7 de novembro de 2009

Marcha Para Vitória - Parte Final

(leia a parte V aqui)

No dia seguinte ao casamento, acordei cedo e fiquei deitado na cama, esperando meu corpo começar a desenrugar. Sem exagero, acho que terminei de me secar umas seis horas depois que acordei.

Enfim, para não perder a viagem, passamos o domingo juntos, na casa da amiga-noiva – o feliz casal iria viajar somente após o feriado, no dia 2. Assim, deu ao menos para matar a saudade, tomar meia dúzia de cervejas e dar (muitas) dúzias de gargalhadas.

Mas eu ficava o tempo todo de olho no céu.

A chuva parava e recomeçava, parava e recomeçava. Cada vez que ela parava, eu pensava: “amanhã volto para São Paulo”; aí, ela recomeçava, e eu me decidia: “vou morar no Espírito Santo”. Eu estava com uma passagem de volta para a manhã do dia 01. E, sinceramente? Seria avião ou nada. Eu não encararia 15 horas de ônibus novamente, era mais fácil achar um apartamento em Vitória e mandar o dinheiro da passagem para a Besta-Fera.

Assim, na manhã seguinte, me despedi dos recém-molhados na porta do aeroporto e fui para o balcão, fazer o check in. Assim como em São Paulo, o atendente era cheio de sorrisos. Ou seja, mau sinal.

– Seu vôo está atrasado, senhor.

– Ah. Que surpresa.

– É por causa da chuva.

– Qual seu nome?

– Rosbileno.

– Rosbileno, preste atenção. Aconteça o que acontecer, não vamos falar sobre chuva. É um pedido pessoal meu. Entendido?

– Sim, senhor.

– Obrigado. Mas o vôo está apenas atrasado, certo? Ele não foi cancelado?

– Ainda não.

– Ainda? Como assim, ainda não? Ele será cancelado?

– Nunca se sabe, senhor. Os dias aqui estão difíceis, por causa da... Do...

– Da chuva. Eu sei.

Mesmo assim, peguei minha passagem e fui para o portão de embarque.

O amigo-noivo já havia me avisado que o aeroporto de Vitória era ruim e pequeno, mas achei que fosse exagero dele. Não era. Nada contra o aeroporto só ter um portão de embarque. O problema é o portão de embarque fica estrategicamente (e extremamente) mal colocado. E eu, claro, só percebi isso tarde demais, quando um japonês me cutucou no ombro:

– Você está na fila?

– Sim.

– Do café?

Ok. Vamos dançar conforme a música.

– Que café?, perguntei.

– Na fila do café.

– Eu não sei do que você está falando.

– Você não está na fila do café?

– Olhe, eu só quero pegar um avião e ir embora para casa. Nada mais.

– Ah, achei que aqui era a fila do café.

– Não, aqui é a fila do avião.

Achei que ele fosse demente. Mas como ele foi embora logo em seguida, deixei para lá. Cinco minutos depois, uma mulher bate no meu ombro:

– Aqui é a fila do café?

É oficial: Deus do céu.

– Não, aqui é a fila do embarque.

– Você sabe onde é a fila do café?

– Que café?

Ela apontou para trás e eu finalmente entendi.

O portão de embarque fica a cinco metros de uma cafeteria. Ou seja, se três pessoas estão na fila do embarque e uma duas na fila do café, já começa a dar confusão. E, obviamente, eu estava bem no ponto médio entre o embarque o café.

Eu era o elo entre as filas: as duas terminavam em mim. Se eu continuasse virado para frente, talvez – e somente talvez – voltasse para São Paulo; se eu desse meia volta, e me virasse para o outro lado, conseguiria um capuccino em alguns minutos.

Assim, desisti de ficar na fila. Como meu vôo estava atrasado, simplesmente fiquei ao lado do portão de embarque, olhando o monitor e acompanhando o horário do meu avião.

