13 de abril de 2007

Islé-Xê! Aérosmi-Tê!

Um amigo meu sempre diz que o talento e a importância de uma banda ou cantor são medidos pelos seus CDs de best ofs. De acordo com ele, bandas boas são aquelas que conseguem lançar uma coletânea dupla, só com músicas essenciais. O resto é o resto.

Ou seja, mantendo essa nota de corte, Aerosmith passa com louvor, tal o número de clássicos que a banda compôs durante os mais de 30 anos de sua história. Ok, a banda é preguiçosa, lança uma coletânea por ano e não solta um disco de inéditas desde 2001, mas não se pode negar sua importância para a história do hard rock, já que eles influenciaram praticamente tudo que o que aconteceu no gênero, da década de 70 para cá.

Sim, a banda já deixou de ser um simples grupo de rock e foi alçada à condição de lenda, especialmente devido à química entre seus dois principais integrantes: o vocalista Steven Tyler e o guitarrista Joe Perry. Não, eles não estão no mesmo nível de Page & Plant ou de Ozzy & Iommi, mas pertencem - e com justiça - à elite do rock. E se você pensou que a combinação Joelma & Chimbinha deveria estar nesse grupo, faça um favor para mim: pare de ler meu blog e nunca mais volte aqui.

Não é a toa que o show brasileiro da turnê mundial, realizado no estádio do Morumbi (chupa Rio mode: on) atraiu os mais diversos públicos, incluindo este que vos escreve, que possui todos os discos de estúdio da banda (colecionador é uma merda mode: on). Havia de tudo ali: fãs apaixonados pela banda; um ou outro tiozão disposto a chorar ao som de Sweet Emotion; patricinhas que foram ao show do momento, para ver “a banda que toca a música do filme do asteróide”. Havia até mesmo um ou dois emos perdidos ali, que provavelmente não conhecem merda nenhuma do Aerosmith, mas, quando descobriram que um dos maiores sucessos do grupo chama Cryin’, perceberam que não podiam perder o show.

E havia até mesmo alguns fãs de Guns ‘n Roses, que foram assistir ao show de Velvet Revolver. Não, na verdade, foram assistir ao Slash. E é justamente esse o problema da banda: o Slash sempre vai ser maior que o resto da banda. O grupo se segura bem no palco, mas o que a platéia quer ver mesmo é o Slash – de preferência com cartola. Basta o guitarrista começar um solo, que o público começa a gritar, com aquela pronúncia macarrônica:

– Islé-Xê! Islé-Xê! Islé-Xê!

Aliás, quando ouvi o primeiro grito desses, fiquei imaginando porque as escolas de inglês tipo CCAA ou Fisk não patrocinam esse tipo de evento. Não estou exagerando, a pronúncia é essa mesma: “Islé-Xê”. Na verdade, pode ser “Islé-Chê”, mas acredito que não.



Eu? Eu não gritei “Islé-Xê” ou “Islé-Chê”. Na verdade, o único berro que eu dei foi um educadíssimo “puta que o pariu, que do caralho!”, quando eles começaram a tocar It’s so Easy, do Guns. Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de rock, e quem sabe o quanto eu gosto de rock sabe a importância que Guns ‘n’ Roses teve na minha alfabetizacão no assunto, lá pelos meus 14 anos (1900 e guaraná com rolha mode: on). De quebra, ainda tocaram Mr. Brownstone. E as duas músicas foram as únicas que realmente levantaram a platéia. Tomara que o Axl Rose tenha ficado sabendo disso. Chupa, gordo!

Cerca de meia hora depois, o Aerosmith entra no palco detonando Love in an Elevator e o estádio ameaçou cair. O público começou a pular alucinado, dava até para ouvir as rachaduras se formando. Sim, dava mesmo, porque o som estava num volume que dava a impressão de que a banda estava tocando no Pacaembu para a platéia no Morumbi. Até que alguém deve ter dado um toque para o técnico de som -que deveria estar se engraçando com alguma menininha – e ele aumentou o volume.



E aí, sim, que o Aerosmith decolou e mostrou às 62 mil pessoas (e aos 7 emos presentes) a sua importância. Clássico atrás de clássico, hit atrás de hit. E dá-lhe Toys in the Attic, Sweet Emotion, Dream On, Janie’s Gotta a Gun, Rag Doll, Walk this Way, Draw the Line e por aí vai. E, claro, baladas como Cryin’ e I Don’t Want to Miss a Thing também embalaram a noite, assim como os covers de blues Baby, Please don’t Go e Stop Messing Around, do disco Honkin’ On Bobo (essa última, cantada por Joe Perry). E, entre uma música e outra, o público demonstrava mais um pouco sua intimidade com o idioma britânico:

– Aérosmi-Tê! Aérosmi-Tê! Aérosmi-Tê!

