Não sei se para todo mundo que escreve – ou melhor, que tem um blog – as coisas funcionam dessa forma. Mas, para mim, escrever é quase como sexo. Antes que vocês comecem a imaginar que eu digito meus textos totalmente nu e com apenas uma das mãos (e deixo a critério da mente imunda de vocês onde a outra mão estaria), eu explico.
Uma vez eu li que as pessoas fazem apenas duas coisas na vida: ou estão fazendo sexo ou estão esperando pela próxima vez em que farão sexo. Isso é verdade. Desde que o mundo é mundo as coisas são assim.
Por outro lado, para quem escreve, a coisa funciona mais ou menos do mesmo jeito: ou está escrevendo, ou está pensando no próximo texto que irá escrever.
Quem escreve, sabe.
Eu sou assim. Às vezes, estou andando pela rua e a idéia de um texto surge dentro da minha cabeça. Pode ser na forma de um pensamento rápido que passa pela minha cabeça, pode ser algo ou alguém que vi na rua. Tanto faz. Imediatamente, eu começo a imaginar o tipo de texto que aquilo pode virar, se vale a pena investir nele. Eu não consigo mais ver algo na rua sem pensar naquilo como texto.
Assim, quando a idéia passa pela minha cabeça, dá aquele estalo, e começo a criar diálogos, trabalhar piadas. Fico tentando imaginar como o texto iria começar, como deveria terminar. Fico construindo a personalidade de cada personagem, fico elaborando o cenário. E coloco as mãos aqui, dou um beijo ali... São as preliminares.
E, de repente, no meio disso tudo, eu encontro um fio condutor da história. Aí não tem mais volta. A barriga congela. Em um ou outro caso, os pelos da minha nuca se arrepiam. Estou entregue. Totalmente. É impossível segurar a excitação, preciso apenas arrancar a roupa e partir para cima. Ou, melhor dizendo, para o Word. E de roupa mesmo, fiquem tranquilos.
E não, não estou exagerando. É bastante comum eu entrar em casa, correr para o PC e nem abrir o e-mail, porque “não dá tempo”. O tesão é forte demais. Preciso pegar o texto pelo braço, rosnar um “vem cá” e puxar ele para mim.
Quem escreve, quer.
E começo a escrever alucinadamente. Vou praticamente devorando o teclado, insaciável. Piadas surgem em cima de piadas. Diálogos começam a crescer conforme eu digito.
Admito que às vezes, vou com um pouco mais de calma. Talvez seja um pouco de experiência, afinal, são quatro anos de blog. Assim, tem textos que vou com um pouco mais de jeito e carinho, tocando cada frase, me dedicando melhor a cada linha. Consigo até mesmo, às vezes, encontrar tempo para colocar uma música. E não é falta de tesão, e sim apenas para controlar a fome e acabar não atropelando as coisas.
Mas, como acontece em qualquer na primeira vez que você transa com alguém (porque quando você escreve uma crônica, é sempre a primeira vez), o começo acaba sendo meio desordenado. Sabe, a blusa que não sai, a calça que não abre? Existem palavras que eu não consigo alcançar e idéias que não consigo traduzir em palavras.
Mas o tesão é grande demais, então nada disso atrapalha a coisa de forma geral. Se um parágrafo não sai, eu apenas volto e mudo a forma que ele está sendo escrito e pronto, tudo volta a acontecer, quase de forma explicita.
Já em outros trechos a coisa flui totalmente, como se eu tivesse feito isso a vida inteira, com aquela pessoa. Ou melhor, com aquele texto.
Quem escreve, faz.
Sem sacanagem (ou melhor, com), parece instintivo. Os personagens vão conversando dentro da minha cabeça, eu vou apenas digitando o mais rápido que consigo. Tem textos que vocês leram aqui no blog que foram praticamente psicografados: acontecem dentro da minha cabeça mais rápido do que minhas mãos conseguem acompanhar.
