26 de fevereiro de 2007

25 Horas – Guia de episódios: Parte II


Previously, on 25:

Sábado, último dia do horário de verão. O computador de Rob Gordon falece, aparentemente sem motivo, pouco depois da meia-noite. Após tentativas inúteis de ressuscitá-lo (que incluíram tanto uma bica na CPU como testar a máquina em outra tomada), Gordon perde totalmente o sono, pois precisará do computador para escrever matérias sobre o Oscar. Sua única alternativa é torturar o computador até ele resolver se manifestar sobre o problema, mas o interrogatório é interrompido pelo porteiro do prédio, que reclama do barulho.

Os eventos a seguir acontecem em tempo real.



08:00 – 09:00
Pinheiros

Impedido de continuar o interrogatório devido às malditas leis do condomínio, Gordon percebe que, no momento, está de mãos atadas. Conclui que, pelo horário, não adianta mais tentar dormir e volta para o quarto, disposto a terminar de ler O Cavaleiro das Trevas até poder retomar o interrogatório. Porém, como nada está acontecendo da forma que ele planeja, acaba pegando no sono após ler menos de 10 páginas. Felizmente, ele não dormiu sobre a edição luxuosa da história de Frank Miller, pois isso implicaria em páginas amassadas e provavelmente restos de baba em alguma página. E, aí, alguém teria que pagar por isso.

09:00 – 10:00
Pinheiros

Gordon dorme, mas seu sono está longe de ser tranqüilo. O problema é que, assim como aconteceu horas atrás, seus sonhos têm como tema a CPU e o seu não-funcionamento. Quando ele chega ao cúmulo de sonhar que é o líder dos mutantes de O Cavaleiro das Trevas e está tomando um pau do Batman (que bate repetidamente com um teclado em sua cabeça), acorda com uma certeza: algum dos periféricos do computador injetou uma uma droga em seu corpo, e isso o está impedindo de pensar com clareza. Ainda confuso, cai na cama e dorme novamente.

10:00 – 11:00
Pinheiros
O despertador toca. Gordon acorda e lembra que, em breve, a veterinária chegará para analisar a Besta-fera. Vai até a sala e, desanimado, olha o computador. Sabe que se tentar ligá-lo, provavelmente nada irá acontecer. Mas sabe, também que, se não tentar, nunca irá se perdoar por isso. Acende um cigarro e considera suas opções, olhando a CPU. Sabendo que as vidas de milhões – e as matérias sobre o Oscar, principalmente – estão em jogo, respira fundo e liga o computador. Obviamente, nada acontece.

11:00 – 12:00
Pinheiros

A veterinária chega, para desespero da Besta-fera, que se esconde sob a mesa. Gordon, porém, coloca uma arma na cabeça dela e diz “Agente federal! Esqueça o animal! Você precisa arrumar o computador!” Ela explica que não sabe mexer numa CPU e Gordon grita que “Estamos perdendo tempo! Você vai arrumar o computador agora!”. A veterinária diz que sente muito, mas que não pode ajudá-lo, provavelmente iria piorar tudo. Gordon senta-se no sofá, apoiando a cabeça nas mãos. Não consegue parar de pensar na expressão “ô fase”, enquanto a boa doutora examina a Besta-fera. “Sinto muito, mas não posso ajudá-lo mesmo” ela diz, antes de ir embora, assustada. Gordon está sozinho.

12:00 – 13:00
Pinheiros

Hora de agir. Gordon coloca uma roupa e deixa sua casa, com destino a CTU, onde pretende reenviar seus mails sobre o Oscar para algum agente aliado. No caminho, invade as Casas Bahia da Teodoro Sampaio, aos gritos de “Agente Federal! Preciso de preços de computadores, agora!” Consegue algumas informações com a vendedora, que se oferece inclusive para abrir um crediário, desde que ele possua RG, CIC, comprovante de residência e de renda. O agente pergunta que horas eles fecham e parte em direção a CTU. No caminho, passa pela calçada da Fnac, mas nem entra ali, sabendo que lá a facada é grande. Mas guarda isso na memória, como um último recurso.

13:00 – 14:00
Pinheiros

Gordon chega a CTU e começa a vasculhar seu computador em busca de e-mails sobre o Oscar. Encaminha-os para seu aliado cotovelar, com as seguintes instruções: “proteja essas informações pelas próximas horas”. Usando os recursos da CTU, consegue estabelecer contato com o Rei Escarlate e pede sua ajuda. Escarlate, mercenário que já havia feito alguns serviços para o governo, considera a periculosidade da missão e dá seu preço: “Você paga o almoço?”. Gordon concorda com as condições impostas e Escarlate emenda um “ok, tô indo pra aí”.

14:00 – 15:00
Pinheiros
Após uma lauta feijoada, Gordon leva Escarlate até sua casa. O mercenário coloca o cadáver sobre a mesa e inicia a autópsia. “A fonte queimou. Posso revivê-lo, mas preciso de peças novas”, afirma, entregando um pedaço de papel com vários itens. Gordon examina a lista e confirma que pode arrumar o que ele precisa, mas pergunta por que ele precisa de uma Coca de 2 litros para consertar a máquina. “Sou mercenário, não faço nada de graça”, explica Escarlate. Além disso, Escarlate avisa poder conseguir as peças com um de seus contatos da máfia coreana, no Stand Center. Ambos partem em direção ao local, evitando pensar nos perigos de uma transação com o crime organizado.

15:00 – 16:00
Avenida Paulista
Ao lado de Escarlate, Gordon entra no Stand Center. Os contrabandistas os seguem com os olhos. Escarlate localiza seu contato – um coreano magrelo com forte sotaque – e entrega a relação de materiais. “Esses ‘mateliais’ vão custar ‘calo’” explica o contrabandista. Gordon saca o talão de cheques do bolso e diz para o material ser preparado imediatamente. Escarlate e seu contato começam a discutir a velocidade de um processador (ou ‘plocessador’, dependendo de quem estivesse falando), quando Gordon coloca uma arma na cabeça do contrabandista e berra: “Agente federal! Preciso do material! Agora!”. O coreano, assustado, diz que não ‘plecisa’ ficar nervoso, entregando as peças.

16:00 – 17:00
Avenida Paulista / Pinheiros

Já em poder das peças, Gordon e Escarlate voltam para a casa do primeiro. “Se isso não funcionar, eu vou caçar você até o inferno”, Gordon diz. Escarlate, tranqüilo, começa a abrir o computador e instalar as peças. Durante o processo, três pinos do processador entortam e o mercenário avisa que a máquina pode explodir a qualquer momento. Gordon saca sua arma e grita “O que acontecer agora será sua responsabilidade!” O mercenário continua parafusando as placas novas até que se levanta e diz: “Não há mais o que fazer, Gordon. Vamos testá-la”.

(O que será que acontecerá com Gordon? Saiba o desfecho aqui)

3 comentários:

Anônimo disse...

Ótima série, Rob. Espero ansioso pelo final.

Vou fazer algumas recomendações no meu blog... ;-)

Anônimo disse...

É um inepto mesmo, se vc aperta o botãozinho do pc e ele num liga, é com certeza a fonte. Ainda que isso possa esconder um estrago maior :P

Anônimo disse...

Pronto. Linkado e referenciado. ;-)

http://dsousa.wordpress.com/2007/02/28/25-horas-a-serie/