Mas, independente das músicas tocadas, o show fica mesmo por conta da dupla Tyler & Perry. Se houvesse uma faculdade de “presença de palco”, o primeiro seria nome de centro acadêmico. Desde o primeiro minuto, ele dança, corre, pula, canta, grita, toca gaita, provoca a platéia e não se cansa. Vejam, estamos falando de um sujeito de 59 anos, que já consumiu mais heroína que todos os personagens de Pulp Fiction juntos.



Do outro lado, Joe Perry. Não tem muito o que falar, é o típico guitarrista de hard rock americano. Afinal, foi ele quem definiu o conceito “guitarrista de hard rock americano”. Anda pelo palco com cara de mau e sola como se estivesse copulando (eufemismo mode: on) com a guitarra. Em determinado momento do show, jogou a guitarra no chão, arrancou a camisa e começou a tocar chicoteando as cordas com a roupa. Impressionante. Detalhe que ele fez isso com uma naturalidade absurda, como se fosse a coisa mais comum do mundo. Vou ter que me repetir aqui: impressionante.

Sozinho, eles funcionam muito bem. Juntos, eles formam uma entidade sobre o palco. Isso é rock, não aquela merda que as bandinhas de merda cujo nome começa sempre com a merda do “The” (The Strokes, The Killers, The Niros, The Wathevers) fazem hoje. Cada segundo do show justificou todos os “Aérosmi-Tê!” gritados pela platéia.

Foi um show perfeito? Não. Faltaram coisas como Mama Kin, Back in the Saddle e tantas outras. Imaginou se eles fecham o show com Mama Kin, e ainda chamam o Islé-Xê para dar uma canja? Aí seria um absurdo, o Morumbi iria desmoronar. Islé-Xê! Aérosmi-Tê!



Mas o mais ridículo mesmo foram as últimas três músicas, Draw the Line, Sweet Emotion e Walk this Way. Três dos maiores clássicos da história e o público ali, olhando o palco com cara de paisagem. Ninguém sabe a letra? Ninguém conhece? Não é possível. A banda tocando, o público na frente do palco assistindo, em silêncio e eu ali, morrendo de vergonha por tudo aquilo. Porra, Sweet Emotion? Vocês não conhecem? Então, me digam o que vocês estão fazendo aí na frente do palco? Ah, entendi... É só para dizer para os amigos que “pegou grade”, né? Ok, a próxima vez faça a sua lição de casa e aprenda um pouco sobre a banda, ou deixe um fã de verdade ficar no seu lugar. Babaca.

Vou, inclusive, entrar no site oficial da banda agora mesmo e mandar um pedido de desculpas antes que isso acabe virando um incidente internacional. Os outros países ficariam sabendo que quase ninguém aqui sabe cantar Sweet Emotion, e seria vergonhoso demais. Já basta essa história dos 1000 gols do Romário que está começando a repercutir lá fora.

Ah, sim. Junto com o pedido de desculpas, vou mandar também um agradecimento. Afinal, com esse show de ontem eu finalmente entendi o que a música I Don’t Want to Miss a Thing quer dizer. E entendi perfeitamente. Acreditem.

Aérosmi-Tê! Aérosmi-Tê!

Mas, enquanto rabisco o mail de desculpas para a banda, seguem os cinco maiores shows de rock da minha vida (o de ontem não conta, ainda está sendo digerido):

1. Judas Priest (2005) – A única coisa que separa esse show da perfeição absoluta é a ausência de The Reaper. Mais nada.
2. Iron Maiden (1992) – Meu primeiro show e, justamente, da “minha” banda? Não tinha como dar errado. Na terceira música, eu estava sem voz, e fui recuperá-la totalmente só em 1996.
3. Dio (2006) – Só Heaven & Hell já teria valido a noite inteira. Logo, fazendo as contas, a noite toda acabou valendo por uma vida. Acreditem quando digo.
4. Metallica (1994) – Eles ainda eram homens, cabeludos e selvagens. Algumas pessoas da Bolívia juram ter ouvido os gritos da platéia do Parque Antarctica quando eles começaram a tocar One.
5. Deep Purple (2006) – Segundo show deles que fui e o melhor. E é impressionante o que eles fazem em cima do palco. Mas, também, estamos falando de cinco sujeitos que tem mais tempo de música que eu de vida. E tem gente que paga para ver Skank. Deus do céu.

