamos vivendo, Dona Ida e eu. Eu fumando escondido com meus amigos, e ela desenvolvendo planos – às vezes, até mesmo recrutando serventes e faxineiros – para me capturar.
Assim, conforme o cerco foi se apertando – pois, alguns dias, a Dona Ida parecia ter sido clonada – eu e meus amigos fomos obrigados a recrutar a ajuda dos garotos do ginásio. Aliás, recrutar é eufemismo: nós mandávamos sempre um membro da turma – que tinha 1.90, andava com uma camiseta do Ratos de Porão e era tão sociável quanto um homem de neanderthal – explicar aos meninos da oitava série que eles deveriam nos ajudar em troca da própria vida.
Sempre funcionou. Na verdade, choviam voluntários. Estar no terceiro colegial é ocupar o degrau mais alto da cadeia alimentar estudantil.
O esquema era o seguinte: todo intervalo, a Dona Ida saía pelo colégio para fazer sua ronda, como um oficial da Gestapo caminhando num campo de prisioneiros. Provavelmente ela deveria estar procurando túneis e vendo se as cercas estavam reforçadas. E, claro, tentando me pegar em flagrante com um cigarro - algo que era, na verdade, sua grande ambição profissional.
A falha da ronda da Dona Ida é que o colégio era pequeno. Provavelmente, ela achava que isso jogava a favor dela, pois nos daria poucos esconderijos. Na verdade, isso era uma benção para nós, pois ela era obrigada a fazer percursos diferentes todos os dias.
Assim, colocamos uma meia dúzia de moleques ao longo da trajetória dela. A função de cada um deles era avisar o moleque seguinte que a Dona ida estava se aproximando. E isso deveria ser feito da forma mais discreta possível.
Por exemplo: o moleque que ficava na porta da sala dos professores – que era a base da Dona Ida – precisava dar um sinal para o menino que ficava no final do corredor (algo como tirar o boné). Este menino, ao ver isso, sabia que ela estava saindo para andar na escola, e dava um sinal – como subir num banco, ou algo assim – para ser avistado pelo próximo. Assim, a informação estava sempre cerca de 10 metros à frente da Dona Ida. Quando ela pensava em ir para a quadra, já havíamos apagado uns dois cigarros antes.
Todos eles estavam conectados, por meio de bonés, tampas de latões de lixo e casacos. Era o princípio da internet, ou, melhor ainda, da internet sem fio.
Acredito que até hoje a Dona ida nunca entendeu como, no momento em que ela colocava os pés na quadra, ninguém estava fumando, apesar do lugar parecer um bairro de Londres devido à fumaça.
E justamente por isso acredito que ela nunca conseguiu entender como conseguiu num belo dia, me pegar com o cigarro na boca.
Eu mesmo entendi somente depois. Foi um acidente.
Um dos moleques precisou sair da linha de informação (foi ao banheiro, sei lá) e a conexão entre todos foi bruscamente interrompida. Era o princípio do Speedy.
Assim, a Dona Ida caminhou tranquilamente pela escola e, quando colocou os pés na quadra, deu de cara comigo dando uma tragada digna de um comercial de Marlboro.
Numa situação normal, eu teria dito algo como “Dona Ida, finalmente você veio para onde está o sabor” ou “veio fumar também, Dona Ida?”, mas o susto que levei foi tão grande que eu fiquei sem ação.
E o susto não foi por ter sido pego, mas sim pelo berro que ela deu da porta da quadra:
– PEGUEI VOXXÊ FUMANDO!
Seria preciso um poeta para descrever a sensação de vitória nos olhos dela. Eu não sei fazer poesia, então vou fazer uma analogia com futebol: imagine que a seleção da Coréia do Norte vença a Copa de 2010, derrotando a Itália por 3 x 1 (de virada) na final. O técnico da Coréia, ao final do jogo, terá um olhar parecido com o da Dona Ida, naquele minuto.