E atire a primeira pedra quem nunca teve uma transa dessas. E atire a primeira pedra um blogueiro que nunca teve um texto desses.
Agora, e quando o texto resvala em algum lugar que faz cócegas? Vocês vão dizer que “não, você já tem 34 anos, não é mais cócegas...”. Mas eu digo que são cócegas, sim. Ao menos, é o que eu imagino que acontece, porque tem horas que eu paro de digitar, jogo a cabeça para trás e dou uma gargalhada que deve acordar os vizinhos. E mesmo se ninguém gargalhar naquele trecho quando estiver lendo, não importa. São as minhas cócegas. É o meu tesão.
Mas claro que existem os momentos nos quais a coisa não funciona. Tento terminar aquele maldito parágrafo, ou trabalhar um trecho legal de um diálogo e simplesmente não consigo. Apago, reescrevo, apago, reescrevo, e nada. Sabe quando você quer porque quer dobrar a perna de uma maneira na cama, e ela se recusa a obedecer? Aí, não adianta mesmo, o melhor é desistir, mudar de posição e continuar indo em frente, antes que dê câimbras. Porque, no final das contas, sempre há outra posição, uma maneira diferente. Basta se mexer um pouco.
Escrever, para mim, é quase como sexo.
Acho que é por isso que invejo os escritores que trabalham em romances. O sujeito passa meses, às vezes anos, trepando com os mesmos personagens, sem se atracar com mais nada ou ninguém. Quando muito, uma aventurazinha com uma crônica aqui, um flerte rápido com um conto ali.
Crônicas, as minhas crônicas, não são nada mais que sexo casual; romances, por outro lado, são relacionamentos sólidos. Aquilo é o cúmulo da fidelidade.
E, conforme o texto vai se aproximando do seu final, a coisa começa a se intensificar. Os dedos já trabalham sozinhos, sem você precisar comandá-los. Instinto puro. Não consigo mais me controlar, o coração começa a acelerar, a respiração aumenta. Não existe nada mais, apenas o texto.
Quero chegar logo no final, não porque aquilo está ruim, pelo contrário, está ótimo. Mas porque o final vai ser melhor do que já está. E não consigo pensar em mais nada conforme o texto se aproxima do final. O telefone toca, o cara grita “gol!” na TV, mas não estou nem aí, não consigo parar. Só existe o texto. Quando muito, consigo gemer um "putz, este trecho ficou um tesão".
Quem escreve, gosta.
E, de repente, tudo explode.
Eu explodo, o texto explode.
Fico olhando maravilhado aquilo escrito, como se fosse a primeira vez que tivesse escrito um texto. Ajusto um pedaço aqui, mudo uma frase ali, faço um carinho naquele parágrafo ali, abraço aquela outra frase ali. É a conversa mole depois do sexo.
E, com um cigarro na boca, brinco com o texto, me lembro de um outro trecho e rio sozinho, feito um bobo. Mas um bobo satisfeito.
Por que quem escreve nunca está sozinho.
E quem tem blog, então? Aquele prazer de postar o texto? Já tentou descrever um orgasmo? Eu não consigo. Nunca consegui. E eu não consigo descrever a sensação de postar um texto e entregá-lo para os leitores. Muita gente fala que textos são como filhos, que você os faz para o mundo. Não são. Textos são orgasmos.
A diferença é que um orgasmo acaba segundos depois de começar. E o orgasmo de postar um texto volta o tempo inteiro, a cada comentário recebido. Você passa dias dentro do mesmo orgasmo. Esse momento é o nosso momento. Mas, como todo orgasmo, é de quem lê também.
Quem tem blog, sabe.
Imediatamente após postar o texto, surge aquela sensação de leveza. Física, mental, emocional. O texto saiu de mim. Ainda estou com a respiração um pouco alterada – dependendo do texto e da velocidade com que digitei, estou até meio suado, juro – e não consigo parar de sorrir. O texto saiu de mim, mas eu ainda não saí do texto.