De tempos em tempos, o monitor piscava e atualizava as informações sobre os vôos. Assim, a cada três minutos, o atraso do meu avião aumentava uns dez minutos. Por isso, todas as vezes nas quais a tela piscava, eu ficava olhando atentamente, tenso, esperando aparecer logo o CANCELADO ali e acabar com tudo. As pessoas do aeroporto deveriam achar que eu estava acompanhando alguma disputa de pênaltis ali.

Finalmente, apareceu o tão sonhado CONFIRMADO ali, ao lado do meu vôo. Eu iria para casa!

Peguei minha mala e me dirigi à sala de embarque. Tudo o que eu queria era me sentar num canto, sozinho e ficar lendo meu livro. Não consegui. Na verdade, eu consegui me sentar e consegui abrir o livro.

Mas ler? Impossível.

Como o tempo estava fechado, não eram todos os aviões que conseguiam pousar em Vitória. Assim, a cada avião que era bem sucedido na tarefa e aterrissava na frente da sala de embarque, as pessoas começavam a gritar “uhu! uhu! uhu!”, para celebrar. Sabe, aqueles gritinhos típicos de surfista ou de personagens de novela das sete?

Eu não estava mais no aeroporto de Vitória. Eu estava na sede das Linhas Aéreas Malhação.

Além disso, aqueles avisos que as pessoas falam no alto faltante de aeroportos não deixam ninguém ler. Você está ali concentrado, quase embalando no livro, e, de repente:

Dir péssengers. You cain imbarqui in de flait TAM Tu-Tre-Tu-Faive to Rio de Janeiro in de gueite Uãn.

Porque não pagam um Yazigi ou um CCAA para essas pessoas que trabalham em aeroportos? É impressionante como o inglês deles é o pior do mundo. Se você colocar um americano, um inglês e um australiano ouvindo aquilo, eles precisariam debater a frase durante uns dez minutos para tentar descobrir o significado do que a menina queria dizer.

Desisti de ler. Mas, por outro lado, eu ia para casa. E de avião. Guardei meu livro na sala e relaxei.

E esse foi meu erro.

Eu tenho um grande problema. Quando estou em algum lugar cheio de gente, eu fico observando as pessoas ao meu redor e pensando bobagens. Como eu sempre falo aqui, são os 20% do meu cérebro sobre os quais eu não tenho controle. E, quando estou com sono – eu estava caindo de sono – estes 20% derrubam o governo e declaram posse sobre meu cérebro.

Internamente, o processo não muda muito: meus olhos ficam percorrendo o ambiente, procurando pessoas estranhas, parecidas com algo ou alguém etc. A mudança, quando estou com sono, acontece externamente.

Eu não consigo segurar a risada.

E ali, naquela altura, eu já sabia que toda a minha viagem entraria no blog. Assim, eu comecei a olhar o redor, pensando no blog. Olhava para as pessoas e ficava brincando, pensando em como eu escreveria sobre elas, como elas entrariam no post.

Mas, com sono, eu não consigo segurar a risada.

Assim, comecei a vasculhar a sala de embarque. Meus neurônios, em festa, com aquela multidão ali. E eu olhando velhos e crianças, homens e mulheres, procurando por figuras atípicas. E correndo enormes riscos.

Porque, com sono, eu não consigo segurar a risada.

E foi numa destas vasculhadas que eu topei com uma mulher que conseguia a proeza de se parecer com o Vagner Love, do Palmeiras, apesar de ser branca. Até as tranças ela tinha, mas eram de outra cor. Na verdade, ela era igualzinha ao Vagner Love. Talvez só um pouco mais velha, por volta de uns 40 anos, mas igualzinha.

Na mesma hora, pensei em sacar o celular e tentar tirar uma foto, mas daria bandeira mais. Mesmo porque ela estava sentada bem de frente para mim. E ela também olhava ao redor pelo saguão, e conforme ela virava a cabeça para os lados, se tornava mais Vagner Love ainda.