Felizmente, eu me recuperei logo do susto. Mas vi que não tinha muito que fazer. Flagrante delito. Se dependesse da Dona Ida, eu estaria nas páginas policiais de todos os jornais do dia seguinte. Graças a Deus isso não aconteceu (porque estar nas páginas policiais seria algo relativamente difícil de explicar para minha mãe). Mas ela tinha seus próprios planos para mim.
– Noxx vamoxx AGOLA pala a xxala da diletola.
– Nós? Por quê?
– Porque voxxê estava fumando.
– Eu sei. Mas a senhora não estava, então porque a senhora tem que ir?
– Porque eu quem xxurpleendi voxxê fumando.
– Ah, bom. Eu vou ser suspenso?
– Plovavelmente. Ixxo vai ficar a cargo da diletola.
Ou seja, eu estava perdido.
É por isso que eu gosto de quadrinhos. Eles me ensinaram muita coisa. Uma história em especial, A Queda de Murdock, do Demolidor, me ensinou que um homem que perdeu tudo não é um homem que perdeu tudo. Um homem que perdeu tudo é um homem que não tem mais nada a perder.
E se deu certo com o Demolidor, daria certo comigo.
– Bom, já que eu vou ser suspenso...
– XXim?
– A senhora sente-se e espere eu acabar o cigarro.
– Não, noxx vamoxx agola!
– Não, Dona Ida. A senhora já me pegou fumando, contente-se com isso. Como cortesia profissional, deixe ao menos eu acabar de fumar. É o último pedido de um condenado.
Ela parou e pensou. E não é que ela se sentou ao meu lado? Ficou me segurando pelo braço, com medo de que eu fugisse, mas esperou pacientemente.
Passei a admirar muito mais a Dona Ida. Ela era um adversário à altura.
Mas tudo que é bom dura pouco. E aquele cigarro durou menos que eu gostaria. Minutos depois, eu entrava na diretoria, sendo escoltado de perto pela Dona Ida. A diretora lançou um olhar de “você de novo?”, mas ficou em silêncio. Dona Ida, que, além de policial, assumia o papel de promotora quando preciso, leu as acusações.
– Ele exxtava fumando na quadla!
A diretora olhou para mim.
– Isso é verdade?
– Sim.
Convenhamos, negar, à esta altura, não adiantaria nada. Provavelmente, a Dona Ida deveria ter fotos disso, de vários ângulos, que seriam apresentadas como "Evidência A".
– Você sabe que é proibido fumar na escola.
– Eu sei.
– Então porque foi fumar?
– Eu sou um viciado. Eu preciso de ajuda e compreensão, e não de repressão da sociedade.
Eu havia usado essa frase com um segurança de shopping e havia dado certo. Quem sabe...
– Vou ligar para sua mãe.
É. Não deu.
Ela pegou o telefone, minha ficha – Deus tenha piedade do que havia escrito naquele pedaço de papel – e começou a discar o número da minha casa.
Eu tentei uma última cartada. Minha mãe sabia que eu fumava. Isso deveria correr a meu favor.
– Se a senhora falar com ela, pode pedir a ela para comprar cigarros para mim?
– Oi?
– É, eu fumei o último na quadra.
– Sua mãe sabe que você fuma?
– Bem, toda a noite eu fico lendo no quarto e fumando. Quando saio de casa pela manhã, o cinzeiro está cheio. Na hora do almoço, quando eu volto para casa, ele está vazio. Então ela sabe que eu fumo e limpa meu cinzeiro. Ou minha casa é assombrada pelo fantasma de um mendigo que fica fumando as bitucas.
– Rob...
– Ok, desculpe. Sim, ela sabe.
A decepção no rosto da diretora era visível. A da Dona Ida, então, nem se fala. Ela colocou o telefone no gancho.
– Não faça mais isso. Ok?
– Ok. Posso ir?
– Pode.
Assim, sem suspensão, sem nada. Acho que foi a única vez que a operação aritmética mãe + sala da diretora resultou em algo positivo.
A Dona Ida levou aquilo para o lado pessoal. Passou o resto do colegial andando na minha cola, como um perdigueiro, provavelmente rezando para me pegar bebendo uísque no gargalo ou vendendo drogas dentro da escola.