30 comentários:

Isadora disse...

LADRÃO !

é, o show do Dio foi bem legal...

Anônimo disse...

Eu comecei a ler seu texto que me parecia uma descrição do show, mas fiquei ligado a cada palavra. Sou fã do rock e fico muito agradecido de ler coisa boa nesse texto, que é muito engraçado também!

­Redação disse...

Porra! Bem Legal Seu Blog, Parabens!Muito bem escrito.

Unknown disse...

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=129582&tid=2444753693362873123

Anônimo disse...

Cheio de informações!!! Mto bom, ainda mais falando de bandas que, como vc disse, já viraram lenda...
Francine (Orkut)
http://franemanu.zip.net

◘ Willian ◘ disse...

Ola, dei uma olhada em seus posts, bom, devo dizer que os assuntos não fazem o meu estilo. Não sou muito afim de ler sobre bandas de musica. Mas o estilo de seu blog é bem legal kara. flw

Unknown disse...

Cara, você merece o Pullitzer. Deveria escrever na folha. Ficou claro que sua análise foi imparcial mas sem cair naqueles pedantismos de merda, que classificam o show como regular só para constar. Parabéns! Chupa, RJ!!!!

Anônimo disse...

Excelente seu texto. Concordo com o que vc disse sobre como podem os fãs dos caras não conhecerem Sweet Emotion? Mas o fato é que o pessoal ficou bem triste pq eles não cantaram Crazy e desanimaram no final. Pra mim, não fez falta, mas teve muito gente gritando ao meu lado "Crazy"," Crazy". Queria Angel e Eat the Rich, não rolou tb! Mas só em saber que pude ver o show da minha vida; que esperei 14 anos por esse dia (pois em 94 tinha recém feito 11 anos e como sou de Porto Alegre não tinha como ir sozinha pra SP ou Rio) eu já tô realizada.
Para quem se decepcionou pela falta de alguns hits, o negócio e se mobilizar para eles não ficaram mais 13 anos sem tocar aqui. Pedidos a gravadora e demonstrações de que eles são realmente importantes para nós ajudam!
Mais uma vez, parabéns e só faz uma correção: o Steven tem 60 anos completos já...fez dia 26 de março!!
Abs.

Anônimo disse...

Cara, vc disse tudo!!
Como fanática pelo Aero, sendo minha eterna banda do coração, ao fim de longos anos esperando por uma oportunidade de vê-los ao vivo, eu mal podia acreditar!! Cheguei no Morumbi deslumbrada com o sonho prestes a se realizar dali a algumas horas, tentei pegar o melhor lugar que consegui, tomei chuva sem arredar o pé (como muitos fizeram)... mas alguma coisa estava estranha: o pessoal não se empolgava! Muita gente sentada, olhando, como se estivesse no cinema: até telão tinha! Mas pô, era o AEROSMITH ALI, TOCANDO PRA NÓS, AO VIVO!!!!!
Steven Tyler e Joe Fuckin' Perry em pessoa!!! Cadê a emoção?? Cadê os aerofanáticos de verdade?? Essa não é a atitude de quem esperou 13 anos por eles!!!
Mas eu, felizmente, não fiz parte desse grupo: berrei, cantei cada palavra, dancei muuuuuuuuuuito, vibrei pra caralho, curti cada momento, mesmo longe do palco.
" Ok, a próxima vez faça a sua lição de casa e aprenda um pouco sobre a banda, ou deixe um fã de verdade ficar no seu lugar." -> É isso aí!! Eu não teria envergonhado o Steven em hipótese alguma ;)
Paguei pau pro Mr. Joe Fuckin' Perry(q honrou seu nome) o tempo todo e cheguei ao clímax qdo a camisa dele mostrou suas habilidades com a guitarra.
" Se houvesse uma faculdade de “presença de palco”, o primeiro seria nome de centro acadêmico. Desde o primeiro minuto, ele dança, corre, pula, canta, grita, toca gaita, provoca a platéia e não se cansa." -> Perfeitamente: pura presença de palco à Steven Tyler!!! Ele estava simplesmente fantástico e poderia ter ido além se fosse realmente compreendido pelos "fãs".
Afinal, ser fã do Aerosmith não é aquilo, não é ficar sentado enquanto ouro como Draw the Line, Toys e Sweet Emotion tá rolando no palco! Muito menos ouvir o Morumbi inteiro realmente cantar em Jaded.