Preciso levantar, andar, entrar em contato com a realidade, voltar para o mundo.
E aí, como qualquer amante – ou como qualquer blogueiro? – deito relaxado, e espero os elogios à minha performance, que chegam nessa janelinha aqui embaixo.
Às vezes, claro, chegam críticas: “você foi muito bruto aqui”, “você já fez aquela coisa ali melhor”. Paciência. Ninguém pode ser perfeito sempre. Mas eu, particularmente, gosto do meu desempenho. Não sou o melhor amante do mundo, mas acho que dou no couro. Ou isso, ou eu escrevo mal, mas vocês ficam sem graça de falar. Mas não importa, o tesão que sinto é o mesmo.
E sei que daqui a pouco – sejam horas, sejam alguns dias – eu vou morrer de tesão de novo, e vou começar tudo de novo. E aí, logo vem aquela fome, aquela fúria, preciso urgentemente de um teclado e uma tela em branco para mim. Frase por frase, beijo por beijo, parágrafo por parágrafo.
Sexo é a melhor coisa do mundo (lembrando, claro, que "morango com chantilly" e "acordar de madrugada com o barulho da chuva e lembrar que o dia seguinte é sábado" não concorrem). Mas, acreditem em mim, escrever chega bem perto disso. Quem escreve, sabe. Quem tem blog, sabe. Por isso que, às vezes, na cama, sozinho, antes de dormir, eu me lembro de um outro texto que fiz. Lembro de como e onde escrevi, lembro da minha vida na época em que escrevi. E lembro com saudade, mas segurando o sorriso.
Mas, na verdade, gosto de pensar que meu melhor texto sempre será o próximo. Não sou cafajeste a ponto de terminar um texto pensando em outro – se bem que já lembrei de outro texto enquanto escrevia, acontece – mas tenho a esperança de que o melhor de todos (e não aquele pelo qual serei lembrado, mas sim aquele do qual me lembrarei daqui a anos) sempre será o próximo.
Quem escreve, sabe. Quem tem blog, sabe.
Foi bom para vocês? Porque eu achei delicioso.
36 comentários:
Muito bom, é realmente isso que eu sinto quando escrevo algo que veio das entranhas do meu ser, aquela história que remoe meus pensamentos. Como você disse, quem escreve sabe.
Ah, sou amiga da Bryza, tenho uma blog também, o http://www.caixaderascunho.blogspot.com/ . Então, ela tava falando que cê tava pensando em publicar um livro e tal, eu tava conversando com ela e disse que tinha isso em mente também, ou até outros tipos divulgação (revistas, zines, etc).
Beijos
O curioso é que a gente percebe nas entrelinhas o prazer de quem escreve.
hum... Que delícia!
concordo plenamente, tenho blog a apensas 2 meses, e fico rindo quando escrevo algo, achando o melhor texto do mundo...
E comigo as idéias vem de noite, quando ja desliguei o pc e vou dormir, da ódio, ter que esperar até o outro dia pra desenvolver a idéia, são fantasias né! rs.
Muitoooo bom!
Nossa eu me sinto assim tb, sempre to com um caderninho ou bloquinho a mão pra quando surge aquela idéia, e isso já me aconteceu num ônibus lotado indo pra faculdade, mas não me contive... não tirei a idéia da cabeça e assim que sentei em minha carteira abri minha agenda e comecei.
Rob outro dia tava desanimada com o meu blog, mas você deu um reply pra mim no twitter e me enpolguei de novo! valeu... sou sua fã!
ops escrevi enpolguei
*empolguei
HAHHAHA,cara q fooda,acho q traduziu as sensações d quase todos os blogueiros e escritores,gostei da colocação sobre os romancistas,ha,geralmente quando tô na rua e tenho um flash eu anoto no celular,só o título,pq desde q fiz o blog só consigo desenvolver no editor de lá,nem no word eu escrevo,é como se eu só me encontrasse entre aqueles rascunhos do blogger,enfim,belo texto.
abraço!