Claro que nunca aconteceu. Mas ela também não viu eu e meus amigos, no dia seguinte, jogando o moleque que havia quebrado a conexão num latão de lixo.
Assim, a linha nunca mais caiu. Nunca mais fui pego fumando. Mas, até hoje, quando acendo um cigarro, dou uma olhada ao redor, para ver se a Dona Ida não está por perto. Ou seja, a longo prazo, não sei se ela chegou a vencer, mas arrancou um belo de um empate.
30 comentários:
"- Noxx vamoxx AGOLA pala a xxala da diletola.
– Nós? Por quê?
– Porque voxxê estava fumando.
– Eu sei. Mas a senhora não estava, então porque a senhora tem que ir?"
E tem gente que me chama de cara de pau às vezes... hahahaha =)
Irmãozinho esta está genial.
Eu ainda me lembro da linha de comunicação. Usávamos não só para o cigarro mas para todo tipo de contravenção, aquele colégio era como um presídio e cada um de nós andava pelo pátio distraindo os guardas e cavando túneis. Eu lembro desse dia. Lembro da cara dela quando você falou que ia terminar o cigarro.
E lembro de como o seu Natálio (o outro bedel) a certa altura achou que era melhor fingir que não estava vendo o que fazíamos. Quando ele nos via, virava e ia fazer a ronda em outro lugar.
Cara, demais!!!
Que feio, Rob Gordon...
Dona Ida não melexxiia
Apenas uma correção/observação rs
"Vale lembrar que eu tinha 17 anos, então não fumava por vício AINDA, mas sim por que era proibido."
"Um dos moleques precisou sair da linha de informação (foi ao banheiro, sei lá) e a conexão entre todos foi bruscamente interrompida. Era o princípio do Speedy."
Genial hahaha
Descobri o motivo de vocês terem o Serra e nós o Aécio...até em colégio religioso de Bh, estudante de segundo grau, principalmente de terceiro ano, podia fumar nos intervalos. Era no "gueto", mas pelo menos existia o "gueto" dos fumantes, que como sempre, era o lugar mais animado e cheio de não fumantes.
Se for procurar o significado de cara de pau no dicionario ta o seu nome né?
hehehehe
muito boa Rob...
Como sempre.
**
Hoje em dia isso se torna uma aventura onde você depois de ter seu direito de fumar literalmente "Serrado" precisa se esgueirar não mais de Dona Ida, mas da polícia mesmo.
Ou seja, torna-se um MacGyver do cigarro.
Definitivamente não existe limites para sua cara de pau! É impressionante! Tive pena da Dona Ida. Você deve ter sido responsável por muitos anos de terapia...
Fiquei imaginando a D. Ida como aquele inspetor da escola do Ferris Bueller.
"Mas, até hoje, quando acendo um cigarro, dou uma olhada ao redor, para ver se a Dona Ida não está por perto."
Ah! Então foi por isso que você foi fumar lá fora naquele dia que almoçamos no Degas? A velha Ida estava assombrando o restaurante?
P.S.: O detalhe do "fantasma de um mendigo que fica fumando as bitucas" foi demais!
Agora diga a verdade: sua mãe sabia ou não que você fumava?
PS: acupuntura ajuda a parar, cara.
(e dizem que parar de fumar faz crescer o cabelo de volta!!!)
Gabi:
Sabia sim.
PS: (deixo a resposta ao seu PS em branco por educação)
huahuahuahuahuahuahuahuahua
Gabi Bianco rules!
E adorei o comentário da Daniela. Concordo demais!
"Quando ela pensava em ir para a quadra, já havíamos apagado uns dois moleques antes."
Putz... Não sabia que assassinato fazia parte de sua vida...
Gomex:
Valeu, já arrumei! Eu também não sabia que assassinato fazia parte da minha. Ou, ao menos, não lembrava! :-)
Putz... Mudou o sentido da piada por minha causa??? rs
Li até o fim e quase faleci ao ler esta frase: "– Eu sou um viciado. Eu preciso de ajuda e compreensão, e não de repressão da sociedade."