Anônimo disse...

pota...flw tdo..nen tenhu mta paciencia p ler textos grandes mas o seu foi foda...
eu me liguei...como eh possivel naum conhecerem sweet emotion..a musica q eu mais esperei durante o show, e q eu sabia q dessa vz naum era seattle, era são paulo...
eu, q moro em sampa porem bem longe do morumbi, cheguei ao estadio em cima da hora...mas eu naum me contentaria em ficar vendo o show da minha vida pelo telão...pra isso existe internet...eu saí de lá totalmente sem voz e foi realmente uma decepção ver q ao meu lado tinha gente apenas"observando" alguns artistas cantarem enquanto eu delirava ao som e performance dos caras mais fodidos do rock(na minha opinião, claro.
mas independente disso tudo, eu fiquei satisfeita...apesar de realmente ter faltado Mama Kin, eu estava lá...eu tava perto e curti o show inteiro q eu esperei a vida toda.

Anônimo disse...

Curti a crítica! O show foi realmente foda, mesmo com todos os contratempos foi inesquecível!

Ah sim, anota aí meu nome: Heloisa Biagi pra colocar no pedido de desculpas à banda pelas pobres almas que não conheciam Draw the Line.

Rock on \o/

André Martins disse...

Caramba, até eu que não sou fanático sei cantar Walk This Way e Sweet Emotion. Eu hein.... Pena Brasília ser um posso de bostas flutuantes e nunca trazer bandas que realmente prestam!

Anônimo disse...

mtoo fodaaa
virei sua fã, rapaz!
=D

Line V. disse...

MUITO LEGAL O TEXTO, COMPARTILHO DA MESMA OPINIÃO!
FIQUEI MORRENDO DE VERGONHA QUANDO PERCEBI QUE ESTAVA GRITANDO "STOP MESSING AROUND" E TODO MUNDO OLHANDO COMO SE EU FOSSE UM ET.
MAS É ASSIM MESMO.

valeu!
Line
http://panelademingau.blogspot.com

Andy disse...

Cara, você disse tudo! FIQUEI MORRENDO DE VERGONHA QUANDO PERCEBI QUE ESTAVA GRITANDO "STOP MESSING AROUND" foi inacreditavel, a hora que ele falou "Are you Hokin' on Bobo' eu gritei feito uma idiota porque eu adooro esse cd e o cara do meu lado ainda teve a cara de pau de falar 'ah não quer merda é essa?' Meu, eu passei o sabado olhando comunidades do orkut e a única coisa que eu vi foi um bando de fãs que nasceram em 1900 e bolinha reclamando que eles tocaram hits como I don't wanna miss a thing. Caram eu sei que tinha muita gente lá que foi SÓ para ouvir essa música e ainda se diz fã, mas isso não justifica o fato de eles não tocarem. É uma música do aero tão foda quanto qualquer outra.
Odiei ver o pessoal olhando, como você disse, com cara de paisagem na hora de sweet emotion (agora vamos combinar: em walk this way temos que dar um desconto, é impossivel para alguém que não é o steven cantar aquilo sem rolar uma embromation. tudo bem que eu cantei e ainda ficarma olhando feio pra mim, mas acontece.)
Na minha opinião o show foi perfeito, foi um pouco curto talvez, podiam ter expremido mais alguns clássicos sim, mas só por ver o Steven dançando com o microfone na minha frente já valeu todo o dinheiro que eu gastei pra estar lá.
E pra todos que acharam que o slash devia ter ido lá tocar com eles eu só digo uma coisa: O joe perry detonou com o slash com aquela história da camisa. Acho que ele se sentiu envergonhado de voltar pro palco depois daquilo. Por mim o show podia ter acabado ali. Foi foda pra caralho.
Nunca vou esquecer esse dia. O dia que eu pensei que nunca fosse acontecer. Eu tremi feito idiota na frente da melhor banda do mundo, chorei muito no começo, e foi a melhor sensação do planeta.

Anônimo disse...