A risada começou a querer a escapar. Tentei ficar na minha. Daria muito na cara.
Foi aí que ela se virou parte do corpo para olhar para trás e eu vi uma tatuagem, feita de forma tosca no seu braço: IVO. Mas bem tosca mesmo, como aquelas feitas em cadeia. Meus neurônios começaram a gritar:

– Ela é uma terrorista, Rob! Ela vai explodir o aeroporto de Vitória!

Mordi o lábio e ordenei para que eles calassem a boca. Evidente que não fui atendido. Meu cérebro funcionava a todo vapor. Eu comecei a imaginar ela colocando bombas no aeroporto no banheiro do aeroporto. E esta tatuagem? IVO! Ivo... Intense Victory of... Pelo amor de Deus, existe algum país com O? Oman! Intense Victory of Oman!

Resolvi não olhar mais para ela e abaixei os olhos. Aí, a coisa desandou de vez. Ela estava de havaianas. Nenhum terrorista que se preze usa havaianas. Meu neurônios decretaram ponto facultativo. Naquele dia, ninguém mais trabalharia no meu cérebro, pois havíamos acabado de encontrar a primeira terrorista brasileira, com havaianas e a cara do Vagner Love.

A risada começou a escapar pelo canto da boca. Isso deve ter feito algum som, porque a velha ao meu lado começou a me olhar incomodada. E eu ali, mordendo os lábios e apertando os dedos dos pés, me esforçando para não cair no chão gargalhando.

Aos poucos, comecei a me acalmar. Fiquei olhando fixamente para a pista de pouco, ouvindo os “uhu! uhu!”e tentando afogar a risada em algum lugar do corpo. A minha sorte é que os meus neurônios ficaram quietos alguns minutos. Por outro lado, não gosto quando eles fazem isso – é sinal de que estão aprontando algo.

Dito e feito. Não dá um minuto, e chega um neurônio – provavelmente, enviado como emissário – e me chama:

– Rob?

– Oi, resmunguei baixinho.

– Nós estávamos ali pensando na terrorista.

– Eu não quero falar sobre isso. Não agora. No avião você me conta.

– É rápido.

– Eu vou rir?

– Não, claro que não. É que nós estávamos com um problema lá no seu cérebro.

– Qual?

– Como as havaianas a transformaram numa terrorista brasileira, não sabíamos mais o que fazer com a sigla IVO. Porque, você sabe, se ela é brasileira, não dá para usar o Omã.

– Sei.

– Então, chegamos à outra saída.

– Eu não quero ouvir.

– Nós descobrimos que IVO, na verdade, significa "Impenhados nas Vitória de Osasco".

E o filho da puta disse isso e saiu correndo de volta para o cérebro.

Eu não agüentei. Coloquei as mãos no rosto, tapando o máximo que conseguia da boca, dos olhos, e comecei a gargalhar. A velha deve ter achado que eu era realmente louco. Na verdade, eu também achava. Eu não tinha controle sobre minha risada, mas, apesar (ou justamente por causa) disso, eu conseguia apenas pensar: eu sou doente.

Mas tudo piorou de verdade quando eu me acalmei, e respirando fundo, com lágrimas nos olhos, me sentei direito novamente.

A terrorista de Osasco olhava fixamente para mim, com a expressão “você está rindo de mim, né, seu filho da puta?” no olhar. Tive vontade de rir de novo. E, para piorar, um dos neurônios ainda gritou lá de dentro:

– Cuidado, Rob! Ela pode ter uma bomba!

Começou tudo de novo. Ela poderia ter uma bomba, mas quem iria explodir era eu. E, pior, logo em seguida eu iria apanhar. Era tudo o que eu precisava para terminar a viagem: apanhar em público de uma sósia do Vagner Love.

Mas fui salvo pelo gongo:

Dir péssengers, di fláit GOL Uãn-Siquis-Êit-Tu tu São Paulo is rédi tu embarqui. Procidi to di gueite tu.

Era o meu vôo.