Pra mim foi ÓTIMO!
Me identifiquei com muitas das sensações descritas aqui. É claro, é como você disse, não é sempre que dá certo. Assim como não é sempre que um texto que escrevo me satisfaz completamente. Assim como o sexo, que às vezes é maravilhoso, às vezes nem tanto!
Adorei!
Bjs!
Escrever para mim também é como sexo, tem que primeiro levar pra jantar e depois que o clima se forma levo o texto pro motel e traço. =)
O problema é que atualmente só posso dar rapidinhas... E toda hora coloco a calça de volta porque na Cyber não tem como me concentrar. =/
Um texto do Champ novo é um sorriso, um texto do Chronicles é ápice do dia!
tenho vontades de escrever distintas: isso eu quero twittar, isso é pra colocar no blog, isso é pra escrever no caderno, isso na agenda, isso num post-it que depois vou rasgar.
Você é um cara incrível. Texto onde não consigo meter nem uma palavra.
GOZA LOGO, FILADUMAPUTA! :D
Perfeito. Nem tenho muito mais o que comentar.
Restam as carícias.
Foi ótimo pra mim...rs
Cara, não tenho blog, mas gosto muito de escrever e consigo imaginar seu prazer nisso tudo.
Vc é incrível!!!!!!
Cara, isso é uma verdadeira declaração de amor pelo ato de escrever. Magnífico!
(amor, sim. sexo, escrita e amor podem conviver bem... eu acho.)
Concordo mais que perfeitamente.
Por essas e outras que não me classifico como blogueiro, mas como um cara que muito de vez em quando tem alguma coisa a dizer (que valha escutar) e que cedeu à pressão dos amigos.
Mas você, meu camarada, estaria cometendo um crime, e jogando fora um grande talento, se tivesse escolhido fazer qualquer outra coisa que não escrever (como ser segurança de boate, ou jogador de basquete, por exemplo).
Por isso vai organizando essa suruba aí, que o negócio tá é bom...
99% de razão no texto, 1% de discordância p´ra não ser muito chapa-branca.
Olha, sabe... Eu não sou gay não mas foi bom prá mim também. Orgásmico.
Sempre tem uma primeira vez, né?
Escrever pra você é igual a sexo???
Deve ser por isso que seus posts são tão "gozados".
(tum tum pá... tss)
Falando em escrever, eu fiz algo parecido com escrever no novo post do meu brog:
www.thegilgomex.blogspot.com
Agora falando sério... (tag??)
Realmente é bom escrever. Também sinto essas cócegas. Tem vezes que me acho mesmo bobo quando começo a rir com o que escrevo, mas agora acho que são essas cócegas que você citou.
E acho que tem muito a ver mesmo, pois assim como meus posts tem sido bem escassos, e como sou um homem casado, sexo realmente não é algo muito frequente...
E quanto a cada comentário ser um novo orgasmo, também concordo, pois realmente fico feliz com cada um que aparece lá no blog. Não são tantos quanto antigamente, mas é como eu disse, acho que me casei com meu blog, então a coisa ficou mais devagar.
Praticamente uma suruba linguística, percebe-se seu enorme prazer em criar textos, e os devorar completamente ( sem canibalismo por favor ).
Eu não sou lá essas coisas pra escrever, mas é o que sinto quando estou desenhando ou pintando. Já me peguei varias vezes com um sorriso besta estampado depois de uma pincelada bem dada! hehehe
Cada um com o que lhe dá tesao, mas o que é bom é saber que o resultado final foi feito com amor! (palavra que sentí um pouquinho de falta nesse seu texto bruto. HUAAUHAUHAHU)
Mas a pergunta que não quer calar, e já que, surpreendentemente, ninguém tocou no assunto aqui: e quanto aos textos precoces?
Aqueles que você não consegue segurar e quando nota, já postou.
Rola aquela coisa do tipo: isso nunca me aconteceu antes???
Caraca, você conseguiu descrever o prazer de escrever um texto.... muito bem comparado!
