“A mulher apareceu no sofá de repente e sem aviso. Ninguém
reparou na sua presença, pois a única pessoa na sala estava de costas para
ela.”
Em agosto eu escrevi essas duas frases no Word. Era um dia
em que eu estava sem muito para fazer e, como às vezes acontece em momentos
assim, a ideia para uma crônica simplesmente caiu no meu colo e eu vim para o
PC escrever.
Mas, quando eu estava na metade da segunda página, comecei a
perceber que aquilo poderia virar algo ainda maior. Duas páginas depois, eu
voltei para o começo e transformei essas duas frases acima em um capítulo –
sim, um capítulo de duas frases – e continuei escrevendo. Creio que no dia
seguinte eu tinha a primeira versão. Mandei para algumas pessoas e recebi
ótimos comentários.
E decidi guardar a história junto com os comentários.
Escrevi outras coisas. Posts, contos. E foi só em novembro
que peguei aquela mulher que apareceu no sofá de repente e sem amigo e
mergulhei numa espécie de maratona. Aumenta aqui. Revisa. Corta ali. Revisa. Reescreve
lá. Revisa. Vai dormir que são duas da manhã e amanhã você ajusta aquele
diálogo acolá.
Outras pessoas leram. Respostas ainda
mais positivas. E quando recebi a capa, vi que era hora de dar um passo inédito,
algo que eu há tempos queria fazer, mas ainda não havia rolado.
E assim, O Dia em que a Inspiração Chegou se tornou meu
primeiro conto publicado na Amazon. É uma história de fantasia – ou melhor, uma
fantasia urbana, como a Amazon gentilmente me sugeriu – mas é um declaração de
amor ao ato de escrever, que hoje é mais que uma carreira e se tornou
praticamente minha identidade.
Mas também é uma declaração de amor à leitura, e,
principalmente, às histórias. Sim, é uma história sobre histórias. E, no
momento em que escrevo esse post, posso garantir que esse conto é um dos pedaços
mais importantes da minha história.
Então, eu convido você para saber mais sobre o que estou
falando. Clique aqui para comprar – fiz questão de colocar pelo menor preço
possível, justamente para que você possa descobrir essa história. E se gostar, recomende aos amigos, deixe sua
resenha na Amazon (ou em seu site, caso você escreve sobre isso), divulgue nas
redes sociais. Faça essa história crescer. Sim, estou pedindo isso em meu nome,
para você que acompanha meu trabalho e gosta do que escrevo.
Mas também estou pedindo isso em nome da história.
Afinal, nada é mais gostoso que ver seu filho dando os
primeiros passos na rua. Ainda mais um filho do qual você se orgulha tanto.
Rob, você, desde que encontrei esse maravilhoso blog, é com certeza uma das minhas inspirações para esse hobby tão viciante que é a escrita!
ResponderExcluirSó a primeira frase me interessou e com certeza, assim que possível, farei a leitura e retorno aqui com as minhas impressões (que sim, serão espalhadas pelo meu pequeno nicho na web e no mundo real!).
Abraços!
Somos 2, Sérgio. Rob, teus textos aqui são muito leves e divertidos. Nunca li nada de Neil Gaiman, a não ser os quadrinhos da Morte, mas pela primeira frase acredito que o teu conto seja algo no estilo. Transformar a Inspiração em uma entidade deve ter deixado a história muito louca. Quando terminar de ler, volto pra dizer o que achei! Um abraço!
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