Assim, com calma, e sem fazer movimentos bruscos para evitar que a risada escapasse, peguei minhas coisas e caminhei para o portão. E rezando para ela não embarcar no avião e se sentar ao meu lado – porque é o tipo de coisa que aconteceria comigo.

Foram quinze horas de viagem de ônibus. Espírito do Rogério no quarto. Água na altura da cintura, e não consegui ir ao casamento.

Nada disso importava mais.

Me sentei na janelinha – eu adoro me sentar na janelinha, sou criança mesmo – e vim gargalhando (o termo é esse mesmo, eu gargalhava) de Vitória até São Paulo. Pensando na Vagner Love, pensando na viagem como um todo, nas piadas e histórias que isso renderia.

Às vezes, mais importante que a viagem, é o modo que você se sente quando volta para casa.

Querem saber? Não vejo a hora de voltar para lá.

25 comentários:

Perci Carvalho disse...

juro... to rindo muuuuuuuuuito... amanhã comento decentemente

rs

Hally disse...

Cara... essa viagem tinha de ter um desfecho bacana...

Mas... meus neurônios não processam a informação. Vagner Love branca do sexo feminino? "Impenhados"? Havainanas? Terrorista brasileira?

Na boa, se eu fosse você não estaria mais aqui pra contar a história. Teria rido, ela teria me espancado, teria perdido o vôo e me perderia numa rodoviária qualquer. E tem mais... tu bem que podia ter pedido um capuccino... tava na fila mesmo né?

agora é oficial: Essa é a melhor saga do Champ EVER!

Gilmar Gomes disse...

essa coisa de não conseguir segurar a risada já me rendeu muitas broncas da minha mae...

e pior... broncas em mim e no meu irmão...

pq quando estamos, ele e eu, nós rimos de tudo e de todos... ficamos pensando em piadinhas o tempo todo também, mas o grande problema é que a minha memória não é das melhores nesses casos e eu esqueço tudo na hora de escrever meus textos...

ô phase...

Gilmar Gomes disse...

ah... esqueci antes... eu durante o texto escolhi umas 5 ou 6 frases pra digitar e comentar aqui... não consegui... ri de muitas... ia ter que praticamente reproduzir o texto todo por aqui... e, assim... não sou o Varotto... rs.

Dee disse...

"A velha deve ter achado que eu era realmente louco. Na verdade, eu também achava. "


HAUHAUAHAUHAUHAUAHAUHAUAHAUAHAH!
Morri.

Varotto disse...

Cara, mais uma coisa que temos em comum.

Minha função auto-divertimento também não precisa de muito para assumir controle.

Mas confesso que aquela imagem do neurônio falando da história de Osasco, e depois correndo de volta para o cérebro, foi uma das coisas mais geniais que você já escreveu por aqui.

E, sim, vou mandar no pacote um Zica Canceleitor 3.0.

Marina disse...

O melhor foi a conversa com o neurônio. Hhauahuahuahua!

Matheus Carvalho disse...

Cara... tempos que eu não ria assim de um post... a parte final coroou a melhor Saga do Champ, essa saga foi tudo: tocante, engraçada, digna de um "Ô Fase", de um "a humanidade não deu certo", e, principalmente, digna de um "isso só acontece com Rob Gordon". Você, como sempre, se superando nos seus textos e eu, como sempre, visualizando tudo que você escreve, e rindo, sentindo, mudando.
Meus sinceros parabéns ao casal!
E te dar os parabéns pelo texto é chover no molhado... Rob Gordon é espetacular!

Renata Schmitd disse...

está convidadíssimo para voltar. mas antes nós é que vamos a sp. :)

Renata Schmitd disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pri disse...

Rob você é mais doido do q eu pensava! Me dá até medo =\

V disse...

Imaginei a cena... ri muito aqui.
Nem vou reler, senão nem conseguirei dormir... uhauhauh

"A terrorista de Osasco olhava fixamente para mim, com a expressão “você está rindo de mim, né, seu filho da puta?” "

Lari Bohnenberger disse...