Inclusive, quando o texto não saí, quando as idéias até vêm mas o ânimo pra escrever não, bate um mau-humor, daqueles parecidos com a falta de sexo.
Céus... preciso escrever!
Fantástico!
Ah, que delícia de texto!
Quem escreve sabe a delícia de conseguir escrever um texto que passou pela cabeça em um momento, num andar na rua, no meio de uma briga ou no meio daquela reunião tosca de trabalho.
Quem gosta de escrever sabe o quanto é bom terminar um texto e curtir cada parágrafo! Nossa, quantos textos não escrevi entre lágrimas, ou num caderninho que sempre carrego na bolsa pra quando me falta o Word e um teclado.
Quem escreve e quem faz sexo sabe o quanto o prazer das duas coisas se parecem e o quanto é bom terminar e pensar: "Foi bom pra vc? Pra mim foi ótimo!"
Terminei de ler seu texto com um sorriso bobo no rosto, de quem sabe que sempre terão outros textos, outras camas, outras linhas e outras pernas pra eu me enroscar!
Olha, estranho seria escrever tão bem e não gostar. =)
Ai que delícia de texto!
De verdade, eu sempre leio seu blog, as vezes deixo de ler outros blogs q gosto, mas o champ não dá pra não ler...
E essa "comparação" entre escrever e sexo foi simplesmente sensacional!
Obviamente não posso dizer que sou uma "ninfa literária", mas posso dizer que, sempre que escrevo algo, seja no blog ou não, me esforço ao máximo pra que o texto seja bom pra quem lê, isso já me satisfaz de todo jeito...
Mas em todo caso, repito a pergunta do Varotto;
e os textos precoces? Isso nunca te aconteceu antes??
Olha Rob, você escreve muito bem, seus textos me fazem bem, me fazem rir em dias onde não há motivo pra rir. Outros blogs eu dou apenas uma olhadinha, mas o seu eu reservo espaço e tempo para ler. Adoro!
Mas assim como sexo, escrever não é só alegria.
Eu tenho brocado muito de uns tempos pra cá (no ato de escrever, lógico). E às vezes parece que nada no mundo é capaz de me excitar.
Frequentemente também tenho ejaculações precoces, que é quando o texto chega ao seu clímax logo no segundo parágrafo. E aí é horrível ter de mudar de posição pra não acabar logo com o barato.
"acordar de madrugada com o barulho da chuva e lembrar que o dia seguinte é sábado"...
e ir à cozinha pegar água, na volta ver a pessoa na sua cama dormindo, deitar e sentir os cheiros.
Ler posteriormente o q se escreveu relembrando todo o processo...
Pra variar, um texto sensacional!
Respondendo à pergunta com atraso:
Eu me seguro bem, então não lembro, ao menos nos últimos tempos, de ter dado uma rapidinha - a não ser quando é proposital, como nos textos Fragmentos, do Chronicles.
Agora, diferente do Ziraldo, eu já brochei. Muito. Já escrevi textos enormes, que, teoricamente, deveriam ter sido deliciosos... Mas não consegui ir até o final.
Aí, resta apenas olhar o texto no Word, colocar as mãos no rosto e dizer... "isso nunca tinha acontecido comigo."
(Na verdade, tinha, mas o texto não precisa ficar sabendo disso)
Uau, vocÊ consegue traduzir o que um blogueiro de verdade ( e não aqueles que usam o blog pra colocar videos do youtube ou baitolices do Orkut) sente quando vai escrever um post.
Não chego à sua altura, não sou cronista (sou ASPAS arriscante a poetisa), mas adoro e me divirto muito quando venho aqui e leio seus textos.
Parabens Rob, por mais esse post (Y)
Eu, assim como você (piadinha proposital), tenho mania de me referir a coisas muito boas como "um tesão".
Mas, quão gay seria comentar "cara, que tesão!" num texto com esse título?!?!?!?!
Muito bom texto, Rob.
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