Interessante é saber usar a frase certa no texto certo mesmo (um dia eu aprendo, ou faleço tentando)... É uma frase séria, tem a ver com os problemas enfrentados pela nossa sociedade, é quase um humor negro citar essa frase... Mas mesmo assim "quaismurridiri"...
Vou dizer, o ser humano é politicamente incorreto por natureza...
"Quando ela pensava em ir para a quadra, já havíamos apagado uns dois moleques antes."
Engraçado, eu achei que a frase tinha sido intencional.
Que você havia usado os moleques como padrão para medir a distância. Como se você quisesse dizer que quando D. Ida estava a uns dois moleques de distância de vocês (considerando a cadeia de moleques), os cigarros já haviam sido apagados.
Pô! Tinha achado a idéia super legal, e você foi mudar por causa do Gomex?! :oD
Varotto:
Não, foi apenas para evitar problemas com a lei. :-)
"Eu sou um viciado. Eu preciso de ajuda e compreensão, e não de repressão da sociedade."
Não tinha nada a perder mesmo, mas é preciso muita cara de pau. Hhauahuahua!
PS: Decidindo se estou rindo mais com o texto ou com o PS da Gabi "(e dizem que parar de fumar faz crescer o cabelo de volta!!!)".
Eu tinha entendio tb Varotto... Como se ele dissesse: "apagado uns 10 metros antes dela chegar"... Mas isso aí sabe o que é??? Consciência pesada!!!
O cara tá próximo de lançar um livro, pequenas contravenções tudo bem... Mas certos delitos poderiam realmente prejudicar o marketing...
Tremenda cara de pau... e ainda deu certo... esse mundo tá perdido contigo.
E eu faço o que? Rio de suas desgraças e das vitórias também (ops, Vitória... sem intenção, juro!).
=D
PS (propaganda safada): esqueci de dizer que meu blog está atualizadooooooooo... aeeeeee....
www.thegilgomex.blogspot.com
(faz tempo que não faço propaganda, hein...? Se bem que faz tempo que não atualizo tb...)
Como sempre, brilhante! Esse, com certeza, fará carreira entre os melhores do blog.
Amei a dona Ida e o jeitinho dela falar!!!
Vc é genial, genial!
"Não, Dona Ida. A senhora já me pegou fumando, contente-se com isso. Como cortesia profissional, deixe ao menos eu acabar de fumar. É o último pedido de um condenado."
Haha, genial. Dona Ida deve ser a mãe do José Serra.
No meu colégio também também não podia fumar, mas a inspetora era tão gente boa que sempre fazia a mesma ronda, nos mesmos horários. Quando mesmo assim pegava alguém fumando, falava pra ir fumar em outro lugar, bem longe dela, haha.
Texto genial!
Cara q phoda! kkkkkkkkkkkkk,,,
Aliás, recrutar é eufemismo: nós mandávamos sempre um membro da turma – que tinha 1.90, andava com uma camiseta do Ratos de Porão e era tão sociável quanto um homem de neanderthal
Baixinho , o que os seus clientes vao pensar .... é assim que voce faz referencias da minha pessoa?
Acho que voce deveria contar mais outras como das feiras de ciencias , ou daquele outro dia que estouravamos as bombas relógio e algo inusitado foi presenciado pela sra sua avó !!!!
Histórias de inspetores escolares nem sempre são cruéis.
Na minha escola a gente tinha o Edão, sabe... aumentativo de Eder.
Por a gente eu me refiro a mim e aos meus amigos: os alunos bagunceiros. E sim, a gente... porque o Edão era pró-alunos e nunca Pró-direção. Um tipo que deve ter sido expulso várias vezes...
Uma vez a professora me mandou pra direção por ter voltado 5 minutos depois do fim do intervalo... me entregou para o Edão.
A única coisa com a qual ela não contava era com o fato de eu ter me atrasado por que havia parado para bater uma foto com o Edão.
A respota dele para o pedido da professora (que só eu ouvi) foi: Você tem 3 diaspra me mandar a foto por e-mail, ou eu arrumo uma desculpa e te mando pra direção, agora vai pra quadra antes que ela te veja.
Foi um dia feliz.
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