Rob Gordon, essa foi a saga mais sensacional que tu já escreveu aqui!!!! Levei a tarde inteira pra ler, primeiro porque se trata de uma saga gigantesca, segundo por causas das longas pausas para gargalhar e limpar as lágrimas dos olhos. Agora mesmo ainda tô chorand de tanto rir, portanto se tiver algum erro de digitação absurdo neste comentário, não repara.

Bjs!

P.S. A imitação do inglês está fantástica!

Camila disse...

Essa saga foi uma das mais sensacionais que já li...ri demais em várias partes e to rindo muito até agora, mas ao mesmo tempo, foi uma das histórias mais lindas que já li.
O mas legal é ter amigos pelos quais valem a pena fazer, por exemplo, viagens absurdas como essa^^
Mas, de verdade, depois de tudo isso, ainda ter criatividade para pensar na terrorista de Osasco só prova que você é doidinho...e sério, concordo com o Varotto, qta zica!!! Ô fase...

Unknown disse...

hahahaha muito bom!
E é impressionante o nível de inglês dessas pessoas que trabalham em aeroporto, lamentável!
O piloto do meu vôo, que deveria ter um inglês no mínimo aceitável, faria o Borat sentir vergonha alheia.

Layla Barlavento disse...

Rilitros! Aí pensei na enchente em Vitória e tentei me controlar, mas depois lembrei que estou um tanto quanto longe e pude dar vazão as lágrimas sem culpa!

Alexandre Greghi disse...

What's so funny about "Biggus Dickus?
He has a wife, you know.
AHUAUHAHUUHAUHA

Anônimo disse...

Menino,
Menino,
(duas vezes mesmo)
Acompanhei post a post, não achei q chegaria no quinto capítulo como algumas pessoas postaram, mas elas conhecem seu blog...

Só precisei usar a imaginação na parte da terrorista, pq o resto já vivi aqui em Vila Velha...

E para não concluir este coment desconexo, ganhaste mais uma leitora desconhecida (te preocupa ainda?).

Obs: sou uma amiga da amiga da amiga-noiva...

Lívia Aguiar disse...

duas coisas que eu odeio: inglês de aeroporto e falta de informação. será que eles ganham por cada cliente frustrado que sai do balcão de "informações" deles?

Fox disse...

Que viagem heim!?

AHAHHAHAHAHAHAHHAHHAA

A Grande Vitoria eh uma merda mesmo! AUHUHAHUAUh Posso falar, porque moro aqui.

Bem, uma pena que so fui descobrir que voce estava por aqui, quando voce voltou pra Sao Paulo. Poderiamos ter tentado marcar algo, apesar que com a chuva, seria algo praticamente impossivel.

Grande Abraco, Rob.
http://twitter.com/v_fox

Bel Lucyk disse...

Caramba, eu tô me abrindo de rir aqui com toda a história. Na verdade, tô chorando de rir! E tem 25 pessoas paradas na sala do meu trabalho tentando entender o que está acontecendo. E sim, eu continuo tendo pala de riso! Mto bom! bjs

Deia Lopes disse...

AHAHHAHA Meuuuuu eu trabalho num escritorio mesinha encostada na outra rs.. quando mais prendo o riso pior fica eu desisto o povo ta me achando maluca... ahahaha parabens Rob.

Filipe Ribeiro disse...

"Foram quinze horas de viagem de ônibus. Espírito do Rogério no quarto. Água na altura da cintura, e não consegui ir ao casamento."


Faltou lembrar das calças caindo...

Ana Savini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Savini disse...

Eu li essa saga quando você postou e nunca mais tinha olhado para ela. É muito, mas muito boa.
Dei muitas risadas mesmo lembrando de várias partes.
Acho q o livro tem q ser assim, bem Championship Vinyl.

*Tenho reparado nos seus posts antigos que eu raramente comentava...