25 de novembro de 2011
O Meu Quebra-Cabeça
Outro dia, encontrei um amigo de infância, daqueles que não via há anos. Conversa vai, conversa vem, ele me solta:
– Difícil de acreditar que aquele menino baixinho e bom de bola se tornou escritor.
Isso porque, como ficamos anos sem nos encontrar, ele continuou com a mesma imagem que tinha de mim na infância: um garoto que jogava pelo lado direito do campo e sonhava em ser jogador profissional. Ele sequer se lembrava de que, mesmo naquela época, eu já adorava ler e contar histórias.
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