Do caralho a matéria. Concordo contigo cara, e uma coisa que eu num parava de falar (se vc estava do meu lado deve ter ouvido) era "o que será que o Slash acha que é um Islé-Xê?? Seria água?? Começa??? Ai caralho tão me empurrando???"

Muito bom o blog!

Anônimo disse...

Puta cara, eh verdade! ninguem conhecia Draw the line, a não ser um carinha q tava na minha frente e falou junto comigo "meu, eu não acredito!! essa musica eh do caralhoo!!"
E Mother Popcorn? eu olhava pro lado, e só tinha eu cantando hehe

E realmente faltou um Last child, Back in the Saddle, Mama Kin
Ah, e Kings end Queens!

Legal seu texto! Parabens!

Diego Moretto disse...

CARAL*** Deve ter sido um puta show msm. Confesso a ti que gosto pra caramba do Aerosmith, mas ia no show para ver o Velvet Revolver. Não gosto de Guns, mas amo de paixão o stone Temple Pilots, e o Velvet lançou um cd que não para de tocar no meu media. Bom, imagino a sua satisfação de ver a sua banda favorira, comigo foi a mesma coisa ao ver (por favor, não me mate) a poucos metros de mim o Linkin Par quebrando tudo no Morumbi. E tambem o Daniel Johns tendo um orgasmo com a distorção de sua guitarra em 2003, com a turnê do silverchair. Respeito seu gosto e entendo. Aerosmith é foda demais, e sem dúvida estão consagrados. Parabens pela desenvoltura e a forma de escrita deste post. Ficou tudo perfeito!!!!!abs!!!!

Unknown disse...

Muito bom o seu texto e bem hilário.Soh uma correção o show do Mettalica no parque Antártica foi em 1993.Fui no segundo dia que foi um show extra, estava bem vazio e os caras deram uma grande demonstração de profissionalismo, pois tocaram da mesma maneira que o show anterior que estava lotado.Mais uma vez parabéns....o "The Whatevers" foi o melhor......

Isadora disse...

quanto comentário enorme... eu não tenho muito a falar sobre o show, até porque ALGUÉM roubou a minha piada. Mas, assim.... ouvir a música do filme do meteoro realmente, valeu uma vida.

:)

Nanamelon disse...

Adorei a resenha, mas aqui vai uma errata: o show do Metallica (que por sinal foi o melhor da minha vida, ganhando por um nariz do show do Aerosmith) foi 1993 e não em 1994, OK?

Beijo!

Anônimo disse...

Pode me chamar do que quiser, mas eu iria a esse show só porque sou fã do Velvet. Fã do Velvet TODO e não só do “Islé-Xê”. Já Aerosmith ODEIOOOOOOOOO kkkkkkkkk
Tudo bem, cada um tem seu gosto, né?

Unknown disse...

é verdade manda uma carta ai pra desculpar com os caras, n conhecer Sweet Emotion, Draw the line é foda... falando nisso ontem foi na Argentina, ótimo!!!!!!

Anônimo disse...

Meu, todo mundo tem razão!! Seu texto tá do caralho!!
E o show tb tava...
E ai, ja mandou as desculpas pra eles? Dou total apoio!
Abraços!

Anônimo disse...

assino embaixo.

A Filha da General disse...

Pois é, e mesmo tendo conseguido a proeza de levar a minha família (papai, mamãe e irmãozinhos...) pra ver o Roger Waters no Morumbi, esse é mais um grande show que eu perco aqui no Brasil... Três vivas pro meu famigerado Ceará e a nossa cena musical esquisita... "(e aê bichim mode: on)" hehehehehehe

ps: E depois dessa, menos chororô e mais DVDs na prateleira!

Anônimo disse...

teu texto tá do caralho, sério!
adicione o meu nome no teu pedido de desculpas , por favor ;)
parabéns!

Gabi Barbará disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabi Barbará disse...

eu fui tbm!!!
axo q eu devia ser a unica cantando a plenos pulmoes "Sweet emotion".... eh uma das minhas preferidas deles....

senti falta de "take to the other sideeeee"

EU VI OS SETE EMOS!!!
tinha um com um treco quadriculado no pulso!

poxa... no show do velvet eu gritei:

- Duffy!!!! Duffy!!!

bom, gostei do seu blog!!! bjs

Anônimo disse...

sou fã do aerosmith desde adolescente, naum pude ir ao show, mais niguem cantou sweet emotion? ai eh sacanagem qualquer mero fã du aerosmith que se preze sabe cantar.